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SEGURANÇA NO IÇAMENTO E

MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS
OBJETIVOS

▶ Capacitar o participante a operar o guindaste (braço hidráulico)


acoplado em veículos automotores;

▶ Aperfeiçoar o profissional para atender ás necessidades


especificas da empresa e legislação em vigor;

▶ Reciclagem e familiarização na operação do equipamento, para


prevenir eventuais acidentes em decorrência da utilização incorreta.

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Legislação

▶ Portaria 3.214/78, NR 11- Transporte,movimentação


Armazenagem e Manuseio de Materiais
▶ 11.1 - Normas de segurança para operação de elevadores,

guindastes, transportadores industriais e máquinas


transportadoras.
▶ 11.1.3 - Os equipamentos utilizados na movimentação de

materiais, tais como ascensores, elevadores de carga,


guindastes, monta-carga, pontes-rolantes, talhas,
empilhadeiras, guinchos, esteiras-rolantes, transportadores de
diferentes tipos, serão calculados e construídos de maneira
que ofereçam as necessárias garantias de resistência e
segurança e conservados em perfeitas condições de trabalho.

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Legislação

Aspecto Civil e Criminal de Acidente do


Trabalho:
▪ Artigo 132 – CP : Pune a simples exposição a título de
perigo para a vida ou saúde do trabalhador .
▪ Artigo 19 da Lei 8.213-91 INSS: Pune com multa , deixar a
empresa de cumprir as normas de segurança e higiene do
trabalho .
▪ Em condições de risco grave ou iminente no local de
trabalho , será lícito ao empregado, interromper suas
atividades, sem prejuízo de qualquer direitos até a
eliminação do risco.
LEGISLAÇÃO

▶ Lei 6514 de 22/12/01977 – Art 157 que cita a


responsabilidade da empresa do empregador

▶Norma Regulamentadora11 - transporte,movimentação


armazenagem e manuseio de materiais:
11.1.5 - Nos equipamentos de transportes de força motriz
própria, o operador deverá receber um treinamento
específico da empresa , que o habilitará nessa função.

▶ Norma regulamentadora 18 – Condições e meio ambiente de


trabalho na industria da construção – Item 18.14.2,
18.22.6, 18.37.4 e 18.37.5
LEGISLAÇÃO

▶ 18.14.2 - Todos os equipamentos de movimentação e


transportes de materiais e pessoas, só devem ser operados por
trabalhadores qualificados, o qual terá sua função anotada em
carteira de trabalho.

▶ 18.37.5 – Considera-se trabalhadores qualificados, aqueles que


comprovem perante o empregador capacitação mediante cursos
ministrados por instituições privadas ou públicas, desde que
conduzido por profissionais habilitados, ou ter experiência
comprovada em carteira de trabalho de pelo menos 06 (seis)
meses na função.
LEGISLAÇÃO

▶ 18.22.6 – Na operação de máquinas e equipamentos com


tecnologia diferente da que o operador estava habituado a
usar , deve ser feito novo treinamento, de modo a qualificá-
lo à utilização dos mesmos

▶ 18.37.4 – São considerados trabalhadores habilitados


aqueles que comprovem perante o empregador capacitação
mediante curso especializado ministrado por centro de
treinamento e reconhecido pelo sistema Oficial de Ensino.
HISTORICO

O guindaste é provavelmente invenção grega ou romana,da qual não


existem registros anteriores ao século I a.C.
Os grandes monumentos de pedra anteriores a essa época - as
pirâmides do Egito, por exemplo - foram edificados sem auxílio de
nenhum mecanismo de suspensão.

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CONCEITO

▶ Guindauto é um conjunto mecânico instalado em caminhões


e movido por circuito hidráulico cujo acionamento é obtido
através de um sistema formado por tomada de força, cardam e
bomba hidráulica.

▶ Maquina: È todo o dispositivo mecânico ou orgânico que


executa ou ajuda no desempenho das tarefas precisando para
isso de uma fonte de energia, podendo ser automáticas e não
automáticas.

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CONCEITO

▶ Maquinas não automáticas : São aquelas que precisam da energia


permanente do operador para executar o trabalho. Um bom exemplo
é uma furadeira manual em que o operador tem que girar
continuamente uma manivela para que ela execute o trabalho esta é
uma maquina manual ou não automática

▶ Maquinas automáticas: São aquelas onde a energia provém de uma


fonte externa como energia elétrica, térmica. Podem ser dividas
em programáticas e não programáticas

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CONCEITO (componentes de maquinas simples)

▶ Engrenagem: Elemento mecânico composto de rodas dentadas que


se ligam a um eixo rotativo, ao qual imprimem movimentos;
▶ A alavanca: Um guindaste de contrapeso contem um eixo

horizontal(alavanca).É um objeto rígido que é usado com um


ponto apropriado do fulcro para multiplicar a força mecânica que
pode ser aplicada a outro objeto.
▶ Polia: Roda lisa ou sulcada em sua periferia fixa num eixo

rotatório e acionada por uma correia, corda ou corrente


metálica.

