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Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica

Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica


Sistemas Elétricos de Potência (SEP)
Visão Geral e Representação

Henrique Fantoni Primo


henrique.fantoni@gmail.com
Sistemas Elétricos de Potência (SEP)
Visão Geral
GERAR CONSUMIDORES
MISSÃO ENERGIA
TRANSMITIR
SEP ELÉTRICA
DISTRIBUIR

CONFIABILIDADE

QUALIDADE

7º MAIOR CONTINUIDADE
CONSUMIDOR
SEGURANÇA

FLEXIBILIDADE

FLEXIBILIDADE
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Sistemas Elétricos de Potência (SEP)
Visão Geral
Estrutura Básica do Sistema Elétrico de Potência (SEP)

GERAÇÃO TRANSMISSÃO DISTRIBUIÇÃO


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Sistemas Elétricos de Potência (SEP)
Visão Geral
Características do Sistema Elétrico Brasileiro (SEB)

• Predominantemente hidrelétrico. Capacidade de Geração do Brasil


Matriz de Energia Elétrica
• Grandes distancias entre fontes 1,206% 1,157%
geradoras e centros consumidores. 4,75%
8,593%
• Vários potenciais de aproveitamentos
8,646%
nos mesmos rios.
60,736%
14,912%
• Regimes hidrológicos e pluviométricos
diversos.

• Grande potencial hidrelétrico a ser


explorado.

Hídrica Fóssil Eólica Biomassa Importação Solar Nuclear

Banco de Informações de Geração (BIG) - Site ANEEL, atualizado em 24/03/2019. 4


Sistemas Elétricos de Potência (SEP)
Visão Geral
Estrutura Básica Institucional do Sistema Elétrico Brasileiro (SEB)
CNPE ANEEL
Conselho Nacional de Política Agência Nacional de Energia
CNPE
Energética Elétrica
Lei nº 9.478/1997 Lei nº 9.427/1996

Subordinação ANP
MME CMSE MME EPE Agência Nacional de Petróleo,
Ministério das Minas e Energia Gás Natural e Biocombustíveis
Lei nº 8.422/1992 Vinculação
Lei nº 9.478/1997

CMSE ANM
Comitê de Monitoramento do Agência Nacional de Mineração
Setor Elétrico Lei nº 13.575/2017
ANP ANEEL ANM
Lei nº 10.848/2004

EPE ONS
Operador Nacional do Sistema
Empresa de Pesquisa Lei nº 9.648/1998
Energética
Lei nº 10.847/2004 ONS CCEE CCEE
Câmara de Comercialização de
Energia Elétrica
Lei nº 10.848/2004 5
Sistemas Elétricos de Potência (SEP)
Visão Geral
Estrutura Básica Institucional do Sistema Elétrico Brasileiro (SEB)
CNPE O CNPE, presidido pelo MME, é órgão de assessoramento do Presidente da República para formulação
Conselho Nacional de Política de politicas e diretrizes de energia, que visa, dentre outros, o aproveitamento racional dos recursos
Energética energéticos do país, a revisão periódica da matriz energética e o estabelecimento de diretrizes para
Lei nº 9.478/1997 programas específicos, conforme Dec. nº 3.520/2000.

MME Em 2003, a Lei n° 10.683/2003 definiu como competências do MME as áreas de geologia, recursos
Ministério das Minas e Energia minerais e energéticos; aproveitamento da energia hidráulica; mineração e metalurgia; e petróleo,
Lei nº 8.422/1992 combustível e energia elétrica, incluindo a nuclear.

CMSE
Comitê de Monitoramento do O CMSE foi criado com a função de acompanhar e avaliar permanentemente a continuidade e a
Setor Elétrico segurança do suprimento eletroenergético em todo o território nacional.
Lei nº 10.848/2004

EPE Vinculada ao MME, a EPE tem por finalidade prestar serviços na área de estudos e pesquisas
Empresa de Pesquisa destinadas a subsidiar o planejamento do setor energético, cobrindo energia elétrica, petróleo e gás
Energética natural e seus derivados e biocombustiveis.
Lei nº 10.847/2004

Os agentes do setor elétrico são autoprodutores de energia elétrica, comercializadores, Concessionária


