NAÇÃO A centralidade da reforma política na reolução do problema nacional
expansão da participação política,
alterações no sistema eleitoral organização federativa do Estado, mudanças no sistema político (crítica ao poder pessoal) reformas administrativas racionalizantes Problemas econômico-sociais : uma obra do tempo
Logo, a escravidão deveria
ter um fim gradual, em seu “tempo oportuno) acompanhada de uma corrente migratória) Evolucionismo político
Influência do positivismo, mas depurado de vários
aspectos (religião, república ditatorial) Influência do evolucionismo e do cientificismo da época (visão sobre as raças e historicização do real)] Profunda influência do liberalismo clássico brasileiro Saber acompanhar a marcha progressiva de uma idéia no animo dos povos; facilitar o êxito de sua propaganda; proporcionar, pela ilustração dos espíritos, novos instrumentos de ação à causa de perfectibilidade social; fortificar as consciências pela prática assídua das virtudes civis, que únicas podem concorrer para a afirmação e para o cumprimento do dever em todas as esferas da atividade moral; saber acompanhar os movimentos impulsivos da sociedade política, que sempre aspira chegar ao cumprimento da sua organização, e tende a elevar-se sucessivamente às regiões da perfectibilidade relativa das suas funções e do seu mecanismo; fazer ao tempo e às circunstancias especiais do meio em que se vive e trabalha, aquelas concessões que razoavelmente se lhes pode fazer sem quebra dos princípios nem desfacelamentos morais; concessões que nada mais exprimem do que uma contemporização legitima e necessária com a modalidade ocasional ou transitória da sociedade; tal é, no nosso humilde entender, a definição do evolucionismo político. (SILVA, Eduardo. Quintino Bocaiúva, um republicano em busca da republica. In. BOCAIUVA, Quintino. Idéias Políticas de Quintino Bocaiúva. Cronologia, introdução, notas bibliográficas e textos selecionados por Eduardo silva. Brasília: Senado Federal; Rio de Janeiro: Fundação Casa de Rui Barbosa, 1986. p 60.) Posição quanto à abolição e o movimento abolicionista
partido republicano não deveria se imiscuir no
movimento abolicionista, visto como essencialmente revolucionário e desestabilizador da ordem. Os republicanos se posicionaram contra a Lei do Ventre Livre de 1871 como um “monstruoso projeto” eram favoráveis á descentralização das decisões sobre o elemento servil, bem como à indenização aos proprietários de escravos O Manifesto Republicano de 1870
Problema central: instituições monárquicas,
responsáveis pela “decadência moral, desorganização administrativa e perturbações econômicas” (poder pessoal, irresponsável) Visão da História
História brasileira como o conflito entre o Estado e o
“povo”, entre o despotismo e as forças vivas e democráticas da sociedade. Dissolução da Assembleia de 1823 e outorga da Carta de 1824: conciliação impossível entre dois princípios (soberania do povo e poder dinástico hereditário - obscurantismo): deturpação da História Resultado
Deturpação da nação, “decadência moral”,
pois tornou inerte o eixo político em torno do qual deve girar o poder político: a vontade do povo Povo
Abstrato e Genérico Outros políticos adeptos do evolucionismo político
Alberto Sales (SP): Manobra dinástica
O povo brasileiro estava sendo “levado espontaneamente pelas
suas próprias tendências ao regime político da republica, foi, no entanto, obrigado a aceitar o governo despótico da monarquia bragantina, pela pressão irresistível das baionetas reais. Nunca se poderá , portanto dizer, em presença deste fato que a monarquia no Brasil teve a sua origem na escolha franca do povo. Ela aqui se estabeleceu pela vontade única de um homem.” (Política Republicana.) Julho de Castilhos: tirania O espírito de um povo, sob a pressão vitoriosa da tirania, ou sob a ação funesta da corrupção política, pode se entorpecer, retardar-se mesmo no seu desenvolvimento através da história; mas não pode ser votado ao abatimento irremediável. (SALES Apud VITA. VITA, Luis Washington. Alberto Sales. Ideólogo da República. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1965. p. 10)