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CONCEITO (componentes de maquinas simples)

▶ Cunha:Ferramenta de metal ou madeira dura, em forma de


prisma agudo em um dos lados e que se insere no vértice de um
corte para melhor fender algum material como madeira pedra, bem
como para calçar nivelar, ajustar uma peça;

▶ Mola: Objeto elástico flexível usado para armazenar a energia


mecânica;

▶ Eixo: é o eixo em volta do qual se realiza um movimento de um


corpo, no qual tem em cada ponto, a mesma velocidade angular.

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CONCEITO (componentes de maquinas simples)

▶ Correia: Cinta de material flexível, normalmente feita de camadas


de lonas vulcanizadas, que serve para transmitir a força e
movimento de uma polia a outra.

▶ Corrente: è constituída por elos metálicos que se acoplam a uma


engrenagem, como é o caso das correntes de bicicleta.

▶ Chaveta: É uma peça de um mecanismo, que serve de trava para


outras peças. Também pode ser chamada de cunha ou cavilha.

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TIPOS GUINDASTES

▶ Existem tipos diferentes de guindastes para atender


necessidades variadas. Desde guindastes de carga acoplados a
caminhões, onde o braço articulado ajuda na carga, descarga e
movimentação do caminhão, até guindastes flutuantes que
trabalham com manuseio de cargas em navios, construção de
pontes e em barcos de resgate.

▶ Fixos: São fixados na terra e chamados de guindastes de torre.

▶ Sobre trilhos: utilizado em portos na década de 30

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TIPOS GUINDASTES

Os guindastes fixos oferecem a melhor combinação de


altura e capacidade. São usados freqüentemente na
construção de edifícios altos e em usinas de açúcar e
álcool para descarregamento de cana de açúcar.

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COMPOSIÇÃO
GUINDALTO
A composição básica geral de um caminhão munck é:

▶ Coluna giratória
▶ Comando hidráulico (Estabilizador patola)

▶ Braço e lança articulados

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DIVISÃO POR PARTES (Guindauto)

Parte Hidráulica:
▶ Reservatório de óleo

▶ Filtro

▶ Bomba hidráulica

▶ Mangueira

▶ Tubos

▶ Cilindros hidráulicos

▶ Comando de alavancas

▶ Válvulas de alivio

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DIVISÃO POR PARTES (guindauto)

Parte mecânica:
▶ Quadro de fixação

▶ Sistema de giro

▶ Coluna giratória

▶ Braço e lança articulados

▶ Tomada de força

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DIVISÃO POR PARTES (guindauto)

Para melhor desempenho, o munck tem alguns acessórios


opcionais dependendo do modelo considerado.

▶ Caçamba isolada
▶ Lança suplementar metálica pode ser hidráulica telescópica

▶ Saca postes

▶ Perfuratriz

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CARACTERISTICA CONSTRUTIVAS

▶ Bomba hidráulica: Função é operar o sistema hidráulico do


equipamento, acionado pelo motor do veiculo;

▶ Filtros: Protege o sistema hidráulico: bomba,cilindros, válvulas,


circuitos, retendo as impurezas captadas pelo óleo;

▶ Reservatório de óleo: Função é abastecer e resfriar o óleo de todo o


sistema hidráulico do equipamento;

▶ Comando do equipamento: Sua finalidade é direcionar o óleo para


movimentar os cilindros hidráulicos.

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CARACTERISTICA CONSTRUTIVAS

▶ Mangueiras: São confeccionadas com borracha sintética com


malhas de aço, resistente a alta pressão. Sua finalidade é conduzir o
óleo hidráulico para os diversos componentes do munck-guindauto

▶ Cilindro: Sua finalidade é a de transformar a energia hidráulica em


energia mecânica. Basicamente são os seguintes cilindros: Sistema
de giro, Movimentação do braço, Movimentação da lança
telescópica, Acionamento da lança e das sapatas

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CARACTERISTICA CONSTRUTIVAS

▶ Horimetro: Sua função é registrar o tempo de operação do sistema


hidráulico, principalmente para controle de horas de trabalho do
equipamento

▶ Tomada de força: Dispositivo acoplado ao cambio do veículo que


tem como finalidade acionar, através do eixo cardam a bomba
hidráulica

▶ Eixo do cardam: Sua função é transmitir o movimento rotativo da


tomada de força para bomba hidráulica

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CARACTERISTICA CONSTRUTIVAS

▶ Sistema de giro: È composto de um eixo através do cilindro.


