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Técnico em

Eletrotécnica
Módulo IV
MEDIÇÃO DE ENERGIA
ELÉTRICA
Introdução
 Na década de 1990, o setor elétrico brasileiro
passou por uma reformulação graças ao Programa
de Reestruturação do Setor Elétrico Brasileiro
(Reseb).
 Esse programa visava alterar a forma de tarifação de
energia adotada pelo Governo (por meio de suas
concessionárias), visto que, anteriormente, era
cobrada uma tarifa única, independente da região
do País.
Introdução
 A partir da privatização de parte do setor elétrico,
muitas distribuidoras foram surgindo e cada uma
operava livremente de acordo com suas próprias
diretrizes.
 Por conta disso, entidades reguladoras e
fiscalizadoras foram criadas, cada uma com
atribuições específicas.
Entidades do Setor Elétrico
 Em nível nacional, a entidade responsável pela
regulamentação e controle da energia elétrica é a
Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
 Criada em 1996, a Aneel tem como objetivo
proporcionar condições favoráveis para que o
mercado de energia elétrica se desenvolva com
equilíbrio em benefício da sociedade.
 Ela conta com o apoio de agências locais que
auxiliam na fiscalização das empresas do setor
elétrico.
Entidades do Setor Elétrico
 Arcon (PA):
 A Agência de Regulação e Controle de Serviços Públicos do
Estado do Pará (Arcon) é um órgão que tem como objetivo
estabelecer normas e fiscalizar a execução dos serviços
públicos de competência do Estado e que são operados pelo
setor privado por meio de concessão, permissão ou
autorização.
Entidades do Setor Elétrico
 Arce (CE):
 Criada em dezembro de 1997, a Agência Reguladora de
Serviços Públicos Delegados do Estado do Ceará (Arce), tem
como finalidade atender o interesse público, mediante
normatização, planejamento, acompanhamento, controle e
fiscalização das concessões e permissões submetidas a sua
competência, promovendo e zelando pela eficiência
econômica e técnica dos serviços públicos e propiciando aos
seu usuários as condições de regularidade, continuidade,
segurança, atualidade, modicidade tarifária e
universalidade.
Entidades do Setor Elétrico
 Arsep (RN):
 A Agência Reguladora dos Serviços Públicos do Rio Grande
do Norte é uma autarquia especial, vinculada à Secretaria de
Infraestrutura, criada em 1999. Ela tem como objetivo
regular e fiscalizar a atuação dos prestadores de serviços
públicos no estado. Promove e zela pela eficiência
econômica e técnica dos serviços públicos, protege o
usuário contra abusos, fornece subsídios aos processos de
reajustes, revisão e definição de tarifas para os serviços.
Entidades do Setor Elétrico
 ARPB (PB):
 Criada em novembro de 2005, a Agência Reguladora do
Estado da Paraíba (ARPB) tem por finalidade regular,
fiscalizar e controlar o serviço público de fornecimento de
energia elétrica, distribuição de gás canalizado, saneamento
e outros serviços públicos, de competência do estado da
Paraíba, cuja regulação, controle e fiscalização lhe sejam
atribuídos pelo Poder Executivo, ou que lhe forem
delegados.
Entidades do Setor Elétrico
 Arpe (PE):
 Autarquia especial, vinculada ao gabinete do Governador e
dotada de autonomia financeira, orçamentária, funcional e
administrativa, a Agência de Regulação de Pernambuco
(Arpe) tem como objetivo regular os serviços públicos
delegados pelo Estado, de modo a promover um ambiente
favorável à segurança dos investimentos, impedir o abuso do
poder econômico e garantir o acesso universal dos cidadãos
a serviços de qualidade com preços justos.
Entidades do Setor Elétrico
 Ager (MT):
 A Agência Reguladora dos Serviços Públicos Delegados do
Estado de Mato Grosso (Ager) foi criada em janeiro de 1999.
Tem como objetivo controlar e fiscalizar, bem como, se for o
caso, normatizar, padronizar, conceder e fixar tarifas dos
serviços públicos delegados em decorrência de norma legal
ou regulamentar, disposição convenial ou contratual, ou por
ato administrativo do Estado do Mato Grosso, suas
autarquias e fundações públicas ou entidades paraestatais.
