A EVOLUÇÃO PARA A SOCIEDADE PÓS-

INDUSTRIAL
A VISÃO SISTÉMICA DAS ORGANIZAÇÕES
NOS ÚLTIMOS 50 ANOS, O AMBIENTE GERAL QUE
ENQUADRA OS NEGÓCIOS ESTÁ A SOFRER
GRANDES ALTERAÇÕES RESULTANTE DA
TRANSIÇÃO PARA A SOCIEDADE PÓS-INDUSTRIAL.
COMO REFERE JOHN NAISBITT, NO SEU LIVRO
MEGATRENDS, ALGUMAS TENDÊNCIAS MAIS
SIGNIFICATIVAS SÃO:
-A EVOLUÇÃO DA SOCIEDADE INDUSTRIAL PARA
A SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO;
- A GLOBALIZÃO DOS NEGÓCIOS;
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- A CRESCENTE DESCENTRALIZAÇÃO DO PODER;
- ABANDONAM-SE AS ESTRUTURAS HIERARQUIZADAS EM
FAVOR DE UMA COMUNICAÇÃO SOBRETUDO HORIZONTAL
E EM REDE.

ESTES E OUTROS ASPECTOS ALTERAM O ENQUADRAMENTO

DOS NEGÓCIOS, AS RELAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES COM O
MEIO E ATÉ AS RESPOSTAS NECESSÁRIAS AOS
CONSUMIDORES, CUJOS ESTILOS DE VIDA SE ALTERAM. POR
EXEMPLO, AUMENTAM O NÚMERO DE CASAIS EM QUE
AMBOS TRABALHAM, OS NÍVEIS MÉDIOS CULTURAIS, O
TRABALHO EM CASA, E REDUZEM-SE E FLEXIBILIZAM-SE OS
HORÁRIOS DE TRABALHO.
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TODO ESTE CONTEXTO CONDUZ À ALTERAÇÃO DAS
CONDIÇÕES NECESSÁRIAS AO BOM DESEMPENHO DAS
ORGANIZAÇÕES, E A OPÇÕES ESTRATÉGICAS E
ORGANIZATIVAS DIFERENTES DAS QUE HERDAMOS DA
CIVILIZAÇÃO INDUSTRIAL.

AO LONGO DA HISTÓRIA, A EVOLUÇÃO DO RÍTMO DE

MUDANÇA E A RECEPTIVIDADE À MESMA PERMITE
CARACTERIZAR VÁRIOS PERÍODOS QUE NOS AJUDEM A
COMPREENDER A SITUAÇÃO ACTUAL:
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NA IDADE MÉDIA VERIFICAVA-SE UM GRANDE
ISOLAMENTO GEOGRÁFICO E OS NÍVEIS CULTURAIS ERAM
MUITO FRACOS. A PERSPECTIVA DA MORTE DOMINAVA AS
SOCIEDADES, JÁ QUE A ELEVADA MORTALIDADE INFANTIL
E AS PESTES TORNAVAM A ESPERANÇA MÉDIA DE VIDA
MUITO BAIXA. ACEITAVA-SE ENTÃO , A IDEIA DE QUE A
VIDA ERA UM PERÍODO DE PASSAGEM; A CURIOSIDADE
ERA, SENDO ASSIM, CONDENADA.

PODEMOS DESIGNAR DE IDADE DA MÁQUINA O PERÍODO

QUE SE INICIOU COM A RENASCENÇA, ABRANGENDO A
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL, ATÉ QUASE AOS NOSSOS
DIAS.
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DÁ-SE UMA REORIENTAÇÃO AO HOMEM. EXALTA-SE A VIDA,
ESTIMULA-SE A CURIOSIDADE (PENSE-SE NOS
DESCOBRIMENTOS) A CIÊNCIA SOFREU ENTÃO GRANDE
IMPULSO, ASSENTANDO EM TRÊS CONCEITOS FUNDAMENTAIS:
- ANÁLISE – DEVE-SE PROCURAR COMPRENDER O TODO PELO
ESTUDO DAS SUAS PARTES;
- REDUCIONISMO – ESSAS PARTES DEVEM SER ANALISADAS
REDUZINDO-AS À MENOR EXPRESSÃO POSSÍVEL (CÉLULA PARA AS
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS, OS ELEMENTOS DA TABELA DE MENDELEEV
PARA A QUÍMICA, O ÁTOMO PARA A FÍSICA);
- DETERMINISMO – TUDO TEM UMA CAUSA, QUE DEVEREMOS
PROCURAR IDENTIFICAR. O MUNDO FUNCIONA SEGUNDO LEIS
NATURAIS, DE QUE NOS NÃO APERCEBEMOS FACILMENTE
DEVIDO A PERTURBAÇÃO QUE É TRAZIDA PELO
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MEIO AMBIENTE. OS CIENTISTAS DEVEM ISOLAR TAIS
FACTORES PARA ESTUDAREM AS LEIS DA NATUREZA.

