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TRABALHO DE

LITERATURA

AMOR DE PERDIÇÃO – CAMILO


CASTELO BRANCO
ÍNDICE

I Biografia do II Resumo da
Autor obra

Análise da
III obra
IV Comentários
INTRODUÇÃO À OBRA
BIOGRAFI
01 A DO
AUTOR
Camilo Ferreira Botelho
“Castelo Branco”
• Um dos maiores escritores portugueses do século XIX:
representante do Ultrarromantismo português;
• 16 de março de 1825: Nasce na freguesia dos Mártires, em
Lisboa, Portugal.
• Filho de Manuel Joaquim Botelho Castelo Branco (citado
no livro como irmão de Simão Botelho).
• 1843: ingressa na Escola de Medicina no Porto, mas desiste
e se entrega à boemia.
• 1850: crise espiritual e ingressou no seminário do Porto,
pretendendo virar padre. Conhece Ana Plácido (já casada
com um comerciante).
• 1859: Ambos fogem para viver juntos.
Camilo Ferreira Botelho
“Castelo Branco”
• 1860: Camilo foi processado por Adultério. Foi
preso (escreveu “Amor de Perdição” na cadeia).
No ano seguinte, foi solto e publicou o livro em
1862.
• 1885: recebeu o título de Visconde concedido pelo
rei de Portugal, D. Luís I.
• Possuía sífilis e isto quase o deixou cego, ademais
seus filhos, um rebelde e outro com problemas
mentais, causavam-no muita dor e sofrimento, por
isso:
• 01 de junho de 1890: Suicida-se com um tiro de
pistola, em São Miguel de Seide, na Vila Nova de
Famalicão (Portugal).
RESUMO
02 DA OBRA
ANÁLISE
03 DA OBRA
ELEMENTOS DA NARRATIVA

I II III
NARRADOR TEMPO ESPAÇO
Rigorosamente
Onisciente cronológico;
(Terceira pessoa) Parcialmente
psicológico
(sentimentalismo das
personagens)
MAPA DE PORTUGAL
III
III. VILA REAL
IV. PORTO
ESPAÇO - Miragaia

II. VISEU
I. COIMBRA
CADEIA DA
RELAÇÃO (PORTO)
CONVENTO MADRE DEUS
DE MONCHIQUE (PORTO)
ELEMENTOS DA NARRATIVA

I II III IV
NARRADOR TEMPO ESPAÇO CRÍTICA
Rigorosamente Às instituições
Onisciente cronológico; religiosas;
(Terceira pessoa) Parcialmente Sentimento acima
psicológico da razão
(sentimentalismo das (Amor sobrepõe
personagens) tudo)
IV “[...] Não fazes idéia do que é um
convento! Se eu pudesse fazer do meu
CRÍTICA
coração sacrifício a Deus, teria de procurar
uma atmosfera menos viciosa que esta.
Creio que em toda a parte se pode orar e
ser virtuosa, menos neste convento” –
Carta de Teresa de Albuquerque a Simão
Botelho (pág. 62, cap. IX).

HIPOCRISIA PROVINDA DAS FREIRAS E DAS


INSTITUIÇÕES RELIGIOSAS
“[...] – Quem vem para estas casas de Deus não
vem para se sentir bem – tornou a nossa madre
IV prioresa. [...] Quem para aqui vem, menina, há
de mortificar o espírito, e deixar lá fora as
CRÍTICA paixões mundanas... vivemos umas com as
outras como Deus com os anjos.” (pág. 50, cap.
VII).

“Apenas a prioresa voltou as costas, disse a organista à mestra de noviças:


- Que impostora!
- E que estúpida! – acudiu a outra. – A menina não se fie nesta trapalhona, que a prioresa é
a maior intriguista do convento. Depois que fez sessenta anos, fala das paixões do mundo
como quem as conhece por dentro e por fora. Enquanto foi nova, era a freira que mais
escândalos dava na casa.” (pág. 51, cap. VII).
“O campo, as árvores e os sítios mais sombrios e ermos eram o seu
recreio.” (pág. 25, cap. II).

 Construção do Herói Romântico;


 Valorização da natureza.
“Simão Botelho amava. Aí está uma palavra única, explicando o
que parecia absurda reforma aos dezessete anos.” (pág. 26, cap.
II).
Motivo da mudança de Simão: o forte
amor por Teresa (Sentimentalismo)
IDEALIZAÇÃO DO AMOR

“O destino que ambos se prometiam era o mais honesto: ele ia


formar-se para poder sustentá-la, se não tivessem outros
recursos; ela esperava que seu velho pai falecesse para,
senhora sua, lhe dar, com o coração, o seu grande patrimônio.”
(pág. 26, cap. II).

