INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO

DIREITO
PROF. FELIPE ALVES LEITÃO
FELIPE_VANSKLAR
 • EMENTA:
• PANORAMA HISTÓRICO DO PENSAMENTO
JURÍDICO;
• GRÉCIA, IDADE MÉDIA, IDADE MODERNA,
IDADE CONTEMPORÂNEA, REVOLUÇÃO
INDUSTRIAL E REVOLUÇÃO FRANCESA.
UNIDADE 1
• ESTADO DE DIREITO, ESTADO LEGISLATIVO E
CONSTITUCIONAL
• REFLEXÕES SOCIOLÓGICAS
• POSITIVISMO DE COMTE
• DURKHEIM E FATO SOCIAL
 BREVE PANORAMA HISTÓRICO
ESCOLAS DO PENSAMENTO JURÍDICO

• ANTIGUIDADE CLÁSSICA:
• GRÉCIA
• ANTÍGONA DE SOFOCLES
• IDADE MÉDIA
• IDADE MODERNA
• IDADE CONTEMPORÂNEA (Revolução Industrial, Revolução
Francesa, Estado de Direito/Estado Legislativo e Estado Constitucional. )
 REVOLUÇÃO INDUSTRIAL (1760)
CAUSA ECONÔMICA
• O INÍCIO DO SÉCULO XX FOI UM PERÍODO MARCADO POR INTENSAS
ATIVIDADES MERCANTIL, UMA VEZ QUE MARCOU O AUGE DA REVOLUÇÃO
INDUSTRIAL E O SURGIMENTO DAS GRANDES ESCOLAS.

• SURGIMENTO DO CAPITALISMO
MÁQUINA A VAPOR WATT
 REFLEXOS SOCIAIS DA MUDANÇA

• NESSE CONTEXTO DE GRANDE CONCORRÊNCIA SURGIRAM OS PRIMEIROS

TRABALHOS DE SISTEMATIZAÇÃO DA ATIVIDADE SOCIOLÓGICA E DA CIÊNCIA DO
DIREITO OBJETIVANDO SOLUCIONAR OS FATOS SOCIAIS QUE NASCERAM A
REBOQUE DESTA REVOLUÇÃO.

• DESEMPREGO
• EPIDEMIAS
• MENDICÂNCIA
 REVOLUÇÃO FRANCESA (1789)
CAUSA POLÍTICA E HISTÓRICA
• CAUSAS
• FALÊNCIA DO ANTIGO REGIME
• DESIGUALDADES SOCIAIS – 80% RURAL
• CRISE ECONÔMICA/DÍVIDA – SÓ O 3º ESTADO PAGAVA IMPOSTO
• REGIME ABSOLUTISTA – AUTORIZADO PELO ESTADO
• RESTRIÇÕES MERCANTILISTAS – AUMENTA OS IMPOSTOS
• CRISE ECONÔMICA – CONCORRÊNCIA INGLESA
• POPULAÇÃO DIVIDIDA EM TRÊS ORDENS:
• CLERO – LUXO
• NOBREZA – LUXO
• OS COMUNS, O POVO – SOFRENÇA
• CONTESTAÇÃO AO ABSOLUTISMO
• BURGUESIA(COMERCIANTES) NA BUSCA DO PODER.

NESTE CONTEXTO SURGE A DECLAÇÃO UNIVERSAL DO DIREITO DO HOMEM –

DIREITO DE PRIMEIRA GERAÇÃO – LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE

• ILUMINISMO
 AUGUSTE COMTE (1857)

• CIENTIFICISMO
• TOTAL PODER A RAZÃO
• TENTA EXPLICAR O MUNDO SOB A PERSPECTIVA FÍSICA E SOCIAL;

POSITIVISMO
• PRINCÍPIOS REGULADORES
• 1º PENSAMENTO SOCIOLÓGICO SISTEMÁTICO
• DEFINIÇÃO DE OBJETO
• ESTABELECE CONCEITOS
• ADOTA UM MÉTODO
• CARÁTER CIENTÍFICO ÀS EXPLICAÇÕES DAS SOCIEDADES.
 COMTE E A LEI DOS TRÊS ESTADOS

• ESTADO TEOLÓGICO: POLETEÍSMO E MONOTEÍSMO

• O ESTADO METAFÍSICO: PENSAMENTO RACIONAL, MAS AINDA NA ÁREA

DO INTANGÍVEL.

• O ESTADO POSITIVO: OPOSIÇÕES AS FORMAS TEOLÓGICAS E

METAFÍSICA DE EXPLICAÇÃO DA REALIDADE.
 A REFORMA DA SOCIEDADE

• ORDEM E PROGRESSO
• O AMOR POR PRINCÍPIO E A ORDEM POR BASE; O PROGRESSO POR FIM.

• NA FILOSOFIA, O OBJETIVO DO ESTUDO É CRIAR UM MODELO DE COMO A

SOCIEDADE DEVERIA SER, NA SOCIOLOGIA É DE COMO ELA REALMENTE É;
NO DIREITO COMO ELA DEVERIA SER;
 QUEM É ÉMILE DURKHEIM?

• Pai da sociologia: (1858-1917)

• Estudou direito e economia;
• Professor na Sorbonne;
• Fundou a Escola sociológica francesa.

• Influência positivista:
• Vida social: leis e método;
• Fenômeno sociológico não é experiência individual.
• Sociologia é como um organismo vivo: Vê a sociedade como um imenso corpo biológico
que precisa ser observado, após entender a sua anatomia buscar as curas de suas doenças;
• Considera os fatos sociais como COISAS.
• Coesão social;
• Fatos sociais;
• Moral;
• Consciência coletiva.
 FATOS SOCIAIS

• Fato Social são coisas: • Exemplos:

• Sociedade; • Idioma;
• Independentes; • Família;
• Determinantes; • Lei;
• Funcionamento. • Educação;
• 3 características: • Habitação.
• Coerção;
• Exterioridade;
• Generalidade.
 ÉMILE DURKHEIM: POR UMA SOCIOLOGIA
DOS FATOS SOCIAS
• À sociologia caberia estudar somente os “fatos sociais”, e estes consistiriam em maneiras de agir,
de pensar e de sentir exteriores ao indivíduo, dotadas de um poder de coerção sobre este mesmo
indivíduo.
• Geral
• Exterior
• Corecitivo
FATO SOCIAL: EXTERIOR

• Existem e atuam sobre os indivíduos, independentemente da sua vontade

ou de sua adesão consciente;

• Ex: costumes, leis, sistema de moedas e idioma;

• Funcionam independentemente do uso que deles faço

 FATO SOCIAL: COERÇÃO

• A força que os fatos exercem sobre o indivíduos, levando-os a conformarem-se às

regras da sociedade em que vivem, independentemente de suas vontades/escolhas.
• Ex: idioma, modo de vestir e a moeda corrente

• As sanções imposta a sociedade são duas, a saber:

• Legais: sanções prescritas pela a sociedade, sob forma de lei, nas quais se identifica infrações; e,
• Espontânea: afloram como decorrência de uma conduta não adaptada à estrutura do grupo ou
sociedade à qual pertence o indivíduo.
 FATO SOCIAL: GERAL

• É geral todo fato que se repete em todos os indivíduos, ou pelo menos, na maioria
deles;
Ou seja,
• Os fatos sociais manifestam sua natureza coletiva ou um estado comum ao grupo;
• Ex. Forma de comunicação; sentimentos e a moral coletiva
 O MÉTODO

Positivismo → Senso comum → neutralidade → fatos sociais →

prenoções
ALGUNS CONCEITOS DURKHEIMIANO

• Consciência coletiva
• Divisão do trabalho social
• Solidariedade mecânica e orgânica
CONSCIÊNCIA COLETIVA

• A consciência coletiva: • A sociedade determina:

• Determina a vida e o pensamento das • Os indivíduos;
pessoas; • A forma moral;
• É autônoma (tem vida própria); • As regras e os valores.
• É um fato social.

• Indivíduos & Grupos:

• São menos relevantes que a sociedade.
 ÉMILE DURKHEIM E O ESTUDO SOCIAL DO
SUICÍDIO
• OS TRÊS TIPOS DE SUICÍDIO;

• EGÓTICO: EGOÍSMO
• ANÔMICO: CAOS
• ALTRUISTA: 11 DE SETEMBRO
 MORAL

• A consciência coletiva determina a moral:

• Suas regras;
• Suas normas;
• Seus valores.

• Direito:
• Penal:
• Ofensa ao conjunto;
• Devolução do desafeto.
• Restaurativa:
• Ofende apenas uma parte;
• Reparar o dano.
CONFLITOS SOCIAIS

• Individualismo: indivíduo acima do coletivo;

• Desorientação dos cidadãos: O que fazer? A quem recorrer?
• Conflitos sociais;
• Enfraquecimento das Instituições (Igreja, Família);
• Consequências econômicas.
 • EMENTA:

• CONCEITO DE DIREITO;

UNIDADE 2 • ACEPÇÕES DA PALAVRA DIREITO;

• DEFINIÇÃO DE DIREITO;
• FINALIDADE DO DIREITO;
• DEFINIÇÃO DE JUSTIÇA
• ÉTICA VERSUS MORAL
 EM BUSCA DE UM CONCEITO, O QUE É DIREITO?

• DIREITO = JUSTIÇA?
"Significa nunca ninguém pretender alguma coisa senão seja sua, nem que não possa ser
legitimamente adquirida."  (São Tomás de Aquino)

• DIREITO= LEI?
"ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa se não em virtude de lei".
"O Direito Brasileiro não admite a pena de morte em tempo de paz."
(CRFB/88 Art. 5º)
 ACEPÇÕES DA PALAVRA DIREITO
SEGUNDO ANDRÉ FRANCO MONTORO

• DIREITO OBJETIVO – norma agendi

• EX.: “o direito proíbe uma conduta”

• DIREITO SUBJETIVO – faculdas agendi

• EX.: “o cidadão tem o direito de propor uma ação”
• CIÊNCIA – Hans Kelsen
• EX.: “cabe ao direito penal estudar a criminalidade”
• FATO SOCIAL
• EX.: o direito é um fenômeno da sociedade”
• JUSTIÇA
• EX.:“a educação é um direito de todos”
 DEFINIÇÕES DE DIREITO

• Hans Kelsen "( ...) o Direito (...) é uma ordem normativa da conduta
humana, ou seja, um sistema de normas que regulam o
comportamento humano."

• Dicionário Aurélio: “Conjunto de normas/leis estabelecidas por um

poder soberano, que disciplinam a vida social de um povo”.
• “O Direito é processo de adaptação social, que consiste em se estabelecerem
regras de conduta, cuja incidência é independente da adesão daqueles a que a
incidência da regra jurídica possa interessar”. (Pontes de Miranda)

• “É um conjunto de regras obrigatórias que garantem a convivência social,

exatamente em virtude do estabelecimento de limites a ação de cada uma das
pessoas que compõe a sociedade”. ( Miguel Reale)
 FINALIDADE DO DIREITO

• PREVENIR conflitos;

• RESOLVER conflitos;

• Trazer PAZ SOCIAL;

• Trazer SEGURANÇA JURÍDICA; e

• LEGITIMAR o poder.
 DEFINIÇÃO DE JUSTIÇA

• JUSTIÇA NO SENTIDO DE LEGAL VERSUS JUSTIÇA NO SENTIDO DE VIRTUDE

• PLATÃO
• É UMA VIRTUDE ATRELADA ÀS NORMAS DA CONSCIÊNCIA OU ÀS NORMAS MORAIS.
• ARISTÓTELES
• JUSTIÇA UNIVERSAL (VIRTUDE) E JUSTIÇA PARTICULAR (SOLUÇÃO DE INJUSTIÇA)
• JUSTIÇA COMUTATIVA (EX. AÇÃO DE DIVÓRCIO LITIGIOSO C/C GUARDA DE FILHOS E ALIMENTOS)
• JUSTIÇA DISTRIBUITIVA (EX. POLÍTICAS PÚBLICAS DE AÇÃO AFIRMATIVA)
• JUSTIÇA VINDICATIVA (EX. CÓDIGO PENAL)
• JUSTIÇA RESTAURATIVA (EX. MEDIAÇÃO E CONCILIAÇÃO)
"Advogado, o teu dever é lutar pelo direito, mas no dia que
encontrares o direito em conflito com a justiça, luta pela
justiça”.
(Mandamentos do advogado - Eduardo Coutre)
 ÉTICA VERSUS MORAL

• ÉTICA
• ANÁLISE DOS COMPORTAMENTOS MORAIS E IMORAIS

• MORAL
• EXIGÊNCIA SOCIAL DE UM DETERMINADO GRUPO

• EX 1: INCESTO
• EX 2: ART 37 CF/88 (LIMPE)
 CIÊNCIA JURÍDICA, TEORIA GERAL DO DIREITO
E DOGMÁTICA JURÍDICA
• NÃO CONFUNDIR DIREITO COM CIÊNCIA DO DIREITO

• A CIÊNCIA DO DIREITO É REALMENTE UMA CIÊNCIA?