Provoca movimentação de giro, que é transmitido para o
conjunto braço/lança, proporcionando um ângulo de 180º a 360º
em alguns modelos;

▶ Sistema de elevação: Composto de braços e lanças. Sua finalidade é


deslocar cargas através da movimentação do conjunto braço e
lança. Braço é acoplado à coluna de uma articulação e é dotado de
um cilindro, responsável pelo seu movimento. Lança externa esta
acoplada ao braço através de uma articulação e é dotada de cilindro
que permite sua movimentação.

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CARACTERISTICA CONSTRUTIVAS

▶ Berço: Faz parte do sistema de recolhimento do equipamento, serve


de apoio para a lança no transporte;

▶ Sistema de apoio: A estabilidade depende desde sistema, que é


proporcionada por dois pés hidráulicos (sapatas de apoio), que estão
dispostas a uma distancia variável entre si dependendo do modelo do
equipamento. Sua função é ativar a suspensão do veículo. Além dos
pés hidráulicos, é utilizada uma sapata com haste prolongada cuja
finalidade é aumentar a estabilidade do veículo.

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CARACTERISTICA CONSTRUTIVAS

▶ Plataforma móvel: É um dispositivo mecânico (manual)


instalado no caminhão do lado dos comandos, cuja a
finalidade é servir de apoio ao operador.
▶ Acessórios: lança metálica suplementar. Sua finalidade é permitir um

alcance maior de raio de ação em ate 3 metros, porém há uma


conseqüente redução de capacidade de carga. Sempre utilizada
quando o serviço a ser realizado requer um aumento no alcance
vertical ou horizontal;
▶ Guincho: Composto de um motor hidráulico de velocidade variável e

duplo sentido de rotação. Sua finalidade é diminuir o esforço nos


cilindros do braço e da lança durante a elevação de carga.

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CARACTERISTICAS DO GUINDASTES

Indiferentemente de suas características peculiares todos os


guindastes seguem alguns princípios mecânicos que ilustram
o uso de uma ou mais maquinas simples para criar uma vantagem
mecânica. Exemplo:

▶ A alavanca
▶ A polia ou roldana O
▶ cilindro hidráulico

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CAPACIDADE DO EQUIPAMENTO GERAL

▶ Todo equipamento possui uma tabela de carga, onde para


determinar a capacidade do equipamento são considerados o
raio de operação, o peso do material a ser movimentado e a
altura.
▶ Em uma analise mais criteriosa também são considerados itens

como centro de gravidade do material, tipo do terreno e uma


serie de outros itens que devem ser levados em consideração.
▶ A titulo de informação: Em estaleiros há guindastes com mais

de 120 metros de altura que suspendem 1500 toneladas numa


única operação.

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CAPACIDADE DO EQUIPAMENTO (guindauto)

▶ O Guindalto foi projetado para suportar determinados


esforços que não devem ser ultrapassados de maneira
nenhuma.
▶ Cuidados especiais devem ser tomados pelos operadores nas

execuções dos diversos tipos de trabalho,de maneira a preservar


a integridades física e do equipamento;
▶ A capacidade nominal do munck guindauto é 05

toneladas/metro, o que significa que as cargas máximas a serem


levantadas são proporcionais as distancias da ponta da lança da
coluna.

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CAPACIDADE DO EQUIPAMENTO (TABELA)

Metros Kg
6,0 835
5,0 1000
4,0 1250
3,5 1400
3,0 1650
2,5 2000
2,0 2500
1,5 3000 ( CARGA MAXIMA)

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CABO DE AÇO SEGURANÇA NA UTILIZAÇÃO

▶ Cabo de aço: è um conjunto de arames torcidos e estirados;


▶ Função: içar, sustentar, fixar, tracionar;

▶ Partes: Cabo de aço, perna e arame central.

▶ Resumindo todo o conjunto: Cabo inteiriço que é responsável pela

sustentação da carga durante o içamento.


▶ Devido os cabos de aço estarem sob constante processo de

deterioração, o operador deverá observar se os cabos não possuem


rompimentos de fios, redução de diâmetro, oxidação, desgaste,
corrosão, fadiga, dobras ou nós, ferrugem, ou quaisquer
anormalidades que comprometam a resistência do cabo durante a
operação.

