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ARA0321 – Metrologia

Aula 3 – Paquímetro
O nónio (português europeu) ou nônio (português brasileiro) é um dispositivo de medição inventado
pelo matemático português Pedro Nunes.
Através do nónio era possível efetuar medições com rigor de alguns minutos de
grau, permitindo planear a navegação com uma margem de erro da ordem da
dezena de quilômetros.
Na França, o conceito foi modificado por Pierre Vernier, onde foi usado para
construir instrumentos de metrologia com escalas de medição muito precisas.
O nônio pode ser descrito como um sistema de medição
angular, que se instala por exemplo num astrolábio náutico ou
num quadrante graduado de 0 a 90 graus; sendo que
adicionalmente constroem-se internamente 44 arcos de
circunferência concêntricos e graduados, mas que cada um
desses arcos está sucessivamente dividido em apenas 89, 88,
87, até se chegar a 46 partes.
Ao medir-se assim um determinado ângulo intermédio onde
seja necessário aferir não apenas os graus, mas também os
minutos, é muito provável que o valor medido caia
rigorosamente, ou muito próximo, numa divisão dos referidos
trologia arcos internos.
Esquema em que se mostram graficamente as
posições do nónio, entre os 37º e 38º para a
medição de um ângulo de 37º 23’ (onde se colocou
a medeclina - Física, Marinha)
Espécie de ponteiro do astrolábio, composto por
uma alidade que roda sobre um eixo central, com
uma pínula em cada extremidade.
= MEDICLINA

trologia
Apesar de não restarem nos nossos dias exemplares originais de astrolábios ou
quadrantes dotados com o nónio, pois era um trabalho árduo exigindo artífices de
grande perícia que na época, não existiam em Portugal; é muito provável que vários
exemplares tenham sido fabricados noutras cidades europeias durante a segunda
metade do século XVI, como Augsburgo, Nuremberga ou Antuérpia.
O nônio foi posteriormente usado para medições astronômicas pelo astrônomo
dinamarquês Tycho Brahe.

Vernier
Instrumento usado na medida de comprimentos e ângulos. Seu nome é homenagem a
Pierre Vernier, matemático francês que o inventou no séc. XVII.

trologia
Paquímetro

Introdução

O paquímetro, nome de origem grega que significa medida grossa, foi


desenvolvido a partir da invenção do nônio ou vernier.

Encontramos pela literatura que foi o francês Pierre Viernier (1580-1637)


que inventou o método de subdividir em partes menores uma
determinada divisão.

Este princípio é chamado de vernier ou nônio, sendo este último nome


dado em memória a Pedro Juan Nunes (1492-1577) que inventou um
dispositivo para medir frações de ângulos.

trologia
Em termos rudimentares, o paquímetro é um instrumento que
permite medirmos a distância entre dois pontos opostos.

Em termos práticos é um dos mais populares instrumentos


que possibilita determinarmos a distância entre dois pontos,
fornecendo leituras com décimos de milímetro.

Sua origem remonta épocas distantes da civilização Grega,


do império Romano ou mesmo da civilização Chinesa.

Contudo, a atual concepção do paquímetro é atribuída ao


Americano Joseph Brown (1851).

Entre as diversas variantes destaca-se as mais comuns que


são ilustradas a seguir.

trologia
Tipos de Paquímetros
Existem diversos tipos de paquímetros.

São paquímetros eletrônicos digitais, paquímetros mecânicos com


relógio e paquímetros simples com nônio.

Além de paquímetros especiais tais como, paquímetro de profundidade,


paquímetro para dentes de engrenagem, entre outros modelos e tipos.

Para maiores informações consultar o catálogo do fabricante.

trologia
Paquímetro universal

trologia
Paquímetro digital

trologia
trologia
Paquímetro universal com relógio
O relógio acoplado ao cursor facilita a leitura,
agilizando a medição.

trologia
Paquímetro de profundidade

trologia
Paquímetro com bicos de medição finos
e compridos para medições internas

Paquímetro com bicos de medição com gancho,


próprio para medição de ranhuras internas

trologia
Paquímetro com bicos de medição com gancho,
próprio para medição de ranhuras externas

Paquímetro com bicos de medição com


pontas
cônicas, para medição externa

Paquímetro com um bico de medição em forma


cilíndrica, para medir superfícies curvas

trologia
Paquímetro com bicos em lâmina de metal duro,
para medições externas

Paquímetro quadrimensional,
sem erro de paralaxe

Paquímetro com bico de medição


externa móvel (± 90o)

trologia
Paquímetro com bico de medição
ajustável em posição vertical

Paquímetro com bicos de medição


cônicos, para medição da distância
entre centros de furos

trologia
Paquímetro com bicos de
medição finos

Paquímetro com bicos


de medição externa, paralelos

trologia
Paquímetro de
profundidade

Serve para medir a


profundidade de
furos não vazados,
rasgos, rebaixos etc.

