O documento descreve a história da introdução das abelhas europeias e africanas no Brasil. As abelhas europeias foram trazidas pelos jesuítas no século 18 e se adaptaram bem ao clima. Abelhas africanas foram introduzidas em 1956 para pesquisa, mas acidentalmente algumas rainhas escaparam e se espalharam pelo país, criando abelhas mais agressivas. Apesar de problemas iniciais, a apicultura brasileira se desenvolveu.
Descrição original:
Resumo sobre a Introdução das Abelhas Apis No Brasil
O documento descreve a história da introdução das abelhas europeias e africanas no Brasil. As abelhas europeias foram trazidas pelos jesuítas no século 18 e se adaptaram bem ao clima. Abelhas africanas foram introduzidas em 1956 para pesquisa, mas acidentalmente algumas rainhas escaparam e se espalharam pelo país, criando abelhas mais agressivas. Apesar de problemas iniciais, a apicultura brasileira se desenvolveu.
O documento descreve a história da introdução das abelhas europeias e africanas no Brasil. As abelhas europeias foram trazidas pelos jesuítas no século 18 e se adaptaram bem ao clima. Abelhas africanas foram introduzidas em 1956 para pesquisa, mas acidentalmente algumas rainhas escaparam e se espalharam pelo país, criando abelhas mais agressivas. Apesar de problemas iniciais, a apicultura brasileira se desenvolveu.
A introdução da Abelha Europeia no Brasil A introdução das Apis mellifera mellifera (Alemanha) é atribuída aos jesuítas que estabeleceram suas missões no século XVIII, no noroeste do RS. 1839 - Padre Antônio Carneiro Aureliano trouxe de Portugal e introduziu no Rio de Janeiro a abelha europeia: alemã ou negra (Apis mellifera mellifera ) e austríaca (Apis mellifera carnica )
1841 - já haviam mais de 200 colmeias,
instaladas na Quinta Imperial.
Propósito - Produzir ceras para velas,
necessárias para as missas da Corte. Por serem originárias de países que apresentam inverno rigoroso, estas abelhas tinham o hábito de estocar alimento em quantidade para hibernar (dormir) durante as estações mais frias do ano.
Elas se adaptaram muito bem ao
clima brasileiro, aumentando as suas populações de forma acelerada e, ainda que possuam ferrão, são abelhas muito mansas, dóceis e de fácil manejo. Após 1845, novas colônias foram introduzidas por imigrantes italianos e alemães, que se estabeleceram no sul (Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná) e sudeste do país (São Paulo). A introdução da Abelha Africana no Brasil
As abelhas africanas nativas estão
distribuídas amplamente do ponto de vista geográfico, ocupando todo o território da África, compreendido entre o Sahara e o Kalahari.
Abelhas africanas da espécie Apis
mellifera scutellata são bastante produtivas, porém, agressivas. Em 1956 Warw Estevam Kerr na volt Brasil, após pesquisas Africa, como parte de bagagem, trouxe rainhas (50 da África Sul e uma da Tanzân da espécie Apis mell scutellata), altam produtiva, mas m agressiva - ou defens como preferem dizer estudiosos das abelhas O experimento
Elas deram origem a
colmeias, que foram postas em quarentena em um bosque de eucalipto no campus de Rio Claro da Unesp, para que apenas as mais mansas fossem escolhidas. Para evitar que as rainhas fugissem para a natureza e se espalhassem, as colmeias foram fechadas por uma malha, que permitia a passagem apenas das operárias, que são menores. O Acidente Um funcionário da equipe, imaginando que as abelhas estavam presas por engano, no entanto, retirou as malhas de algumas colmeias.
Resultado: 26 rainhas escaparam, cruzaram com as
europeias e deram origem a enxames de abelhas africanizadas, que se espalharam, primeiro por São Paulo, e depois por todo o Brasil e que hoje estão pelas três Américas.
Sem predadores naturais no novo lar e muito agressivas,
aonde chegavam e se instalavam "tocavam o terror". • "Inicialmente, elas trouxeram uma série de problemas, pois os apicultores não sabiam como trabalhar com elas, devido, principalmente, ao seu maior comportamento defensivo, quando comparado ao das europeias", explica.
• As abelhas africanizadas eram muito mais
sensíveis a qualquer estímulo, além de atacarem em maior número e a distâncias mais longas da colmeia, sendo muito mais insistentes nos ataques que as abelhas europeias. E foi aí que surgiu o mito das "abelhas assassinas". O medo, gerado pela falta de conhecimento e a repercussão dada pela imprensa aos acidentes, que ocorreram nesse período, fez com que as pessoas acreditassem que se tratavam de abelhas que poderiam atacar qualquer um e sem nenhum motivo, quando na verdade o que se tinha era uma resposta defensiva, para proteger a colônia. • Mas a médio e longo prazo, tão logo se entendeu que essa abelha era diferente e não podia ser criada como a europeia, quando se estudou seu comportamento e se desenvolveram as indumentárias de proteção, fumigadores maiores, e se passou a criá-la afastada das pessoas e animais e, principalmente, adotadas técnicas de manejo específicas para esse animal, a apicultura brasileira deu grandes saltos.
• Por isso, hoje o Brasil é um grande produtor e
exportador de mel de abelhas e própolis, coisa impensável naquela época. Referencias • https://abelha.org.br/apicultura-no-brasil/ • https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebra e/artigos/conheca-o-historico-da-apicultura-n o-brasil,c078fa2da4c72410VgnVCM100000b2 72010aRCRD • https://meliponariodapaz.blogspot.com/2016 /01/a-historia-das-abelhas-em-nosso-planeta. html • https://g1.globo.com/economia/agronegocios /noticia/2023/01/20/como-brasileiro-criou-ab elhas-assassinas-por-acidente-e-revolucionou-