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Operação do Terminal de Comunicações Satelitais

Assunto
S Ten R. Martins
r.martins@eb.mil.br
Minuto de Contrainteligência
“uma pergunta inocente pode esconder uma intenção
negativa”; “mantenha seus bens pessoais protegidos”;
“não revele a sua vida em redes sociais”; “não permita a
entrada de estranhos em locais sob sua
responsabilidade”; “não deixe documentos sensíveis em
pen-drives”
Operação do Terminal de Comunicações Satelitais

SUMÁRIO
1.Introdução
2. Plano de Frequências
3. Localização do Satélite
4. Montagem do Terminal
5. Aterramento
6.Conexão dos Cabos
7. Energizando o Sistema
8. Apontamento
9. Configuração do Modem
10.Conexão dos Serviços
11.Conclusão
Operação do Terminal de Comunicações Satelitais
Introdução

OBJETIVO
Apresentar a operação de
um terminal de
comunicações satelitais,
baseado no Terminal
Transportável-TT
Operação do Terminal de Comunicações Satelitais
Plano de Frequências
1º PASSO – TOMAR CONHECIMENTO DO PLANO DE
FREQUÊNCIAS PARA O TERMINAL QUE IRÁ OPERAR
Para verificar o plano de frequência, entrar em contato
com a DTS (Brasilia ou Rio de Janeiro, dependendo onde o
seu plano foi feito) ou diretamente na página da ROD
(www.rod.defesa.mil.br)

Estação Central (BSA) 661 – 3002


(SISCOMIS)
867 – 3002 (RITEX)
6003003 (Seção Técnica)

DTS RJ 600 – 5921/ 5922 (SISCOMIS)


621 – 1000 (SISCOMIS)
(21) 2126-5908/2126-5937
Operação do Terminal de Comunicações Satelitais
Plano de Frequências

EXEMPLO: Número do Terminal: TT 51


TX: 982.9800
RX: 975.0200
BANDA: 512 Kbps
FEC: LDPC
SATELITE: SGDC
MODULAÇÃO: QPSK RATE 3/4
BEACON DO SATÉLITE: 950
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Localização do Satélite
2º PASSO – LOCALIZAÇÃO DO SATÉLITE
A Localização do satélite (Azimute e
elevação) devera ser feita pelo SATFINDER ou
DISHPOINTER No SATFINDER a localização e
feita através do GPS.

Com o DISPOINTER, deve-se acessar


https://www.dishpointer.com, adicionar a
cidade e o satélite desejado, após isso o site
fornecerá a elevação do satélite e azimute
magnético. Recomenda-se que esses dados
sejam obtidos com antecedência, tendo em vista
que em campo existe a possibilidade de não
haver acesso a internet. É possível baixar o
aplicativo para smartphone.
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Montagem do Terminal

Antes de instalar a antena, os operadores


precisam considerar, ao escolher o local certo
para instalar a antena, que a linha de visada do
satélite precisa ficar livre de obstáculos
(árvores, prédios, etc). Área plana, uma parte de
alvenaria se possível, ou barraca e um ponto de
aterramento.
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Montagem do Terminal

3º PASSO – Montagem do Terminal


Montagem da Antena e subsistema RF
Abrir o tripé e travá-lo

Tripé Pino de travamento


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Montagem do Terminal
Na montagem do posicionador temos que observar a posicão
correta de encaixar o posicionador, girar e, em seguida, colocar o pino de
travamento
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Montagem do Terminal
Deve-se observar a bolha de nível para deixar a antena nivelada,
caso haja necessidade de ajustar, basta girar na base do tripé e regular.
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Montagem do Terminal
Nesta etapa da montagem, pega-se na alça de transporte o RF Box e
junta ao mastro (FEEDER), encaixando da mesma forma que o posicionador,
girando-a em seguida. Após, coloca-se o pino de travamento rosqueável.