Esse tipo de
paquímetro pode
apresentar haste
simples ou haste
com gancho.

Veja a seguir duas


situações de uso do
paquímetro de
profundidade.

trologia
Paquímetro com bico móvel (basculante)

Empregado para medir peças cônicas ou peças com rebaixos de diâmetros


diferentes

trologia
Paquímetro duplo
Serve para medir dentes de engrenagens.

trologia
Paquímetro digital
Utilizado para leitura rápida, livre de erro de paralaxe, e
ideal para controle estatístico.

trologia
Traçador de altura

Esse instrumento baseia-se no


mesmo princípio de funcionamento do
paquímetro, apresentando a escala fixa
com cursor na vertical.

É empregado na traçagem de peças,


para facilitar o processo de fabricação
e, com auxílio de acessórios, no
controle dimensional.

trologia
1. Orelha fixa,
2. Orelha móvel,
3. Nônio ou Vernier em polegadas,
4. Nônio ou Vernier em milímetros,
5. Escala fixa em polegadas,
6. Escala fixa em milímetros e
7. Haste de profundidade.

trologia
Os “bicos moveis” são em geral usados para medidas de
dimensões externas (por ex. diâmetros externos).

As orelhas (itens 1 e 2) são tipicamente usadas para medidas de


dimensões internas (por ex. diâmetros internos)
e a haste (item 7) profundidade de peças.

trologia
Princípio do nônio

A escala do cursor é chamada de nônio ou vernier.


O nônio possui uma divisão a mais que a unidade usada na
escala fixa

trologia
No sistema métrico, existem paquímetros em que o nônio possui
dez divisões equivalentes a nove milímetros (9 mm).

Há, portanto, uma diferença de 0,1 mm entre o primeiro traço


da escala fixa e o primeiro traço da escala móvel.

trologia
Essa diferença é de 0,2 mm entre o segundo traço de cada escala; de
0,3 mm entre o terceiros traços e assim por diante.

trologia
Cálculo de resolução

As diferenças entre a escala fixa e a escala móvel de um


paquímetro podem ser calculadas pela sua resolução.

A resolução é a menor medida que o instrumento oferece.


Ela é calculada utilizando-se a seguinte fórmula:

𝐔𝐄𝐅 𝐔𝐧𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞𝐝𝐚 𝐄𝐬𝐜𝐚𝐥𝐚 𝐅𝐢𝐱𝐚


𝐑𝐞𝐬𝐨𝐥𝐮 çã 𝐨= =
𝐍𝐃𝐍 𝐍 ú 𝐦𝐞𝐫𝐨 𝐝𝐞𝐃𝐢𝐯𝐢𝐬 õ 𝐞𝐬 𝐝𝐨𝐍 ô 𝐧𝐢𝐨

trologia
Exemplos:

Nônio com 10 divisões


𝟏 𝐦𝐦
𝐑𝐞𝐬𝐨𝐥𝐮 çã 𝐨= =𝟎 ,𝟏 𝐦𝐦
𝟏𝟎 𝐝𝐢𝐯𝐢𝐬 õ 𝐞𝐬

Nônio com 20 divisões

𝟏 𝐦𝐦
𝐑𝐞𝐬𝐨𝐥𝐮 çã 𝐨= =𝟎 ,𝟎𝟓 𝐦𝐦
𝟐𝟎 𝐝𝐢𝐯𝐢𝐬 õ 𝐞𝐬

Nônio com 50 divisões


𝟏 𝐦𝐦
𝐑𝐞𝐬𝐨𝐥𝐮 çã 𝐨= =𝟎 ,𝟎𝟐 𝐦𝐦
𝟓𝟎 𝐝𝐢𝐯𝐢𝐬 õ 𝐞𝐬
trologia
Para efetuar uma medida com um paquímetro, temos :

a) Posicione o objeto a ser


medido, de acordo com o
tipo de medida ser feita;
b) Faça a leitura até a casa
dos milímetros utilizando a
escala milimetrada ,
tomando como indicador o
zero do nônio;
c) Para obter a fração de
milímetro, procure o
primeiro traço da escala do
nônio que coincida com um
traço qualquer da escala
milimetrada

