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TEORIAS ÉTICAS

Professor Reginaldo Simões


Diversidade de teorias éticas
■ A discussão sobre ética é bem
mais rica e complexa do que
suspeitamos.

■ Recorrendo aos clássicos:


nossas argumentações
ganham mais rigor para
refletirmos com mais
propriedade.
A reflexão ética grega
■ A ética estava
relacionada com a
política.
■ Estava reservada aos
homens livres.
■ Mulheres e escravos não
tinham liberdade, pois
estavam destinados aos
trabalhos manuais.
Platão: ética e sabedoria
■ Platão (428-347 a.C.) a
virtude se identifica com
a sabedoria, e o vício,
com a ignorância.
■ O sábio é aquele que é
capaz de se soltar de suas
amarras e dirigir-se para a
luz e contemplar o Sol (O
bem).
■ Quais são as correntes que te aprisionam no fundo da
caverna?

■ O que são as sombras que se apresentam com a


aparência de verdades?
ARISTÓTELES: A
VIRTUDE
Livro: Ética a Nicômaco
■ Qual é o fim último das ações humanas?
■ Prazeres, riquezas, fama, honra sempre
visam outra coisa.
■ Qual seria o sumo bem, aquele que é o
fim em si mesmo?
■ Seria a vida boa, ou a vida feliz
(Eudaimonia).
■ Você é feliz? O que te faz feliz?

■ O que é felicidade?
O Saber e o Bem
■ Todas as pessoas aspiram
o saber e se deleitam
com ele.
■ O bem é a ação exercida
com excelência ou
virtude.
■ Alguém que é bom
naquilo que faz é alguém
virtuoso.
O poder do hábito
■ O agir virtuoso não se resume a um só ato moral, mas
a repetição do agir moral.

■ A felicidade não se resume a um só momento, mas a


toda uma vida.
Justo meio
■ Toda virtude só é boa se é controlada em seu excesso e em sua
falta:
1. Coragem (entre temeridade e covardia);
2. Generosidade (dissipação e avareza);
3. Temperança (voluptuosidade e insensibilidade);
4. Afabilidade (subserviência e grosseria).
Justiça

■ Uma virtude moral,


quando se refere a relações
pessoais.

■ Uma virtude política,


quando se refere às
relações entre indivíduos e
governos.
Justiça proporcional
■ Tratar as pessoas com justiça
significa não dar às pessoas
nem demasiado nem de menos.
■ Deve haver justa proporção
entre o bem proporcionado e o
mérito distribuído.
■ Também deve haver proporção
entre o crime e sua pena.
■ Os crimes aumentam com o aumento das penas?

■ As pessoas que obtém sucesso o fazem pelo mérito?

■ O que ocorreria se tivéssemos pena de morte?

■ Como a amizade verdadeira deve ser?


Justiça distributiva

■ Quando são consideradas as


diferenças entre as pessoas.

■ Com a justa distribuição de


bens, direitos e
responsabilidades.
Amizade

■ É a coroação da vida virtuosa,


possível apenas entre os
prudentes e justos.

■ Amar a si mesmo e aos amigos de


maneira desinteressada é, para
Aristóteles, o que há de mais
necessário para viver.
CONCEPÇÕES
ÉTICAS
MEDIEVAIS
Ações éticas
■ O clero adaptou a tradição
aos ideais religiosos, dando
primazia ao sobrenatural.

■ A Igreja Católica influenciou


a concepção ética, orientando
as ações humanas para a
conquista da vida eterna.
Valores
■ Os valores religiosos e a
noção de pecado
sustentaram a avaliação de
bem e mal.
■ Os valores são
transcendentes,
identificando o sujeito
moral ao crente, ao ser
temente a Deus.
Santo Agostinho (354-430)

■ Patrística
■ O mal não existe por si só,
ele é permitido no mundo
quando pecamos.
■ O ser humano tem o livre-
arbítrio, para escolher
entre o bem e o mal.
■ Devemos controlar nossas
paixões tendo em vista
uma vida futura (vida
eterna).
São Tomás de Aquino (1225-
1274)
■ Escolástica.
■ Adaptou a filosofia aristotélica ao
cristianismo, introduzindo a criação
divina da alma e a imortalidade.
■ A felicidade humana não se encontra
em nenhum bem mundano:
– A Felicidade consiste no
conhecimento de Deus.
O PENSAMENTO
MODERNO
Transformações
■ O teocentrismo dá lugar ao
antropocentrismo.
■ A reflexão filosófica volta-
se para o fundamento
racional, separado da
religião.
■ Ascensão da burguesia,
florescimento do comércio
e do capitalismo liberal.
David Hume (1711-1776)
■ A razão não fundamenta a
moral, este é um papel do
sentimento.
■ As paixões determinam a
vontade.
■ A moral diz respeito a
aprovação ou desaprovação de
nossos atos.
MORAL
ILUMINISTA
Crença na Razão
■ Exaltação da capacidade
humana de conhecer e agir pela
luz da razão.
■ Criticou a religião por submeter
o indivíduo à heteronomia.
■ Defendeu a ideia de tolerância e
de autonomia do sujeito moral.
IMMANUEL KANT
(1724-1804)
A Razão Prática

■ O homem é um agente livre e racional.


