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O problema do mal
(Confissões, Livro VII)
Rodrigo Farias
CEOE, 31/7/2022.
“Se Deus é bom,
como pode haver o
mal?”
“Por que os inocentes sofrem?”
“Há um sentido para tudo
isso?”
Agostinho de Hipona, 354-430.
• Da “ciência” do
maniqueísmo para a fé do
cristianismo.
“Assim vi, e se tornou evidente
para mim que tu fizeste tudo bom
e que não há absolutamente
nenhuma substância que tu não
tenhas feito. E, como não fizeste
todas as coisas iguais, todas elas
singularmente são boas, mas
todas juntas são muito boas,
porque o nosso Deus fez tudo
muito bom.”
• “Em absoluto, o mal não existe nem
para Vós, nem para as vossas criaturas,
pois nenhuma coisa há fora de Vós que
se revolte ou que desmanche a ordem
que lhe estabelecestes. Mas porque,
em algumas das suas partes, certos
elementos não se harmonizam com
outros, são considerados maus. Mas
estes coadunam-se com outros, e por
isso são bons (no conjunto) e bons em
si mesmos.”
• Então o que é o mal?
• Às vezes,
fenômenos naturais
incompreendidos.
“Procurei o que era a maldade
e não encontrei uma
substância, mas sim uma
perversão da vontade...”
• A resposta de Agostinho: o mal moral é uma falta do
bem.
Santo Agostinho,
ESE, Cap. V, it. 19.
Salmo 42
Assim como o cervo brama pelas correntes das águas, assim suspira
a minha alma por ti, ó Deus!
[...]
Um abismo chama outro abismo, ao ruído das tuas cataratas; todas as
tuas ondas e as tuas vagas têm passado sobre mim.
Direi a Deus, minha rocha: Por que te esqueceste de mim? Por que ando
lamentando por causa da opressão do inimigo?
Por que estás abatida, ó minha alma, e por que te perturbas dentro de
mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, o qual é a salvação da minha
face, e o meu Deus.