Pino travamento RF Box

RF Box
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Montagem do Terminal

As pétalas devem ser retiradas da bolsa, observando-se a maneira que


estas estão acondicionadas, pois sempre serão guardadas uma com a parte da
alça de travamento para um lado e outra para lado oposto.
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Montagem do Terminal

Montagem das 4 (quatro) pétalas ou


refletores:
a) 1ª Pétala deverá iniciar pela parte
superior da RF Box, encaixando;
b) 2ª Pétala deverá ser montada na
direita ou na esquerda (deve observar as
duas
abraçadeiras e guia de encaixe);
c) 3ª Pétala deverá ser montada do lado
oposto da 2ª pétala; e
d) 4ª Pétala deverá ser encaixada na
parte inferior.
Deverão ser apertado os parafusos
corretamente. É aconselhável o
emprego de dois operadores para a
montagem da antena.
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Montagem do Terminal
Junção das pétalas
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Montagem do Terminal
Junção das pétalas
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Montagem do Terminal

Na montagem da antena Aironet e mastro,


seguem-se os seguintes passos:

Etapa 1: Colocar o mastro na vertical e


posicionar as três sapatas no chão, rosquear,
apertar sempre para fora e destravar.

Etapa 2: Fixar na ponta do mastro o Access Point


que está com o aterramento e conexão dos
cabos de dados e RF. Obs: não tem polaridade.
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Montagem do Terminal

Etapa 3: Para subir o telescópio: Soltar uma


primeira seção e bombear para subir, depois
fechar a trava e assim sucessivamente até o
telescópio estar completamente montado.
Etapa 4: Quando concluir a última seção,
descomprimir o ar agindo em uma válvula.
Etapa 5: Na outra ponta temos o modem com
alimentação de 48v e os cabos dual RF e uma
parte de dados RJ 45.
Etapa 6: A função do wifi tem 4 telefones VoIP
à disposição, podendo utilizar um notebook
com WiFi.
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Aterramento
4º PASSO – ATERRAMENTO
Etapa 1: Fazer as conexões de aterramento do terminal. Seguir o
esquema abaixo:
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Aterramento
Etapa 2: Pegar os aterramentos e Etapa 3: Devemos cravar a estaca
o martelo da caixa de transporte. principal de aterramento no solo.
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Aterramento

Etapa 4: É preciso ter dois aterramentos, com dois cabos cada um

Etapa 5: Conectar o terra da caixa de RF

Etapa 6: Conectar o terra do BUC

Etapa 7: O outro aterramento e para conectar os terras do Rack BB e


do Rack UPS

Etapa 8: No Rack BB, o cabo tem que ser conectado ao parafuso PI2

Etapa 9: O outro cabo e para o Rack UPS, conector PI21


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Conexão dos Cabos
5º PASSO – CONECTANDO OS CABOS
Etapa 1: Conectar cabos (tirar o transceptor para facilitar a conexão dos cabos);
conectar o terra no BUC e Transceptor
Etapa 2: Conectar os dois cabos de FI (transmissor e recepção em TX IN e RX OUT
(azul e branco)
Etapa 3: Conectar os cabos de RF (Banda X →azul) →Vermelho - J1Tx →J7 RF out -
J2 Rx → LNX
Etapa 4: Conectar o cabo (preto curto) de alimentação (J3 alimentação LNA) em + J5
V J13.
Etapa 5: Conectar cabo de alimentação (preto longo) que vai no Rack (110 – 220 v no
BUC).
Etapa 6: Conectar o cabo de alimentação (Rack BB – Banda Base) “Fêmea na
entrada Macho. VAC – IN (entrada de corrente alternada)
Etapa 7: Conectar o cabo do Transceptor no Rack BB OM PS ANT
Etapa 8: Conectar os cabos TX e RX no Rack em RX IF e TX IF
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Conexão dos Cabos
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Energizando o sistema
6º PASSO - ENERGIZAÇÃO DO SISTEMA

Primeiramente, antes de ligar a energia no rack de banda base, e


necessário que o operador verifique a voltagem no ponto de alimentação
utilizando um multímetro ou uma chave de eletricista (chave teste), pois o rack
de banda base deve ser ligado em uma corrente monofásica. O operador não
deve ligar o rack de banda base em duas fases, pois isso ocasionará danos ao
equipamento.

Caso haja necessidade, o operador poderá usar o amperímetro para


medir a corrente no local.

