Fig.2 Evolução do modelo atómico Atonismo • Na Grécia Antiga (século V a.C.) surgiu a ideia de que a matéria era feita de pequeníssimos corpúsculos, a que chamamos “átomos”. • Os seus principais defensores foram os filósofos Leucipo e Demócrito (Fig.3). Durante séculos esta ideia permaneceu esquecida. Modelo Atómico de Dalton • A partir de 1803, John Dalton (Fig.4) e outros cientistas retomaram e desenvolveram, com base em resultados experimentais, a ideia dos gregos. Surgiu o modelo atómico de Dalton: • Um átomo era uma porção esférica de matéria. • Átomos de elementos diferentes tinham massas diferentes e propriedades químicas distintas. • Dalton criou símbolos para os elementos conhecidos (Fig.5) . Modelo Atómico de Thomson • Em 1897, Joseph Thomson, descobriu o eletrão enquanto observava descargas elétricas através de gases a baixa pressão. Em 1904 surge o modelo atómico de Thomson (Fig.6) . • O átomo era uma esfera de carga positiva onde estavam mergulhadas pequenas esferas de cargas negativas – os eletrões. Modelo Atómico de Rutherford • O modelo de Thomson foi posto à prova, em 1911, pelo físico inglês Ernest Rutherford (Fig.7) e os seus colaboradores. • Na mais famosa experiência de Rutherford, “dispararam-se” partículas α (alfa), provenientes de uma amostra radioativa, contra folhas muito finas de ouro. Sabia-se que a partículas α tinham carga elétrica positiva. • Se o modelo de Thomson fosse válido, as partículas α deveriam atravessar as folhas de metal sem praticamente se desviarem. Rutherford verificou isso mesmo para a quase a totalidades das partículas α. (cont) • Porém, com grande surpresa, verificou qua algumas se desviavam muito, podendo mesmo voltar para trás (Fig.8A). • Das conclusões da experiencia surgiu um modelo: • A carga positiva do átomo estava concentrada no centro do átomo: o núcleo atómico. • Neste núcleo estava concentrada quase toda a massa do átomo, por isso as partículas α “disparadas” na direção de um núcleo eram fortemente desviadas, podendo voltar para trás (Fig.8B) . • O núcleo era muito pequeno quando comparado com a dimensão do átomo, por isso, só algumas partículas α sofriam grandes desvios. • À volta do núcleo moviam-se os eletrões em órbitas (Fig.9) . Modelo Atómico de Bohr • O físico dinamarquês Niels Bohr adotou parte do modelo de Rutherford: • Os eletrões descreviam órbitas em trono do núcleo mas so algumas eram possíveis (Fig.10). • Os eletrões que descreviam orbitas de maior raio tinham maior energia. Modelo da Nuvem Eletrónica (Modelo Atómico Atual) • Mais tarde concluiu-se que a noção de órbita não era apropriada e surgiu o modelo da nuvem eletrónica (Fig.11) : • Para qualquer zona em redor do núcleo há uma certa probabilidade de haver eletrões. • A probabilidade de haver eletrões, por unidade de volume, é maior perto do núcleo. • Representa-se graficamente esta probabilidade usando uma mancha contínua à volta do núcleo; a probabilidade é maior onde a mancha é mais escura. Webgrafia/Bibliografia https://estudafq.pt/cursos-profissionais/modq1/ COSTA, Sandra et al. ,”Universo FQ” , Texto Editores, Lisboa, 2015 DANTAS, Maria da Conceição et al., “Química”, Texto Editores, Lisboa, 2 019