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Resumo
1. Introdução.
Na ciência política é cada vez mais evidente as discussões acerca da misoginia sofrida,
vez que, infelizmente, a desigualdade de gênero é uma realidade de muitas instituições
acadêmicas em todas as suas áreas de atuação.
Deve ser feito um esforço coletivo para combater a misoginia no campo da ciência
política e em todas as áreas da sociedade. Isto inclui a promoção da igualdade de género nas
instituições académicas, o incentivo à participação das mulheres na política e a sensibilização
para os preconceitos e estereótipos que afetam as mulheres. Só assim poderemos construir
uma sociedade mais justa e igualitária para todos.
Com base no livro "Feminismo e política", de Flávia Biroli e Luis Felipe Miguel, os
autores problematizam as relações de gênero e as desigualdades sociais ao destacarem a forma
como o patriarcado organiza as relações sociais, perpetuando as desigualdades de gênero.
2. Metodologia.
A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica, a qual é de suma importância
para estudos e produções cientificas. Ela consiste na análise de fontes, como livros, artigos,
teses e dissertações que versam sobre o tema de interesse.
No presente caso foi utilizado o livro abordado em sala de aula, permitindo que o tema
fosse aprofundado e contextualizado.
3. Desenvolvimento.
Esta é uma análise sobre estudos existentes que abordam a discriminação de gênero na
ciência política.
Historicamente, a ciência política tem sido dominada por homens, tanto no campo
acadêmico como na esfera política. Isto levou à sub-representação das mulheres em posições
de poder e influência no campo. Além disso, as mulheres enfrentam frequentemente
obstáculos e discriminação quando tentam progredir nas suas carreiras na ciência política.
Em boa parte da história do Brasil houve uma exclusão das mulheres na participação
política, sendo até mesmo negado direitos como ao voto e a possibilidade de se candidatar.
Getúlio Vargas, em 1932, concedeu as mulheres o direito ao voto e o direito de serem
votadas.
Ao decorrer dos anos mulheres buscam ampliar suas atuações na ciência política,
apesar de barreiras machistas impostas por uma maioria de homens brancos e de elite.
Há muito a ser feito para que a participação feminina aumente, garantindo uma
representação mais equitativa, combatendo o machismo estrutural e promovendo políticas de
inclusão e empoderamento feminino, para que assim elas possam ocupar mais espaços em
nossa sociedade.
Políticas de ação afirmativa, como as cotas eleitorais por sexo, têm sido adotadas em
muitos países como uma forma de garantir a representação das mulheres no Poder
Legislativo. No entanto, essas políticas também podem gerar debates sobre critérios de
seleção e legitimidade dos representantes eleitos por meio delas.
Uma das críticas feitas é que essa divisão entre público e privado acaba por negar o
caráter político e conflituoso dessas relações de poder. Além disso, a construção da esfera
pública se baseou em valores definidos historicamente por alguns indivíduos em detrimento
de outros, o que resulta em exclusões e desigualdades.
A privacidade também permite que as relações afetivas sejam construídas fora dos
padrões dominantes. No entanto, é importante considerar que a regulação legal das relações
pode ferir a capacidade de autodeterminação das mulheres.
4. Conclusão
BIROLI, Flávia; MIGUEL, Luis Felipe. Feminismo e política: uma introdução. Boitempo
Editorial, 2015.
KÖCHE, José Carlos. Fundamentos de metodologia científica. 2016.
LOPES, Amanda Rezende. Misoginia e poder: investigando o ódio contra as mulheres na
política12.
SILVA, Tamiris Rodrigues da. Lugar de mulher (não) é na presidência: machismo e
misoginia na política brasileira. Franca, SP, 2017. 149 f. Dissertação (Mestrado em
Linguística) - Universidade de Franca. 2017.