Entidades do Setor Elétrico
 Agepan (MS):
 Criada em dezembro de 2001, a Agência Estadual de
Regulação de Serviços Públicos do Mato Grosso do Sul
(Agepan) tem por atribuições a regulação e fiscalização dos
serviços de interesse público de natureza econômica, de
competência do estado do Mato Grosso do Sul, atuando
para que os serviços prestados pelas operadoras delegadas,
públicas ou privadas, sejam adequados para o atendimento
de seus mercados, assegurando a qualidade desses serviços
a preços justos e os direitos dos usuários.
Entidades do Setor Elétrico
 AGR (GO):
 A Agência Goiana de Regulação, Controle e Fiscalização de
Serviços Públicos (AGR) foi criada em novembro de 1999, e é
responsável por regular, controlar e fiscalizar a prestação de
serviços e o uso ou exploração de bens e direitos de sua
competência, mas que são delegados a terceiros.
Entidades do Setor Elétrico
 Arsesp (SP):
 Instituída em 2007, a Agência Reguladora de Saneamento e
Energia do Estado de São Paulo (Arsesp) atua na fiscalização
das distribuidoras de energia paulistas. Atualmente fiscaliza
14 concessionárias de distribuição, 12 permissionárias, além
de Pequenas Centrais Hidroelétricas (PCHs) e Pequenas
Centrais Termoelétricas (PCTs) que atuam no estado de São
Paulo.
Entidades do Setor Elétrico
 AGERGS (RS):
 A Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos
Delegados do Rio Grande do Sul (AGERGS) é uma autarquia
criada em janeiro de 1997, que tem por finalidade assegurar
a prestação de serviços adequados, satisfazendo as
condições de regularidade, continuidade, eficiência,
segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua
prestação e modicidade nas suas tarifas, buscando garantir a
harmonia entre os interesses dos usuários, concessionários,
permissionários e autorizatários de serviços públicos, e zelar
pelo equilíbrio econômico-financeiro dos serviços públicos
delegados.
Entidades do Setor Elétrico
 Os estados que não possuem agências locais têm
suas empresas envolvidas no setor elétrico
fiscalizadas diretamente pela própria Aneel. São
atribuições da Aneel:
 Definir as tarifas cobradas dos consumidores, assegurando a
qualidade do serviço e preço coerente com as despesas
apresentadas pelas empresas do setor elétrico;
 Fiscalizar investimentos na manutenção e expansão da rede
elétrica;
 Mediar conflitos envolvendo agentes do setor elétrico e
consumidores; e,
 Por meio de indicadores preestabelecidos, apurar a qualidade do
serviço prestado.
Entidades do Setor Elétrico
 Câmara de Comercialização de Energia Elétrica
(CCEE):
 Anteriormente chamada de Mercado Atacadista de Energia
Elétrica, a Câmara Atacadista de Energia Elétrica (CCEE) foi
instituída em 2004 e tem por finalidade controlar e viabilizar
as negociações de energia elétrica das geradoras,
distribuidoras e comercializadoras.
Entidades do Setor Elétrico
 Câmara de Comercialização de Energia Elétrica
(CCEE):
 Principais atribuições:
 medir e registrar a energia elétrica gerada, transmitida e consumida;
 aplicar penalidades, quando ocorrer descumprimentos de limites de
contratação de energia elétrica;
 monitorar o cumprimento das regras, bem como os procedimentos
de comercialização de energia elétrica por parte das empresas que
compõem o setor elétrico;
 registrar os contratos de fornecimento de energia elétrica;
 estabelecer o Preço de Liquidação das Diferenças (PLD); e,
 promover os leilões de compra e venda de energia elétrica, quando
delegados pela Aneel.
Entidades do Setor Elétrico
 Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS)::
 Criado em 1998, tem como principal objetivo garantir o
fornecimento de energia elétrica sem interrupções.
 O ONS é responsável por controlar as operações de geração
e transmissão de energia elétrica no Sistema Interligado
Nacional (SIN). O objetivo desse controle é otimizar a
utilização dos recursos naturais na geração de energia
elétrica para o país.