A numeração correspondente a este traço será a fração desejada


trologia
Tal procedimento é ilustrado na figura abaixo

Para evitar danos ao instrumento, antes de efetuar qualquer medida,


certifique-se que a trava encontra-se liberada, permitindo assim o
movimento livre das partes moveis do paquímetro.

trologia
Comumente a chamada “precisão” é especificada no corpo do
instrumento e refere-se a menor subdivisão na leitura que o nônio
possibilita, ou seja, usualmente 0,05 mm.

A resolução de um paquímetro é a distância compreendida entre a


primeira divisão do nônio e a divisão subseqüente na escala fixa.

Se o nônio mede ∆X mm, e é dividido em N partes iguais, o comprimento


compreendido entre duas subdivisões consecutivas do
nônio será ∆Y=∆X/N mm.

Se ∆Y possui o formado X.Y, onde X é a parte inteira do numero e Y a


correspondente parte fracionaria. A resolução será dada pela
expressão R = (X+1) - ∆Y.

trologia
Por exemplo:

• Nônio com ∆X=9 mm e N=10 divisões ⇒ ∆Y=0.9 mm, X=0 e Y=9


⇒ R=0.1 mm

• Nônio com ∆X=39 mm e N=20 divisões ⇒ ∆Y=1.95 mm, X=1 e Y=95


⇒ R=0.05 mm

• Nônio com ∆X=49 mm e N=50 divisões ⇒ ∆Y=0.98 mm, X=0 e Y=98


⇒ R=0.02 mm

trologia
Mantenha sempre o paquímetro limpo e lubrificado.

Verifique sempre se ele zera ao ser fechado e que tal leitura nula seja
reprodutível.

Use o paquímetro somente para finalidade a que ele se destina, ou seja, nunca
use o paquímetro como régua, marcador , alavanca ou chave.

trologia
A graduação do nônio é feita com base da seguinte relação:

Sob uma escala com 10 graduações de 1 mm

(A) foi colocada uma escala móvel com as mesmas 10 graduações

(B) porém ocupando o espaço de 9 graduações da escala fixa, havendo


portanto, uma diferença de 0,1 mm entre o primeiro traço da escala fixa e
o primeiro traço da escala móvel.

A diferença é de 0,2 mm entre os segundos traços de ambas escalas; 0,3


mm entre os terceiros traços, e assim sucessivamente.

trologia
Posteriormente a escala móvel; foi ampliada para 20 graduações
ocupando o espaço de 19 graduações da escala fixa, havendo
portanto, uma diferença de 0,05 mm entre o primeiro traço da
escala fixa e o primeiro traço da escala móvel.

Escala Móvel

trologia
Foi criada ainda uma escala móvel com 50 graduações
ocupando o espaço de 49 graduações da escala fixa, havendo
portanto uma diferença de 0,02 mm entre o primeiro traço da
escala fixa e o primeiro traço da escala móvel.

Escala Móvel

As diferenças acima mencionadas passaram a ser chamadas


inicialmente de aproximação, sendo posteriormente chamadas de
leitura do instrumento e atualmente são chamadas de
resolução do instrumento.
trologia
Análise Construtiva

A partir da invenção do nônio, o paquímetro foi construído baseado


numa réqua temperada com graduação em milímetros e polegadas,
dotada de um bico fixo de medição e um conjunto de nônio, também
chamado de cursor, constando das escalas secundárias, do bico de
medição móvel, e um parafuso de fixação.

Desta maneira o paquímetro resulta da associação de uma escala como


padrão de comprimento, dos bicos de medição como meio de transporte
da medida, sendo um ligado á escala fixa e outro ao cursor e de um
nônio como interpolador para leitura entre traços.

trologia
Os paquímetros são fabricados em aço inoxidável temperado
garantindo vida longa sem oxidação, sendo que as
superfícies de medição são todas retificadas e lapidadas.

Para o paquímetro universal sua escala é gravada por um processo a


laser que garantirá linhas e números nítidos sobre as escalas.