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CABO DE AÇO ESPECIFICAÇÃO
▶ Não deverão ser utilizados cabos de aço que não atenderem a essas
especificações

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CABO DE AÇO inspeção

Inspeção visual: Como medir o diâmetro de cabo de aço

Certo Errado

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CABO DE AÇO inspeção geral

▶ Arames rompidos
▶ Arames gastos por abrassão

▶ Deformação de mau uso

▶ Amassamentos

▶ Gaiola de passarinho

▶ Alma saltada

▶ Dobra ou nó

CREDITOS PARA DESCARTE


Qualquer irregularidade acima mencionada, dá-se a autonomia para o
operador realizar o descarte do cabo de aço danificado.

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CABO DE AÇO cuidados especiais
▶ Arames rompidos
▶ Arames gastos por abrassão

▶ Corrosão

▶ Desequilíbrio dos cabos de aço

▶ Maus tratos e nós

▶ Amassamentos

A verificação visual e antes da operação, deve fazer parte da rotina


do operador de caminhão munck

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CABO DE AÇO substituição
▶ Quando algum arame romper
▶ Aparecer corrosão
▶ Os arames externos se desgastarem
▶ Aparecerem sinais de danos por alta temperatura no cabo
▶ Quando notar dobras e ou amassados no cabo

È importante para conservação e para um bom rendimento dos


cabos de aço a colocação correta dos grampos.

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CABO DE AÇO Formas de lubrificação
▶ Pincel
▶ Com estopa

▶ Gotejamento ou pulverização

JAMAIS IMPROVISE ALGO PARA SEGURAR FIOS


PARTIDOS, TROQUE OS CABOS.

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CABO DE AÇO gancho – Trava de segurança

Peça em aço forjado em formato de anzol,cujo a


finalidade é garantir a máxima conexão com a carga

Antes de realizar a amarração da carga, o operador deverá


observar se o gancho gira em torno do tornel/distorcedor.
Caso o gancho esteja travado, a carga ao ser içada, poderá
girar e imprimir pressão ao tornel/distorcedor e torcer os
cabos de aço do equipamento.

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OPERAÇÃO DO Guindaudo

▶ Colocar o veículo em ponto morto


▶ Freia-lo convenientemente

▶ Acionar a embreagem e engatar a alavanca da tomada de força

▶ Colocar-se em posição operacional e verificar o nível de óleo do

equipamento
▶ Acionar as alavancas das sapatas de tal maneira a apoia- las

sobre o solo, ate livrar o veículo de qualquer esforço resultante


do trabalho;
▶ Não esquecer que a lança esta no apoio.Jamais deverá ser

movimentado o giro em 1º lugar

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OPERAÇÃO DO Guindauto

▶ Utilizar alternamente as alavancas do braço lança giro


possibilitando ao equipamento efetuar os mais variados tipos de
movimentação de carga
▶ Depois de terminados os serviços com o guindauto, devemos

colocá-lo na posição de apoio, vagarosamente e na posição


correta;
▶ Acionar as alavancas das sapatas de tal forma a recolher

inteiramente.Como precaução, verificar sempre antes de mover o


veículo se as sapatas estão totalmente recolhidas.
▶ Pisar na embreagem desengatar a alavanca de tomada de força.

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OPERAÇÃO PRECAUÇÃO

▶ Atenção especial deve ser tomada para não se movimentar o


veículo com a alavanca da tomada de força engatada

▶ O munck guindauto é de fácil operação, entretanto há a


necessidade de um tempo maior para educar o operador de
maneira a torná-lo apto a usá-lo nas necessidades mais
particulares de seu trabalho.

▶ Cada operador tem que saber exatamente o que fazer e o que


não fazer num caso de emergência.

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OPERAÇÃO CUIDADOS/Ambiente/Equipamento

▶ Apoio no terreno
▶ Nivelamento

▶ Raio de giro

▶ Giro da maquina

▶ Cabos de aço

▶ Controle de carga

▶ Trabalho próximo a rede elétrica


▶ Deslocamento sem carga

▶ Deslocamento com carga

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RESPONSABILIDADES PESSOAS

▶ Manter a comunicação durante a operação


▶ Assegurar que as cargas serão içadas adequadamente e
arrumadas de forma conveniente
▶ Impedir a permanência de pessoas sob o trajeto das cargas
(isolamento de área)
▶ Interromper a operação quando surgir algum risco de acidente
▶ Fazer cumprir as normas de segurança relativas á
movimentação de cargas.