“Se os vaticínios das profetisas se realizassem, Simão sairia da


cadeia, Tadeu de Albuquerque morreria de velhice e de raiva, o
casamento seria um ato indisputável, e o céu dos desgraçados
principiaria neste mundo”. (pág. 105, cap. XVIII).
DEPRESSÃO E PESSIMISMO (perda
de esperança na vida).

“Não o sustinha a esperança na Terra, nem no Céu. [...] Que


bravura
_ é morrer quando não há esperança de vida! A forca é
um triunfo quando se encontra ao cabo do caminho da honra!”
(pág. 82, cap. XII).

ATRAÇÃO PELA MORTE


GOSTO PELO MÓRBIDO (DEMÔNIOS; MORTE)

“Teresa carecia de forças para a rebelião. Deixou a sua tia a santa


vaidade de exorcismar o demônio das paixões, e deu um sorriso
ao anjo da morte, que, de permeio ao seu amor e à esperança,
lhe interpunha a asa negra que tão de luz refulgente rebrilha às
vezes em corações infelizes.
[...] Deu outro sorriso ao anjo da morte, e pediu-lhe que a
envolvesse a ela, e ao seu amor, e à sua esperança, de todo, na
negrura de suas asas.” (pág. 84, cap. XIII).

DEPRESSÃO, PESSIMISMO E DESEJO


EXAGERADO DE MORRER (ESCAPISMO)
ESCAPISMO: MORTE É A SOLUÇÃO

“[...] E, se não, morre, Teresa, que a felicidade é a morte, é o


desfazerem-se em pó as fibras laceradas pela dor, é o
esquecimento que salva das injúrias a memória dos padecentes”
(pág. 108, cap. XIX).

“Morrerei, Simão, morrerei. [...] Perdi-te... Bem sabes que sorte eu


queria dar-te... E morro, porque não posso, nem poderei jamais
resgatar-te. [...]Estou tranquila..._ Vejo a aurora da paz... Adeus
até ao Céu, Simão”. (pág. 108, cap., XIX).
ATRAÇÃO DA MORTE
PARA SE LIBERTAR O PÓS-MORTE É A
DA DOR E SAUDADE ESPERANÇA DO AMOR
FINALMENTE
ACONTECER
O ÚLTIMO ADEUS E A ESPERANÇA NO
PÓS-MORTE

“Quando descíamos (Simão e seu barco) na altura do Ouro,


proferia (Teresa) em alta voz: - “Simão, adeus até à eternidade!”
MORREU
DE TANTO
– E caiu nos braços de uma criada. [...] ela penara em dois anos
AMAR E e nove meses naquele mosteiro; o amor que ela lhe tinha, e as
SENTIR
SAUDADE mil mortes que ali padeceu, de cada vez que a esperança lhe
DO SEU
AMOR morria. [...]” (págs. 112 e 113, cap. XX).

“[...] A infeliz espera-te noutro mundo, e pede ao Senhor que te


resgate” (pág. 114, CONCLUSÃO).
.
PEDE QUE DEUS LEVE SIMÃO E O CURE
DE SUAS DORES, ASSIM COMO A FEZ.
FIGURAS DE LINGUAGEM
EUFEMISMO: “[...] Dê a seu pai a alegria que o pobre velho
tanto rogava a Deus, antes de fechar os olhos.” (pág. 35, cap.
V);

POLISSÍNDETO: “[...] Vai o primo Baltasar e as minhas primas


e meu pai e não sei quantos criados de bagagens e das
liteiras.” (pág. 66, cap. X);

SARCASMO: “[...] Meu filho Manuel teve ao menos a virtude de


não matar ninguém para se constituir amante.” (pág. 99, cap.
XVI);
FIGURAS DE LINGUAGEM

ANÁFORA: “Assim o quer, assim o tenha.” (pág. 100, cap.


XVII);

ANTÍTESE: “[...] o aferro à vida que lhe foge, e súplicas a


morte [...].” (pág. 105, cap. XVIII).
PÚBLICO ALVO

 “MAL DO SÉCULO” que afeta jovens;


 Utilização das obras ultrarromânticas para descrever este período;
 Jovens reproduzem os finais mórbidos das obras na vida real;
 Amor intenso e inalcançável os levam a perder esperanças na vida.
COMENTÁRIO
04 S
OBRIGADO
!
Hiuri Maia dos Santos, 06 – ADMB2
Larissa Vigo da Silva, 08 – ADMB2
Mayara da Silva Martini Machado, 12 – ADMB2
Vitória Gabrielly Batista, 15 – ADMB2
Yasmin Machado D. de Freitas, 17 – ADMB2
CRÉDITOS: Esta plantilla de presentación fue creada por
João Vitor
Slidesgo, Oliveira
que incluye iconosPereira, 10 infografías
de Flaticon, – TIB2 e
imágenes de Freepik e ilustraciones de Storyset

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