• DIREITO COMO CIÊNCIA BUSCA UMA TEORIA GERAL DO DIREITO, ASSIM,

“FORMULAR OS CONCEITOS JURÍDICOS FUNDAMENTAIS, INDISPENSÁVEIS
AO RACIOCÍNIO JURÍDICO”
 DOGMÁTICA VERSUS ZETÉTICA

• DOGMÁTICA JURÍDICA
• DIREITO POSITIVO
• TEORIA GERAL DO DIREITO
• ORDENAMENTO JURÍDICO
• APLICAÇÃO

• ZETÉTICA
• INVESTIGAÇÃO E INDAGAÇÃO PARA SOLUÇÃO DE PROBLEMAS TEÓRICOS
• SOCIOLOGIA JURÍDICA, FILOSOFIA JURÍDICA E HISTÓRIA DO DIREITO
 • ESCOLAS E TEORIAS CIENTÍFICAS DO
PENSAMENTO JURÍDICO
• JUSNATURALISMO OU DIREITO NATURAL
• TEOLÓGICO, UNIVERSAL E RACIONAL
• HUGO GROTIUS
• PUFENDORF
UNIDADE 3 • LOCKE
• SPINOZA
• HOBBES
• ROUSSEAU

• JUSPOSITIVISMO OU DIREITO POSITIVO

• HANS KELSEN E A TEORIA PURA DO DIREITO
 ESCOLAS E TEORIAS CIENTÍFICAS DO
PENSAMENTO JURÍDICO
• JUSNATURALISMO OU DIREITO NATURAL;
• LEIS NATURAIS, IMUTÁVEIS E UNIVERSAIS;
• JUSNATURALISMO TEOLÓGICO – SÃO TOMAS DE AQUINO – DIVINO
• HIERARQUIA DAS LEIS: LEI ETERNA (SUPREMA), LEI DIVINA (REVELAÇÃO POR DEUS),
LEI NATURAL E A LEI DO HOMEM.
• JUSNATURALISMO UNIVERSIALISTA
• JUSNATURALISMO RACIONAL
 RAZÃO HUMANA COMO FUNDAMENTO
JUSNATURALISTA
• HUGO GRÓCIO (GROTIUS)

• “RETA RAZÃO” PERMITE ALCANÇAR REGRAS INVARIÁVEIS DA NATUREZA

HUMANA.

• “DIREITO DAS GENTES” A LEI NATURAL QUE DISCIPLINA A CONVIVÊNCIA

ENTRE AS NAÇÕES, SURGIMENTO DO DIREITO INTERNACIONAL.
• SAMUEL PUFENDORF

• CONCILIA ASPECTOS DA “RETA RAZÃO” COM DEUS.

• O DIREITO NATURAL É RECONHECIDO PELA RAZÃO NATURAL, POR SER ÍNSITO

À NATUREZA HUMANA, ALÉM DE ESSENCIAL À PAZ NA HUMANIDADE.
• SPINOZA
• COMO O SUJEITO SE SITUA E SE INSCREVE NO MUNDO?

• VIDA NUA

• EXPERIÊNCIA DE DESPROTEÇÃO E AO ESTADO DE ILEGALIDADE DE QUEM É ACUADO

EM UM TERRENO VAGO, SUBMETIDO A VIVER EM ESTADO DE EXCEÇÃO.
• THOMAS HOBBES
• CONTRATUALISTA
• LEVIATÃ E O PODER SOBERANO
• O “ESTADO NATURAL” (PRIMITIVO) GERA UM “ESTADO DE GUERRA”, (LUTA POR
SOBREVIVÊNCIA)
• UM ACORDO DE CAVALHEIROS, O “CONTRATO SOCIAL” SE ESTABELECE
OBJETIVANDO A ORDEM JURÍDICA.

“O HOMEM É O LOBO DO PRÓPRIO HOMEM”

• JONH LOCKE
• CONTRATUALISTA
• PARA SANAR AS DEFICIÊNCIA DO “ESTADO DE NATUREZA” INSTITUI-SE:
• “PACTO SOCIAL” E O “GOVERNO DO ESTADO CIVIL” TORNANDO A SEGURANÇA
JURÍDICA.
• DIREITOS INALIENÁVEIS: A VIDA, LIBERDADE E A PROPRIEDADE.
• JEAN-JACQUES ROUSSEAU
• CONTRATUALISTA

• O HOMEM É BOM, MAS A SOCIEDADE O CORROMPE, TORNANDO NECESSÁRIO O

“PACTO SOCIAL”
 POSITIVISMO JURÍDICO

• HANS KELSEN E A “TEORIA PURA DO DIREITO” PROCLAMA A IDEOLOGIA DO

“DIREITO LIVRE DE VALOR.”
• UM ESTUDO ANALÍTICO, DESCRITIVO E ISENTO DAS INFLUÊNCIAS:
• DA POLÍTICA, DA SOCIOLOGIA, DA ECONOMIA, DA HISTÓRIA, DA MORAL, DA
RELIGIÃO E, ATÉ MESMO, DA JUSTIÇA.

• SUPREMACIA DA LEI
• DIREITO COMO FATO E NORMA
 HANS KELSEN

• CONSTRUÇÃO ESCALONADA (HIERARQUIA DAS NORMAS)

• NORMAS DE HIERARQUIA SUPERIOR DELEGAM COMPETÊNCIA PARA NORMAS DE
HIERARQUIA INFERIOR, QUE TÊM DE SER EDITADAS, POR SUA VEZ, DENTRO DO
LIMITE DESSA DELEGAÇÃO.
• ANÁLISE DO MÉRITO(CONTEÚDO) DAS LEIS (PODEM MUDAR NO TEMPO E ESPAÇO)
• CARACTERÍSTICAS UNIVERSALMENTE VÁLIDAS DO DIREITO
• FOCO NA COMPOSIÇÃO FORMAL DOS ORDENAMENTOS JURÍDICOS

• A CONSTITUIÇÃO COMO ÁPICE DESTA HIERARQUIA

• DIREITO PARA KELSEN É SANÇÃO E COAÇÃO
 CORRENTE NORMATIVISTA DO DIREITO

• KELSEN É A NORMA JURÍDICA

• EM SEU TRABALHO PARTE DA PERSPECTIVA DE VALIDADE E INVALIDADE, NÃO COM
NOÇÕES DE “VERDADEIRO” OU “FALSO” (PRÓPRIAS DE UMA PERSPECTIVA MORAL)
• A VALIDADE DA NORMA É AFERIDA POR SEU INGRESSO NO ORDENAMENTO
JURÍDICO, O QUE SIGNIFICA:
• (A) A OBSERVÂNCIA FIEL ÀS REGRAS DO PROCESSO LEGISLATIVO; E,
• (B) O RESPEITO À HIERARQUIA DO ORDENAMENTO JURÍDICO (CADA NORMA TEM COMO
FUNDAMENTO DE EXISTÊNCIA E VALIDADE UMA NORMA HIERARQUICAMENTE
SUPERIOR, RETROCEDENDO ATÉ A NORMA HIPOTÉTICA FUNDAMENTAL - PRESSUPOSTO
LÓGICO DO SISTEMA).
OBSERVÂNCIA RESPEITO À
HIERARQUIA VALIDADE
DO PROCESSO
NORMATIVA DA NORMA
LEGISLATIVO
 • MIGUEL REALE
• ESTADO CONSTITUCIONAL
• PÓS-POSITIVISMO OU POSITIVISMO CRÍTICO
UNIDADE 4 • NEO-CONSTITUCIONALISMO
• GRANDES SISTEMAS JURÍDICOS DO OCIDENTE
• CIVIL LAW E COMMOM LOW

• SISTEMA ADOTADO NO BRASIL

MIGUEL REALE

• TEORIA TRIDIMENSIONAL DO DIREITO

• FATO, VALOR E NORMA + ASPECTOS ASSOCIADOS

• ABRANGE A INTERAÇÃO DO FATO COM A VALIDADE SOCIAL

(SOCIOLOGISMO JURÍDICO), DO VALOR COM A VALIDADE ÉTICA
(MORALISMO JURÍDICO) E DA NORMA COM A VALIDADE TÉCNICO-JURÍDICA
(NORMATIVISMO ABSTRATO).
• DIALÉTICA DE IMPLICAÇÃO
 FATO VALOR NORMA
SER PODER-SER DEVER-SER
OBJETIVO SUBJETIVO NORMATIVO
SOCIOLOGISMO MORALISMO NORMATIVISMO
FATO+ VALIDADE SOCIAL VALOR +VALIDADE ÉTICA NORMA+VALIDADE
JURÍDICA
EFICÁCIA FUNDAMENTO VIGÊNCIA
JUÍZO DE REALIDADE JUÍZO DE VALOR INERENTE NORMAS (CULTURAIS) DE
INERENTE AO MUNDO DO AO MUNDO DO DEVER-SER PROJEÇÃO
SER SOBRE FATOS SOBRE FATOS SOCIAIS COMPORTAMENTAL OU
NATURAIS NÃO COMPORTAMENTAL
 ESTADO CONSTITUCIONAL

• CRÍTICA AO SISTEMA NORMATIVISTA DE KELSEN

• VALIDADE DAS NORMAS APENAS NO SENTIDO FORMAL
• O CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE FORMAL

• OS RESULTADOS DA 2ª GUERRA MUNDIAL

• LEVOU OS JURISTAS A REPENSAR ESSAS IDEIAS

• O ESTADO CONSTITUCIONAL EM CONTRAPOSIÇÃO AO ESTADO LEGISLATIVO

• PASSA A UTILIZAR A CONSTITUIÇÃO PARA CONTROLAR O CONTEÚDO DA LEI (CONTROLE
DE CONSTITUCIONALIDADE MATERIAL)
• INSERINDO-SE VALORES DE JUSTIÇA MATERIAL NA CONSTITUIÇÃO (AOS QUAIS
CHAMAMOS DE DIREITOS FUNDAMENTAIS) PASSA A SER POSSÍVEL REALIZAR
ESSE CONTROLE DO CONTEÚDO DA LEI.
• O DIREITO DEIXA DE SER, COMO QUERIA A PROPOSTA POSITIVISTA INICIAL,
“LIVRE DE VALOR”. OS VALORES COM OS QUAIS O DIREITO VAI DIALOGAR, NO
ENTANTO, SÃO AQUELES EXPRESSAMENTE PREVISTOS NA CONSTITUIÇÃO.
 NOVO PARADGMA

• NO PASSADO (SÉC. XX) QUEM MANDOU FOI O POSITIVISMO JURÍDICO, NA

ATUALIDADE (SÉC. XXI) QUEM MANDA É O PÓS-POSITIVISMO!
 PÓS-POSITIVISMO OU POSITIVISMO CRÍTICO

• BUSCAM UM LUGAR TEÓRICO PARA ALÉM DO JUSNATURALISMO E DO

POSITIVISMO (TERCEIRA VIA).
• CARACTERÍSTICAS: RONALD DWORKIN
• AS FONTES DO DIREITO NÃO SE RESUME AO PODER SOCIAL (NORMA);
• HÁ UMA INTEGRAÇÃO DIRETA ENTRE DIREITO, A MORAL, A FILOSOFIA E A
POLÍTICA;
• A ATIVIDADE JURÍDICA DEVE SE CONFORMAR COM IDEAIS ÉTICAS, MORAIS E DE
JUSTIÇA;
• RELEVÂNCIA DOS CASOS DIFÍCEIS (HARD CASES). “Riggs contra Palmer”
 • REABILITAÇÃO DOS PRINCÍPIOS, QUE DEIXAM DE SER MERA EXORTAÇÃO E
PASSAM A TER FORÇA NORMATIVA; NORMA= REGRAS + PRINCÍPIOS

• FACETAS DO PÓS-POSITIVISMO
• METODOLOGIA DE ESTUDO: PÓS-POSITIVISMO METODOLÓGICO
• IDEOLÓGIA: PÓS-POSITIVISMO ÉTICO
• TEORIA JURÍDICA: PÓS-POSITIVISMO TEÓRICO
 PÓS-POSITIVISMO METODOLÓGICO

• QUESTIONA A SEPARAÇÃO ENTRE PRESCRIÇÃO (DEVER SER) E DESCRIÇÃO

(SER).

