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• 2 tipos de desigualdades:
• Problema: dar à sociedade uma forma tal que este homem recupere sua
liberdade, mesmo vivendo em sociedade.
•Contrato social permite passar da dependência dos homens para a dependência das leis.
•Em Rousseau:
Teorias Coletivistas
• Pressuposto:
• Poder totalizante do Estado diante do indivíduo.
• O indivíduo está em posição fragilizada perante a força estatal, não
estando apto a fazer valer supostos direitos fundamentais.
• O Estado que tem direitos perante o indivíduo/cidadão, pois a identidade
real do ser humano inibe-se diante do caráter universal do Estado.
CURSO DE DIREITO
DISCIPLINA: Ciência Política e Teoria do Estado
Aula: Modernização social e as origens do Estado
•Teorias Coletivistas
• Friedrich Hegel:
• O Estado é um todo ético organizado
• Tanto a família, como a sociedade civil são abstrações que praticamente
inexistem em face da única realidade materializada: o Estado.
• O Estado se traduz em entidade que ultrapassa a realidade social
concreta e passa a ser concebido como uma ideia ética fundamental.
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DISCIPLINA: Ciência Política e Teoria do Estado
Aula: Modernização social e as origens do Estado
•Teorias Coletivistas
•Teorias Coletivistas
•Obras:
• Fenomenologia do espírito (1807)
• Ciência e Lógica (1812-1816)
• Enciclopédia das ciências filosóficas (1817-1830)
• Elementos da Filosofia do Direito (1817-1830).
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DISCIPLINA: Ciência Política e Teoria do Estado
Aula: Modernização social e as origens do Estado
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DISCIPLINA: Ciência Política e Teoria do Estado
Aula: Modernização social e as origens do Estado
•Teorias Coletivistas
• Marx:
• O Estado não seria o reino da razão e/ou do bem-comum
• E sim da força e do interesse de uma parte específica da sociedade.
• O surgimento do Estado é uma forma de garantir que os interesses de
uma dada classe se façam valer no mundo dos fatos.
• A finalidade do Estado não seria a de proporcionar o bem-viver de todos
os membros do grupo
• Mas somente para uma minoria que detém o poder.
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Aula: Modernização social e as origens do Estado
•Teorias Coletivistas
•Marx:
•A lei é soberana e está acima de todos, mas quem cria essa lei? E ela atende aos
interesses de quem?
• No Estado Democrático de Direito, as leis são criadas pelo povo e para o povo,
respeitando-se a dignidade da pessoa humana.
• Democracia representativa:
• Leis confeccionadas pelos representantes do povo ou por iniciativa popular.
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Aula: Modernização social e as origens do Estado
• Comporta espécies:
• Estado liberal
• Estado social
• Estado socialista.
• Tais espécies compartilham entre si a vinculação à lei para atuar e atingir
seus fins específicos.
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INTRODUÇÃO/OBJETIVOS
•Retrospectiva:
• Estudo sobre a origem do Estado
•O que vamos estudar a partir de agora?
• Conhecer quais são os elementos essenciais do Estado na
contemporaneidade.
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Aula: Estado moderno e os seus elementos essenciais
Estado Moderno
RAZÃO PELA QUAL POVO, TERRITÓRIO E SOBERANIA TEREM SE TORNADO ELEMENTOS ESSENCIAIS DO
ESTADO:
•Elemento material
•Indispensável a existência do Estado
•O território fixa a jurisdição do Estado: os limites dentro dos quais se exerce a soberania do
Estado.
•Conceitos:
• A base geográfica do poder estatal, a base física sobre a qual o Estado irá exercer
sua jurisdição soberana.
• Ferrucio Pergolesi: território é “a parte do globo terrestre na qual se acha
efetivamente fixado o elemento populacional, com exclusão da soberania de
qualquer outro Estado”.
• É a delimitação espacial do poder.
• Zona de impenetrabilidade da ordem jurídica de qualquer outra entidade
política (área interditada para qualquer ação soberana de outro Estado).
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Aula: Estado moderno e os seus elementos essenciais
•Território descontínuo? A base física dentro da qual se exerce a soberania estatal pode ou não
ser contínua, englobando os espaços geográficos destacáveis da superfície terrestre principal do
Estado.
• Jurisdição territorial do Estado
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Aula: Estado moderno e os seus elementos essenciais
•Ideia antiga
•Defesa do Estado: a fixação do seu limite segundo a potência dos canhões dos navios da época.
•Direito Internacional: 3 (três) milhas
•Razões para a expansão para 12:
• Crescentes possibilidades de exploração das riquezas advindas do solo e do
subsolo marítimo
• Pleito de 12 a 200 milhas.
•Brasil e a defesa das 200 milhas.
• Contestado: ferir o princípio da liberdade dos mares.