Os paquímetros se destinam a medições externas, internas,


profundidades e ressaltos.

trologia
1. Bicos para medição externa
2. Bicos para medição interna (ou orelhas)
3. Vareta para medição de profundidade
4. Superfície para medição de ressalto
5. Cursor
6. Escala principal
7. Nônios ou vernier
8. Parafuso de fixação
9. Superfície de referência para medição de ressalto

trologia
Na figura, é apresentado
um paquímetro universal.

15

• 1. orelha fixa (medição interna) 8. encosto fixo


• 2. orelha móvel (medição interna) 9. encosto móvel 14. haste de profundidade
• 3. nônio ou vernier (polegada) 15. superfície para medição de ressaltos
10. bico móvel (medição externa)
• 4. parafuso de trava (milímetro) 11. nônio ou vernier (milímetro)
• 5. cursor 12. impulsor
• 6. escala fixa de polegadas
13. escala fixa de milímetros
• 7. bico fixo (medição externa)
Características do Instrumento

No paquímetro, devemos identificar:

Faixa de Medição:

É definida como a faixa de utilização do instrumento, dentro do qual se


admite que o erro do instrumento de medição mantém-se, dentro dos
limites especificados.

Os paquímetros geralmente são fabricados com faixa de operação de


150 mm a 2000 mm ou no sistema inglês de 6”a 80”.

trologia
Resolução:
Menor diferença entre indicações de um dispositivo mostrador
que pode ser significativamente percebida, ou seja menor
leitura do instrumento.

A resolução da escala do paquímetro é obtida por:

Resolução = valor da menor divisão da escala fixa


número de divisões da escala móvel

trologia
1º Estudo de Caso:
Se cada divisão da escala principal vale 1 milímetro e o
nônio possui 10 divisões, então temos:

valor da menor divisão da escala fixa ¿ 𝟏 𝐦𝐦 𝟏


= =𝟎 ,𝟏 𝐦𝐦
número de divisões da escala móvel 𝟏𝟎 𝐝𝐢𝐯𝐢𝐬 õ 𝐞𝐬 𝟏𝟎

2º Estudo de Caso:
Se cada divisão da escala principal vale 1 milímetro e o
nônio possui 20 divisões, então temos:

valor da menor divisão da escala fixa ¿ 𝟏 𝐦𝐦 𝟏


= =𝟎 ,𝟎𝟓 𝐦𝐦
número de divisões da escala móvel 𝟐𝟎 𝐝𝐢𝐯𝐢𝐬 õ 𝐞𝐬 𝟐𝟎

trologia
3º Estudo de Caso:
Se cada divisão da escala principal vale 1
milímetro e o nônio possui 50 divisões, então
temos:
valor da menor divisão da escala fixa ¿ 𝟏 𝐦𝐦 𝟏
= =𝟎 ,𝟎𝟐 𝐦𝐦
número de divisões da escala móvel 𝟓𝟎 𝐝𝐢𝐯𝐢𝐬 õ 𝐞𝐬 𝟓𝟎

4º Estudo de Caso:
No sistema em polegada fracionário, cada divisão da escala
principal vale 1/16 de polegada, pois se verificarmos uma
polegada está dividida em 16 partes e o nônio possui 8 divisões,
então temos:

valor da menor divisão da escala fixa


número de divisões da escala móvel
¿𝟏/𝟏𝟔} over { 𝟖 𝐝𝐢𝐯𝐢𝐬 õ 𝐞𝐬} = {𝟏} over {𝟏𝟔} 𝐱 {𝟏} over {𝟖} = {𝟏} over {𝟏𝟐𝟖¿
trologia
5º Estudo de Caso:
No sistema em polegada decimal, cada divisão da escala
principal vale 0.025”, pois se verificarmos, uma polegada
está dividida em 40 partes, sendo assim, 1/40”= 0.025”,
ou seja, vinte e cinco milésimos de polegada e o nônio
possui 25 divisões, então temos:

valor da menor divisão da escala fixa


número de divisões da escala móvel
¿𝟎,𝟎𝟐𝟓} over { 𝟐𝟓 𝐝𝐢𝐯𝐢𝐬 õ 𝐞𝐬} = 𝟎 , 𝟎𝟎𝟏 ¿

trologia
Exatidão:
Aptidão de um instrumento de medição para dar respostas
próximas a um valor verdadeiro.

