UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ - UESC

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E AMBIENTAIS

CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM GEOGRAFIA

Relatório de Estágio Supervisionado no Ensino

Médio realizado no Colégio Modelo Luís
Eduardo Magalhães (Canavieiras – BA)

Discente: Denise de Jesus Santos

Docente: Débora Oliveira

Ilhéus-BA, 04 de julho de 2023

Fachada do Colégio Modelo de Canavieiras
 • Escola: Colégio Modelo Luís Eduardo Magalhães;
• Sigla: COMLEM;
Dados gerais • Município/UF: Canavieiras/BA;
• Componente curricular: Geografia;
• Séries: 1º e 3º anos;
• Professor: Elder Pedreira.
 Introdução

• Expectativa positiva para o início do estágio:

– Segurança gerada pelas experiências anteriores;
– Sensação de acolhimento por estagiar em escola conhecida;

• Mudança de perspectiva: antes, aluna; agora, professora:

– Estranhamento inicial;
– Responsabilidade com a nova geração de estudantes.
É interessante observar, em se tratando da participação nos estágios de
modo geral, como a relação com a Comunidade escolar é bastante
proveitosa. Os funcionários da escola são extremamente receptivos e
abertos para fornecer qualquer ajuda necessária.
 Relação estagiária-escola

• Convivência com a comunidade escolar e sentimento de integração.

Acredito que ser respeitado por aquelas pessoas que dedicaram tantos anos de
suas vidas para a educação é algo maravilhoso. Poder estar ali presente,
integrar o espaço escolar livremente, ouvir o que os outros professores têm a
dizer, ser bem recebido e acolhido por todos foi fundamental para completar
mais esse ciclo.
 Relação estagiária-supervisor

• Atenção à trajetória de docentes mais experientes.

Construir uma relação de confiança entre o professor e o estagiário é algo de

fundamental importância para o andamento do estágio, por isso busquei, em
primeiro lugar, respeitar os anos de experiência do professor e tentar, ao
máximo, entender seus conselhos e orientações.
 Vivências

• Comparações entre a minha forma de ensinar e a de outros docentes;

• Prática como imitação de modelo (PIMENTA; LIMA, 2006): ideia de

replicar ao máximo o modelo que observamos em sala de aula.
 Superação da “imitação”

• Exercício de confiança;

• Entendimento de que os anos de experiência de um professor nem

sempre são suficientes para comprovar seu bom desempenho, e que,
muitas vezes, aquele professor está repetindo um modelo pré-pronto
que lhe foi ensinado em algum momento;

• Necessidade de equilíbrio: boas práticas devem ser replicadas, mas a

imitação não é a única saída.
 E mais...

• Incertezas no percurso: Como ser uma boa professora de Geografia?

Estou ensinando corretamente?

• Necessidade do pensamento pedagógico-geográfico (COPATTI, 2021).

O pensamento pedagógico-geográfico se constitui de forma sistematizada, em

que o professor articula o saber geográfico e o mobiliza sob a dimensão
pedagógica dos processos de ensino-aprendizagem. Dessa forma, para ensinar a
geografia é necessário que o professor tenha o conhecimento geográfico bem
articulado, mas que também consiga expor esses conhecimentos na dimensão
pedagógica.
 Metodologia(s)

• Utilização das técnicas e da metodologia universais para “resolver as

deficiências da profissão e do ensino” (PIMENTA; LIMA, 2006);

• Durante o período do estágio, tendo ministrado aulas em turmas

diferentes – o 1° e o 3° ano –, tive a oportunidade de repensar a respeito
do uso de técnicas e metodologias a serem trabalhadas.
 Cada turma “é uma turma”

• No trabalho com duas turmas diferentes, observei que em uma das

turmas o trabalho fluía bem, já em outra, não. A partir daí,

comecei a atentar às diferenças entre os alunos; continuei a utilizar-me da

metodologia que vinha dando certo na turma do 3° ano, mas deixei de utilizá-
la no 1°, uma vez que compreendi que a solução não se encontrava em aplicar
uma metodologia específica e esperar dar certo, mas sim em problematizar a
razão dela não funcionar.
 Considerações finais

• Vivências do estágio e crescimento profissional e pessoal;

• As problemáticas enfrentadas no estágio e a realidade de muitas escolas

públicas brasileiras;

• A importância de uma teoria sólida para o exercício da prática.

• Estágio como algo feito a muitas mãos.

 Referências
CHAGAS, Gênesis de Souza; SILVA, Michele Souza da; SIQUEIRA, Pedro Henrique Dias. A
Geografia e o “Novo” Ensino Médio: uma análise curricular. Fortaleza, 2018. VII Enalic, VII Encontro
Nacional das Licenciaturas, VI Seminário do PIBID e I Seminário do Residência Pedagógica.

COPATTI, Carina. Pensamento pedagógico-geográfico de professor e a autonomia docente. Educação,

Santa Maria, RS, v. 46, p. 1-27, 2021. Disponível em: https://periodicos.ufsm.br/reveducacao. Acesso
em:
01 jul. 2023.

PASSINI, Elza Yasuko; PASSINI, Romão; MALYSZ, Sandra T. (Orgs.). Prática de ensino de Geografia
e estágio supervisionado. São Paulo: Contexto, 2007, p. 198 ss.

PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e docência: diferentes concepções.
Revista Poíesis, Catalão, GO, v. 3, p. 5-24, 2005/2006. Disponível em:
https://periodicos.ufcat.edu.br/poiesis/article/view/10542/. Acesso em: 01 jul. 2023.
 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ - UESC
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Relatório de Estágio Supervisionado no Ensino

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