POSITIVISMO
METODOLÓGICO
A CIÊNCIA DO DIREITO DEVE TER UMA
FUNÇÃO MERAMENTE DESCRITIVA
(NEUTRALIDADE), SE AFASTANDO DE
TODAS AS INFLUÊNCIAS DO FATO SOCIAL.
TENDO COMO PAPEL DIZER COMO O
DIREITO É E NÃO COMO ELE DEVERIA SER
(PRESCRITIVO)
PÓS-POSITIVISMO
METODOLÓGICO
O DIREITO DE TER NÃO SÓ UM CARÁTER
DESCRITIVO COMO TAMBÉM
PRESCRITIVO, NÃO HÁ COMO SE
ESQUECER OS VALORES MORAIS (VISÃO
VALORATIVA)
“DEVER SER”
 PÓS-POSITIVISMO ÉTICO

• O PÓS-POSITIVISMO ÉTICO FINCA UMA PREMISSA BASTANTE FORTE: A SEGURANÇA

JURÍDICA (RESPEITO ABSOLUTO À LEI POSITIVA) POD SER AFASTADA
EXCEPCIONAMENTE EM NOME DA JUSTIÇA.
• TESE FORTE
• OS DEFEITOS MORAIS SEMPRE DEVEM TER COMO EFEITO A PERDA DA VALIDADE
JURÍDICA DA NORMA – O DIREITO INJUSTO NÃO É VÁLIDO, DE MANEIRA QUE
PREVALECEM OS ARGUMENTOS MORAIS (NÃO-POSITIVISMO EXCLUSIVO)

• TESE FRACA
• APENA QUANDO A NORMA JURÍDICA FOR EXTREMAMENTE INJUSTIÇA (INTOLERÁVEL) É
QUE PERDERÁ A VALIDADE – O DIREITO ABSURDAMENTE INJUSTO NÃO É DIREITO,
CONSOANTE A FÓRMULA DE RADBRUCH (NÃO-POSITIVISMO INCLUSIVO)
 PÓS POSITIVISMO TEÓRICO

• A TEORIA PÓS-POSITIVISTA OPERA TRÊS REVISÕES FUNDAMENTAIS NO

MODELO JUSPOSITIVISTA – QUANTO ÀS FONTES, NORMAS E INTERPRETAÇÃO.
• FONTES: SUBSTITUIÇÃO DO LEGICENTRISMO JUSPOSITIVISTA (CENTRALIDADE DA
LEI) PELA CENTRALIDADE DA CONSTITUIÇÃO.
• NORMA (GÊNERO) REGRAS E PRINCÍPIOS (ESPÉCIES)
• NOS CASOS COMPLEXOS HOUVE UMA GUINADA:
• SUBSUNÇÃO: NORMA, FATO E CONCLUSÃO.

• PONDERAÇÃO DE REGRAS – APLICAÇÃO DOS PRINCÍPIOS

DIREITO DE PRIVACIDADE VS. DIREITO DE PUBLICIDADE E CRIAÇÃO
INTELECTUAL
 JURISPRUDÊNCIA

• O STF deu interpretação conforme à Constituição aos artigos 20 e 21 do Código Civil,

sem redução de texto, para, em consonância com os direitos fundamentais à liberdade de
pensamento e de sua expressão, de criação artística e produção científica, declarar
inexigível o consentimento de pessoa biografada relativamente a obras biográficas
literárias ou audiovisuais, sendo por igual desnecessária autorização de pessoas retratadas
como coadjuvantes (ou de seus familiares, em caso de pessoas falecidas) (ADI 4815).
 TEORIA DA NORMA

• TEXTO E NORMA NÃO SE CONFUNDEM

• A NORMA É A INTERPRETAÇÃO QUE EXSURGE DO TEXTO (MESMO QUE O TEXTO
NÃO MUDE, A NORMA PODE MUDAR NO DECORRER NO TEMPO).
• EX.: STF NA UNIÃO ESTÁVEL
TEORIA DA DECISÃO

• O VERDADEIRO (ABSOLUTO) DEIXA DE EXISTIR. NÃO HÁ UMA ÚNICA

SOLUÇÃO CORRETA – É MAIS ADEQUADO SE FALAR EM DECISÃO
RAZOÁVEL (NÃO É A ÚNICA ENTRE AS POSSÍVEIS)
ORIGINALISMO

• OBJETIVA A DEFESA DE UMA INTERPRETAÇÃO CONSTITUCIONAL QUE TEM

POR BASE O TEXTO ORIGINAL DA CONSTITUIÇÃO, SEM INTERPRETAÇÕES
AGRESSIVAS E SUPOSTAS ATUALIZAÇÕES, UMA VEZ QUE ISSO É ATIVIDADE
DO PODER CONSTITUINTE REFORMADOR, NÃO DO JUDICIÁRIO.
CORTE WARREN

• SUPREMA CORTE AMERICANA

• PRESIDIDA POR EARL WARREN – ATUAÇÃO PROGRESSIVA E ATIVISTA
• PERMISSÃO AO ABORTO
• PROIBIÇÃO DE ORAÇÃO NAS ESCOLAS PÚBLICAS
• ANULAÇÃO DE CONDENAÇÕES DE RÉUS SEM O AVISO DE MIRANDA (DIREITO
AO SILÊNCIO)
• FIM DA SEGREGAÇÃO RACIAL NAS ESCOLAS (IGUAIS, MAS SEPARADOS)
ROBERT BORK

“ESTAMOS SENDO PROGRESSIVAMENTE GOVERNADOS NÃO PELA LEI OU

POR REPRESENTANTES ELEITOS, MAS POR UM GRUPO NÃO ELEITO, NÃO
REPRESENTATIVO E NÃO INTELEGÍVEL DE JURISTAS QUE APLICAM NÃO
OUTRA COISA QUE NÃO SUA PRÓPRIA VONTADE”.
 ANTONIN SCALIA

“A CONSTITUÇÃO, OU QUALQUER LEI, DEVE SER INTERPRETADA NÃO (NEM)

ESTRITAMENTE OU (MUITO MENOS) AMPLIATIVAMENTE, MAS SIM
RAZOAVELMENTE”.
 ATIVISMO JURÍDICO

“O JUIZ INTERPRETA O TEXTO CONSTITUCIONAL À SUA IMAGEM E

SEMELHANÇA, MAS O JUDICIÁRIO NÃO PODE SER LEGISLADOR POSITIVO. SE
O POVO CHEGAR À CONCLUSÃO DE QUE O TEXTO CONSTITUCIONAL
PRECISA SER MUDADO, QUE PROCURE O CONGRESSO, QUE É
REPRESENTANTE DO POVO, E NÃO O MAGISTRADO, QUE PASSOU NUM
CONCURSO.” (IVES GRANDE MARTINS)
 JURISPRUDÊNCIA

• EM 20/02/2018, A 2ª TURMA DO STF CRIOU UM NOVO INSTURMENTO, O

HABEAS CORPUS COLETIVO, EM QUE DETERMINOU (LEGISLOU, JULGOU E
EXECUTOU) A SUBSTITUIÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA PELA DOMICILIAR
DE TODAS AS MULHERES PRESAS, GESTANTES, PUÉRPEREAS OU MÃES DE
CRIANÇAS DEFICIENTES, EXCETUADOS OS CASOS DE CRIMES PRATICADOS
POR ELAS MEDIANTE VIOLÊNCIA OU GRAVE AMEAÇA, CONTRA
DESCENDENTES (HC Nº 143.641/SP)
 NEOCONSTITUCIONALISMO

• O OBJETO DO ESTADO É DAR EFETIVIDADE E CONCRETUDE AOS DIREITOS

FUNDAMENTAIS
• LEVAR OS DIREITOS FUNDAMENTAIS A SÉRIO.
 GRANDES SISTEMAS JURÍDICOS DO OCIDENTE
CIVIL LAW E COMMOM LAW

• CIVIL LAW
• ROMANA GERMÂNICA
• SISTEMA ADOTADO PELO BRASIL
• LEI COMO FONTE PRINCIPAL DO DIREITO (CODIFICADO)
• SISTEMA DE CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE CONCENTRADO
• SEGURANÇA JURÍDICA (ESTABILIDADE E PREVISIBILIDADE DO DIREITO)
• COMMOM LOW – DIREITO COMUM
• ÂNGLO-SAXÔNICA
• COSTUMES COMO FONTE PRINCIPAL DO DIREITO - DIREITO COSTUMEIRO
• DECISÕES DOS TRIBUNAIS E NÃO EM ATOS LEGISLATIVOS
• AO SE DEPARAR NO CASO CONCRETO, O JUIZ SE BASEIA NAS DECISÕES
ANTECEDENTES
• PRECEDENTES VINCULANTES - stare decisis
• CONTROLE DIFUSO DE CONSTITUCIONALIDADE - judicial review
 CONCEITO DE JURISPRUDÊNCIA

JURISPRUDÊNCIA (DECISÕES REITERADAS DOS TRIBUNAIS SOBRE

DETERMINADAS SITUAÇÕES) COMO SENDO DOTADO HISTORICAMENTE,
APENAS, DE EFICÁCIA PERSUASIVA, O QUE É CONDIZENTE COM A IDEOLOGIA
ESTÁTICA DE INTERPRETAÇÃO, JÁ MENCIONADA.
 Civil law Common law
Tradição europeia continental (e América Latina) Tradição anglo-americana
Fonte primária do Direito: lei escrita Fonte primária do Direito: costume, revelado nas decisões
judiciais
Separação de poderes nítida (estanque) e supremacia da lei Sistema de freios e contrapesos e supremacia da
Constituição (EUA)
Ausência de aceitação cultural aos precedentes judicias Precedentes judiciais como fonte primária do Direito (stare
como fonte primária do Direito decisis)
Segurança jurídica encontrada no texto da lei Segurança jurídica encontrada nos precedentes
Controle concentrado de constitucionalidade (Tribunal Controle difuso de Constitucionalidade (todo e qualquer juiz
Constitucional fora do Poder Judiciário; suas decisões têm e tribunal pode controlar a constitucionalidade da lei)
“força de lei”)  

SISTEMA BRASILEIRO
Mentalidade de civil law Sistema misto de controle de constitucionalidade
Ausência de aceitação cultural à regra do stare decisis Necessidade do stare decisis em decorrência do controle
difuso, sob pena de grave insegurança jurídica
Estágio atual: aceitação de eficácia vinculante aos precedentes do Supremo em controle difuso, e consideração de um
sistema mais amplo de precedentes, especialmente a partir da entrada em vigor do Novo Código de Processo Civil
 
 • ORDENAMENTO JURÍDICO
• NORBERTO BOBBIO

• LACUNAS
• NORMATIVAS
UNIDADE 5 • IDEOLÓGICAS
• ONTOLÓGICAS

• ANTINOMIAS
• APARENTE
• REAL
 ORDENAMENTO JURÍDICO
NORBERTO BOBBIO
• O QUE É ORDENAMENTO JURÍDICO?

“É UM COMPLEXO UNITÁRIO DE FONTES FORMAIS DO DIREITO ,

NORMATIVAS (REGRAS E PRINCÍPIOS) E NÃO NORMATIVAS (DEFINIÇÃO DE
CRITÉRIOS CLASSIFICATÓRIOS), QUE GUARDAM RELAÇÃO ENTRE SI
(ESTRUTURA COM CARÁTER LÓGICO-FOMAL)”
 CARACTERÍSTICAS DO ORDENAMENTO
JURÍDICO
• HIERARQUIZADO

• “AS NORMAS SUPERIORES SÃO O FUNDAMENTO DE VALIDADE DAS INFERIORES E

ASSIM SUCESSIVAMENTE”

• ESSA É A PIRÂMIDE NORMATIVA DE KELSEN

• CONSTITUIÇÃO (CONCEITOS LÓGICO-JURÍDICO E JURÍDICO POSITIVO) ATÉ AS

SENTENÇAS;
 CARACTERÍSTICAS DO ORDENAMENTO
JURÍDICO
• DINÂMICA:

• É ALTERADO NO DECORRER DOS TEMPOS CONFORME SE MODIFICA (AVANÇOS E

RETROCESSOS) A SOCIEDADE;

• ESTÁTICO: LEIS POSTAS

• DINÂMICO: PRODUÇÃO E APLICAÇÃO DAS NORMAS

 CARACTERÍSTICAS DO ORDENAMENTO
JURÍDICO
• UNITÁRIO

• AS NORMAS COMPÕEM UM TODO ORGÂNICO, UNO E INDIVISÍVEL;

• OS RAMOS (MATÉRIAS) DO DIREITO SÃO INTERDEPENDENTES;

• COMO ENTENDER FURTO (PENAL) SEM ENTENDER O QUE É PROPRIEDADE

(CIVIL)?
 O ORDENAMENTO JURÍDICO REGULA TUDO?