AGENTES ou Permissionária de Serviço Público ou Produtor Independente de Energia Elétrica (PIE).
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Sistemas Elétricos de Potência (SEP)
Visão Geral
Estrutura Básica Institucional do Sistema Elétrico Brasileiro (SEB)
A ANEEL, autarquia em regime especial, vinculada ao MME, foi criada para regular o setor elétrico
ANEEL brasileiro, tendo como principais atribuições:
Agência Nacional de Energia • Regular a geração (produção), transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica;
Elétrica • Fiscalizar, diretamente ou mediante convênios com órgãos estaduais, as concessões, as
Lei nº 9.427/1996
permissões e os serviços de energia elétrica;
• Implementar as políticas e diretrizes do governo federal relativas à exploração da energia elétrica
e ao aproveitamento dos potenciais hidráulicos;
• Estabelecer tarifas;
• Dirimir as divergências, na esfera administrativa, entre os agentes e entre esses agentes e os
consumidores;
• Promover as atividades de outorgas de concessão, permissão e autorização de
empreendimentos e serviços de energia elétrica, por delegação do Governo Federal.

A ANP, autarquia em regime especial, vinculada ao MME, é o órgão federal responsável pela
ANP regulação das indústrias de petróleo e gás natural e de biocombustíveis no Brasil. Executa a política
Agência Nacional de Petróleo, nacional para o setor, com foco na garantia do abastecimento de combustíveis e na defesa dos
Gás Natural e Biocombustíveis interesses dos consumidores.
Lei nº 9.478/1997 A Agência tem atuação “do poço ao posto”, ou seja, regula mais de 110 mil empresas, em atividades
desde a prospecção de petróleo e gás natural nas bacias sedimentares do Brasil até os procedimentos
para assegurar a qualidade os combustíveis vendidos ao consumidor final. A atividade de regulação
implica, necessariamente, a constante fiscalização do cumprimento das normas estabelecidas.

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Sistemas Elétricos de Potência (SEP)
Visão Geral
Estrutura Básica Institucional do Sistema Elétrico Brasileiro (SEB)
A ANM, autarquia em regime especial, vinculada ao MME, tem por finalidade promover o planejamento
ANM e o fomento da exploração mineral e do aproveitamento dos recursos minerais e superintender as
Agência Nacional de Mineração pesquisas geológicas, minerais e de tecnologia mineral, bem como assegurar, controlar e fiscalizar o
Lei nº 13.575/2017
exercício das atividades de mineração em todo o território nacional, na forma do que dispõem o Código
de Mineração, o Código de Águas Minerais, os respectivos regulamentos e a legislação que os
complementa.
O ONS é uma entidade de direito privado, sem fins lucrativos, criada em 26 de agosto de 1998,
ONS responsável pela coordenação e controle da operação das instalações de geração e transmissão de
Operador Nacional do Sistema energia elétrica no Sistema Interligado Nacional (SIN), sob a fiscalização e regulação da ANEEL. O
Lei nº 9.648/1998
ONS é constituído por membros associados e membros participantes.
A missão do ONS é operar o SIN de forma integrada, com transparência, equidade e neutralidade, de
modo a garantir a segurança, a continuidade e a economicidade do suprimento de energia elétrica no
país.
Entre seus objetivos estratégicos estão aumentar a segurança eletroenergética; responder aos desafios
decorrentes da diversificação da matriz energética brasileira e do aumento da complexidade de
operação do SIN; e aperfeiçoar a ação do ONS como gestor da rede de instalações e sua atuação nas
redes de agentes e instituições.
A CCEE constituída em 2004 como associação civil sem fins lucrativos e regulamentada pelo decreto nº
CCEE 5.177 de 12 de Agosto de 2004, tem por finalidade viabilizar as atividades de compra e venda de
Câmara de Comercialização de energia em todo o SIN. Promove discussões voltadas à evolução do mercado, sempre orientada pelos
Energia Elétrica pilares da isonomia, transparência e confiabilidade. Também é responsável pela contabilização e pela
Lei nº 10.848/2004
liquidação financeira no mercado de curto prazo de energia. 8
Sistemas Elétricos de Potência (SEP)
Visão Geral
Sistema Interligado Nacional (SIN)
O SIN é um sistema de coordenação e controle,
constituído por quatro subsistemas: Sul,
Sudeste/Centro-Oeste, Nordeste e a maior parte da
região Norte.

O SIN congrega o sistema de produção e


transmissão de energia elétrica do Brasil, que é um
sistema hidro-termo-eólico de grande porte, com
predominância de usinas hidrelétricas e com
múltiplos proprietários.