ESTA VISÃO, QUE PERDUROU ATÉ QUASE AOS NOSSOS DIAS,

ERA MECANICISTA, JÁ QUE ENCARAVA O MUNDO COMO
UMA MÁQUINA CUJO FUNCIONAMENTO É DITADO PELA SUA
ESTRUTURA INTERNA. DAÍ SE CONCLUIA QUE, ASSIM COMO
DEUS CRIOU O MUNDO E NELE O HOMEM À SUA IMAGEM,
TAMBÉM ELE DEVERIA CRIAR MÁQUINAS QUE EXECUTASSEM
TAREFAS ELEMENTARES.
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• ESTA MENTALIDADE, ANALÍTICA, LEVOU À PADRONIZAÇÃO E,
CONSEQUENTEMENTE, À ALIENAÇÃO NO TRABALHO. A IDADE
DOS SISTEMAS SURGIU EM RESULTADO DE UMA SÉRIE DE
DILEMAS QUE EVIDENCIARAM AS LIMITAÇÕES DA VISÃO
ANTERIOR:
• - NÃO É REALISTA SUBESTIMAR O MEIO ENVOLVENTE, JÁ
QUE ELE É, POR NORMA, DETERMINANTE. POR EXEMPLO
UMA SEMENTE NÃO É A CAUSA DO APARECIMENTO DE UMA
ÁRVORE. É CONDIÇÃO NECESSÁRIA, MAS NÃO SUFICIENTE,
POIS TAL DEPENDE DE OUTROS FACTORES DO MEIO
ENVOLVENTE, COMO TEMPERATURA, HUMIDADE, TERRA;
• - O VALOR E AS CARACTERÍSTICAS DE UM TODO NEM
SEMPRE SÃO COMPREENSÍVEIS PELA MERA ANÁLISE DE CADA
UMA DAS SUAS PARTES (POR EXEMPLO, A PERSONALIDADE
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OU A QUALIDADE DE UMA EQUIPA DE FUTEBOL);
- EXISTEM MÁQUINAS QUE JÁ NÃO APLICAM ENERGIA À MATÉRIA, ANTES, À
SEMELHANÇA DO HOMEM, «TOMAM» DECISÕES.
EM CONSEQUÊNCIA, SURGE UMA NOVA PERSPECTIVA, A TEORIA DOS
SISTEMAS, QUE ASSENTA NA NOÇÃO DE SISTEMA:
• SISTEMA É UM CONJUNTO DE DOIS OU MAIS
ELEMENTOS EM QUE:
-CADA UM TEM EFEITOS NO COMPORTAMENTO DO
TODO;
-A FORMA COMO CADA ELEMENTO AFECTA O TODO
DEPENDE PELO MENOS DE UM OUTRO ELEMENTO
(OU SEJA HÁ INTERDEPENDÊNCIA DE EFEITOS);
-NÃO É POSSÍVEL DIVIDIR O TODO EM ELEMENTOS
INDEPENDENTES SEM COM ISSO AFECTAR AS SUAS
CARACTERÍSTICAS.
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• ENTÃO, UM SISTEMA NÃO PODE SER ESTUDADO
RECORRENDO À ANÁLISE, QUE PERMITE CONHECER MAS NÃO
COMPREENDER. PELO CONTRÁRIO, PARA O ESTUDAR, É
NECESSÁRIO OLHAR PARA FORA PARA OUTROS SISTEMAS
MAIS VASTOS EM QUE SE INSERE.
• POR EXEMPLO, A COMPREENSÃO DE UMA UNIVERSIDADE
NÃO SE OBTÉM PELA ANÁLISE DE CADA UM DOS SEUS
DEPARTAMENTOS.
• PELO CONTRÁRIO, DEVER-SE-Á TER PRESENTE QUE FAZ PARTE
DO SISTEMA EDUCATIVO E CONHECER OS OBJECTIVOS DESSE
SISTEMA. PODE-SE, ENTÃO, VERIFICAR EM QUE MEDIDA A
UNIVERSIDADE CONDUZ AS SUAS ACTIVIDADES DE FORMA
CONSENTÂNEA COM OS OBJECTIVOS DO SISTEMA
EDUCATIVO.
 A VISÃO SISTÉMICA DAS ORGANIZAÇÕES
• O CONCEITO DE MÁQUINA É TAMBÉM AGORA MAIS VASTO.