• HÁ QUEM NÃO ACEITE A POSSIBILIDADE DE EXISTÊNCIA DE LACUNAS NO

ORDENAMENTO. O SISTEMA PRETENDE SER COMPLETO, UM CONJUNTO
ORGÂNICO QUE ATENDE À INTEGRIDADE DAS DEMANDAS (NÃO ADMITE
SOLUÇÃO FORA DE SI MESMO).
UM QUEIJO SUÍÇO...

• THOMAS HOBBES: “EM NENHUM LUGAR DO MUNDO FORAM

ESTABELECDIDAS REGRAS SUFICIENTES PARA REGULAR TODAS AS AÇÕES
E PALAVRAS DOS HOMENS (O QUE É COISA IMPOSSÍVEL)”. SEMPRE HAVERÁ
BURACOS NÃO PREENCHIDOS PELA LEI.
 LACUNA

• SÃO ESPAÇOS NÃO OCUPADOS PELA FONTE PRINCIPAL DO DIREITO (LEI) E

QUE PRECISAM SER PREENCHIDOS PARA EVITAR O NON LIQUET (AUSÊNCIA
DE RESPOSTA JURÍDICA).

• O SISTEMA, PORTANTO, DEMANDA A EXISTÊNCIA DE ELEMENTO DE

INTEGRAÇÃO.
 DIFERENÇA DE
INTERPRETAÇÃO E INTEGRAÇÃO
• INTERPRETAÇÃO É SEMPRE NECESSÁRIA; INTEGRAÇÃO SÓ EM VAZIOS
NORMATIVOS;

• INTERPRETAÇÃO ATUA DENTRO DO CAMPO NORMATIVO; A INTEGRAÇÃO

BUSCA O SEU FUNDAMENTO FORA PELA AUSÊNCIA DE NORMA
REGULAMENTADA.
 ESPÉCIES DE LACUNAS

• QUANTO A NORMA
• AUTÊNTICA: NÃO HÁ LEI REGULANDO A QUESTÃO (EX: FORMAÇÃO DE
CONDOMÍNIOS HORIZONTAIS EM BAIRROS, COM FECHAMENTO DE RUAS);

• NÃO AUTÊNTICA: HÁ SOLUÇÃO NA LEI, MAS ESTA É CONSIDERADA

INDESEJADA, ISTO É, A APLICAÇÃO DA LEI SOA INJUSTA. (EX: CRIANÇA FILHA DE
MÃE RICA QUE BUSCA EXIGIR PENSÃO ALIMENTÍCIA DOS AVÓS PATERNOS POBRES
QUANDO O GENITOR SOME NO MUNDO – A LEI PERMITE... MAS NOSSO SENSO DE
INJUSTIÇA APITA).
 ESPÉCIES DE LACUNAS

• QUANTO À VONTADE DO LEGISLADOR:

• INTENCIONAL: O LEGISLADOR RELEGA A TERCEIRO A SOLUÇÃO CONCRETA DO
CASO (EX: O CÓDIGO CIVIL FALA EM FUNÇÃO SOCIAL DO CONTRATO, ARTIGO 421, SEM
ESPECIFICAR O QUE É, DEIXANDO TAL SOLUÇÃO AO JULGADOR);

• NÃO INTENCIONAL: O LEGISLADOR NÃO SE ATENTA ÀS VÁRIAS RELAÇÕES

POSSÍVEIS E DEIXA DE REGULAR ALGUMAS (O CÓDIGO CIVIL GARANTE O DIREITO
REAL DE HABITAÇÃO AO CÔNJUGE SOBREVIVENTE, NO ARTIGO 1.831, MAS NADA FALA
SOBRE O COMPANHEIRO).
 ESPÉCIES DE LACUNAS

• QUANTO À AMPLITUDE:
• LATENTE (LATENTE É O QUE ESTÁ OCULTO): DECORRE DO CARÁTER MUITO
AMPLO DA NORMA, CUJO TIPO SE TORNA DEMASIDAMENTE VAGO (EX: SEGUNDO O
ARTIGO 28, INCISO I, DO CÓDIGO PENAL, A EMOÇÃO E A PAIXÃO NÃO EXCLUEM CRIME, O
QUE NÃO É DE TODO VERDADE QUANDO PROVOCAREM INIMPUTABILIDADE);

• PATENTE: HÁ EFETIVA AUSÊNCIA DE NORMA A REGULAR A QUESTÃO (EX: NÃO HÁ

PREVISÃO LEGAL DA PATERNIDADE AFETIVA).
 ESPÉCIES DE LACUNAS

• QUANTO AO SISTEMA DE NORMAS:

• ORIGINÁRIA: OCORRE DESDE O NASCIMENTO DA NORMA (EX: NEM A
CONSTITUIÇÃO, NEM O CÓDIGO CIVIL FEZ QUALQUER ALUSÃO A CASAIS
HOMOSSEXUAIS, CASAMENTO, HERANÇA, ADOÇÃO...);

• POSTERIORES: LACUNAS QUE APARECEM DE MANEIRA SUPERVENIENTE, EM

RAZÃO DE MODIFICAÇÕES DE SITUAÇÕES FÁTICAS OU JURÍDICAS.
 TIPOS DE LACUNAS SEGUNDO BOBBIO

• NORMATIVA: NÃO HÁ LEI A REGULAR O CASO.

• IDEOLÓGICO OU AXIOLÓGICA: HÁ LEI, MAS SUA APLICAÇÃO MOSTRA-SE

INJUSTA EM CONCRETO.

• ONTOLÓGICA: HÁ LEI, MAS SEM EFICÁCIA SOCIAL (EFETIVIDADE)

O QUE FAZER DIANTE DE LACUNAS?

• ART 4º DA LINDB TEM A RESPOSTA

• ANALOGIA
• COSTUMES
• PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO

E A DOUTRINA E A JURISPRUDÊNCIA?
 ANTINOMIAS (DECORAR)

• É UMA INCOMPATIBILIDADE DE NORMAS DENTRO DO SISTEMA JURÍDICO;

OCORRE QUANDO A MESMO AUTORIDADE COMPETENTE EDITA DUAS NORMAS
QUE SE TORNAM INSUSTENTÁVEIS UMA EM RELAÇÃO À OUTRA (CONFLITO
ENTRE NORMAS)
• TIPOS DE ANTINOMIAS
• APARENTE: É A QUE PODE SER SOLUCIONADA PELO SISTEMA (CRONOLOGIA,
ESPECIALIDADE OU HIERARQUIA).
• REAL: É AQUELA QUE NÃO TEM SOLUÇÃO NO ORDENAMENTO, COMO A QUE ENVOLVE
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS (EX. ENTRE PRÓPRIOS CRITÉRIOS DE SOLUÇÃO).
 • FONTES DO DIREITO
• LEI
• COSTUMES
• JURISPRUDÊNCIA
• NEGÓCIO JURÍDICO
UNIDADE 6 • PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO
• BROCADOS JURÍDICOS, CLÁUSULAS GERAIS,
CONCEITOS INDETERMINADOS
• EQUIDADE
• DOUTRINA
 FONTES DO DIREITO

• PROCESSO DE PRODUÇÃO DE NORMAS JURÍDICAS.

• ESTRUTURA DE PODER

• FONTES MATERIAS DO DIREITO

• CONTEÚDO DA NORMA, OS MOTIVOS ÉTICOS, MORAIS, HISTÓRICOS,
SOCIOLÓGICOS E ECONÔMICO QUE INFLUENCIAM A CRIAÇÃO DA NORMA.

• FONTES FORMAIS DO DIREITO

• MANIFESTAÇÃO DA NORMAS JURÍDICAS

• FONTES ESTATAIS
• FONTES NÃO ESTATAIS
 FONTES DO DIREITO

• PRÓPRIAS: TEM COMO FINALIDADE SERVIREM DE MODO DE PRODUÇÃO

DO DIREITO (LEI).
• IMPRÓPRIAS: NORMALMENTE INTERPRETAM O DIREITO, MAS SE TORNAM
FONTE DE MODO EXCEPCIONAL OU INCIDENTAL (DOUTRINA E
JURISPRUDÊNCIA)
• FONTES INDIRETAS OU MEDIATAS
 LEI

• LEI: NORMA DE CONDUTA QUE DISCIPLINA RELAÇÕES DE FATO E CUJA

OBSERVÂNCIA É IMPOSTA INSTITUCIONALMENTE, RESTRINGINDO O
CAMPO DE LIBERDADE DO CIDADÃO.
• NO CIVIL LOW TEM COMO FONTE PRIMÁRIAS A LEI;
• “NINGUÉM SERÁ OBRIGADO A FAZER OU DEIXAR DE FAZER ALGUMA
COISA SENÃO EM VIRTUDE DE LEI” (ART 5º, INCISO II – CRFB/88)
 FASES DO PROCESSO LEGISLATIVO

• INICIATIVA: ATO DE APRESENTAÇÃO DE UM PROJETO DE LEI (ART. 61 DA

CF/1988);

• DISCUSSÃO SOBRE O PROJETO DE LEI, NO ÂMBITO DO PODER LEGISLATIVO,

PODENDO RECEBER EMENDAS MODIFICATIVAS OU SUBSTITUTIVAS;

• DELIBERAÇÃO OU VOTAÇÃO, EM QUE SE APROVA OU REJEITA O PROJETO DE LEI;

• SANÇÃO: APÓS A APROVAÇÃO DO PROJETO DE LEI, ESTE É ENCAMINHADO À
SANÇÃO OU VETO DO REPRESENTANTE DO PODER EXECUTIVO (ART. 66 DA
CF/1988). A SANÇÃO SIGNIFICA A AQUIESCÊNCIA (CONCORDÂNCIA) E O VETO, A
OPOSIÇÃO OU RECUSA AO PROJETO DE LEI. HAVENDO VETO, O PROJETO DE LEI
RETORNA AO LEGISLATIVO, PARA APRECIAÇÃO (ART. 66, §§ 4.º, 5.º E 6.º, DA
CF/1988);
• PROMULGAÇÃO: ATO PELO QUAL O REPRESENTANTE DO PODER EXECUTIVO
ATESTA A EXISTÊNCIA DA LEI;
• PUBLICAÇÃO, COM O OBJETIVO DE TORNAR PÚBLICA E CONHECIDA A NOVA LEI.
• CONSTITUIÇÃO
• NORMA SUPERIOR
• PRODUZIDA PELO PODER CONSTITUINTE ORIGINÁRIO

• EMENDAS CONTITUCIONAIS
• ALTERM A CF (ART. 60 DA CF/88)
• PRODUZIDA PELO PODER CONSTITUINTE DERIVADO
• RESPEITANDO OS LIMITES ESTABELECIDOS CF (ART. 60, §4º, DA CF/88)
 LEI COMPLEMENTAR

• PROCESSO LEGISLATIVO
• CONGRESSO NACIONAL: CÂMARA FEDERAL E SENADO FEDERAL
• NÚMERO DE SENADORES É FIXADO NO ART 46 CF/88 – 3 POR ESTADO – 81 AO
TOTAL
• NÚMERO DE D. FEDERAIS É FIXADO POR LEI COMPLEMENTAR 78/93 – 513 AO
TOTAL

• LEIS COMPLEMENTARES – ARTS 65, 66 E 69

• RESERVA DE CERTAS MATÉRIAS, CONFORME CF/88
• QUORUM QUALIFICADO ART. 69 CF/88
• (MAIORIA ABSOLUTA) 41 SENADORES 257 DEPUTADOS
LEI ORDINÁRIA E LEI DELEGADA

LEIS ORDINÁRIAS ARTS. 65, 66 E 47

• PROJETOS DE LEI APROVADAS PELO PODER LEGISLATIVO

COM A SANÇÃO DO PODER EXECUTIVO
• ATINGINDO O QUORUM DE 41 SENADORES 257 DEPUTADOS
• MAIORIA SIMPLES – 21 SENADORES E 129 DEPUTADOS

LEIS DELEGADAS ART 68

• ELABORADA PELO PRESIDENTE DA REPÚBLICA

 MEDIDAS PROVISÓRIAS, DECRETOS
LEGISLATIVOS E RESOLUÇÕES
• MEDIDAS PROVISÓRIAS – ART 62
• ADOTADAS PELO PRESIDENTE DA REPÚBLICA
• EM CASOS DE URGÊNCIA E RELEVÂNCIA
• DEVE SER SUBMETIDA IMEDIATAMENTE AO CONGRESSO NACIONAL (ART. 62 CF/88)

• DECRETOS LEGISLATIVOS
• MATÉRIAS DE COMPETÊNCIA EXCLUSIVA PELO CONGRESSO
• ACORDOS INTERNACIONAIS E COMPROMISSOS AO PATRIMÔNIO NACIONAL (ART 49 CF/88)
• PROMULGADO PELO PRESIDENTE DO SENADO

• RESOLUÇÕES
• É UMA NORMA DESTINADA A DISCIPLINAR ASSUNTO DE INTERESSE INTERNO DO CONGRESSO
NACIONAL.
 COSTUMES

• A PRÁTICA CONSTANTE E REITERADA NO TEMPO, QUE GERA A CRENÇA NA

OBRIGATORIEDADE DA CONDUTA.
• OBJETIVO: CONTINUIDADE, UNIFORMIDADE.
• SUBJETIVO: OPINIO NECESSITATIS
 COSTUME SECUNDUM LEGEM

• É O COSTUME QUE A LEI ABSORVE (EX. ART 113 DO CC: “OS NEGÓCIOS
JURÍDICOS DEVEM SER INTERPRETADOS CONFORME A BOA-FÉ E OS USOS DO
LUGAR E DE SUA CELEBRAÇÃO”)
 COSTUMES PRAETER LEGEM

• É AQUELE QUE VAI ALÉM DA LEI, BUSCANDO SUPRIR AS LACUNAS DA

NORMA ESCRITA.
• EX.: CHEQUE “PRÉ-DATADO” OU “PÓS DATADO”
• SÚMULA VINCULANTE 371, STJ - CARACTERIZA DANO MORAL A
APRESENTAÇÃO ANTECIPADA DE CHEQUE PRÉ-DATADO.
 COSTUME CONTRA LEGEM

• O COSTUME CONTRÁRIO AO QUE DISPÕES A LEI PODE SER ADIMITIDO?