Na parte superior do rack temos a banda base do sistema, já na parte


inferior encontramos a base UPS ou no-break, como se costuma chamar.
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Energizando o sistema
No subsistema de Alimentação de Força, a TT aceita 115 VAC e
220 VAC.
O subsistema de alimentação de força está distribuído entre um
rack padrão de 19”, dentro de um cofre reforçado (o rack UPS), que
abriga a UPS, o regulador automático de voltagem e a PDU localizada
dentro do rack BB. O que proporciona a proteção elétrica necessária
contra riscos elétricos.
O UPS (Fornecimento de Energia Ininterrupto) proporciona
máximo poder de proteção para aplicações montadas em rack e serve
de proteção contra a sobrecarga elétrica aos equipamentos
conectados de todos os possíveis problemas de energia,
proporcionando o mais alto grau de proteção. Fornece ate 3300 VA de
força UPS.
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Energizando o sistema

UPS

Rack BB Regulador
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Energizando o sistema
O regulador automático de tensão
desempenha a função de estabilizador no
rack de banda base e possui 2 (dois)
mostradores e um interruptor geral. O
interruptor geral, como o próprio nome diz,
serve para permitir ou interromper a
entrada de corrente no rack. Já o mostrador
do voltímetro de entrada será acionado e
mostrará a voltagem que esta chegando ao
terminal. O mostrador do voltímetro de
saída também será acionado, e indica qual
a voltagem que sairá do regulador
automático de tensão.
a) Faixa de entrada 115 V ― 20%
230 V ―
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Energizando o sistema

As principais características da UPS são:


a) Faixa de entrada: 164 -240 VAC;
b) Frequência: 50/60 Hz ― 5 Hz auto-
seletiva;
c) Display com informação LED e alarme
sonoro;
d) Porta USB e porta RS-232;
e) Porta Ethernet RJ-45 (M&C);
f) Caixa rack de 19”;
g) Caixa de bateria adicional (dentro do
UPS).
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Energizando o sistema
Passos para alimentar o rack de banda base:

Etapa 1: primeiramente, devemos ligar o regulador automático de tensão na rede elétrica


compatível, lembrando que deve ser monofásica.

Etapa 2: ligar o interruptor geral no regulador automático de tensão, fazendo isso o marcador
de voltagem de entrada e de saída serão acionados. No voltímetro da corrente de entrada
indicara a voltagem que esta chegando o regulador automático de tensão e no de saída indicará
a voltagem que sairá do regulador ira alimentar a parte superior do rack banda base.

Etapa 3: em seguida ligaremos a UPS e esta realizara um autoteste, cujas informações irão
aparecer no mostrador digital da UPS. Nesse painel da UPS aparece a tensão de entrada e se
a UPS esta trabalhando de maneira correta. Caso esteja funcionando normalmente, podemos
dar o start da UPS apertando o botão ON existente logo abaixo do mostrador. Dado o start,
aparecera no mostrador digital 2 indicadores em formato de barras. Um dos mostradores
indicara o consumo do terminal e o outro indicara a carga da bateria existente no terminal.
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Energizando o sistema
Etapa 4: Após a verificação da UPS, poderemos ligar o equipamento através do disjuntor
geral DY 1 existente no PDU (Unidade distribuidora de tensão).

Etapa 5: Após o acionamento do disjuntor geral DY 1, devemos acionar o disjuntor DIF1 que
funciona como uma segunda proteção do sistema de alimentação.

Etapa 6: No painel também existe outro disjuntor DY 2 que liga os equipamentos de banda
base (roteador, switch). Após o acionamento o modem realiza um autoteste. A chave
liga/desliga do roteador permanece sempre ligada.

Etapa 7: O disjuntor DY3 só será ligado se o modem não estiver transmitindo. Ele liga a
parte da RF que esta na antena (BUC e o LNB).

