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Causas e consequências da
baixa representatividade
feminina na política brasileira
TEXTO I
Homens chegam a ter até seis vezes mais chances de vitória que
mulheres nas eleições
O estudo do DataSenado revela que nas eleições de 2018 a proporção de
mulheres vitoriosas subiu para 15%, 5 pontos percentuais acima da média da
série histórica analisada de 1994 a 2018. A mudança ocorreu simultaneamente à
exigência de que os partidos distribuíssem um percentual mínimo de 30% para
cada sexo dos recursos públicos de financiamento das campanhas. A
obrigatoriedade do patamar mínimo havia sido determinada pelo TSE na consulta
formulada por deputadas federais e senadoras da bancada feminina do
Congresso Nacional. Dados trazidos pelo DataSenado revelam que em 2018 as
mulheres receberam 29% dos recursos públicos destinados ao financiamento de
campanhas, ainda abaixo da cota de 30%, porém mais que o dobro do percentual
recebido na eleição anterior (14%, em 2014).
Outro avanço ocorreu no percentual de candidaturas femininas. Pela
primeira vez na história, os partidos políticos cumpriram a legislação de
cotas. Desde a criação do dispositivo nas eleições proporcionais estaduais e
federais, em 1997, o conjunto dos partidos políticos só conseguiu atingir o
mínimo de 30% de candidatas no pleito de 2018. O percentual, de acordo
com o levantamento do DataSenado, vinha crescendo desde 2010, quando
subiu para cerca de 20%, e em seguida para 29%, em 2014. A tendência de
crescimento ocorreu após a Lei 12.034, de 2009, que determinou o
preenchimento efetivo de vagas nas listas de candidatos com mulheres, e
não apenas a reserva. Para Elga Lopes, resolver o problema da sub-
representação feminina passa pelo combate à desigualdade na competição
eleitoral. “Quanto mais instituições e partidos investirem nas candidatas,
mais mulheres ocuparão espaços no parlamento brasileiro”, afirma a diretora
do Instituto DataSenado.
Disponível em:
https://www12.senado.leg.br/institucional/datasenado/materias/mais-mulheres-na-
politica-retrato-da-sub-representacao-feminina-no-poder-1(Adaptado)
TEXTO II
Disponível em:
http://prefeitas.institutoalziras.o
rg.br/
2. Retirar a ideia central dos textos motivadores
TEXTO I
TEXTO II
TEXTO III
TEXTO IV
PROPOSTA DE REDAÇÃO A partir da leitura dos textos
motivadores e com base nos
conhecimentos construídos ao
longo de sua formação, redija
texto dissertativo-argumentativo
em modalidade escrita formal
da língua “Causas e
consequências da baixa
representatividade feminina
na política brasileira”,
apresentando proposta de
intervenção que respeite os
direitos humanos. Selecione,
organize e relacione, de forma
coerente e coesa, argumentos
e fatos para defesa de seu
ponto de vista.
3. Circular as palavras-chave da proposta (= frase temática)
Para refletir:
C3
1. Quais as causas da baixa representatividade feminina na política
brasileira?
2. Quais a consequências dessa baixa representatividade?
5. Selecionar os argumentos que serão trabalhados no texto
Para refletir:
C5
1. O que deve ser feito para alterar essa realidade?
2. Quem deve fazer?
3. Como deve ser feito?
4. Para que deve ser feito?
5. Detalhamento
6. Relacionar os argumentos com as áreas de conhecimento
Art. 5º: Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer
natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no
País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à
segurança e à propriedade”
Artigo 6º : “São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o
trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência
social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos
desamparados, na forma desta Constituição.”
Banalidades do mal – Hannah Arendt – ações feitas por pessoas que
não questionam seus atos, normalizando o mal na sociedade.
• O mal torna-se banal quando o membro de uma organização, seja ela
política ou empresarial, separa os seus valores éticos individuais do
comportamento duvidoso da organização, com a qual é cúmplice.
