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LEIA O TEXTO:
A dois séculos de distância, o espetáculo ainda é assombroso (...) Que de tão longe
uma Rainha enlouqueça e venha a morrer no cenário final do drama; que os sonhos dos
Inconfidentes se cumpram depois de tantas sentenças; e que o Brasil se torne
independente dali a 31 anos, e a República seja proclamada exatamente ao cumprir-se
um século sobre aquelas prisões − tudo parece impregnado de um mistério claro,
desejoso de revelar-se e de se fazer compreender.
(Cecília Meireles. “Como escrevi o Romanceiro da Inconfidência”, anexo a Romanceiro
da Inconfidência. São Paulo: Global, 2012. p. 255)
Nos versos apresentados por Antônio Cândido, fica evidente que o eu lírico
(GONZAGA, Tomás Antônio. Marília de Dirceu. São Paulo: Martin Claret, 2007).
II. O locus amoenus dos poemas é o ambiente bucólico que, tanto em Gregório de
Matos quanto em Tomás Antônio Gonzaga, reflete um desejo do eu lírico de se
aclimatar a suaves idílios campestres (Texto I – v. 1, 2 e Texto II – v.3, 12).
06. O ideal horaciano da “áurea mediocridade”, tão cultivado pelos poetas árcades, faz-
se presente pelo registro
a) de uma existência em contato com seres míticos, como é o caso dos sátiros.
b) de uma vida raciocinante expressa por meio de linguagem elaborada
mefaforicamente.
c) da aceitação obstinada dos reveses da vida impostos pela política.
d) do prazer suscitado pelas situações difíceis a serem disciplinadamente encaradas.
e) de uma vida tranquila e amorosa em contato com a natureza sempre amena.