• NÃO! SÓ LEI REVOGA LEI

• HÁ POSICIONAMENTOS DE QUE ELA PODE LEVAR A INEFETIVIDADE DA LEI.

 DOUTRINA

• É O DIREITO CIENTÍFICO, É UM CONJUNTO ORGANIZADO DE

INQUIETAÇÕES DOS ESTUDIOSOS.
• DOUTRINA É FONTE?
• NA LINDB, NÃO!

• É FONTE MEDIATA
• INFLUÊNCIA NA DOCÊNCIA, LEGISLATIVO E NO JULGAMENTO
 JURISPRUDÊNCIA É FONTE?

• NÃO CONSTA NO ART 4º DA LINDB

• AS SÚMULAS VINCULANTES E PRECEDENTES?
• SIM, FONTE MEDIATA.
 BROCADOS JURÍDICOS

• DURA LEX, SED LEX: A LEI É DURA, MAS É LEI.

• LURA NOVATI CURIA: O JUIZ CONHCE O DIREITO.

• NAHA MIHI FACTUM, DABO TIBI JUS: DÁ-ME OS FATOS QUE TE DOU O
DIREITO

• PACTA SUNT SERVANDA: OS PACTOS DEVEM SER CUMPRIDOS

 EQUIDADE

• JUSTIÇA NO CASO CONCRETO

 • DEONTOLOGIA JURÍDICA:
• O CÓDIGO DE ÉTICA DO ADVOGADO.
UNIDADE 7 • O ESTATUTO DA ADVOCACIA E DA OAB:
APRESENTAÇÃO GERAL.
 ESTATUTO DA OAB
ÉTICA PROFISSIONAL
• PRINCIPAIS DIPLOMAS NORMATIVOS QUE REGEM A ÉTICA PROFISSIONAL
• ESTATUTO DA ADVOCACIA E A ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL – LEI 8.906/94 -
13.245/2016
• REGULAMENTO GERAL - CONSELHO FEDERAL DA OAB
• CÓDIGO DE ÉTICA DISCIPLINAR – CONSELHO FEDERAL DA OAB

• PRINCÍPIOS QUE REGEM A ADVOCACIA

• INDISPENSABILIDADE: ART 133, CF.
• INVIOLABILIDADE: ART 133, CF.
• FUNÇÃO SOCIAL
• INDEPENDÊNCIA
 CAPÍTULO I
ATIVIDADE DE ADVOCACIA

• ATIVIDADES PRIVATIVAS DE ADVOCACIA ART 1º, I E II - EAOAB:

• EXTRAJUDICIAL: CONSULTORIA, ASSESSORIA E DIREÇÃO JURÍDICA

• JUDICIAL: POSTULAÇÃO AOS ÓRGÃO DO PODER JUDICIÁRIO E JUIZADO ESPECIAL

• STF, CNJ, STJ, TRF´S E JUIZES FEDERAIS, TRIBUNAIS DO TRABALHO, TRIBUNAIS
ELEITORAIS, TRIBUNAIS MILITARES E TRIBUNAIS DOS ESTADOS, DF E TERRITÓRIOS.
• IMPETRAÇÃO DE HABEAS CORPUS ART Iº § Iº - EAOAB
• NÃO SE INCLUI NO BOJO DAS ATIVIDADES DO ADVOGADO.

• ATOS E CONTRATOS DE PESSOAS JURÍDICAS ART Iº § IIº - EAOAB

• É NULO OS CONTRATOS DE PJ SEM O VISTO DO ADVOGADO, SALVO MICRO
EMPRESA E DE PEQUENO PORTE.
• DIVULGAÇÃO EM CONJUNTO COM OUTRA ATIVIDADE ART Iº § IIIº - EAOAB
• ADVOCACIA PÚBLICA (ART. 3º § 1º EAOAB)
• Advocacia-Geral da União, da Procuradoria da Fazenda Nacional, da Defensoria Pública e das Procuradorias e Consultorias Estados,
Municípios e DF.
• DECISÃO 2º TURMA STJ

• ATOS NULOS (ART. 4º, EAOAB)

• NULIDADE ABSOLUTA PARA ATOS PRATICADOS POR PESSOAS NÃO INSCRITAS NA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL

• ESTAGIÁRIO PODE PRATICAR ATOS PRIVATIVOS EM CONJUNTO COM O ADVOGADO E SOB A

RESPONSABILIDADE DESTE (ART. 3º § 2º EAOAB)
• CARGA E DEVOLUÇÃO DOS AUTOS;
• OBTER CÓPIAS DE CERTIDÕES DOS TRIBUNAIS;
• PETIÇÃO DE JUNTADA DE DOCUMENTOS.
 INSTRUMENTO DE MANDATO

• ART 5º, CAPUT, EAOAB:

“O ADVOGADO POSTULA EM JUÍZO OU FORA DELE, FAZENDO PROVA DO MANDATO.”
• PROCURAÇÃO PARA O FORO GERAL (AD JUDITIA)
• PROCURAÇÃO COM PODERES ESPECIAIS
• CONFISSÃO, RECONHECIMENTO JURÍDICO DO PEDIDO, TRANSAÇÃO ETC.

• PROCURAÇÃO APUD ACTA

• NO ATO DA AUDIÊNCIA, O CLIENTE INDICA O PROFISSIONAL COMO ADVOGADO E O
ESCRIVÃO REDUZ A TERMO.
 ATUAÇÃO SEM PROCURAÇÃO

• ART 5º, §1º, EAOAB – É POSSÍVEL, DE MANEIRA MOMENTÂNEA, EM CASOS

DE URGÊNCIA A POSTULAÇÃO SEM A PROCURAÇÃO.
• DEVERÁ APRESENTAR NO PRAZO DE 15 DIAS, PRORROGÁVEL POR IGUAL
PERÍODO.
 FORMAS DE EXTINSÃO DO MANDATO

• RENÚNCIA (ART 5º, §3º, EAOAB; ART 16, CED; ART 6º, REGULAMENTO GERAL)
• VONTADE UNILATERAL DO ADVOGADO;
• PROCEDER À COMUNICAÇÃO AO CLIENTE VIA AR (CARTA COM AVISO DE RECEBIMENTO);
• COMUNICAÇÃO AO JUÍZO E JUNTADA DO AR;
• DESPENSA EXPLICAÇÃO DO DECLÍNIO DA CAUSA;
• APÓS COMUNICADO AO CLIENTE, O ADVOGADO DEVERÁ REPRESENTAR O MANDANTE PELO PRAZO
DE 10 DIAS, SALVO SE FOR SUBSTITUÍDO.

• REVOGAÇÃO (ART 17, CED)

• VONTADE UNILATERAL DO CLIENTE
• NÃO DESOBRIGA O PAGAMENTO DOS HONORÁRIOS CONTRATUAIS, SUCUBENCIAIS
(PROPORCIONAL)
• PROCEDER À COMUNICAÇÃO AO ADVOGADO VIA AR (CARTA COM AVISO DE RECEBIMENTO);
• SUBSTABELECIMENTO SEM RESERVAS DE PODERES (ART 26 §1º,CED)
• TRANSFERÊNCIA DE UM ADVOGADO PARA OUTRO – TOTAL OU PARCIAL
• EXIGE PRÉVIO E INEQUÍVOCO CONHECIMENTO DO CLIENTE
• O TERMO DE SUBSTABELECIMENTO É SUFICIENTE PARA O NOVO ADVOGADO ASSUMIR O
PATROCÍNIO DA CAUSA.

• CONCLUSÃO DA CAUSA E CONSEQUENTEMENTE ARQUIVAMENTO (ART 13, CED)

• EXTINÇÃO PRESUMIDA DO MANDATO
• (ART 6º, EAOAB) NÃO HÁ HIERARQUIA NEM SUBORDINAÇÃO ENTRE
ADVOGADOS, MAGISTRADOS E MEMBROS DO MINISTÉRIO PÚBLICO,
DEVENDO TODOS TRATAR-SE COM CONSIDERAÇÃO E RESPEITO
RECÍPROCOS.
• AS AUTORIDADES, OS SERVIDORES PÚBLICOS E OS SERVENTUÁRIOS DA
JUSTIÇA DEVEM DISPENSAR AO ADVOGADO, NO EXERCÍCIO DA
PROFISSÃO, TRATAMENTO COMPATÍVEL COM A DIGNIDADE DA ADVOCACIA
E CONDIÇÕES ADEQUADAS A SEU DESEMPENHO.
 CAPÍTULO 2
DIREITOS(PRERROGATIVAS) DOS ADVOGADOS
• LIBERDADE NO EXERCÍCIO DA PROFISSÃO (ART 7º, I, EAOAB)
• GARANTIA DE EXERCER LIVREMENTE SUA ATIVIDADE NO TERRITÓRIO NACIONAL.
• INSCRIÇÃO SUPLEMENTAR QUANDO ULTRAPASSO 5 CAUSAS POR ANO.

• INVIOLABILIDADE DO ESCRITÓRIO DE ADVOCACIA (ART 7º, II E §§ 6º E 7º EAOAB)

• RESGUARDAR O SIGILO PROFISSONAL E OS DOCUMENTOS/INFORMAÇÕES DOS CLIENTES;
• PRESENÇA DE INDÍCIOS DE AUTORIA E MATERIALIDADE DE CRIME POR PARTE DO ADVOGADO;
• DECRETADA POR ORDEM JUDICIAL E QUE A DECISÃO SEJA MOTIVADA, EXPEDINDO O MANDADO DE
BUSCA E APREENSÃO;
• MANDADO DE BUSCA E APREENSÃO SEJA ESPECÍFICO E POR MENORIZADO;
• A PRESENÇA DE UM REPRESENTANTE DA OAB
• EM QUALQUER HIPÓTESE, FICA VEDADA A UTILIZAÇÃO DE DOCUMENTOS DE CLIENTES.
• COMUNICAÇÃO RESERVADA COM O CLIENTE (ART 7º, III, EAOAB)
• MESMO QUE RECOLHIDO EM ESTABELECIMENTO CIVIS E MILITARES;
• GARANTIA CONSTITUCIONAL DE AMPLA DEFESA.

