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Histórico da introdução das

Melliponas apis no Brasil


A introdução da Abelha Europeia no Brasil
A introdução das Apis mellifera
mellifera (Alemanha) é atribuída aos
jesuítas que estabeleceram suas missões
no século XVIII, no noroeste do RS.
1839 - Padre Antônio
Carneiro Aureliano trouxe de Portugal e
introduziu no Rio de Janeiro a
abelha europeia: alemã ou negra (Apis
mellifera mellifera ) e austríaca (Apis mellifera
carnica )

1841 - já haviam mais de 200 colmeias,


instaladas na Quinta Imperial.

Propósito - Produzir ceras para velas,


necessárias para as missas da Corte.
Por serem originárias de países
que apresentam inverno rigoroso,
estas abelhas tinham o hábito de
estocar alimento em quantidade
para hibernar (dormir) durante as
estações mais frias do ano.

Elas se adaptaram muito bem ao


clima brasileiro, aumentando as
suas populações de forma
acelerada e, ainda que possuam
ferrão, são abelhas muito mansas,
dóceis e de fácil manejo.
Após 1845, novas colônias foram
introduzidas por imigrantes
italianos e alemães, que se
estabeleceram no sul (Rio Grande
do Sul, Santa Catarina e Paraná) e
sudeste do país (São Paulo).
A introdução da Abelha Africana no Brasil

As abelhas africanas nativas estão


distribuídas amplamente do ponto de
vista geográfico, ocupando todo o
território da África, compreendido entre
o Sahara e o Kalahari.

Abelhas africanas da espécie Apis


mellifera scutellata são bastante
produtivas, porém, agressivas.
Em 1956 Warw
Estevam Kerr na volt
Brasil, após pesquisas
Africa, como parte de
bagagem, trouxe
rainhas (50 da África
Sul e uma da Tanzân
da espécie Apis mell
scutellata), altam
produtiva, mas m
agressiva - ou defens
como preferem dizer
estudiosos das abelhas
O experimento

Elas deram origem a


colmeias, que foram postas
em quarentena em um
bosque de eucalipto no
campus de Rio Claro da
Unesp, para que apenas as
mais mansas fossem
escolhidas.
Para evitar que as rainhas
fugissem para a natureza e se
espalhassem, as colmeias
foram fechadas por uma
malha, que permitia a
passagem apenas das
operárias, que são menores.
O Acidente
Um funcionário da equipe, imaginando que as abelhas
estavam presas por engano, no entanto, retirou as
malhas de algumas colmeias.

Resultado: 26 rainhas escaparam, cruzaram com as


europeias e deram origem a enxames de abelhas
africanizadas, que se espalharam, primeiro por São Paulo,
e depois por todo o Brasil e que hoje estão pelas três
Américas.

Sem predadores naturais no novo lar e muito agressivas,


aonde chegavam e se instalavam "tocavam o terror".
• "Inicialmente, elas trouxeram uma série de
problemas, pois os apicultores não sabiam como
trabalhar com elas, devido, principalmente, ao seu
maior comportamento defensivo, quando
comparado ao das europeias", explica.

• As abelhas africanizadas eram muito mais


sensíveis a qualquer estímulo, além de atacarem
em maior número e a distâncias mais longas da
colmeia, sendo muito mais insistentes nos ataques
que as abelhas europeias.
E foi aí que surgiu o mito das "abelhas assassinas". O medo,
gerado pela falta de conhecimento e a repercussão dada pela
imprensa aos acidentes, que ocorreram nesse período, fez com
que as pessoas acreditassem que se tratavam de abelhas que
poderiam atacar qualquer um e sem nenhum motivo, quando
na verdade o que se tinha era uma resposta defensiva, para
proteger a colônia.
• Mas a médio e longo prazo, tão logo se entendeu
que essa abelha era diferente e não podia ser
criada como a europeia, quando se estudou seu
comportamento e se desenvolveram as
indumentárias de proteção, fumigadores
maiores, e se passou a criá-la afastada das
pessoas e animais e, principalmente, adotadas
técnicas de manejo específicas para esse animal,
a apicultura brasileira deu grandes saltos.

• Por isso, hoje o Brasil é um grande produtor e


exportador de mel de abelhas e própolis, coisa
impensável naquela época.
Referencias
• https://abelha.org.br/apicultura-no-brasil/
• https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebra
e/artigos/conheca-o-historico-da-apicultura-n
o-brasil,c078fa2da4c72410VgnVCM100000b2
72010aRCRD
• https://meliponariodapaz.blogspot.com/2016
/01/a-historia-das-abelhas-em-nosso-planeta.
html
• https://g1.globo.com/economia/agronegocios
/noticia/2023/01/20/como-brasileiro-criou-ab
elhas-assassinas-por-acidente-e-revolucionou-

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