Etapa 8: O terceiro disjuntor fornece energia para duas tomadas auxiliares e também
servem para alimentar o ventilador de refrigeração do equipamento de banda base.
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Energizando o sistema
Etapa 9: Atenção, nunca devemos acionar o disjuntor DY3, se o modem
estiver transmitindo, essa verificação e feita no painel do modem. Essa
informação aparece no painel digital e também no indicador de LCD TX
TRAFIC. Se o indicador de led estiver aceso o modem transmitira e não
devemos acionar o disjuntor DY3 sob pena de causarmos danos ao
equipamento.

Etapa 10: Ligar os equipamentos.

Etapa 11: Para desligar o terminal siga o procedimento na ordem contraria, ou


seja, devemos ir desligando os módulos de cima para baixo.
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Energizando o sistema

Logo na parte superior do rack de banda base, encontramos uma


Unidade de Distribuição de Frequência Intermediária, IF (visualização
frontal). Esse painel de FI vem configurado de fábrica e só deve ser
reconfigurado por pessoal capacitado.
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Energizando o sistema

Abaixo do painel de FI encontramos um roteador que possui uma entrada


de alimentação e um botão de liga / desliga.

Nesse roteador existem portas de acesso, caso seja necessário alterar a


configuração do mesmo. Entretanto, quem realiza a configuração do mesmo é
somente pessoal especializado do MD.
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Energizando o sistema

Abaixo do roteador encontramos um switch com 15


(quinze) portas de acesso. No entanto, vamos utilizar
apenas 14 (catorze) portas, pois uma das portas será
utilizada para fornecer sinal de Wi-Fi próximo ao local da
montagem do rack ou outro local. Essa rede “Wi-Fi” não é
uma rede como utilizamos em nossas residências. A rede
fornecida através da antena Aironet fará a distribuição dos
endereços IP para os telefones VoIP. Essa antena aironet
é um ponto externo, ou ponte, e contem um rádio de
802.11g 2.4-GHz, que suporta taxas de dados de ate 54
Mbps.
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Energizando o sistema

Abaixo do roteador verificamos a montagem do modem, cujo


modelo é o CDM-625 Advanced Satelite Modem da Comtech, com
uma porta digital V.35 para velocidade de dados 14 Mbps e porta IF
de largura de banda de 70 a 180 MHz e impedância de 50 ohms.
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Apontamento

PASSO 7 - APONTAMENTO
No apontamento e necessário seguir
a seguinte sequência:

Etapa 1: Verificar as informações do


satélite e realizar o apontamento
grosso.
Acessar o site:
https://www.dishpointer.com,
adicionar localização e satélite
desejado conforme imagem:
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Apontamento

Etapa 2: O site fornecerá o azimute


magnético e elevação do satélite, ambos
utilizados para realizar o apontamento
grosso. Com auxílio do clinômetro, deve-
se regular o posicionador agindo na
alavanca de elevação.
Etapa 3: Com auxilio da bússola,
apontará utilizando da alavanca de
azimute do posicionador. O apontamento
grosso está feito.
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Apontamento

Uso da bússola
Uso do clinômetro
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Apontamento
Etapa 4: Ligar o sistema de RF (BUC e
LNB) no disjuntor do Rack BB.

Etapa 5: Conectar o analisador de


espectro no BUC. Para isso deverá ser
desligado o cabo branco J10 que está
indo para o Rack BB e conectar o cabo
do analisador de espectro no lugar para
iniciar o apontamento fino.

Etapa 6: Zerar o Analisador de espectro,


apertando a tecla 6 e depois
ENTER.
.
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Apontamento

Etapa 7: Configurar Frequência do


BEACON (diferente para cada satélite).
Pressionar FREQ/SPAN
a) Pressionar CENTER - Adicionar a
frequência em MHz – ENTER
b) Adicionar a frequência em MHz
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Apontamento

Etapa 8: Configurar SPAN.


a) Pressionar SPAN
b) Adicionar SPAN em kHz Figura
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Apontamento

Etapa 9: Marcar o pico.

a) Pressionar tecla 8-MARKER


b) Pressionar tecla M1
c) Pressionar MARKER TO
PEAK
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Apontamento
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Configuração do Modem