• PRISÃO EM FLAGRANTE DO ADVOGADO NO EXERCÍCIO DA ADVOCACIA (ART 7º,

IV, EAOAB)
• NO EXERCÍCIO DA ADVOCACIA EXIGE A PRESENÇA DE UM REPRESENTANTE DA OAB;
• SÓ CABERÁ PRISÃO EM FLAGRANTE SE O CRIME FOR INAFIANÇÁVEL;
• PRISÃO FORA DO EXERCÍCIO DA ADVOCACIA PRECISA APENAS DO AVISO A OAB.
• PRISÃO ANTES DO TRÂNSITO EM JULGADO (ART 7º, V, EAOAB)
• PARA GARATIR A PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA, O ADVOGADO SUBMETIDO A
PRISÕES CAUTELARES PERMANECERÁ RECOLHIDO EM SALA DO ESTADO
MAIOR;
• NA FALTA DELA, SERÁ REVERTIDA EM DOMICILIAR;
• STF ADIn 1127-8 JULGOU INCONSTITUCIONAL O CONTROLE DAS ACOMODAÇÕES
POR PARTE DA OAB;
• APÓS O TRÂNSITO EM JULGADO, A PRISÃO SERÁ NO SISTEMA CARCERÁRIO
COMUM.
• LIBERDADE DE ACESSO DOS ADVOGADOS AOS LOCAIS EM QUE DESEMPENHEM SUAS FUNÇÕES (ART
7º, VI, EAOAB)
• NAS SALAS E SESSÕES DOS TRIBUNAIS – MESMO ALÉM DOS CANCELOS QUE SEPARA O MAGISTRADO;
• NAS SALAS, DEPENDÊNCIA DE AUDIÊNCIAS, SECRETARIAS, CARTÓRIOS, SERVIÇOS NOTORIAIS E DE REGISTRO,
DELEGACIAS E PRESÍDIOS – P.S MESMO FORA DO HORÁRIO DE EXPEDIENTE, INDEPENDENTE DA PRESENÇA DOS
SEUS TITULARES.
• EM QUALQUER EDIFÍCIO OU RECINTO QUE FUNCIONE REPARTIÇÕES PÚBLICAS;
• EM QUALQUER ASSEMBLÉIA OU REUNIÃO QUE PARTICIPE OU POSSA PARTICIPAR SEU CLIENTE, DESDE QUE COM
PODERES ESPECIAIS;
• PERMANECER EM PÉ OU SENTADO E RETIRAR-SE DE QUAISQUER LOCAIS INDICADOS, INDEPENDENTEMENTE DE
LICENÇA;
• DIRIGIR-SE DIRETAMENTE AOS MAGISTRADOS NAS SALAS OU GABINETE, INDEPENDENTEMENTE DE HORÁRIO
PREVEAMENTE MARCADO.
• SUSTENTAÇÃO ORAL DO ADVOGADO APÓS O VOTO DO RELATOR (ART 7º,IX,
EAOAB)
• ADIn 1127-8 STF, NO CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE CONCENTRADO,
DECLAROU INCONSTITUCIONAL;
• O ADVOGADO SOMENTE PODERÁ FAZER A SUSTENTAÇÃO ORAL EM RECURSOS CUJA
A LEI ADMITA, OU OS REGIMENTOS INTERNOS DOS TRIBUNAIS.

• USO DA PALAVRA “PELA ORDEM” (ART 7º, X, EAOAB)

• ESCLARECER PONTOS OBSCUROS, SITUAÇÕES FÁTICAS QUE SE APRESENTEM
EQUIVOCADAS, DOCUMENTOS, AFIRMAÇÕES QUE INFLUENCIAM NO JULGAMENTO.
• QUANDO SOFRER ACUSAÇÕES OU FOR INDEVIDAMENTE CENSURADO
• RECLAMAÇÃO VERBAL OU ESCRITA (ART 7º, XI, EAOAB)
• QUALQUER JUÍZO, TRIBUNAL OU AUTORIDADE, CONTRA INOBSERVÂNCIA DA LEI.

• PERMANÊNCIA DO ADVOGADO EM DETERMINADOS LOCIAS (ART 7º, XII, EAOAB)

• É FACULTADO AO ADVOGADO FALAR SENTADO OU EM PÉ
• ANÁLISE DE AUTOS PELOS ADVOGADOS, PERANTE AOS ÓRGÃOS DO JUDICIÁRIO,
LEGISLATIVO, ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E INSTITUIÇÕES QUE CONDUZAM
INVESTIGAÇÕES PARA APURAÇÃO DE INFRAÇÕES, BEM COMO O DIREITO DE VISTA
E CARGA. (ART 7º, XIII,XIV,XV, XVI §§ 10 A 12, EAOAB)
• FAZER CARGA OU VISTA DE PROCESSOS FINDOS OU EM ENDAMENTO, MESMO SEM
PROCURAÇÃO, SALVO PROCESSOS SIGILOSOS;
• A AUTORIDADE PODERÁ LIMITAR O ACESSO AOS AUTOS DE ELEMENTOS DE PROVAS EM
DILIGÊNCIA E AINDA NÃO DOCUMENTADA;
• A INOBSERVÂNCIA DO INCISO XIV CONFIGURA ABUSO DE AUTORIDADE;
 O ADVOGADO NÃO PODE RETIRAR AUTOS

• PROCESSOS EM SEGREDO DE JUSTIÇA;

• QUANDO TIVER DOCUMENTOS ORIGINAIS DE DIFÍCIL RESTAURAÇÃO;

• ATÉ O ENCERRAMENTO DO PROCESSO, AO ADVOGADO QUE HOUVER

DEIXADO DE DEVOLVER OS RESPECTIVOS AUTOS NO PRAZO LEGAL, E SÓ O
FIZER DEPOIS DE INTIMADO.
• DESAGRAVO PÚBLICO DO ADVOGADO (ART 7º, XVII E §5º, EAOAB; ARTS 18 E
19, REGULAMENTO GERAL)
• O ADVOGADO OFENDIDO NO EXERCÍCIO DA SUA ATIVIDADE PROFISSONAL OU
CARGO QUE OCUPE NA OAB SERÁ DESAGRAVADO PUBLICAMENTE;
• É UM ATO PÚBLICO (SESSÃO SOLENE) ;
• INDEPENDE DA CONCORDÂNCIA DO ADVOGADO OFENDIDO;

• USO DE SÍMBOLOS PRIVATIVOS DA PROFISSÃO (ART 7º, XVIII, EAOAB)

• DAMA DA JUSTIÇA (TÊMIS)
• BALANÇA DA JUSTIÇA
• BOTTON DA ORDEM
• RECUSA DO ADVOGADO COMO TESTEMUNHA (ART. 7º, XIX, EAOAB)

• DIREITO DE RETIRADA DO RECINTO DE AUDIÊNCIA (ART. 7º, XX, EAOAB)

• SE O MAGISTRADO ATRASAR 30 MIN DO HORÁRIO DESIGNADO À REALIZAÇÃO DO
ATO JUDICIAL;
• 15 MIN NA JUSTIÇA DO TRABALHO (ART. 815 PARÁGRAFO ÚNICO - CLT);
• NÃO CONFUNDIR COM ATRASO NA PAUTA;
• INFORMAR NA SECRETARIA DA VARA.
• IMUNIDADE PROFISSIONAL (ART. 7º, § 2º, EAOAB)
• LIBERDADE DE EXPRESSÃO COMO PRERROGATIVA PROFISSIONAL;
• DIFAMAÇÃO E INJÚRIA ARTS. 139 E 140 CP E DESACATO ART. 331, CP.
• ATENÇÃO: STF NO JULGAMENTO DA ADIn 1.127-8 DECLARA INSCONSTITUCIONAL A
IMUNIDADE PROFISSIONAL NO TOCANTE DESACATO.

• SALAS ESPECIAIS PARA ADVOGADOS (ART. 7º, §4º, EAOAB)

• O JUDICIÁRIO E LEGISLATIVO DEVEM TER INSTALAÇÕES NOS FÓRUNS, TRIBUNAIS,
DELEGACIAS DE POLÍCIAS, PRESÍDIOS;
• MÍNIMO DE TRANQUILIDADE E CONFORTO;
• APESAR DO DISPOSITIVO LEGAL TRAZER, TEORICAMENTE, O CONTROLE DA OAB NAS
SALAS, O STF DECLAROU INCONSTITUCIONAL ADIn 1.127-8
 DIREITO DA ADVOGADA

• ART. 7ª EAOAB – GESTANTE:

• ENTRAR EM TRIBUNAIS SER SUBMETIDA A DETECTORES DE METAIS E
APARELHOS DE RAIOS X;
• RESERVA DE VAGA NOS FÓRUNS;
• LACTANTE, ADOTANTE OU QUE DER À LUZ, ACESSO A CRECHE;
• GESTANTE, LACTANTE, ADOTANTE OU QUE DER À LUZ, PREFERÊNCIA NA ORDEM
DAS SUSTENTAÇÕES ORAIS E DAS AUDIÊNCIAS A SEREM REALIZADAS A CADA
DIA, MEDIANTE COMPROVAÇÃO DE SUA CONDIÇÃO;
• ADOTANTE OU QUE DER À LUZ, SUSPENSÃO DE PRAZOS PROCESSUAIS QUANDO
FOR A ÚNICA PATRONA DA CAUSA, DESDE QUE HAJA NOTIFICAÇÃO POR ESCRITO
AO CLIENTE. P.S 30 DIAS PARA A MÃE E 8 DIAS AO PAI
 CAPÍTULO III
DA INSCRIÇÃO
• REQUISITOS PARA INSCRIÇÃO DO ADVOGADO (ART. 8º I A VII, EAOAB)
• ROL TAXATIVO

• INSCRIÇÃO DO ESTRANGEIRO (ART. 8º, §2º, EAOAB)

• PORTUGAL ACORDO DE RECIPROCIDADE

• DECLARAÇÃO DE INIDONIEDADE MORAL (ART. 8º , §3, EAOAB)

• APROVAÇÃO DA OAB 2/3 DOS MEMBROS
• DECLARAR INIDONIEDADE MORAL
• EXCLUIR UM ADVOGADO
• INTERVIR NO CONSELHO
• LOCAL DE INSCRIÇÃO DO ESTAGIÁRIO (ART. 9º,§2º, EAOAB)
• NA BASE TERRITORAL DA FACULDADE

• ESTAGIÁRIO NÃO PODE EXERCER ATIVIDADE INCOMPATÍVEL(ART. 9º,§3º, EAOAB)

• SÓ NÃO OBSERVA O DIPLOMA DE CONCLUSÃO E PROVA DA ORDEM

• LOCAL DE INSCRIÇÃO DO ADVOGADO (ART. 10, EAOAB)

• NO DOMICÍLIO PROFISSIONAL
 CAPÍTULO IV
DA SOCIEDADE DE ADVOGADOS
• NATUREZA JURÍDICA (ART. 15 a 17 do EAOAB; ARTS 37 A 43 REGIMENTO GERAL)
• SOCIEDADE SIMPLES FORMADA PELA REUNIÃO DE DOIS OU MAIS ADVOGADOS
• SOCIEDADE UNIPESSOAL FORMADA POR UM ÚNICO ADVOGADO

• PERSONALIDADE JURÍDICA
• REGISTRO APROVADO DOS SEUS ATOS CONSTITUTIVOS NO CONSELHO SECCIONAL DA OAB NA BASE
TERRITORIAL

• PROCURAÇÃO INDIVIDUAL
• DEVE CONTER O/OS ADVOGADO(S)

• CONSTITUIR APENAS UMA SOCIEDADE PROFISSIONAL NA MESMA BASE TERRITORIAL

• RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA E ILIMITADA PELOS DANOS CAUSADOS AOS CLIENTES
• REGISTRO DA FILIAL E INSCRIÇÃO SUPLEMENTAR (ART. 15,§5º, EAOAB)
• RAZÃO SOCIAL (ART. 16,§1º, EAOAB)
• DEVERAR CONTER O NOME DE PELO MENOS UM ADVOGADO RESPONSÁVEL,
ACOMPANHADO PELA A EXPRESSÃO “SOCIEDADE DE ADVOGADOS” E
“SOCIEDADE INDIVIDUAL DE ADVOCACIA”
• EM CASO DE FALECIMENTO DO SÓCIO QUE EMPRESTOU O NOME PODERÁ
PERMANECER NA DENOMINÇÃO SOCIAL SE PREVISTO NO ATO CONSTITUTIVO.