Foi criado em 1998 através da resolução 351/98 do


Ministério das Minas e Energia (MME), em
conformidade com a Lei 9.648/98 e o Decreto
2.655/98.

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Sistemas Elétricos de Potência (SEP)
Visão Geral
O FUTURO DO SEP

Integração de Medição
Sistemas Inteligente

Geração Fontes
Distribuída Alternativas

FACTS

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Sistemas Elétricos de Potência (SEP)
Visão Geral
O FUTURO DO SEP

Integração de Medição
Sistemas Inteligente
➔ Uso racional dos recursos energéticos;
➔ Otimização da infraestrutura elétrica;
➔ Diversificação da matriz energética;
➔ Aproveitamento da diversidade de clima e de fontes
Fontesenergéticas da região;
Geração
➔ Aumento da confiabilidade e da segurança do suprimento.
Distribuída Alternativas

FACTS

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Sistemas Elétricos de Potência (SEP)
Visão Geral
O FUTURO DO SEP

Integração de Medição
Sistemas Inteligente

➔ Pequena e média potência;


Geração ➔ Conectada a Rede de Distribuição;
Fontes
➔ Sem controle centralizado;
Distribuída Alternativas
➔ Próxima do ponto de consumo;
➔ Utiliza recursos renováveis.

FACTS

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Sistemas Elétricos de Potência (SEP)
Visão Geral
O FUTURO DO SEP

Integração de Medição
Sistemas Inteligente

Flexible AC Transmission Systems


Controladores Eletrônicos ligados ao lado de
Geração alta tensão da rede
Fontes
➔ Controle de diversos parâmetros da rede
Distribuída elétrica (tensão, fluxos...);
Alternativas
➔ Aumento da capacidade de transmissão;
➔ Melhora estabilidade do sistema.

FACTS

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Sistemas Elétricos de Potência (SEP)
Visão Geral
O FUTURO DO SEP

Integração de Medição
Sistemas Inteligente

Geração Fontes
Distribuída Alternativas
➔ Redução da dependência de combustíveis fósseis;
➔ Novas fontes de energia;
➔ Redução do impacto ambiental.
FACTS

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Sistemas Elétricos de Potência (SEP)
Visão Geral
O FUTURO DO SEP

Integração de Medição
Sistemas Inteligente
Medição eletrônica de energia (IMD, IED):
➔ Maior interação entre distribuidora e consumidor;
➔ Maior rapidez e agilidade na correção de distúrbios.
Geração Fontes
Distribuída Medição Fasorial (PMU):
Alternativas
➔ Monitoramento apurado do estado de operação do SEP;
➔ Localização de faltas.

FACTS

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Sistemas Elétricos de Potência (SEP)
Visão Geral
O FUTURO DO SEP

Integração de Medição
Sistemas Inteligente

Geração Fontes
Distribuída Alternativas

FACTS

SMART GRID
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Sistemas Elétricos de Potência (SEP)
Visão Geral
O FUTURO DO SEP

SMART GRID

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Sistemas Elétricos de Potência (SEP)
Representação – Diagrama Unifilar
Símbolos de alguns dos principais equipamentos presentes nos SEP
EQUIPAMENTO SÍMBOLO EQUIPAMENTO SÍMBOLO

Máquina rotativa Ligação estrela com neutro


(incluindo gerador síncrono) isolado

Transformador de Potência Ligação estrela com neutro


de dois enrolamentos solidamente aterrado

Transformador de Potência Ligação estrela com neutro


de três enrolamentos aterrado por reatância

Linha de transmissão entre


Ligação delta
duas subestações

Transformador de Corrente Disjuntor

Transformador de Potencial Cargas

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Tabela 1.5 - Símbolos de alguns dos principais equipamentos presentes nos SEP [Livro texto]
Sistemas Elétricos de Potência (SEP)
Diagramas Unifilar e de Impedância
Diagrama Unifilar de um SEP

Figura 1.12 - Diagrama Unifilar de um SEP [Livro texto]

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Sistemas Elétricos de Potência (SEP)
Representação – Diagrama de Impedância
Diagrama de Impedância ➔ Cálculo das correntes de curto-circuito
➔ Cálculo do fluxo de potência

Figura 1.13 - Diagrama de Impedância associado ao diagrama unifilar da Figura 1.12 [Livro texto]
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Sistemas Elétricos de Potência (SEP)
Representação – Diagrama de Reatância
Diagrama de Reatâncias ➔ Cálculo das correntes de curto-circuito

Diagrama de
Reatância

Diagrama de
Impedância,
desprezando:
➔ Resistências;
➔ Cargas;
➔ Ramos shunt, indutivos
ou capacitivos.