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OPERAÇÃO (Guindauto)

O que o operador NÃO deve fazer na operação do guindauto

▶ Não arrastar ou deslocar cargas, utilizando o sistema de giro

▶ Girar o equipamento em grande velocidade

▶ Movimentar o veículo com carga suspensa pelo munck

▶ Efetuar levantamento de pesos acima da especificação

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OPERAÇÃO (Guindauto)

Conseqüências de uma operação ERRADA


▶ Danos gerais no sistema de giro do munck Guindauto com
reflexos ao chassis do veiculo e torção da coluna
▶ Abalos gerais tanto no sistema de ligação, braço e lança do

Guindauto
▶ Estragos mecânicos no conjunto coluna, braço e lança

▶ Torção da coluna e abalos generalizados no sistema de giro e

possível torção do chassis do veículo


▶ Estragos generalizados dos componentes hidráulicos

▶ Possibilidade de torção e ruptura do sistema de lança e

extensão de lança

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OPERAÇÃO (Guindauto)

RECOMENDAÇÕES

▶ Colocar o veículo em posição favorável à carga e descarga,


evitando desta maneira o arrasto do material;
▶ Em casos em que isso é impossível, operações simultâneas de

levantamento e aproximação devem ser efetuados até que a carga


esteja próxima ao veículo;
▶ No levantamento de cargas elevadas, recomenda-se a utilização

do guindauto com lança recolhida, mesmo que a carga esteja


bem próxima da coluna.

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OPERAÇÃO manutenção - Guindauto)

RECOMENDAÇÕES (manutenção)

▶ Executar sempre a manutenção preventiva

▶ Deve ser efetuadas ao final de cada intervalo de trabalho

▶ Deve ser desenvolvido um cronograma de manutenção


preventiva, diária, semanais, mensais e semestrais.

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OPERAÇÃO manutenção - (Guindauto)

RECOMENDAÇÕES

Cuidados diários:
▶ Verificação do nível do óleo no visor do reservatório

▶ Verificação das condições de conservação das mangueiras e


terminais do sistema hidráulico;

▶ Verificaçãogeral de todas as partes mecânicas que compõem o


guindauto.

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OPERAÇÃO - manutenção - (Guindauto)

RECOMENDAÇÕES

Cuidados semanais
▶ Limpeza geral de todo equipamento

▶ Limpeza do respiro do reservatório de óleo

▶ Engraxar todos os pontos de lubrificação.

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OPERAÇÃO - manutenção (Guindauto)

RECOMENDAÇÕES

Cuidados Mensais
▶ Verificação da pressão de trabalho;

▶ Reaperto geral dos parafusos;

▶ Dar atenção aos parafusos que compõem o cardam que liga a tomada
de força à bomba, as porcas dos grampos de fixação do munck e as
próximas ao cilindro de giro.

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OPERAÇÃO - manutenção (Guindauto)

RECOMENDAÇÕES

Cuidados semestrais
▶ Verificação viscosidade do óleo. Estando esta fora de sua

especificação normal, trocá-lo;

▶ Limpeza do reservatório de óleo e do filtro.

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Análise de Risco

▶ O que pode acontecer


▶ Prática fora do padrão

▶ Condições fora do padrão

▶ Fatores pessoais

▶ Fatores de Trabalho

▶ Outros.
RECOMENDAÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA - PESSOAL

▶ O operador deve estar devidamente qualificado

▶ A operação de manuseio de cargas deverá ser feita somente por


pessoas qualificadas

▶ Os sinais convencionais deverão ser conhecidos e


praticados

▶ Somente uma pessoa dará sinais, e o operador só deverá acatar


os sinais da pessoa designada.

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RECOMENDAÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA - OPERADOR

▶ Deve tomar precauções para que os dispositivos ou


equipamentos e materiais não colidam com outros objetos,
quando em manobra com cargas
▶ Não é permitido andar ou permanecer sob cargas suspensas
▶ Quando o guindaste estiver parado, os controles deverão ser
mantidos na posição neutra e os freios aplicados
▶ A lança deverá estar apoiada
▶ As ligas, cordas, roldanas, cestas de transbordo, grampos manilhas e
outros acessórios para elevação de cargas deverão estar em perfeitas
condições
▶ É recomendado o uso de cabos guias para orientar a
movimentação de carga
▶ Não será permitido arrastar ou puxar a carga lateralmente.