Entidades do Setor Elétrico
 Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS):
 O ONS é um órgão responsável, apenas, pelo controle das
operações de usinas de médio e grande porte e de linhas de
transmissão que apresentam diferença de potencial
superiores a 230kV. Portanto, quaisquer problemas em
outros segmentos são de responsabilidade das
transmissoras ou distribuidoras locais.
 O ONS é formado por membros associados e membros
participantes, constituídos por empresas de geração,
transmissão, distribuição, consumidores de grande porte,
importadores e exportadores de energia e o Ministério de
Minas e Energia (MME).
Entidades do Setor Elétrico
 Empresa de Pesquisa Energética (EPE):
 Criada em 2004, a Empresa de Pesquisa Energética (EPE)
tem por finalidade prestar serviços na área de estudos e
pesquisas destinadas a subsidiar o planejamento estratégico
de longo prazo do setor energético. Entre as atividades
elaboradas pela EPE, destacam-se:
 plano decenal de energia;
 plano nacional de energia; e,
 balanço energético nacional.
Medição de Energia Elétrica
 Com a finalidade de padronizar a medição de
energia elétrica entre os consumidores de baixa e
alta tensão, a Aneel, em 2010, baixou uma
resolução tornando as concessionárias responsáveis
pela instalação dos medidores de energia elétrica.
 Os medidores adotados foram os eletrônicos e os
eletromecânicos, utilizados até hoje.
Medição de Energia Elétrica
 Unidades de baixa tensão:
 Faz-se uso dos medidores eletromecânicos, por apresentar
bons resultados a baixo custo.
 Para os consumidores de BT que são ligados na rede
trifásica, as concessionárias utilizam medidores eletrônicos,
pois esses consumidores apresentam consumo elevado.
 Faz-se uso, também, dos medidores eletrônicos em edifícios
comerciais e residenciais.
Medição de Energia Elétrica
 Unidades de baixa tensão:
 A ligação do medidor inserido nas unidades atendidas em BT
deve ser feita de forma direta, onde a corrente elétrica
consumida pela unidade passa pelo medidor, desde que
possua corrente inferior a 100A.
 Quando a corrente for superior a 100A, se faz necessária a
instalação de transformadores de corrente (TCs), com a
finalidade de reduzir a corrente circulante.
Medição de Energia Elétrica
 Unidades de alta tensão:
 Além de fazerem uso de TCs, se faz necessária a instalação
de transformadores de potência (TPs), com a finalidade de
reduzir a tensão injetada no medidor.
 Medidor de energia eletrônico.
Medição de Energia Elétrica
 Unidades de alta
tensão:
 Medidor de energia
eletrônico.

 Medidor de energia
eletromecânico.
Medição de Energia Elétrica
 Situações que dispensam o uso dos medidores, tais
como:
 Quando o fornecimento for direcionado à iluminação
pública ou semáforos;
 Quando houver dificuldade para instalar o medidor;
 Quando o fornecimento de energia elétrica for provisório;
e,
 Quando o consumo mensal da unidade for inferior ao valor
mínimo faturável.
Qualidade da Energia
 Com o avanço tecnológico, novos equipamentos
que necessitam estar ligados à rede elétrica estão
se tornando mais sensíveis às variações produzidas
pelo comportamento da mesma.
 Isso ocorre porque as “novas” cargas são
controladas eletronicamente, não utilizando mais
cargas com características reativas e resistivas.
Qualidade da Energia
 Esses novos equipamentos apresentam
comportamento não lineares, pois dispõem em sua
estrutura de diodos e transistores
(semicondutores).
 Isso acarreta distúrbios por conta da deformação
do sinal senoidal assimilado pela carga, do tipo:
cintilação, cunha de tensão, desequilíbrio de
tensão, elevação de tensão, afundamento de
tensão e harmônicos.
Qualidade da Energia
 Distúrbios da rede elétrica:
 Continuidade do fornecimento, oscilações de tensão,
desequilíbrios, nível de tensão, distorções harmônicas de
tensão, interferência em sistemas de comunicação, dentre
outros, são aspectos que possibilitam a avaliação da
qualidade do fornecimento de energia elétrica.
Qualidade da Energia
 Cintilação de Flicker:
 É o resultado das variações do fluxo luminoso de lâmpadas.