A seguir serão apresentados alguns paquímetros Starrett.

Paquímetro Universal Resolução Exatidão


0,02 mm ± 0.03 mm
faixa 150 à 300 mm 0.05 mm ± 0.05 mm

A exatidão apresentada se refere ao instrumento novo,


portanto é um parâmetro de fabricação do instrumento, sendo
assim, o instrumento deverá ser periodicamente calibrado para
determinar seu comportamento metrológico.

trologia
Leituras

O BSERVAR E ANALISAR O INSTRUMENTO

Observar : Escala principal

A escala
principal e
Escala do Nônio
o nônio

Quanto vale cada divisão na escala principal?

Devemos analisar:

Qual a resolução do instrumento?

trologia
Após observar as escalas e analisar os valores, seguiremos a sequência:
Primeiro:
Observe a posição do zero do escala móvel.

O zero da escala móvel passou de uma determinada graduação na escala principal?

Qual é essa graduação?

Desta maneira temos a leitura na escala principal.

Segundo:

Percorra com os olhos em toda a extensão da escala móvel.

Identifique qual graduação da escala móvel coincide com uma graduação qualquer na
escala principal?

Qual é essa graduação?

Assim, temos a leitura no nônio.

Terceiro:

A leitura obtida na escala do nônio deve ser acrescida à leitura da escala principal.
Logo a medida será:
trologia Medida = leitura da escala principal + leitura da escala móvel
Estudo de Caso Nº 1 – Sistema Métrico

Observar : Escala principal

A escala
principal e
Escala do Nônio
o nônio

Quanto vale cada divisão na escala principal?

Resposta: 1 mm

Devemos analisar:

Qual a resolução do instrumento?

Resposta: 1/20 = 0,05 mm

trologia
Após observar as escalas e analisar os valores, seguiremos a sequência:

Primeiro:

• Observe a posição do zero do escala móvel

• O zero da escala móvel passou de uma determinada


graduação na escala principal?

• Qual é essa graduação?

Resposta: A quarta graduação – 4

• Desta maneira temos a leitura na escala principal.

Resposta: 4 mm
trologia
Segundo:

• Percorra com os olhos em toda a extensão da escala móvel.

• Identifique qual graduação da escala móvel coincide com uma


graduação qualquer na escala principal?

• Qual é essa graduação?

Resposta: A 12º graduação (cada divisão vale 0,05 mm)

• Assim, temos a leitura no nônio.

Resposta: (12 x 0.05) = 0,60(mm)

trologia
Terceiro:

• A leitura obtida na escala do nônio deve ser acrescida à leitura da


escala principal. Logo a medida será:

Medida = leitura da escala principal + leitura da escala móvel

Resposta: Medida = 4 mm + 0,60 mm = 4,60 mm

Quatro milímetros e
sessenta centésimos

trologia
Exercícios de Leituras do Estudo de Caso Nº 1 – Sistema Métrico

Cada divisão na escala principal = 1 mm

Executar as leituras nas escalas, sendo:

Resolução = 0,05 mm

trologia
5 + (10*0,05) = 5 + 0,5 = 5,5 mm

trologia
2 + (1*0,05) = 2 + 0,05 = 2,05 mm

trologia
trologia
Estudo de Caso Nº 2 – Sistema Métrico

Observar :
Escala principal
A escala
principal e
Escala do Nônio
o nônio

Quanto vale cada divisão na escala principal?

Resposta: 1 mm

Devemos analisar:

Qual a resolução do instrumento?

Resposta: 1/50 = 0,02 mm

Após observar as escalas e analisar os valores, seguiremos a seguinte sequência:

trologia
Primeiro:

• Observe a posição do zero do escala móvel.

• O zero da escala móvel passou de uma determinada graduação na escala


principal?

• Qual é essa graduação?

Resposta: 16 Graduação

• Desta maneira temos a leitura na escala principal.

Resposta: 16 mm

trologia
Segundo:

• Percorra com os olhos em toda a extensão da escala móvel.

• Identifique qual graduação da escala móvel coincide com uma graduação qualquer na
escala principal?

• Qual é essa graduação?

Resposta: O Zero do Nônio

• Assim, temos a leitura no nônio.

