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Evolução do Modelo

Atómico

Pedro Correia, 10º6 TGPSI


Fig.2 Evolução do modelo atómico
Atonismo
• Na Grécia Antiga (século V a.C.) surgiu a ideia de que a matéria era
feita de pequeníssimos corpúsculos, a que chamamos “átomos”.
• Os seus principais defensores foram os filósofos Leucipo e Demócrito
(Fig.3). Durante séculos esta ideia permaneceu esquecida.
Modelo Atómico de Dalton
• A partir de 1803, John Dalton (Fig.4) e outros cientistas retomaram e
desenvolveram, com base em resultados experimentais, a ideia dos
gregos. Surgiu o modelo atómico de Dalton:
• Um átomo era uma porção esférica de matéria.
• Átomos de elementos diferentes tinham massas diferentes e propriedades
químicas distintas.
• Dalton criou símbolos para os elementos conhecidos (Fig.5) .
Modelo Atómico de Thomson
• Em 1897, Joseph Thomson, descobriu o eletrão enquanto observava
descargas elétricas através de gases a baixa pressão. Em 1904 surge o
modelo atómico de Thomson (Fig.6) .
• O átomo era uma esfera de carga positiva onde estavam mergulhadas
pequenas esferas de cargas negativas – os eletrões.
Modelo Atómico de Rutherford
• O modelo de Thomson foi posto à prova, em 1911, pelo físico inglês
Ernest Rutherford (Fig.7) e os seus colaboradores.
• Na mais famosa experiência de Rutherford, “dispararam-se”
partículas α (alfa), provenientes de uma amostra radioativa, contra
folhas muito finas de ouro. Sabia-se que a partículas α tinham carga
elétrica positiva.
• Se o modelo de Thomson fosse válido, as partículas α deveriam
atravessar as folhas de metal sem praticamente se desviarem.
Rutherford verificou isso mesmo para a quase a totalidades das
partículas α.
(cont)
• Porém, com grande surpresa, verificou qua algumas se desviavam
muito, podendo mesmo voltar para trás (Fig.8A).
• Das conclusões da experiencia surgiu um modelo:
• A carga positiva do átomo estava concentrada no centro do átomo: o núcleo
atómico.
• Neste núcleo estava concentrada quase toda a massa do átomo, por isso as
partículas α “disparadas” na direção de um núcleo eram fortemente
desviadas, podendo voltar para trás (Fig.8B) .
• O núcleo era muito pequeno quando comparado com a dimensão do átomo,
por isso, só algumas partículas α sofriam grandes desvios.
• À volta do núcleo moviam-se os eletrões em órbitas (Fig.9) .
Modelo Atómico de Bohr
• O físico dinamarquês Niels Bohr adotou parte do modelo de
Rutherford:
• Os eletrões descreviam órbitas em trono do núcleo mas so algumas eram
possíveis (Fig.10).
• Os eletrões que descreviam orbitas de maior raio tinham maior energia.
Modelo da Nuvem Eletrónica (Modelo Atómico Atual)
• Mais tarde concluiu-se que a noção de órbita não era apropriada e
surgiu o modelo da nuvem eletrónica (Fig.11) :
• Para qualquer zona em redor do núcleo há uma certa probabilidade de haver
eletrões.
• A probabilidade de haver eletrões, por unidade de volume, é maior perto do
núcleo.
• Representa-se graficamente esta probabilidade usando uma mancha contínua
à volta do núcleo; a probabilidade é maior onde a mancha é mais escura.
Webgrafia/Bibliografia
https://estudafq.pt/cursos-profissionais/modq1/
COSTA, Sandra et al. ,”Universo FQ” , Texto Editores, Lisboa, 2015
DANTAS, Maria da Conceição et al., “Química”, Texto Editores, Lisboa, 2
019

FIM

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