• REGISTRO DA LICENÇA DO SÓCIO EM CARÁTER TEMPORÁRIO (ART. 16,§2º,

EAOAB)
 VEDAÇÕES ÀS SOCIEDADES DE ADVOGADOS

• REPRESENTAR CLIENTES INTERESSES OPOSTOS (ART. 15,§6º, EAOAB)

• SOCIEDADE COM NATUREZA EMPRESARIAL (ART. 16, EAOAB)
• QUE ADOTEM DENOMINÇÃO FANTASIA;
• REALIZAÇÃO DE ATIVIDADES ESTRANHAS À ADVOCACIA;
• INCLUIR PESSOAS NÃO INSCRITAS NOS QUADROS DA OAB OU
TOTALMENTE PROIBIDA DE ADVOGAR.
 HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS

• ARTS. 22 A 26, EAOAB;

• HONORARIUS, AQUILO QUE É DADO POR HONRA;

• É A REMUNERAÇÃO DO SERVIÇO ADVOGATÍCIOS PRESTADOS;

• DEVERÁ SER FIXADO COM MODERAÇÃO OBSERVANDO O CED;

• INSTRUMENTO DE FRENAGEM À TENTAÇÃO DE GANÂNCIA DESMEDIDA.
 CRITÉRIOS DE FIXAÇÃO DOS HONORÁRIOS

• ART. 36, CED:

• I – a relevância, o vulto, a complexidade e a dificuldade das questões versadas;
• II – o trabalho e o tempo necessários;
• III – a possibilidade de ficar o advogado impedido de intervir em outros casos, ou de se desavir com outros
clientes ou terceiros;
• IV – o valor da causa, a condição econômica do cliente e o proveito para ele resultante do serviço
profissional;
• V – o caráter da intervenção, conforme se trate de serviço a cliente avulso, habitual ou permanente;
• VI – o lugar da prestação dos serviços, fora ou não do domicílio do advogado; VII – a competência e o
renome do profissional;
• VIII – a praxe do foro sobre trabalhos análogos.
 ESPÉCIES DE HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS

• HONORÁRIOS CONTRATUAIS
• CONHECIDO TAMBÉM COMO CONVENCIONAIS OU PACTUADOS
• PREFERÊNCIALMENTE O PACTO DEVE SER ESCRITO, POIS CONFERE MAIOR SEGURANÇA;
• EM CASO DE INADIMPLÊNCIA, O CONTRATO SERVE COMO TÍTULO EXECUTIVO EXTRA
JUDICIAL;
• DEVE CONTER COM CLAREZA E PRECISÃO O OBJETO DO CONTRATO;
• OS HONORÁRIOS AJUSTADOS;
• FORMA DE PAGAMENTO;
• EXTENSÃO DO PATROCÍNIO;
 PECULARIEDADE DO CONTRATO

• PODE DISPOR SOBRE CONTRATAÇÃO DE PROFISSONAIS AUXILIARES;

• EX.: CONTADORES, TRADUTORES E PERÍTOS.

• PAGAMENTO DE CUSTOS E EMOLUENTES;

• É VEDADO A DIMINUIÇÃO DOS HONORÁRIOS EM DECORRÊNCIA DA
SOLUÇÃO DO LITÍGIO.
 HONORÁRIOS POR ARBITRAMENTO

• CONHECIDO TAMBÉM COMO ARBITRADO JUDICIALMENTE;

• OCORRE QUANDO:
• INEXSISTÊNCIA DE CONTRATO ESCRITO – TÍTULO EXECUTIVO EXTRAJUDICIAL
• CONTROVÉRSIA ENVOLVENDO O CONTRATO VERBAL

• SERÁ ARBITRADO NA ESFERA JUDICIAL:

• DE FORMA COMPATÍVEL COM O TRABALHO;
• O VALOR ECONOMICO DA QUESTÃO;
• NÃO PODE SER INFERIOR AO ESTABELECIDO NA TABELA DA SECCIONAL OAB
 HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA OU
SUCUBENCIAIS
• SÃO AQUELES DECORRENTES DA DERROTA JUDICIAL DE UMA DAS PARTES
DO PROCESSO;
• É DEVIDA AO ADVOGADO DA PARTE VENCEDORA;
• REGRAS DOS HONORÁRIOS SUCUMBÊNCIAS: ART 85 – NCPC
• FLUTUA ENTRE 10% A 20% SOBRE O VALOR DA CONDENAÇÃO

• NOS CASOS DE FALECIMENTO OU INCAPACIDADE DO ADVOGADO O H.S.

SERÁ RECEBIDO PELA FAMÍLIA;
• NOS CASOS DE SUBSTABELECIMENTO SERÁ DIVIDO
PROPORCIONALMENTE À AUTAÇÃO DE CADA UM NO PROCESSO;
• EM CASOS DE CONFLITOS ENTRE ADVOGADOS SOBRE OS VALORES E PARTILHA, O
TRIBUNAL DE ÉTICA DA OAB FARÁ A CONCILIAÇÃO;
• ART. 98 – NCPC - O BENEFICIÁRIO DA GRATUIDADE DE JUSTIÇÃO NÃO SE ISENTA DAS
CUSTAS, SUCUBÊNCIA E EMOLUENTES NO PERÍODO DE 5 ANOS.
• O MINISTÉRIO NÃO PÚBLICO, SALVO COMPROVADA MÁ-FÉ NÃO ESTÁ SUJEITA A
SUCUMBÊNCIA;
• COM O ADVENTO DA REFORMA TRABALHISTA (ART. 791A, CLT) TROUXE EXPRESSA
TAL POSSIBILIDADE;
• MÍNIMO 5% E MÁXIMA 15%
• ABRANGE O BENEFICIÁRIO DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA.
 HONORÁRIOS COM CLÁUSULA QUOTA LITIS (ART 50,
CED)

• É UM CONTRATO DE RISCO, NO QUAL O ADVOGADO ADMITE SUA

REMUNERAÇÃO VINCULADA AO RESULTADO OBTIDO, OU SEJA, NO ÊXITO
DA CAUSA;
• DEVE SER APRESENTADO EM PECÚNIA;
• É VEDADO O RECEBIMENTO DE HONORÁRIO COM BENS PARTICULARES DO
CLIENTE, SALVO EM CARÁTER EXCEPCIONAL;
• OS GANHOS DO ADVOGADO, INCLUINDO A SUCUMBÊNCIA, NÃO PODE
SUPERAR O GANHO DO CLIENTE.
 FORMA DE PAGAMENTO

• SE NÃO HOUVER ACORDO PRÉVIO EXPRESSO, O PAGAMENTO SERÁ FEITO

EM TRÊS MOMENTOS:
• 1/3 NO INÍCIO;
• 1/3 QUANDO PROFERIDA A SENTÊNÇA
• 1/3 AO FINAL
 PUBLICIDADE NA ADVOCACIA

• PUBLICIDADE ART. 39 DO CED:

• CARÁTER INFORMATIVO;
• DISCRIÇÃO E SOBRIEDADE;
• VEDAÇÃO À CAPTAÇÃO DE CLIENTELA OU MERCANTILIZAÇÃO DA PROFISSÃO.
 VEDAÇÕES QUANTO AOS MEIOS DE
PUBLICIDADE
• ART. 40 DO CED:
• I - a veiculação da publicidade por meio de rádio, cinema e televisão;
• II - o uso de outdoors, painéis luminosos ou formas assemelhadas de publicidade;
• III - as inscrições em muros, paredes, veículos, elevadores ou em qualquer espaço público;
• IV - a divulgação de serviços de advocacia juntamente com a de outras atividades ou a indicação de vínculos
entre uns e outras;
• V - o fornecimento de dados de contato, como endereço e telefone, em colunas ou artigos literários, culturais,
acadêmicos ou jurídicos, publicados na imprensa, bem assim quando de eventual participação em programas
de rádio ou televisão, ou em veiculação de matérias pela internet, sendo permitida a referência a e-mail;
• VI - a utilização de mala direta, a distribuição de panfletos ou formas assemelhadas de publicidade, com o
intuito de captação de clientela.
 IDENTIFICAÇÃO DO ESCRITÓRIO DE
ADVOCACIA
• O PARÁGRAFO ÚNICO PERMITE A UTILIZAÇÃO DE PLACAS, PAINÉIS
LUMINOSOS E INSCRIÇÕES EM SUAS FACHADAS, DESDE QUE RESPEITADAS
AS DIRETRIZES PREVISTAS NO ARTIGO 39.
 COLUNAS MANTIDAS POR ADVOGADO NOS
MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
• ART. 41. AS COLUNAS QUE O ADVOGADO MANTIVER NOS MEIOS DE
COMUNICAÇÃO SOCIAL OU OS TEXTOS QUE POR MEIO DELES DIVULGAR
NÃO DEVERÃO INDUZIR O LEITOR A LITIGAR NEM PROMOVER, DESSA
FORMA, CAPTAÇÃO DE CLIENTELA.
 VEDAÇÕES IMPOSTA AO ADVOGADO (ART. 42
CED)
• I - RESPONDER COM HABITUALIDADE A CONSULTA SOBRE MATÉRIA
JURÍDICA, NOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL;
• II - DEBATER, EM QUALQUER MEIO DE COMUNICAÇÃO, CAUSA SOB O
PATROCÍNIO DE OUTRO ADVOGADO;
• III - ABORDAR TEMA DE MODO A COMPROMETER A DIGNIDADE DA
PROFISSÃO E DA INSTITUIÇÃO QUE O CONGREGA;
• IV - DIVULGAR OU DEIXAR QUE SEJAM DIVULGADAS LISTAS DE CLIENTES
E DEMANDAS;
• V - INSINUAR-SE PARA REPORTAGENS E DECLARAÇÕES PÚBLICAS.
 PARTICIPAÇÃO DO ADVOGADO EM PROGRAMAS
DE RÁDIO E TELEVISÃO
• ART. 43 DO CED:
• O ADVOGADO QUE EVENTUALMENTE PARTICIPAR DE PROGRAMA DE TELEVISÃO OU DE
RÁDIO, DE ENTREVISTA NA IMPRENSA, DE REPORTAGEM TELEVISIONADA OU VEICULADA
POR QUALQUER OUTRO MEIO, PARA MANIFESTAÇÃO PROFISSIONAL, DEVE VISAR:
• A OBJETIVOS EXCLUSIVAMENTE ILUSTRATIVOS, EDUCACIONAIS E INSTRUTIVOS, SEM
PROPÓSITO DE PROMOÇÃO PESSOAL OU PROFISSIONAL, VEDADOS PRONUNCIAMENTOS
SOBRE MÉTODOS DE TRABALHO USADOS POR SEUS COLEGAS DE PROFISSÃO.
• QUANDO CONVIDADO PARA MANIFESTAÇÃO PÚBLICA, POR QUALQUER MODO E FORMA,
VISANDO AO ESCLARECIMENTO DE TEMA JURÍDICO DE INTERESSE GERAL, DEVE O
ADVOGADO EVITAR INSINUAÇÕES COM O SENTIDO DE PROMOÇÃO PESSOAL OU
PROFISSIONAL, BEM COMO O DEBATE DE CARÁTER SENSACIONALISTA.
 PUBLICIDADE PROFISSIONAL
REGRAS DE OBSERVÂNCIA OBRIGATÓRIA
• ART. 44. NA PUBLICIDADE PROFISSIONAL QUE PROMOVER OU NOS
CARTÕES E MATERIAL DE ESCRITÓRIO DE QUE SE UTILIZAR, O ADVOGADO
FARÁ CONSTAR:
• SEU NOME OU O DA SOCIEDADE DE ADVOGADOS;
• O NÚMERO OU OS NÚMEROS DE INSCRIÇÃO NA OAB.
• § 1º PODERÃO SER REFERIDOS APENAS OS:
• TÍTULOS ACADÊMICOS DO ADVOGADO E AS DISTINÇÕES HONORÍFICAS RELACIONADAS À VIDA
PROFISSIONAL;
• BEM COMO AS INSTITUIÇÕES JURÍDICAS DE QUE FAÇA PARTE, E AS ESPECIALIDADES A QUE SE
DEDICAR;
• O ENDEREÇO, E-MAIL, SITE, PÁGINA ELETRÔNICA, QR CODE, LOGOTIPO E A FOTOGRAFIA DO
ESCRITÓRIO, O HORÁRIO DE ATENDIMENTO E OS IDIOMAS EM QUE O CLIENTE PODERÁ SER
ATENDIDO.