Figura 1.14 - Diagrama equivalente por fase de reatâncias associado ao


diagrama de impedâncias da Figura 1.13 [Livro texto]

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Sistemas Trifásicos

Simétricos

➢ Representação Senoidal

𝑣 𝑡 = 𝑉𝑚 . cos 𝜔. 𝑡 + 𝛿
𝑉𝑚 ⇒ 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑝𝑖𝑐𝑜
൞𝜔 ⇒ 𝑓𝑟𝑒𝑞𝑢ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑎𝑟
𝛿 ⟹ â𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝑑𝑒 𝑓𝑎𝑠𝑒

𝑣𝑅 𝑡 = 𝑉𝑅𝑚 . cos 𝜔. 𝑡
൞ 𝑣𝑆 𝑡 = 𝑉𝑆𝑚 . cos 𝜔. 𝑡 − 120º
𝑣𝑇 𝑡 = 𝑉𝑇𝑚 . cos 𝜔. 𝑡 − 240º

22
Sistemas Trifásicos

Simétricos

➢ Representação Senoidal

i 𝑡 = 𝐼𝑚 . cos 𝜔. 𝑡 + 𝛿 + 𝜃
𝐼𝑚 ⇒ 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑝𝑖𝑐𝑜
𝜔 ⇒ 𝑓𝑟𝑒𝑞𝑢ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑎𝑟
𝛿 ⟹ â𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝑑𝑒 𝑓𝑎𝑠𝑒
𝜃 ⇒ â𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒 𝑣(𝑡) 𝑒 𝑖(𝑡)

𝑖𝑅 𝑡 = 𝐼𝑅𝑚 . cos 𝜔. 𝑡 + 𝜃
൞ 𝑖𝑆 𝑡 = 𝐼𝑆𝑚 . cos 𝜔. 𝑡 − 120º + 𝜃
𝑖 𝑇 𝑡 = 𝐼𝑇𝑚 . cos 𝜔. 𝑡 − 240º + 𝜃

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Sistemas Trifásicos

Simétricos

➢ Representação Senoidal

𝑣𝑅 𝑡 = 𝑉𝑅𝑚 . cos 𝜔. 𝑡 𝐶𝑎𝑟𝑔𝑎 𝑟𝑒𝑠𝑖𝑠𝑡𝑖𝑣𝑎 ⇒ 𝜃 = 0º


ቐ 𝐶𝑎𝑟𝑔𝑎 𝑖𝑛𝑑𝑢𝑡𝑖𝑣𝑎 ⇒ 𝜃 = −
𝑖𝑅 𝑡 = 𝐼𝑅𝑚 . cos 𝜔. 𝑡 + 𝜃 𝐶𝑎𝑟𝑔𝑎 𝑐𝑎𝑝𝑎𝑐𝑖𝑡𝑖𝑣𝑎 ⇒ 𝜃 = +

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Sistemas Trifásicos

Simétricos ➢ Representação Senoidal

Carga Resistiva
𝑣𝑅 𝑡 = 𝑉𝑅𝑚 . cos 𝜔. 𝑡
𝑖𝑅 𝑡 = 𝐼𝑅𝑚 . cos 𝜔. 𝑡

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Sistemas Trifásicos

Simétricos ➢ Representação Senoidal

Carga Indutiva
𝑣𝑅 𝑡 = 𝑉𝑅𝑚 . cos 𝜔. 𝑡
𝑖𝑅 𝑡 = 𝐼𝑅𝑚 . cos 𝜔. 𝑡 − 𝜃

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Sistemas Trifásicos

Simétricos ➢ Representação Senoidal

Carga Capacitiva
𝑣𝑅 𝑡 = 𝑉𝑅𝑚 . cos 𝜔. 𝑡
𝑖𝑅 𝑡 = 𝐼𝑅𝑚 . cos 𝜔. 𝑡 + 𝜃

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Sistemas Trifásicos

Simétricos

➢ Representação Fasorial
𝑉𝑇 ∠−240º

𝑉ሶ = 𝑉∠𝛿
𝑉 ⇒ 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑑𝑜 𝑚ó𝑑𝑢𝑙𝑜

𝛿 ⟹ â𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝑑𝑒 𝑓𝑎𝑠𝑒 𝑉𝑅 ∠0º

𝑉ሶ𝑅 = 𝑉𝑅 ∠0º
൞ 𝑉𝑆ሶ = 𝑉𝑆 ∠−120º
𝑉ሶ 𝑇 = 𝑉𝑇 ∠−240º
𝑉𝑆 ∠−120º
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Sistemas Trifásicos