PASSO 8 – CONFIGURANDO O MODEM


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Configuração do Modem

Este modem foi projetado para funcionar via satélite no modo SCPC
“full duplex” (um canal por portadora), suportando velocidades entre 18 Kbps e
5 Mbps (função base), 25 MHz (função TPC/LDPC).
O equipamento conta com dois tipos de interface: dados e frequência
intermediaria (FI). A interface de dados, que e “full-duplex”, é conectada ao
equipamento de dados do usuário; enquanto a interface IF e conectada com o
equipamento RF dos canais de transmissão e recepção da estação de
comunicações.
A parte moduladora do MODEM randomiza o dado, o codifica para
correção de erros e, depois disso, modula a portadora a 140 MHz em BPSK
ou QPSK.
A PDU esta localizada dentro do rack BB e oferece a proteção
necessária contra risco elétrico.
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Configuração do Modem
Operação do Terminal de Comunicações Satelitais
Configuração do Modem
INDICADORES DE LED
Estado Condição

Unit Status (Status de Unidade)


Verde - Não ha falhas de unidade ou falhas de Tráfego.
Laranja - Não ha falhas de unidade ou falhas de Tráfego.
Vermelho - Há uma falha de unidade (Exemplo: falha em PSU).

Transmit Traffic (Transmitir Tráfego)


Verde - Não ha falhas de Tráfego Tx.
Apagado - Há falhas de Tráfego Tx ou a portadora Tx está em estado OFF (desligado).

Receive Traffic (Receber Tráfego)


Verde - Não ha falhas de Tráfego Rx (demodulador e decodificador estão fechados, está tudo
correto)
Apagado - Há falhas de Tráfego Rx (mas demodulador pode estar correto)

On line (Online)
Verde - A unidade esta “On-line” e portando tráfego.
Apagado - A unidade está “Off-line” (standby), forçada pelo sistema da redundância
conectado externamente
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Configuração do Modem
Stored Event (EventoArmazenado)
Laranja - Há um “Stored Event” (Evento Armazenado) na sessão que pode ser vista do painel frontal
ou consultada através da interface do controle remoto.
Apagado - Não há Registro de Eventos.

Remote (Remoto)
Laranja - A Unidade está no Modo Remoto – o monitoramento local e possível, mas não o controle
local.
- Piscando - O controle do ODU foi habilitado e há uma falha de comunicação ou há uma falha de
Estado do ODU.
Apagado - A Unidade está no Modo Local – o monitoramento remoto é possível, mas não o controle
remoto.

EDMAC Mode (Modo EDMAC)


Laranja - A estrutura está ligada, EDMAC está ligado e a unidade definida como escrava – o
monitoramento local e possível, mas não é possível controle local.
Apagado - Nenhum EDMAC, EDMAC Master ou modo Transparente foi selecionado.

Test Mode (Modo de teste)


Laranja - Um modo de Teste e selecionado (Exemplo: IF Loopback).
Apagado - Não há modo de teste selecionado atualmente.
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Configuração do Modem

No momento inicial o Modem está com estado On-line e


habilitado alguns eventos de alarme.

Etapa 1: Configurações de transmissão: a linha da base exibe qual Turbo


codec (se houver) esta instalado e a versão do software interno. Aperte
qualquer tecla para ir a tela de menu principal. Menu principal de seleção,
mova o cursor para a opção desejada usando as setas ◄ ►, e depois
pressione ENTER.
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Configuração do Modem

a) (Config) TX ( configuracao de Transmissao):

b) Config:
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Configuração do Modem

c) Selecionar Tx (configuracao de Transmissao):

d) TX: TX-IF
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Configuração do Modem

e) Tx: Carrier: Off


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Configuração do Modem
f) TX: TX-Freq (Frequencia)
g) TX: POWER
Level: - 22.0 dBm
h) TX:FEC
TPC ou LDPC, conforme orientação do MD
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Configuração do Modem

i) TX: MODULATION
QPSK/ FEC RATE: conforme orientação do MD

j) TX: DATA
Tx Data Rate: inserir Kbps, conforme orientação do MD
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Configuração do Modem

k) TX: SCRAMBLER
Tx Scrambler: Normal
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Configuração do Modem

Etapa 2: (Config) RX (Configuração de Recepção):


a) RX: RX-IF
RxIF Automático

b) RX: RX-Freq (Frequência):


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Configuração do Modem

c) RX: DEMODULATION
Demod: QPSK/ FEC RATE: conforme orientação do MD

d) RX: DATA
Rx Date Rate: inserir Kbps, conforme orientação do MD
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Configuração do Modem

e) RX: DESCRAMBLER
Rx Descranbler: Normal

Observação: A luz do Rx TRAFIC deverá ficar acesa.