ALGUMAS, COMO O RADAR E O VOLTÍMETRO, NÃO
TRANSFORMAM, APENAS OBSERVAM; OUTRAS, COMO OS
COMPUTADORES, COMUNICAM, TRATAM INFORMAÇÃO.
• NÃO SE FALA AGORA APENAS EM MECANIZAÇÃO, MAS, CADA
VEZ MAIS, EM AUTOMAÇÃO, EM QUE SE CONTROLAM
OUTROS SISTEMAS – É O INÍCIO DA REVOLUÇÃO PÓS-
INDUSTRIAL.
 A VISÃO SISTÉMICA DAS ORGANIZAÇÕES
• VEJAMOS COMO SE RELACIONAM ESTAS CONSIDERAÇÕES
COM A REALIDADE DA EMPRESA. NA IDADE DA MÁQUINA, A
EMPRESA ERA ENCARADA, ELA TAMBÉM, COMO UMA
MÁQUINA, VISANDO GERAR LUCRO PARA O SEU «deus» (o
dono), QUE ESTAVA SEMPRE PRESENTE E DETINHA TODO O
PODER. O TRABALHO E A PRÓPRIA GESTÃO ERAM ENTÃO
ENCARADOS COMO PEÇAS SUBSTITUÍVEIS DA MÁQUINA.
• ESTA VISÃO DA EMPRESA RESULTA MAIS CLARA SE TIVERMOS
EM ATENÇÃO QUE O SISTEMA SOCIAL ERA, NO INÍCIO DA
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL, CARACTERIZADO POR TRABALHO
POUCO ESPECIALIZADO E PREDOMÍNIO DA PEQUEMA
EMPRESA.
 A VISÃO SISTÉMICA DAS ORGANIZAÇÕES
A AMEAÇA ECONÓMICA SOBRE OS TRABALHADORES ERA
GRANDE, O SEU PODER REIVINDICATIVO REDUZIDO, ASSIM
COMO OS NÍVEIS DE EDUCAÇÃO E ASPIRAÇÃO.
NO INÍCIO DO SÉCULO PASSADO, AS EMPRESAS COMEÇARAM
A RECORRER A CAPITAIS ALHEIOS E A DISPERSAR O SEU
CAPITAL SOCIAL, O QUE ALTEROU O CONCEITO, ATÉ AÍ
INTOCÁVEL, DO EMPRESÁRIO.
 A VISÃO SISTÉMICA DAS ORGANIZAÇÕES
ALÉM DISSO, O TRABALHO COMEÇOU A HUMANIZAR-SE
ATRAVÉS DA ACÇÃO DOS SINDICATOS; LIMITOU-SE O
TRABALHO INFANTIL, AUMENTARAM OS NÍVEIS
EDUCACIONAIS E A ESPECIALIZAÇÃO PROFISSIONAL. ESTE
CONJUNTO DE FACTORES ELEVOU AS ASPIRAÇÕES DOS
TRABALHADORES.
EVOLUIU, ENTÃO, A FORMA DE ENCARAR A EMPRESA. ELA
PASSOU A SER VISTA COMO UM ORGANISMO, COM VIDA
PRÓPRIA E RAZÃO DE EXISTÊNCIA.
 A VISÃO SISTÉMICA DAS ORGANIZAÇÕES
O LUCRO DEIXOU DE SER CONSIDERADO COMO A RAZÃO DE
SER ÚNICA DA EMPRESA MAS SIM COMO UMA CONDIÇÃO
NECESSÁRIA À SUA SOBREVIVÊNCIA, QUE SE PROCURAVA
ASSEGURAR ATRAVÉS DO CRESCIMENTO. OS
TRABALHADORES PASSARAM A SER ENTENDIDOS COMO OS
ÓRGÃOS DA EMPRESA E A GESTÃO O SEU CÉREBRO. UMA
POSIÇÃO QUE,RELATIVAMENTE À ANTERIOR, REVELOU
ALGUMA EVOLUÇÃO NA IMPORTÂNCIA DADA AOS RECURSOS
HUMANOS.
 A VISÃO SISTÉMICA DAS ORGANIZAÇÕES

A NOÇÃO DE SISTEMA, QUE SE AFIRMOU NOS ÚLTIMOS 50

ANOS, ALTERA ESTA PERSPECTIVA. CONSIDERA QUE AS PARTES DA
EMPRESA (PESSOAS) TÊM OBJECTIVOS PRÓPRIOS, TAL COMO A EMPRESA
E A SOCIEDADE EM QUE SE INSERE, E SÃO CADA VEZ MENOS
DEPENDENTES, MAIS EDUCADAS E AMBICIOSAS.