Simétricos

➢ Representação Fasorial
𝐼𝑇 ∠−240º+θ

𝐼 ሶ = 𝐼∠𝛿 + 𝜃
𝐼 ⇒ 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑑𝑜 𝑚ó𝑑𝑢𝑙𝑜
൞ 𝛿 ⟹ â𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝑑𝑒 𝑓𝑎𝑠𝑒
𝐼𝑅 ∠0º+θ
𝜃 ⇒ â𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒 𝑉ሶ 𝑒 𝐼 ሶ

𝐼𝑅ሶ = 𝐼𝑅 ∠0º + 𝜃
൞ 𝐼𝑆ሶ = 𝐼𝑆 ∠−120º+θ
𝐼𝑇ሶ = 𝐼𝑇 ∠−240º+θ
𝐼𝑆 ∠−120º+θ
29
Sistemas Trifásicos

Simétricos

➢ Representação Fasorial Carga Resistiva


𝐼𝑅 ∠0º 𝑉𝑅 ∠0º
𝑉𝑅ሶ = 𝑉𝑅 ∠𝛿

𝐼𝑅ሶ = 𝐼𝑅 ∠𝛿 + 𝜃 Carga Indutiva Carga Capacitiva


𝑉𝑅 ∠0º
𝐼𝑅 ∠0º+θ
𝐶𝑎𝑟𝑔𝑎 𝑟𝑒𝑠𝑖𝑠𝑡𝑖𝑣𝑎 ⇒ 𝜃 = 0º
ቐ 𝐶𝑎𝑟𝑔𝑎 𝑖𝑛𝑑𝑢𝑡𝑖𝑣𝑎 ⇒ 𝜃 = − θ
𝐶𝑎𝑟𝑔𝑎 𝑐𝑎𝑝𝑎𝑐𝑖𝑡𝑖𝑣𝑎 ⇒ 𝜃 = + θ 𝑉𝑅 ∠0º
𝐼𝑅 ∠0º−θ

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Sistemas Trifásicos e Monofásicos

Potências

, é responsável pela realização do trabalho, gerando calor, luz,


movimento, etc.

, é responsável por criar e manter o fluxo magnético nas bobinas


dos equipamentos, para que os eixos dos motores possam girar.

= +

31
Sistemas Trifásicos e Monofásicos

Potências

é a razão entre a e a
. Ele indica a eficiência do uso da energia em uma determinada
instalação elétrica, servindo de parâmetro para avaliar se a
desta instalação está sendo usada racionalmente.

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Sistemas Trifásicos e Monofásicos

Potências

ሶ ሶ
𝑆 = 𝑉. 𝐼 ∗ሶ
𝑃 = 𝑉. 𝐼. cos 𝜃 𝑆3𝐹 = 3. 𝑆1𝐹
ቐ 𝑉3𝐹 = 3. 𝑉1𝐹 ሶ𝑉 𝑉ሶ 2
𝑄 = 𝑉. 𝐼. sin 𝜃 𝑍ሶ = = ∗
𝐼ሶ 𝑆ሶ
𝑆ሶ = 𝑃ሶ + 𝑄ሶ = 𝑃 + 𝑗𝑄
𝑍ሶ = 𝑍∠𝜙 = 𝑅 + 𝑗𝑋
33
Sistemas Trifásicos e Monofásicos

Exemplo 1.3 do livro texto


O circuito da figura 1.11 a seguir mostra um circuito elétrico composto de duas fontes de
tensão senoidais ideais de frequência nominal de 60 Hz e forças eletromotrizes E1 = 120 < 0º V
e E2 = 100 < -30º V, ligadas por uma linha de transmissão modelada por uma impedância série
ZLT = j5 Ω. Para este sistema pede-se determinar:
a) Corrente que circula na linha de transmissão, indo da fonte 1 para a fonte 2;
b) Potência ativa gerada ou consumida em cada uma das fontes;
c) Potência reativa gerada ou consumida em cada uma fontes.

+ +
E E

- -

Figura 1.11 – Circuito elétrico do exemplo 1.3.