Etapa 3: Liberar Transmissão


a) Config/ TX
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Configuração do Modem
b) TX: TX-IF

c) Tx: CARRIER: On

Observação: A luz do Tx TRAFIC devera ficar acesa.


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Configuração do Modem
Etapa 4: Configuração de Transmissão e Recepção:

a) (Monitor) RX PARAMETERS

b) EbNo: 07,6 db (onde o Eb e o sinal e No e o ruído), relação sinal


ruído (ruído deve estar entre 4,5 db até 8,0 db).
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Configuração do Modem

c) (Monitor) AUPC-PARAMS

d) Remote Eb NO: 07,0 db (deve estar entre 4,5 db até 8,0 db).

Enlace Fechado
Observação: Toda a estação utiliza uma rede IP, onde o sistema deverá estar
conectado a um roteador, o qual agregará voz, dados, videoconferência e um
switch.
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Conexão dos Serviços

PASSO 9 – CONECTANDO OS SERVIÇOS


TELEFONES ANALÓGICOS
O Telefone de campanha analógico de FDT (fio duplo telefônico)
deve ser conectado nos bornes ÍMPARES. O telefone analógico
funciona com na Rede Integrada de Telecomunicações do Exército e
também pode realizar e receber chamadas diretamente de outros
terminais.
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Conexão dos Serviços

TELEFONES VOIP
Para o emprego dos telefones VoIP, e necessario que sejam utilizados os
seguintes itens:
a) PoE Injector;
b) Access Point Aironet;
c) 02 (dois) cabos coaxiais tipo N (macho);
d) 01 (um) cabo UTP.
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Conexão dos Serviços

TELEFONES VOIP
Os cabos coaxiais conectam o PoE ao access
point e o cabo de rede pode ser ligado em duas portas,
uma com destino a EBNET e outra com destino a
ROD.
Os telefones VoIP do SISCOMIS ja vêm
configurados, e funcionam de forma análoga aos
telefones analógicos.
É importante observar que, os telefones VoIP só
irão funcionar dentro da área de cobertura dos access
point (raio aproximado de 500 metros)
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Conexão dos Serviços
ACESSO AO BUC
O BUC possui um IP fixo,(192.168.1.4) sendo necessário criar
uma rede para poder acessá-lo.

Etapa 1: Criar a rede


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Conexão dos Serviços

Etapa 2: Abrir navegador internet ( explorer, chrome, mozila)


a) desabilitar proxy
b) digitar o IP 192.168.1.4
c) inserir: User name: comtech e password: comtech
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Conexão dos Serviços
TESTE DOS SERVIÇOS

Teste do serviço de ÁUDIO

Telefone: Ligar os 2 fios nos bornes ímpares [47(RITEx pelo SISCOMIS) +


863 (Area) + 3525] e 48 (RETELMA pelo SISCOMIS)

Teste do serviço de DADOS

Conectar Notebook com cabo Ethernet RJ-45 no Rack (EBNet-ROD)(Parte


superior esquerdo). BUC 192.168.1.4 →IP do BUC MODEM.

Acessar todos os serviços, de acordo com os endereços de IP locais a


serem fornecidos pelo MD.
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Conexão dos Serviços
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Conclusão
RESUMO DOS PASSOS PARA OPERAR O TT

1. Plano de Frequências
2. Localização do Satélite
3. Montagem do Terminal
4. Aterramento
5.Conexão dos Cabos
6. Energizar o Sistema
7. Apontamento
8. Configuração do Modem
9. Conexão dos Serviços
Operação do Terminal de Comunicações Satelitais

PERGUNTAS?
Operação do Terminal de Comunicações Satelitais

CONCLUSÃO

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