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RECOMENDAÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA - EQUIPAMENTO

▶ Obedecer os limites de carga


▶ Inspecionar os equipamentos com freqüência
▶ Atentar nas condições de funcionamento, e ao redor do local de
operação
▶ Possuir tabela de carga
▶ O cabo da carga deverá ter, 03 voltas passadas no tambor
▶ Prover proteção contra os sol para operador
▶ Os ganchos deverão ser equipados com trava de segurança

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CAUSAS MAIS COMUNS DE ACIDENTES
▶ Sapatas não estendidas
▶ Solo em desnível

▶ Utilizar outra maquina para apoio de contrapeso

▶ Lança estendida sem que se solte o cabo suficiente

▶ Abaixamento da lança extensão da lança ou carga em excesso

em desacordo com a tabela de carga pode haver perda da


estabilidade
▶ Redes elétricas

▶ Transporte

▶ Carregamento e descarregamento

▶ Transferência de carga

▶ Armação na carreta

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Regras de Segurança

▶ Informe-se sobre as condições da máquina que irá operar Inspecione


▶ a existência de trincas de soldas na estrutura geral Siga
▶ rigorosamente as instruções regulamentares da área Inspecione a
▶ caixa de comando da botoeira
▶ Inspecione as condições gerais de limpeza
▶ Movimente suavemente o equipamento
▶ Comunique imediatamente ao Líder, Gestor e ou Departamento de
Segurança qualquer anormalidade encontrada
▶ Não fume enquanto opera o equipamento
▶ Não pratique reversão no mecanismo de tração do guindaste,
mesmo que seja para teste
▶ Nunca deixe a carga suspensa
Regras de Segurança

▶ Evite paradas e saídas bruscas


▶ Faça as revisões preventivas indicadas no equipamento
▶ Utilize sempre os E.P.Is indicados, para efetuar qualquer atividade
▶ Observe sempre as normas de segurança para sua proteção
▶ Não pratique qualquer movimento com munck se houver alguma
pessoa na faixa operacional
▶ Não permita que outra pessoa não autorizada opere o munck
▶ Verifique possíveis vazamento de óleo
▶ Só eleve a carga se realmente estiver totalmente segura Não
▶ permita brincadeiras próximo às operações Verifique a
▶ posição dos cabos no tambor
▶ Se a maquina não oferecer condições de trabalho, não opere,
comunique ao setor de manutenção.
Planejamento da montagem

Visa principalmente:
• Prevenir situações que possam afetar a
segurança dos envolvidos;
• Garantir a integridade da estrutura;
• Manter o cronograma proposto;
• Garantir o custo da obra;
• Alcançar a satisfação do cliente.
Planejamento da montagem
Atividade essencial para o sucesso da montagem e que deve se iniciar
mesmo antes da contratação da obra, e que envolve troca de
informações com vários setores da empresa. Deve acontecer em
várias fases :
• Fase do orçamento: dados colhidos na visita ao canteiro da obra
podem indicar os equipamentos necessários, a sequencia da
montagem em função de particularidades do terreno, de acessos, de
trechos da montagem que devem ser antecipados para atendimento
de etapas da construção e que possam ter interferência no custo e
prazo de execução da obra.
O pré dimensionamento do prazo da montagem e das equipes
necessárias deve ser informado como suporte ao orçamento, sempre
que por condições específicas da obra diferirem dos padrões praticados
pela empresa para as tipologias de peças envolvidas ;
• Fase de execução do projeto : condicionantes da montagem
repassados ao projetista podem influenciar a sequência de
produção e montagem da estrutura e indicar a necessidade de
equipamentos especiais, escoramentos ou travamentos provisórios,
etc.
Planejamento da montagem

• Fase da montagem: onde é de suma importância evitar improvisações e já


ter definido e providenciado os equipamentos de montagem e de
segurança do trabalho , acessórios de içamento e de vinculação das
peças, além de toda documentação de suporte à atividade, como projetos,
planos de rigging e instruções de trabalho para a colocação das peças.
Também cuidar para que o plano de montagem esteja ajustado com os
cronogramas de produção e entrega das peças, para evitar atrasos e
custos de equipamentos ociosos ou parados.
Planejamento da montagem