34
Sistemas Trifásicos e Monofásicos

Exemplo 1.3 do livro texto


O circuito da figura 1.11 a seguir mostra um circuito elétrico composto de duas fontes de
tensão senoidais ideais de frequência nominal de 60 Hz e forças eletromotrizes E1 = 120 < 0º V
e E2 = 100 < -30º V, ligadas por uma linha de transmissão modelada por uma impedância série
ZLT = j5 Ω. Para este sistema pede-se determinar:
a) Corrente que circula na linha de transmissão, indo da fonte 1 para a fonte 2;

𝐸1 − 𝐸2
𝐼=
I 𝑍𝐿𝑇

+ + 120 < 0º − 100 < −30º


E E 𝐼 =
5 < 90º
- -
𝐼 = 12,0256 < -33,74º A
Figura 1.11 – Circuito elétrico do exemplo 1.3.

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Sistemas Trifásicos e Monofásicos

Exemplo 1.3 do livro texto


O circuito da figura 1.11 a seguir mostra um circuito elétrico composto de duas fontes de
tensão senoidais ideais de frequência nominal de 60 Hz e forças eletromotrizes E1 = 120 < 0º V
e E2 = 100 < -30º V, ligadas por uma linha de transmissão modelada por uma impedância série
ZLT = j5 Ω. Para este sistema pede-se determinar:
b) Potência ativa gerada ou consumida em cada uma das fontes;
c) Potência reativa gerada ou consumida em cada uma fontes.
➢ Cálculo S1 ➢ Cálculo S2
I 𝑆1 = 𝐸1 . 𝐼 ∗ 𝑆2 = 𝐸2 . 𝐼 ∗
+ + 𝑆1 = 120 < 0º. (12,0256 < −33,74º)∗ 𝑆2 = 100 < −30º. (12,0256 < −33,74º)∗
E E

- - 𝑆1 = 120 < 0º. 12,0256 < 33,74º 𝑆2 = 100 < −30º. 12,0256 < 33,74º

Figura 1.11 – Circuito elétrico do exemplo 1.3. 𝑆1 = 1443,0748 < 33,74º VA 𝑆2 = 1202,5623 < 3,74º VA

𝑆1 = 1200 + 𝑗801,5390 𝑉𝐴 𝑆2 = 1200 + 𝑗78,4610 𝑉𝐴


36
Sistemas Trifásicos e Monofásicos

Exemplo 1.3 do livro texto


O circuito da figura 1.11 a seguir mostra um circuito elétrico composto de duas fontes de
tensão senoidais ideais de frequência nominal de 60 Hz e forças eletromotrizes E1 = 120 < 0º V
e E2 = 100 < -30º V, ligadas por uma linha de transmissão modelada por uma impedância série
ZLT = j5 Ω. Para este sistema pede-se determinar:
b) Potência ativa gerada ou consumida em cada uma das fontes;
c) Potência reativa gerada ou consumida em cada uma fontes.
𝑆1 = 1200 + 𝑗801,5390 𝑉𝐴 𝑆2 = 1200 + 𝑗78,4610 𝑉𝐴
I

𝐹𝑜𝑛𝑡𝑒1 𝑒𝑠𝑡á 𝑔𝑒𝑟𝑎𝑛𝑑𝑜 1200 W


+ + 𝑏) 𝑃𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝐴𝑡𝑖𝑣𝑎:
E E 𝐹𝑜𝑛𝑡𝑒2 𝑒𝑠𝑡á 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑖𝑛𝑑𝑜 1200 W
- -
𝐹𝑜𝑛𝑡𝑒1 𝑒𝑠𝑡á 𝑔𝑒𝑟𝑎𝑛𝑑𝑜 801,5390 𝑉𝐴𝑟
Figura 1.11 – Circuito elétrico do exemplo 1.3. c) 𝑃𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑅𝑒𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎:
𝐹𝑜𝑛𝑡𝑒2 𝑒𝑠𝑡á 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑖𝑛𝑑𝑜 78,4610 𝑉𝐴𝑟
37
Sistemas Trifásicos e Monofásicos

Exercício 1
O circuito da Figura 2 mostra um circuito elétrico composto de duas fontes de tensão senoidais
ideais de frequência nominal de 60 Hz e forças eletromotrizes E1 = 80 < -45º V e E2 = 95 < 0º
V, ligadas por uma linha de transmissão modelada por uma impedância série ZLT = j10 Ω. Para
este sistema pede-se determinar:
a) Corrente que circula na linha de transmissão, indo da fonte 2 para a fonte 1;
b) Potência ativa gerada ou consumida em cada uma das fontes;
c) Potência reativa gerada ou consumida em cada uma fontes.