Resposta: 0,00 mm

trologia
Terceiro:

• A leitura obtida na escala do nônio deve ser acrescida à leitura da escala


principal. Logo a medida será:

Medida = leitura da escala principal + leitura da escala móvel

Resposta: Medida = 16,00 (mm)

trologia
Exercícios de Leituras do Estudo de Caso Nº 2 – Sistema Métrico

Cada divisão na escala principal = 1 mm

Executar a leituras do instrumento sendo:

Resolução = 0,02 mm

trologia
0,6 + (43 *0,02) = 1,46 mm

trologia
7 + (39 *0,02) = 7,78 mm

trologia
Estudo de Caso Nº 3 – Sistema Inglês

Observar :
Escala do Nônio
A escala
principal e
o nônio Escala principal

Quanto vale cada divisão na escala principal?

Resposta: 1/16”

Devemos analisar:

Qual a resolução do instrumento?

Resposta: (1/16”)/8 = 1/128”

Após observar as escalas e analisar os valores, seguiremos a seguinte sequência:


trologia
Primeiro:

• Observe a posição do zero do escala móvel.

• O zero da escala móvel passou de uma determinada graduação na escala


principal?

• Qual é essa graduação?

Resposta: O zero passou de 9 polegadas

• Desta maneira temos a leitura na escala principal. Resposta: 9”

trologia
Segundo:
• Percorra com os olhos em toda a extensão da escala móvel.

• Identifique qual graduação da escala móvel coincide com uma graduação


qualquer na escala principal?

• Qual é essa graduação?


Resposta: 2º (Segunda divisão do nônio)

• Assim, temos a leitura no nônio.

Resposta:
Como cada divisão do Nônio vale 1/128, então temos 2/128.
Observe que o numerador é par, logo é possível de uma simplificação, portanto, se
dividirmos o numerador e o denominador por 2 temos, 1/64.
Assim a leitura no nônio será 1/64”
trologia
Terceiro:

• A leitura obtida na escala do nônio deve ser acrescida à leitura da escala


principal.
• Logo a medida será:

Medida = leitura da escala principal + leitura da escala móvel

Resposta: Medida = 9”+ 1/64” = 9 1/64 “

trologia
Exercícios de Leituras do Estudo de Caso Nº 3 – Sistema Inglês

Cada divisão na escala principal = 1/16”

Executar a leituras do instrumento sendo:


Resolução = 1/128”

trologia
2 + 4/128 = 2 1/32” mm

trologia
trologia
11 1/128” mm

trologia
Exercícios de Leituras do Estudo de Caso Nº 4– Sistema Inglês

Cada divisão na escala principal = 0.025”

Executar a leituras do instrumento sendo:


Resolução = 0.001”

trologia
Estudo de Caso Nº 4 – Sistema Inglês
Observar : Escala do Nônio

A escala
principal e
o nônio Escala principal

Quanto vale cada divisão na escala principal?

Resposta: 0.025”

Qual a resolução do instrumento?

Resposta: 0.025”/ 25 = 0.001”

trologia
Devemos analisar:
Após observar as escalas e analisar os valores, seguiremos a seguinte sequência
Primeiro:

• Observe a posição do zero do escala móvel.

• O zero da escala móvel passou de uma determinada graduação na escala


principal?

• Qual é essa graduação?


Resposta: 7º graduação

• Desta maneira temos a leitura na escala principal.

Resposta: Cada graduação vale 0.025”, então temos, 7 x 0.025” = 0.175”

trologia
Segundo:

• Percorra com os olhos em toda a extensão da escala móvel.

• Identifique qual graduação da escala móvel coincide com uma graduação qualquer
na escala principal?

• Qual é essa graduação?

Resposta: O traço zero está coincidindo

• Assim, temos a leitura no nônio.

Resposta: 0.000”

trologia
Terceiro:

• A leitura obtida na escala do nônio deve ser acrescida à leitura da escala


principal.
Logo a medida será:

Medida = leitura da escala principal + leitura da escala móvel

Resposta: Medida = 0.175”

trologia
trologia
trologia
trologia
Descrição

1. Limpar as faces de medição;


2. Limpar a superfície da peça a ser medida;
3. Abrir o instrumento, deslizando a parte móvel a
uma distância maior que a dimensão da peça a
ser medida;
4. Posicionar a peça o mais profundo possível nos
bicos de medição;

5 Encostar uma extremidade da peça a ser medida na


face fixa de medição;

6. Fechar o paquímetro suavemente até que a face de


contato móvel toque a peça;

trologia
7. Não aplique pressão excessivaDescrição
no instrumento que
pode ocasionar uma inclinação do cursor em relação
à régua, alterando a medida.