Esse fenômeno atinge principalmente as lâmpadas de
natureza incandescente, podendo ser visualizado a olho
nu.
 É resultado das flutuações de pequena amplitude de
tensão no momento da alimentação, que provoca fadiga
física e psíquica nos usuários que estiverem expostos ao
sistema de iluminação.
Qualidade da Energia
 Cintilação de Flicker:
 Cintilação luminosa ou efeito Flicker.
Qualidade da Energia
 Cunha de tensão ou Notching:
 Ocorre quando a tensão sofre um afundamento abrupto
em cada alternância, podendo cair a zero ou mudar de
sinal.
 Pode ser entendido como um curto-circuito entre fases no
processo de disparo dos retificadores.
 Essas cunhas apresentam maior profundidade quando a
potência de curto-circuito apresentar um valor pequeno.
Qualidade da Energia
 Cunha de tensão ou Notching:
Qualidade da Energia
 Desequilíbrio de tensão:
 Distúrbio provocado por assimetria, proveniente de cargas
monofásicas interligadas ao sistema elétrico.
 Pode ocorrer em redes de BT e AT.
 Nas redes de BT, é ocasionado por cargas ligadas entre fase
e neutro, enquanto que nas redes de AT, ocorre por cargas
ligadas entre duas fases ou entre fase e neutro.
Qualidade da Energia
 Desequilíbrio de tensão:
Qualidade da Energia
 Elevação de tensão:
 Quando a tensão de alimentação se encontra acima do
limite normal e sua duração não ultrapassa dois segundos,
temos o distúrbio conhecido como Swell.
 Quando ultrapassar dois segundos, o distúrbio é conhecido
como sobretensão.
 Também há a possibilidade de esse distúrbio acontecer
quase instantaneamente. Quando isso ocorre, dá-se o
nome de distúrbio de Spikes.
Qualidade da Energia
 Elevação de tensão:
Qualidade da Energia
 Afundamento de tensão:
 Quando o distúrbio se caracteriza pela diminuição da
tensão de alimentação abaixo do limite inferior, tendo uma
duração que não ultrapasse dois segundos, o chamamos de
Sag.
 Quando esse mesmo distúrbio ultrapassa os dois segundo,
o chamamos de subtensão.
 O fenômeno conhecido como afundamento de tensão
pode ser causado por partidas de motores, chaveamentos
de cargas de elevada potência e curtos-circuitos na rede de
fornecimento.
Qualidade da Energia
 Afundamento de tensão:
 Os afundamentos de tensão são reduções no valor eficaz
da tensão e ocorrem por um período curto de duração,
seguido pela restauração do seu funcionamento.
 Mesmo ocorrendo em curto período, podemos observar:
 abertura das bobinas de relés e contatores;
 perda da programação em controladores lógicos programáveis
(CLPs);
 redução do conjugado em motores;
 atuação indevida de relés de subtensão;
 desligamento de lâmpadas de descarga.
Qualidade da Energia
 Afundamento de tensão:
Qualidade da Energia
 Distorções harmônicas:
 As distorções harmônicas (energia poluída) estão
associadas ao elevado número de acionamentos estáticos
ocasionados pelos inversores de frequência, reguladores
de velocidade, fontes chaveadas e dispositivos eletrônicos.
São originados por cargas que consomem correntes
periódicas não senoidais.
Qualidade da Energia
 Distorções harmônicas:
 Os principais distúrbios ocasionados pelos harmônicos se
encontram listados a seguir:
 sobreaquecimento de trafos;
 sobrecarga de condutores neutro;
 sobrecarga, diminuição da vida útil e queima de capacitores e
fusíveis;
 operação indevida de disjuntores;
 perdas nos motores, capacitores e na instalação elétrica;
 mau funcionamento dos relés;
 interferência nas redes de comunicação; e,
 sobrecarga e aquecimento de motores.
Qualidade da Energia
 Distorções harmônicas:
Qualidade da Energia
 Índices de Qualidade:
 A Aneel determina os seguintes parâmetros de qualidade
de energia elétrica:
 tensão em regime permanente;
 fator de potência;
 harmônicos;
 desequilíbrio de tensão;
 flutuação de tensão;
 variação de tensão de curta duração; e,
 variação de frequência.