■ A moral trata do uso prático e livre da
razão.
■ Os princípios da razão prática são leis
universais que definem nossos deveres.
■ A ética de Kant pode ser considerada
uma ética do dever (deontológica).
Mundo da Natureza e Mundo Social

■ O mundo da natureza é o mundo da necessidade,


contingência e determinação.
■ A sociedade é o mundo da liberdade, da possibilidade.
■ A finalidade do mundo da natureza escapa a escapa à
vontade humana.
■ O mundo social é o mundo do dever, com finalidade
definida pela vontade humana.
Imperativo Hipotético
■ Os imperativos hipotéticos são regras de ação para lidar com as
coisas e com o bem-estar.
■ Determinam a vontade apenas para alcançar determinados
objetivos.
■ Estão fora do âmbito da moral.
■ Exemplos:
– Regras de habilidade: se quiser ser campeão, tem que treinar.
– Regras de prudência: ser educado para alcançar a estima da
sociedade.
Imperativo Categórico
■ O imperativo categórico é desvinculado de qualquer condição – é um
princípio ético formal, absoluto e necessário.

■ Aspectos do imperativo:
– Não distinguir qualquer ser racional de qualquer outro, aplicando-
se de modo universal a todos os agentes.
– O agente racional deve ser coagido a aceitá-lo, é uma lei
fundamental.
– Aceitar este imperativo é ser persuadido a obedecer.
Fórmulas do imperativo categórico

■ 1° Age de tal modo que a máxima de tua vontade


possa valer como lei universal.
■ 2° Age de tal forma a considerar a humanidade como
fim em si mesma e não como um simples meio.
■ 3° Somos nós, com nossa vontade e racionalidade que
damos leis a nós mesmos.
■ As coisas têm preço, as pessoas têm
dignidade.

■ Toda vez que uma pessoa se vende, ela


vende a sua dignidade, tornando-se, assim,
menos humana.
Avaliações de Filosofia (Terceiro
Bimestre)
■ Avaliação 01 – Dia 29 de Agosto de 2022 ■ Avaliação 03: Todo o o bimestre 2,0
■ Teorias éticas: ■ Atitudinal e Relacional
■ Dez questões objetivas
■ Valor: 5,0
■ Recuperação: 20 de Setembro de 2022
■ Alunos com nota inferior a 6,0
■ Avaliação 02 – 13, 15 e 16 de Setembro de
2022
■ Livro: Política para todos ■ Divulgação das notas: 16 de Setembro
■ Apresentação de trabalho ■ Revisão para Avaliação: Vídeo Até 22
■ Valor: 3,0 de Agosto de 2022.
Trabalho de Filosofia: Setembro de 2022
■ Equipe 01 ■ Equipe 03 (Capítulo 06) ■ Henrique ■ Harrison
(Capítulo 05) (Capítulo 07)
■ Maria Eduarda ■ Elton ■ Esther
■ Isabryny ■ Amanda
■ Lívia ■ Nilmar ■ Trinity
■ Yasmim ■ Sthefany
■ Natacha ■ Endrenrique
■ Orlen ■ Polly
■ Emile ■ 12/09
■ Dênaly ■ Jéssica
■ Equipe 08 ■ 1, 2 e 3.
■ Ana Luiza (Capítulo 02)
■ Equipe 06
■ Equipe 04 (Capítulo 04) ■ José Gabriel
(Capítulo 09) ■ 15/09
■ Equipe 02 ■ Luiz Davi ■ José Vítor
(Capítulo 01) ■ Fanny ■ 4, 5 e 6.
■ Alexandre ■ João Pablo
■ Walter ■ Lara
■ Camila ■ Luiz Tássio
■ Calebe ■ Joyce ■ 16/09
■ Jamilly
■ Francisco ■ Débora ■ 7, 8 e 9.
■ Equipe 09
■ Antônio (Capítulo 08)
■ Equipe 07
■ Equipe 05 (Capítulo 03) ■ Elyandrewa

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