8. Para maior segurança nas medições procurar o


melhor apoio das superfícies de medição dos bicos
com a peça;

9. Efetuar as leituras;
Para efetuar a leitura, posicionar a escala do

instrumento perpendicular ao campo visual do


observador, afim de que o erro de paralaxe
seja minimizado.
Tal desvio, depende portanto , do
ângulo de visão do operador.
10. Obter a medida.
trologia
trologia
Descrição
1. Limpar as faces de medição;
2. Limpar a superfície da peça a ser medida;
3. Abrir o instrumento, deslizando a parte móvel a
uma distância menor que a dimensão da peça
a ser medida;
4. Posicionar a peça o mais profundo possível nos bicos
de medição;
5. Encostar uma extremidade da peça a ser medida na
face fixa de medição;

6. Abrir o paquímetro suavemente até que a face de


contato móvel toque a peça;

7. Não aplicar pressão excessiva no instrumento que pode


ocasionar uma inclinação do cursor em relação à régua,
alterando a medida.
trologia
8 Para maior segurança nas medições procurar o melhor
apoio das superfícies de medição dos bicos com a peça;

9 Efetuar as leituras;

Para efetuar a leitura, posicionar a escala do


instrumento perpendicular ao campo visual do
observador, afim de que o erro de paralaxe seja
minimizado.
Tal desvio, depende portanto , do
ângulo de visão do operador.

10. Obter a medida.

trologia
trologia
1. Limpar as faces de medição; Descrição

2. Limpar a superfície da peça a ser medida;

3. Abrir o instrumento, deslizando a parte móvel a uma


distância menor que a dimensão da peça a ser medida;

4. Posicionar a peça apoiando na extremidade da escala


principal;
5. Abrir o paquímetro suavemente até que face de contato
da vareta de profundidade toque a peça;

6. Não aplicar pressão excessiva no instrumento que pode


ocasionar uma alteração da medida.

7. Para maior segurança nas medições procurar o melhor


apoio das superfícies de medição com a peça;

trologia
8. Efetuar as leituras;
Para efetuar a leitura, posicionar a escala do instrumento
perpendicular ao campo visual do observador, afim de que o
erro de paralaxe seja minimizado.

Tal desvio, depende portanto ,


do ângulo de visão do operador.

9. Obter a medida

trologia
trologia
Descrição
1. Limpar as faces de medição;

2. Limpar a superfície da peça a ser medida;

3. Abrir o instrumento, deslizando a parte móvel a uma


distância maior que a dimensão da peça a ser medida;
4. Encostar uma extremidade da peça a ser medida na face
fixa de medição;

5. Fechar o paquímetro suavemente até que a face de


contato da medição de ressalto no cursor toque a peça;

6. Não aplicar pressão excessiva no instrumento que pode


ocasionar uma alterando a medida.

7. Para maior segurança nas medições procurar o melhor


apoio das superfícies de medição com a peça;
trologia
8 Efetuar as leituras;
Para efetuar a leitura, posicionar a escala do instrumento
perpendicular ao campo visual do observador, afim de
que o erro de paralaxe seja minimizado.

Tal desvio, depende portanto , do


ângulo de visão do operador.
9. Obter a medida

trologia
Acessórios

Mediante a crescente evolução da tecnologia nas áreas da eletrônica e


informática, tornou-se disponível a integração da informação.

Desta maneira paquímetros digitais podem ser usados convencionalmente, ou


podem transmitir informações de medições para todos os Sistemas Eletrônicos de
Coletas de Dados, computadores e impressoras.

Desta forma as peças podem ser trazidas de vários lugares para uma única estação
de trabalho, numa localização central.

trologia
Poderá ser utilizado um coletor de dados portátil, que pode ser levado ao local de
trabalho.

Podendo coletar informações e analisar os dados em tempo real, com a vantagem


de registrar os dados e posteriormente transferir-los a um computador.

Ou se preferir, pode registrar em papel ou em outro meio magnético.

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Desta forma, a integração das informações em tempo real viabiliza o estudo do
controle estatístico do processo CEP.

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Assuntos da próxima aula:

Aula 6. Micrômetro

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