A EMPRESA DEVE, ENTÃO, SER ENCARADA COMO

UMA ORGANIZAÇÃO, COM OBJECTIVOS PRÓPRIOS,
E PARTE DE UM SISTEMA SOCIAL MAIS VASTO EM
QUE SE INTEGRA, COMUNICANDO E INTERAGINDO
COM OUTROS SISTEMAS: É A CHAMADA
STAKEHOLDER VIEW, REPRESENTADA NA FIGURA.
 VISÃO SISTÉMICA DA ORGANIZAÇÃO
• A

EMPREGADOS

$ CLIENTES
$
TRABALHO
BENS E
SERVIÇOS
EMPRESA
$ SEGURANÇA
INFRA-ESTRUTURA
BENS
E SERVIÇOS
FORNECEDORES $
$ $
ESTADO

ACCIONISTAS
E
FINANCIADORES

FIG. 1 – A INTERACÇÃO DA EMPRESA COM OUTROS SISTEMAS

 A VISÃO SISTÉMICA DAS ORGANIZAÇÕES
• NA FIGURA ENCONTRAMOS DOIS TIPOS DE FLUXOS: OS DE
CONSUMO (TRABALHO E DINHEIRO) E OS QUE TORNAM O
CONSUMO POSSÍVEL (ORDENADOS E BENS E SERVIÇOS). ELES
PERMITEM-NOS CONCLUIR SOBRE A FUNÇÃO DA EMPRESA NA
SOCIEDADE: CRIAR E DISTRIBUIR RIQUEZA.

• O OBJECTIVO DA EMPRESA PASSA, AGORA, A SER O

DESENVOLVIMENTO E NÃO O CRESCIMENTO. NA REALIDADE, O
CRESCIMENTO NEM SEMPRE SE TRADUZ EM
DESENVOLVIMENTO, PODENDO MESMO, EM CERTAS
SITUAÇÕES, TRAZER INCONVENIENTES À EMPRESA E À
SOCIEDADE EM QUE ESTÁ INSERIDA. RUSSELL ACKOFF, NO SEU
DIVERTIDO E INTERESSANTE LIVRO AS FÁBULAS DE
ACKOFF, ABRE DA SEGUINTE FORMA O CAPÍTULO DESIGNA-
 A VISÃO SISTÉMICA DAS ORGANIZAÇÕES
• DO PRECISAMENTE DE«CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO»:
«CAPÍTULO II – AS LIXEIRAS CRESCEM , MAS NÃO SE
DESENVOLVEM,

• VEJA-SE, POR EXEMPLO, O CONFLITO NÍVEL/QUALIDADE DE VIDA,

NA SOCIEDADE MODERNA. NOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA,
UM ESTUDO SOCIOLÓGICO REVELOU QUE, ATÉ AOS ANOS 50, O
NÍVEL E A QUALIDADE DE VIDA CRESCERAM; A PARTIR DE ENTÃO,
O NÍVEL DE VIDA CONTINUOU A CRESCER E A QUALIDADE DE VIDA
DECRESCEU (DEVIDO A FACTORES COMO A CONCENTRAÇÃO
URBANA, POLUIÇÃO, ANSIEDADE, DROGA, DELIQUÊNCIA JUVENIL).
O NOVO DESAFIO , ENTÃO PASSARÁ JÁ NÃO PELA MAXIMIZAÇÃO,
MAS SIM PELA OPTIMIZAÇÃO, OU SEJA TENTA-SE OBTER MUITO
COM A UTILAZÃO DE POUCOS RECURSOS.
 A VISÃO SISTÉMICA DAS ORGANIZAÇÕES
• A EMPRESA DESENVOLVIDA DEVE AUMENTAR AS
CAPACIDADES DOS QUE DELA FAZEM PARTE, BEM COMO DO
SISTEMA SOCIAL EM QUE SE INSERE. HÁ QUE REUNIR NA
EMPRESA TRABALHO, DISTRACÇÃO E APRENDIZAGEM, QUE,
ERRADAMENTE, TÊM SIDO SEPARADOS. ESTAS
CONSIDERAÇÕES REFLECTEM A IMPORTÂNCIA QUE CADA VEZ
MAIS TEM NOS NEGÓCIOS UMA POSTURA ÉTICA E
SOCIALMENTE RESPONSÁVEL.