• § 2º É VEDADA A INCLUSÃO DE:

• FOTOGRAFIAS PESSOAIS OU DE TERCEIROS NOS CARTÕES DE VISITAS DO ADVOGADO;
• BEM COMO MENÇÃO A QUALQUER EMPREGO, CARGO OU FUNÇÃO OCUPADO, ATUAL OU
PRETÉRITO, EM QUALQUER ÓRGÃO OU INSTITUIÇÃO, SALVO O DE PROFESSOR UNIVERSITÁRIO.
 PATROCÍNIO EM EVENTOS CULTURAIS E
CIENTÍFICO
• SÃO ADMISSÍVEIS COMO FORMA DE PUBLICIADE O PATROCÍNIO DE
EVENTOS CULTURAIS E CIENTÍFICOS, POR MEIO FÍSICO OU ELETRÔNICO,
DESDE QUE SUA CIRCULAÇÃO FIQUE ADSTRITA A CLIENTES E A
INTERESSADOS DO MEIO JURÍDICO. (ART. 45 DO CED)
 PUBLICIDADE NA INTERNET

• CONFORME O ART. 46 DO CED, A PUBLICIDADE VEICULADA PELA

INTERNET OU POR OUTROS MEIOS ELETRÔNICOS DEVERÁ OBSERVAR AS
DIRETRIZES (CARÁTER INFORMATIVO, DISCRIÇÃO E SOBRIEDADE)
• A TELEFONIA E A INTERNET PODEM SER UTILIZADAS COMO VEÍCULO DE
PUBLICIDADE, INCLUSIVE PARA O ENVIO DE MENSAGENS A
DESTINATÁRIOS CERTOS, DESDE QUE ESTAS NÃO IMPLIQUEM O
OFERECIMENTO DE SERVIÇOS OU REPRESENTEM FORMA DE CAPTAÇÃO DE
CLIENTELA
 INCOMPATIBILIDADE E IMPEDIMENTOS

• INCOMPATIBILIDADE É UMA PROIBIÇÃO TOTAL

• MESMO EM CAUSA PRÓPRIA;
• ART. 28 EAOAB
• PERMANENTE: SOLICITAR O CANCELAMENTO DA OAB
• TEMPORÁRIA: SOLICITAR O LICENCIAMENTO DA OAB
 INCOMPATIBILIDADE

• I - CHEFE DO PODER EXECUTIVO E MEMBROS DA MESA DO PODER LEGISLATIVO E SEUS

SUBSTITUTOS LEGAIS;
• II - MEMBROS DE ÓRGÃOS DO PODER JUDICIÁRIO, DO MINISTÉRIO PÚBLICO, DOS
TRIBUNAIS E CONSELHOS DE CONTAS, DOS JUIZADOS ESPECIAIS, DA JUSTIÇA DE PAZ,
JUÍZES CLASSISTAS, BEM COMO DE TODOS OS QUE EXERÇAM FUNÇÃO DE JULGAMENTO
EM ÓRGÃOS DE DELIBERAÇÃO COLETIVA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA E
INDIRETA;   (VIDE ADIN 1127-8)
• OBS.: JUIZ ELEITORAL PODE ADVOGAR

• III - OCUPANTES DE CARGOS OU FUNÇÕES DE DIREÇÃO EM ÓRGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO

PÚBLICA DIRETA OU INDIRETA, EM SUAS FUNDAÇÕES E EM SUAS EMPRESAS
CONTROLADAS OU CONCESSIONÁRIAS DE SERVIÇO PÚBLICO;
 INCOMPATIBILIDADE

• IV - OCUPANTES DE CARGOS OU FUNÇÕES VINCULADOS DIRETA OU INDIRETAMENTE A

QUALQUER ÓRGÃO DO PODER JUDICIÁRIO E OS QUE EXERCEM SERVIÇOS NOTARIAIS E
DE REGISTRO;
• V - OCUPANTES DE CARGOS OU FUNÇÕES VINCULADOS DIRETA OU INDIRETAMENTE A
ATIVIDADE POLICIAL DE QUALQUER NATUREZA;
• VI - MILITARES DE QUALQUER NATUREZA, NA ATIVA;
• VII - OCUPANTES DE CARGOS OU FUNÇÕES QUE TENHAM COMPETÊNCIA DE
LANÇAMENTO, ARRECADAÇÃO OU FISCALIZAÇÃO DE TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES
PARAFISCAIS;
• VIII - OCUPANTES DE FUNÇÕES DE DIREÇÃO E GERÊNCIA EM INSTITUIÇÕES
FINANCEIRAS, INCLUSIVE PRIVADAS.
 IMPEDIMENTO

• PROIBIÇÃO PARCIAL
• LIMITAÇÃO
• ART. 30 EAOAB
 SÃO IMPEDIDOS

• I - os servidores da administração direta, indireta e fundacional, contra a Fazenda Pública que os

remunere ou à qual seja vinculada a entidade empregadora;

• II - os membros do Poder Legislativo, em seus diferentes níveis, contra ou a favor das pessoas
jurídicas de direito público, empresas públicas, sociedades de economia mista, fundações
públicas, entidades paraestatais ou empresas concessionárias ou permissionárias de serviço
público.
 • DICOTOMIA DO DIREITO PÚBICO E PRIVADO
• DIREITO PÚBLICO
• DIREITO PRIVADO.
UNIDADE 8 • RAMOS DO DIREITO PÚBLICO E DO DIREITO
PRIVADO.
•
UNIDADE 9 • HEMENÊUTICA JURÍDICA
 • LEI DE INTRODUÇÃO AO DIREITO BRASILEIRO
– LINDB
• ART. 1º VACATIO LEGIS
• ART. 2º REGOVAÇÃO
• ART. 3º PRINCÍPIO DA OBRIGATORIEDADE DA
UNIDADE 10 LEI
• ART. 4º LACUNAS (OMISSÃO) DA LEI
• ART. 5º FUNÇÃO SOCIAL DA LEI
• ARTI. 6º IRRETORATIVIDADE
• ART. 7º TERRITORIEDADE
 DECRETO-LEI 4.657/1942

• CONHECIDA COMO LEI DE INTRODUÇÃO AO CÓDIGO CIVIL (LICC);

• NOMEAÇÃO ALTERADA PELA LEI Nº 12.376/2010 – LEI DE INTRODUÇÃO ÀS

NORMAS DO DIREITO BRASILEIRO – LINDB;

• LEIS DAS LEIS.

 VACATIO LEGIS

• ART. 1º DO DECRETO-LEI 4.657/42:

• SALVO DISPOSIÇÃO CONTRÁRIA, A LEI COMEÇA A VIGORAR EM TODO PAÍS

EM 45 (QUARENTA E CINCO DIAS);

• PUBLICAÇÃO ------------------------------ VIGOR

• OFICIAL VACATIO LEGIS
• A VACATIO LEGIS PODE SER PREVISTA EM:
• DIAS;
• MESES;
• ANOS.
 E A VACATIO LEGIS NO EXTERIOR?

• ART. 1º, PARÁGRAFO 1º, DO LINDB

• NOS ESTADOS ESTRANGEIROS, A OBRIGATORIEDADE DA LEI BRASILEIRA,

QUANDO ADIMITIDA, INICIA-SE 3 (TRÊS MESES) DEPOIS DE OFICIALMENTE
PUBLICADA;

• BRASIL: 45 DIAS
• EXTERIOR: 3 MESES
 CORREÇÃO DE TEXTO DE LEI APÓS A ENTRADA
EM VIGOR
• ART. 1º, PARÁGRAFO 4º, LINDB;

AS CORREÇÕES DE TEXTO DE LEI JÁ EM VIGOR CONSIDERA-SE LEI

NOVA
 REVOGAÇÃO

• ART. 2 – LINDB;

• NÃO SE DESTINA À VIGÊNCIA TEMPORÁRIA, A LEI TERÁ VIGOR ATÉ QUE OUTRA A
MODIFIQUE OU REVOGUE;

• VIGOR--------------------------------REVOGAÇÃO
VIGÊNCIA
REVOGAÇÃO É QUANDO A LEI DEIXA DE SER OBRIGATÓRIA E PERDE A SUA EFETIVIDADE
• AB-ROGAÇÃO: REVOGAÇÃO TOTAL

• DERROGAÇÃO: REVOGAÇÃO PARCIAL

 REVOGAÇÃO

• ART. 2º, § 1º - LINDB

• A LEI POSTERIOR REVOGA A ANTERIOR QUANDO EXPRESSAMENTE O DECLARE, QUANDO

SEJA COM ELA INCOMPATÍVEL OU QUANDO REGULE INTEIRAMENTE A MATÉRIA;

• REVOGAÇÃO EXPRESSA
• REVOGAÇÃO TÁCITA
• QUANDO FOR OMISSA
• QUANDO REGULA INTEIRAMENTE A MATÉRIA DA LEI ANTERIOR
• ART. 2º, § 2º, LINDB;

• A LEI NOVA, QUE ESTABELEÇA DISPOSIÇÕES GERAIS OU ESPECIAIS A PAR

DAS JÁ EXISTENTES, NÃO REVOGA NEM MODIFICA A LEI ANTERIOR.
 REPRISTINAÇÃO

• ART. 2º, § 3º, LINDB;

• SALVA DISPOSIÇÃO EM CONTRÁRIO, A LEI REVOGADA NÃO SE RESTAURA

POR TE A LEI REVOGADORA PERDIDO A VIGÊNCIA.

• LEI A ----------------------------- LEI B

(2011) NÃO (2014)
 ART. 3º DA LINDB

• ART. 3º - NINGUÉM SE ESCUSA DE CUMPRIR A LEI ALEGANDO QUE NÃO A CONHECE.

• PRINCÍPIO DA OBRIGATORIEDADE DA LEI;

• PRESUNÇÃO LEGAL – APÓS A SUA PUBLICAÇÃO, A LEI É DE CONHECIMENTO DE TODOS;

• NECESSIDADE SOCIAL – GARANTIA DA EFICÁCIA DO ORDENAMENTO JURÍDICO QUE

ESTARIA COMPROMETIDO CASO A PESSOA ALEGASSE A INGNORÂNCIA PARA SE EXIMIR
DO CUMPRIMENTO DA LEI.
 ART. 4º LINDB

• ART. 4º QUANDO A LEI FOR OMISSA O JUIZ DECIDIRÁ O CASO DE ACORDO

COM A ANALOGIA, OS COSTUMES E OS PRINCÍPIOS GERAIS DE DIREITO.

• SUBSUNÇÃO É A APLICAÇÃO DA LEI AO CASO CONCRETO.

 ANALOGIA

• REQUISITOS PARA A ANALOGIA:

• QUE O CASO CONCRETO NÃO ESTEJA PREVISTO NA NORMA JURÍDICA;

• QUE O CASO TENHA SEMELHANÇA COM O CASO PARA O QUAL A LEI FOI
CRIADA;

• QUE ESSA SEMELHANÇA SEJA ESSENCIAL, OU SEJA, SE REFIRA AO ELEMENTO

PRINCIPAL.
 COSTUMES

• PRÁTICAS REITERADAS DE UMA SOCIEDADE OU GRUPO DE PESSOAS

• COSTUMES SECUNDUM LEGEM

• COSTUMES PRAETER LEGEM
• COSTUMES CONTRA LEGEM
 PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO

• SÃO IDEIAS QUE FORMAM A BASE DO DIREITO, GERALMENTE

RELACIONADOS A UM RAMO DO DIREITO;

• AUXILIAM O PODER LEGISLATIVO NA ELABORAÇÃO DA LEI E DO

JUDICIÁRIO NO MOMENTO DE RESOLVER UMA LACUNA EXISTENTE.
 FUNÇÃO SOCIAL DA LEI

• ART. 5º NA APLICAÇÃO DA LEI, O JUIZ ATENDERÁ AOS FINS SOCIAIS A QUE

ELA SE DIRIGE E AS EXIGÊNCIAS DO BEM COMUM.
• A FUNÇÃO SOCIAL DO CONTRATO

• FUNÇÃO SOCIAL DA PROPRIEDADE

 IRRETROATIVIDADE

• ART. 6º - A LEI EM VIGOR TERÁ EFEITO IMEDIATO E GERAL, RESPEITADOS O

ATO JURÍDICO PERFEITO, O DIREITO ADQUIRIDO E A COISA JULGADA.

FATO ----------------------- VIGOR

2012 2015

• REGRA= IRRETROATIVIDADE
• EXCEÇÃO = RETROATIVIDADE
 ATO JURÍDICO PERFEITO

• ART. 6º, §1º - REPUTA-SE ATO JURÍDICO PERFEITO O JÁ CONSUMADO

SEGUNDO A LEI VIGENTE AO TEMPO EM QUE SE EFETUOU.

• REQUISITOS:
• ATO JÁ CONSUMADO (ACABADO)
• NOS TERMOS DA LEI VIGENTE (DE ACORDO COM A LEI)
 DIREITO ADQUIRIDO

• É O DIREITO JÁ INCORPORADO AO PATRIMÔNIO PESSOAL DO SER HUMANO,

É AQUELE DIREITO QUE A PESSOA JÁ PODE EXECER.
 COISA JULGADA

• ART. 6º, §3º - COISA JULGADA É A DECISÃO JUDICIAL DE QUE JÁ NÃO CAIBA
RECURSO;
 TERRITORIALIDADE

• TERRITORIALIDADE
• AS NORMAS JURÍDICAS SE APLICAM AO TERRITÓRIO DO ESTADO.

• EXTRATERRITORIEDADE
• AS NORMAS JURÍDICAS DE UM ESTADO SÃO APLICADAS EM OUTRO ESTADO.

O BRASIL ADOTOU A TERRITORIALIDADE MODERADA

 ART. 7º - LINDB

• A LEI DO PAÍS EM QUE FOR DOMICILIADA A PESSOA DETERMINA AS REGRAS

SOBRE O COMEÇO E O FIM DA PERSONALIDADE , O NOME, A CAPACIDADE E
OS DIREITOS DE FAMÍLIA.

• ESTATUTO PESSOAL: QUANDO O ESTRANGEIRO É REGIDO PELAS LEIS DE

SEU PAÍS DE ORIGEM.

• QUANDO AO ESTATUTO PESSOAL O BRASIL ADOTOU A LEI DE DOMICÍLIO