+ +
E E

- -

Figura 2 – Circuito elétrico do exercício 1.


38
Sistemas Trifásicos e Monofásicos

Exercício 1
O circuito da Figura 2 mostra um circuito elétrico composto de duas fontes de tensão senoidais
ideais de frequência nominal de 60 Hz e forças eletromotrizes E1 = 80 < -45º V e E2 = 95 < 0º
V, ligadas por uma linha de transmissão modelada por uma impedância série ZLT = j10 Ω. Para
este sistema pede-se determinar:
a) Corrente que circula na linha de transmissão, indo da fonte 2 para a fonte 1;

𝐸2 − 𝐸1
𝐼=
I 𝑍𝐿𝑇

+ + 95 < 0º − 80 < −45º


E E 𝐼 =
10 < 90º
- -
𝐼 = 6,84 < -34,19º A
Figura 2 – Circuito elétrico do exercício 1.

39
Sistemas Trifásicos e Monofásicos

Exercício 1
O circuito da Figura 2 mostra um circuito elétrico composto de duas fontes de tensão senoidais
ideais de frequência nominal de 60 Hz e forças eletromotrizes E1 = 80 < -45º V e E2 = 95 < 0º
V, ligadas por uma linha de transmissão modelada por uma impedância série ZLT = j10 Ω. Para
este sistema pede-se determinar :
b) Potência ativa gerada ou consumida em cada uma das fontes;
c) Potência reativa gerada ou consumida em cada uma fontes.
➢ Cálculo S1 ➢ Cálculo S2
I 𝑆1 = 𝐸1 . 𝐼 ∗ 𝑆2 = 𝐸2 . 𝐼 ∗
+ + 𝑆1 = 80 < −45º. (6,84 < −34,19º)∗ 𝑆2 = 95 < 0º. (6,84 < −34,19º)∗
E E

- - 𝑆1 = 80 < −45º. 6,84 < 34,19º 𝑆2 = 95 < 0º. 6,84 < 34,19º

Figura 2 – Circuito elétrico do exercício 1. 𝑆1 = 547,20 < −10,81º VA 𝑆2 = 649,80 < 34,19º VA

𝑆1 = 537,50 − 𝑗102,63 𝑉𝐴 𝑆2 = 537,50 + 𝑗365,15 𝑉𝐴


40
Sistemas Trifásicos e Monofásicos

Exercício 1
O circuito da Figura 2 mostra um circuito elétrico composto de duas fontes de tensão senoidais
ideais de frequência nominal de 60 Hz e forças eletromotrizes E1 = 80 < -45º V e E2 = 95 < 0º
V, ligadas por uma linha de transmissão modelada por uma impedância série ZLT = j10 Ω. Para
este sistema pede-se determinar :
b) Potência ativa gerada ou consumida em cada uma das fontes;
c) Potência reativa gerada ou consumida em cada uma fontes.
𝑆1 = 537,50 − 𝑗102,63 𝑉𝐴 𝑆2 = 537,50 + 𝑗 365,15 𝑉𝐴
I

𝐹𝑜𝑛𝑡𝑒1 𝑒𝑠𝑡á𝑐 𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑖𝑛𝑑𝑜 537,50 W


+ + 𝑏) 𝑃𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝐴𝑡𝑖𝑣𝑎:
E E 𝐹𝑜𝑛𝑡𝑒2 𝑒𝑠𝑡á 𝑔𝑒𝑟𝑎𝑛𝑑𝑜 537,50 W
- -
𝐹𝑜𝑛𝑡𝑒1 𝑒𝑠𝑡á 𝑔𝑒𝑟𝑎𝑛𝑑𝑜 102,63 𝑉𝐴𝑟
Figura 2 – Circuito elétrico do exercício 1. c) 𝑃𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑅𝑒𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎:
𝐹𝑜𝑛𝑡𝑒2 𝑒𝑠𝑡á 𝑔𝑒𝑟𝑎𝑛𝑑𝑜 365,15 𝑉𝐴𝑟

Obs.: A Energia reativa gerada nas Fontes 1 e 2 está sendo consumida pela LT (Z LT). 41

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