• 1970 (Decreto-lei nº 1.098, de 25 de março de 1970) – 1993 (Lei nº 8.617/93):
Brasil e as 200 milhas unilateralmente
• Pressão internacional
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Aula: Estado moderno e os seus elementos essenciais
•Estende-se até 12 milhas náuticas (uma milha marítima tem 1.852 metros) da linhas
de base: 22,2 km de território marítimo.
•Uma zona de mar subjacente em que a soberania do Estado costeiro estende-se além
de seu território e das suas águas interiores (situadas no interior da linha de base do
mar territorial), englobando o espaço aéreo sobrejacente, bem como o leito e o
subsolo do mar.
•Estado exerce soberania plena sobre a massa líquida, sobre o espaço aéreo
sobrejacente, bem como também sobre o leito e o subsolo deste mar.
•Estende-se das 12 às 200 milhas marítimas, contadas a partir das linhas de base que servem
para medir a largura do mar territorial
•Estado costeiro exerce direitos específicos para fins econômicos:
•Direitos especiais para a investigação científica marinha e para a produção de energia (água,
correntes e ventos).
• Um Estado pode permitir que outro faça investigação científica marinha em sua
ZEE
• O Estado costeiro tem o dever de proteger e preservar o meio marinho desta área.
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Aula: Estado moderno e os seus elementos essenciais
A definição da pc e os critérios pelos quais um Estado costeiro pode estabelecer os limites externos
de sua pc estão estabelecidos no artigo 76 da Convenção.
O termo "pc" é usado por geólogos geralmente para significar a parte da margem continental que
está entre a linha da costa e a quebra da plataforma ou, onde não há declive perceptível, entre a linha
da costa e o ponto onde a profundidade da água adjacente é aproximadamente entre 100 e 200
metros.
No entanto, este termo é utilizado no artigo 76 como um termo jurídico. Conforme o Art.
76, “1. A plataforma continental de um Estado costeiro compreende o leito e o subsolo das áreas
submarinas que se estendem além do seu mar territorial, em toda a extensão do prolongamento
natural do seu território terrestre, até ao bordo exterior da margem continental, ou até uma
distância de 200 milhas marítimas das linhas de base a partir das quais se mede a largura do mar
territorial, nos casos em que o bordo exterior da margem continental não atinja essa distância. ”
Parte do parágrafo 5° do art. 76 faz referência a uma profundidade, mas para indicar o ponto
(isóbata de 2.500m) a partir de onde se começa a contar as 100 milhas marítimas que podem vir a
serem usadas para determinar os limites exteriores da plataforma continental. Mas, por ser o ponto de
início e não o ponto final, é possível afirmar que o critério não é profundidade, mas sim as milhas
marítimas.
Art. 76, parágrafo 5. “Os pontos fixos que constituem a linha dos limites exteriores da plataforma
continental no leito do mar, traçada de conformidade com as sub-alíneas i) e ii) da alínea a) do
parágrafo 4º, devem estar situadas a uma distância que não exceda 350 milhas marítimas da
linha de base a partir da qual se mede a largura do mar territorial ou a uma distância que não
exceda 100 milhas marítimas da isóbata de 2500 metros, que é uma linha que une profundidades
de 2500 metros.”
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Aula: Estado moderno e os seus elementos essenciais
•Conceito inventado nos séculos XIV e XV. Exportado para o mundo no séc. XX.
•Nação:
• Refere-se a uma coletividade real que se sente unida pela origem comum,
pelos laços linguísticos, culturais ou espirituais, por interesses, ideias e
aspirações comuns.
• Grupo constituído por pessoas que, não necessitando ocupar um mesmo
espaço físico, compartilham dos mesmos valores axiológicos (padrão
dominante de valores) e são movidos pela vontade de comungar um mesmo
destino.
• Elementos importantes que são importantes para configurar uma nação:
• Religião, língua, cultura.
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Aula: Estado moderno e os seus elementos essenciais
•Perspectiva externa:
Leitura dirigida:
•A contribuição contratualista:
• Thomas Hobbes, John Locke e Jean-Jacques Rousseau reavaliarão e
desenvolverão a ideia de soberania.
• Hobbes:
• Objetivo de legitimar a supremacia do monarca perante seus súditos
• Apoio aos reis temporais com os objetivos de emancipar-se da
autoridade papal e negociar com liberdade
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Aula: Estado moderno e os seus elementos essenciais
•A contribuição contratualista:
• Locke:
• A soberania não residia nem no monarca, nem no Estado, mas na
população.
• O Estado somente é merecedor de respeito se ele próprio respeita as
leis civis e as leis naturais.
• Jean-Jacques Rousseau:
• A soberania do povo é inalienável e indivisível
• Faz o deslocamento da soberania em direção ao povo, recusando-se
qualquer limite a esta.
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