Plano de rigging : projeto técnico das operações necessárias


durante a movimentação de cargas com equipamentos móveis
como gruas ou guindastes ( definição da ABNT NBR 9062).
Deve contemplar :
• Memórias de cálculo;
• Desenhos técnicos;
• Análise das condições do solo;
• Análise da ação do vento;
• Estudos das cargas que serão içadas;
• Estudos das equipamentos disponíveis e seus acessórios
Planejamento da montagem
O plano de rigging deve conter:
• O raio e altura de içamento.
• O peso e geometria das peças e posição do centro de gravidade.
• A configuração dos dispositivos de içamento. Desenho do balancim
caso seja necessário.
• Desenho da amarração e ponto de pega.
• Identificação dos acessórios necessários para a operação de
guindar.
• Velocidade máxima do vento para a operação. ( se necessário)
• Dimensão da folga entre a carga e a lança (mínimo 1m) e entre a
lança e outro
obstáculo. (mínimo 0,5m)
• Fator de utilização para as condições mais críticas. Fator de utilização
(%) = (carga bruta total/capacidade tabelada) x100
Planejamento da montagem

Plano de rigging deve conter ou contemplar:


• Desenho de planta da obra, para localização e
posicionamento do equipamento e desenhos de
elevação para informar comprimentos de lanças e
folgas nas operações mais críticas.
• Definição do equipamento com a
configuração total, comprimento de
lanças, contrapesos, etc
• Levar em conta a resistência do solo,
fatores climáticos (chuvas) e a
iluminação.
• Ter sido elaborado considerando os
fatores de amplificação dinâmica, de
contingência do peso e de utilização.
Planejamento da montagem
Elaboração do plano de rigging:
FCP – (1,03 peça pesada, 1,05 -
1,10 : peso calculado)

Comprimentos de lança
FAD - 1,15 (peça de até 100 t.)
FU – uso normal:
0,8 -0,9
FU – uso de dois guindastes : 0,75
Definição do equipamento: Limites :
momento atuante, resistência estrutural,
capacidade do solo.
(valores tabelados em função da condição da
operação – carga pela traseira, etc.)

Raios operacionais
Gráfico com as capacidades de carga
permissíveis
Planejamento da montagem

Plano de rigging deve conter:


Informações relativas aos pontos de pega das peças para todas
as fases consideradas. (informações de projeto compartilhadas
com a equipe envolvida)
Carga e descarga
Cuidados que devem ser contemplados:
Nesta fase deve-se observar as orientações do item 10 da ABNT NBR
9062 (manuseio, armazenamento e transporte) e tem como objetivo
evitar:
• Fissuração das peças por esforços não previstos no
dimensionamento;
• Acidentes causados por manuseio, estocagem, transporte ou
retirada das peças da carreta de
maneira imprópria;
• Riscos devidos ao uso de equipamentos inadequados.

Observar:
• Especificações de projeto para ângulos e posicionamento das alças;
• Movimentação das peças evitando choques e movimentos
abruptos;
• A utilização de dispositivos de içamento com capacidade identificada
(que tenham sido dimensionados levando em conta as solicitações
dinâmicas)
Carga e descarga

Atenção:
• Os pontos de içamento podem não ser os mesmos para todas as fases;
• No caso de se utilizar dois guindastes, os movimentos de carregamento e
descarregamento devem ser feitos sincronizados aumentando e diminuindo a
carga dos equipamentos gradativamente, caso contrário as cargas podem ser
transferidas de um guindaste para o outro.
• Nas operações complicadas com dois guindastes é interessante fazer uma
simulação sem a carga.
• os ângulos dos cabos formados com a vertical devem ser menores que
45° (conforme item
11.2.4 da ABNT NBR 9062). Existe grande risco de ruptura das alças das
peças ou de suas ancoragens em caso de uso de cabos muito curtos!
Carga e descarga

Atenção :
( Para as lingas ABNT NBR 13541-2) Ângulo beta entre 15
e 60 graus
(item 11.2.4 da ABNT NBR 9062 –
beta até 45 graus para os pré-moldados).
1. perna da linga
2. reação horizontal que a peça
deve suportar.
beta – ângulo com a vertical. Q- peso da peça.
Carga e descarga
Atenção: pontos de pega de preferência acima do CG.
a) condição de equilíbrio: manter
α1 bem maior que α2

b) Observar o
CG de peças
assimétricas
no içamento
Carga e descarga

Recomendações:
• A estocagem deve levar em conta o planejamento da montagem para fácil
localização e retirada das peças no pátio;
• Observar a sequência da montagem na execução de pilhas para evitar
remoções –
a primeira peça da pilha será a última a sair;
• O processo de verificação dos procedimentos de qualidade quanto às
liberações para o manuseio e transporte das peças deve ser garantido,
com a liberação prévia para cada fase da operação;
• As peças devem receber identificação que permita rastreabilidade em
relação aos dados da produção
das mesmas;
• A composição da carga é muito importante e não deve ser modificada
sem consentimento do responsável pelo planejamento da montagem
para evitar que a obra receba peças sem condição de montagem e que
gerem estoque em canteiro ou movimentação indesejada para posições
muito diferentes da posição que está sendo montada.
Cuidados no transporte