“Consciência coletiva é o conjunto de características e conhecimentos
comuns de uma sociedade, que faz com que os indivíduos pensem e
ajam de forma minimamente semelhante.” – Émile Durkheim,
sociólogo francês
“O desenvolvimento humano só existirá se a sociedade civil afirmar
cinco pontos fundamentais: igualdade, diversidade, participação,
solidariedade e liberdade” – Betinho, sociólogo brasileiro
“O homem não é nada além daquilo que a educação faz dele” –
Immanuel Kant
“A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar
o mundo.” – Nelson Mandela
“Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela
tampouco a sociedade muda.” – Paulo Freire
“A missão do político não é a de agradar a todo mundo.” – Margaret
Thatcher, primeira-ministra britânica
“Mulheres comportadas raramente fazem história.” - Laurel
Thatcher Ulrich, historiadora americana
“Nós percebemos a importância da nossa voz quando somos
silenciados.” – Malala Yousafzai, ativista paquistanesa
Filmes e documentários
1. O Pessoal é Político (Tamanduá)
Documentário retrata a Segunda Onda Feminista no Brasil, com destaque para a
participação das mulheres nas organizações políticas de esquerda e na luta armada
contra o regime militar.
2. As sufragistas (Looke)
No início do século XX, após décadas de manifestações pacíficas, as mulheres ainda
não possuíam o direito de voto no Reino Unido. Um grupo militante decide então
coordenar atos de insubordinação para chamar a atenção dos políticos locais à
causa.
3. Margaret Thatcher (Meryl Streep) teve que enfrentar vários preconceitos para se
estabelecer como primeira-ministra do Reino Unido em um mundo até então
dominado por homens. Durante a recessão econômica causada pela crise do petróleo
no fim da década de 70 ela tomou medidas impopulares, visando a recuperação do
país. Seu grande teste, entretanto, foi quando o Reino Unido entrou em conflito com a
Argentina na Guerra das Malvinas.
7. Pensar nas propostas de acordo com o que foi trabalhado no texto.
Portanto, medidas são necessárias para resolver esses óbices. Para isso,
PROPOSTA 1
AGENTE:
AÇÃO INTERVENTIVA:
MEIO/MODO:
EFEITO/FINALIDADE:
DETALHAMENTO
Ademais, PROPOSTA 2. Assim,
Estrutura dos
parágrafos:
Citações coringas
INTRODUÇÃO
Estrutura Drummond e Marinho
C3 – 2º E 3º PERÍODOS
DESENVOLVIMENTO 1
Diante de tal cenário, é válido ressaltar, inicialmente, que a Constituição de 1988, em seu artigo 6º,
garante aos nativos direitos sociais, como a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a
moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à
infância, a assistência aos desamparados . [Como esse artigo é muito genérico, deve-se
escolher qual dessas garantias correlaciona-se com uma problematização referente ao tema.
NÃO é para colocar tudo]. No entanto, o que se nota na contemporaneidade é a inoperância dessa
garantia constitucional, haja vista a mínima expressividade desse Estado, no que tange a
[correlacionar o item do artigo com a problematização temática,] visto que [justificar a
afirmação anterior]. ISSO OCORRE PORQUE (INDICAR A CAUSA DO QUE FOI AFIRMADO
ANTERIORMENTE). COM ISSO, (INDICAR A CONSEQUÊNCIA DA CAUSA DESENVOLVIDA NO
PERÍODO ANTERIOR). TEM-SE, COMO EXEMPLO, PESQUISA DIVULGADA NO JORNAL X,
QUE AFIRMA QUE (INSERIR EXEMPLO QUE COMPROVE – OU A CAUSA OU A
CONSEQUÊNCIA).Sendo assim, fica evidente a necessidade de medidas para a efetivação desse
direito constitucional.
Desse modo, medidas exequíveis são necessárias para alterar essa realidade. Para isso, (...)
OU
Retomada do tema
Proposta de intervenção – Desafio 1
Agente: Quem? o governo
Meio/ Modo: Como? por meio de verbas recuperadas em operações contra a corrupção,