Qualidade da Energia
 Indicadores de qualidade Aneel:
 DEC: Duração Equivalente de Interrupção por Unidade
Consumidora, expressa em horas e centésimos de hora.
 FEC: Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade
Consumidora, expressa em número de interrupções e centésimos
do número de interrupções.
 DIC: Duração de Interrupções por Unidade Consumidora ou ponto
de conexão considerado, expressa em horas e centésimos de hora.
 FIC: Frequência de Interrupções por Unidade Consumidora ou
ponto de conexão considerado, expressa em número de
interrupções.
 DMIC: Duração Máxima das Interrupções por Unidade Consumidora
ou ponto de conexão considerado, expressa em horas e centésimos
de hora.
Estrutura Tarifária
 Demanda contratada:
 Apresenta potência ativa que deve ser fornecida
continuamente dentro do período de vigência do contrato,
devendo ser paga mesmo não sendo utilizada pelo
consumidor. É expressa em quilowatts (kW).
Estrutura Tarifária
 Demanda faturável:
 Também expressa em kW, esta demanda apresenta
potência ativa e deve ser cobrada de acordo com as
modalidades descritas a seguir:
 demanda contratada ou demanda medida;
 demanda medida no ciclo de faturamento ou 10% da maior
demanda medida;
 demanda medida no ciclo de faturamento ou 10% da maior
demanda contratada.
Estrutura Tarifária
 Demanda medida:
 Apresenta maior demanda de potência ativa, verificada por
medição.
 Modalidade tarifária:
 Trata-se de um conjunto de tarifas aplicáveis às unidades
consumidoras de potência ativa.
Estrutura Tarifária
 Grupo tarifário A:
 Composto por unidades consumidoras, cujo fornecimento
é igual ou superior a 2,3kV ou atendidas por sistemas
subterrâneos em tensão secundária.
 Apresenta os subgrupos: A1, A2, A3, A3a, A4 e AS.
 Grupo tarifário B:
 Composto por unidades consumidoras, cujo fornecimento
é inferior a 2,3kV.
 Apresenta os subgrupos: B1, B2, B3 e B4.
Estrutura Tarifária
 Classes e Subclasses de Consumo:
 Residencial: caracteriza-se pelo fornecimento à unidade
consumidora com fins residenciais e apresenta as seguintes
subclasses:
 residencial;
 residencial baixa renda;
 residencial baixa renda indígena;
 residencial baixa renda quilombola; e,
 residencial baixa renda benefício de prestação
continuada (BPC).
Estrutura Tarifária
 Classes e Subclasses de Consumo:
 Industrial: caracteriza-se pelo fornecimento à unidade
consumidora com fins industriais. Não apresenta
subclasses.
Estrutura Tarifária
 Classes e Subclasses de Consumo:
 Comercial: caracteriza-se pelo fornecimento a
consumidores que apresentam atividade comercial ou
prestação de serviços e apresenta as seguintes subclasses:
 Comercial;
 Serviços de transporte;
 Serviços de comunicações;
 Associações e entidades filantrópicas;
 Templos religiosos;
 Administração de condomínios;
 Iluminação em rodovias;
 Sinalizações e equipamentos inseridos no trânsito; e,
 Outros serviços não citados anteriormente.
Estrutura Tarifária
 Classes e Subclasses de Consumo:
 Rural: caracteriza-se pelo fornecimento às unidades
consumidoras que desenvolvem atividade agropecuária.
Não apresenta subclasses.
Estrutura Tarifária
 Classes e Subclasses de Consumo:
 Poder público: caracteriza-se pelo fornecimento à unidade
consumidora, solicitado por pessoa jurídica de direito
público e apresenta as seguintes subclasses:
 poder público federal;
 poder público estadual; e,
 poder público municipal.
Estrutura Tarifária
 Classes e Subclasses de Consumo:
 Iluminação pública: caracteriza-se pelo fornecimento de
energia elétrica à iluminação de locais públicos. Não
apresenta subclasses.
 Serviço público: Caracteriza-se pelo fornecimento às
operações do serviço público (água, esgoto, saneamento
básico, etc.). Não apresenta subclasses.

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