É importante verificar:
• A inspeção da carga deve levar em conta tanto a disposição das peças na carreta
quanto as
condições dos veículos de transporte.
• Deve-se verificar criticamente o posicionamento e fixação da carga no intuito
de prevenir acidentes durante o transporte oriundos de possível
movimentação das peças, falhas na amarração ou insuficiência de pontos de
restrição ao movimento de acordo com os pesos ou geometria final do
conjunto.
• Também considerar as limitações de gabaritos, comprimentos e pesos
decorrentes das normas estabelecidas pelos órgãos de trânsito estaduais e
nacionais
Transporte

Esforços a considerar para cálculo das


fixações da carga:
Comissão nacional de Transportes e
Rodovias da Austrália
Transporte
Estratégia para absorver os esforços:
• Atrito entre as peças e os apoios – utilizar materiais de coeficiente de atrito mais
alto
( exemplos: coeficiente de atrito estático concreto/ madeira = 0,6; entre
concreto/borracha =1,0) Valores de referência – dependem da condição
seco/molhado, dureza, temperatura;
• Soldar ou aparafusar os suportes no estrado da carreta;
• Utilizar dispositivos de contenção dianteira recebendo parte da carga e com
fixações na carreta.
• Para as parcelas dos esforços atribuídos aos cabos ou correntes de
amarração o manual Australiano apresenta várias tabelas com cargas
admissíveis dos acessórios.
Transporte
Transporte

Recomendações:
• A colocação dos suportes de apoio deve ser feita nas regiões de
reforços da carreta (transversinas) – A mudança dos locais de apoio
não muda as resultantes de cargas nos eixos da carreta se o CG da
carga não for deslocado.
• Isso ainda ajuda a controlar (em certa medida) a necessidade de
aumentar ou diminuir o
vão interno ou balanço da peça no transporte;
• As cargas máximas por eixo seguem a chamada lei da balança do
Contran.
Acessórios de montagem
Lingas de cabos de aço:
• Para a movimentação de peças a ABNT NBR 13541-2 deve ser seguida.
• Para as lingas de montagem é obrigatório que se utilize os laços
prontos, com terminais trançados e com presilhas de aço forjado com
a indicação da carga de trabalho. As lingas devem ser inspecionadas
rotineiramente pelo sinaleiro/amarrador das peças e pelo menos uma
vez a cada 12 meses receber inspeção completa por pessoal
especializado.
• A inspeção deve incluir todos os elementos presentes na linga –
ganchos, anéis de carga, sapatilhos, presilhas, olhais e manilhas.
(conforme formulário para inspeção individual da linga – anexo C da
ABNT NBR 13541-2).
• A escolha das lingas deve ser feita por pessoal treinado e a consulta às
tabelas dos fornecedores deve levar em conta a classe do material da
linga (IPS, EIPS, etc), o ângulo de trabalho, a quantidade de pernas do
laço, etc.
Acessórios de montagem
6x19
Lingas de cabo de aço: AF

Tipo de construção:
6x19, 6x36, 8x19,
8x36, etc.
Alma de fibra – maior
flexibilidade, e
menor peso.
Alma de aço – maior
resistência ao
amassamento e à
tração.
Acessórios de montagem

Extrato de tabela de seleção de


cabos: cargas de trabalho em
função do diâmetro, tipo do laço
e do ângulo das pernas da linga.
Fator de segurança 5:1
Normas de referência
: ABNT NBR 13541 -
1e
ABNT NBR 11900.
A coluna com ângulo das
pernas de 60 graus não é
permitida
pela ABNT NBR 9062.
Acessórios de montagem

Na inspeção visual das lingas devem ser observadas as seguintes


anomalias:
• Identificação ou carga de trabalho ilegíveis;
• Arames rompidos;
• Deformação severa do cabo: alma ou perna saltada/
deformada, amassamento ou nó.
• Danos no trançamento, nas presilhas ou acessórios;
• Desgaste excessivo;
• Danos por calor;
• Corrosão.
Acessórios de montagem

Considerações sobre os ganchos:

Para montagem devem ser


escolhidos com fator de segurança
5:1 e obrigatoriamente com
travas. Alguns critérios de
descarte:

• Desgaste maior que 10 % de


“e”;
• Trincas detectadas em
inspeção;
• Abertura da garganta 15% maior
que a abertura original “d”;
• Torção maior que 10 graus.
Tipos de Guindaste
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