Você está na página 1de 25

OS

TRABALHADORES
DA VINHA
COMPONENTES À
MESA

Trigo

Peixe

Vinho
DO CULTIVO DA
UVA AO VINHO
• Tipo de muda
• Solo
• Clima
• Plantio
• Cuidado com o crescimento e direção
dos ramos
• Colheita
• Produção do vinho (esmagamento no
lagar)
• Fermentação
• Vinho pronto
DEUS E A VINHA
Qual a relação da vinha com Deus?

O nosso caminho para a evolução se assemelha ao processo


de produção do vinho?
IDEIAS BÁSICAS
Três ideias básicas são identificadas nessa parábola:

1 - o valor do trabalho para o progresso humano

2 - o significado de trabalhador da vinha

3 - o princípio da reencarnação.
IDEIAS BÁSICAS
[...] os obreiros que chegaram na primeira hora são os
profetas, Moisés e todos os iniciadores que marcaram as
etapas do progresso, as quais continuaram a ser assinaladas
através dos séculos pelos apóstolos, pelos mártires, pelos
Pais da Igreja, pelos sábios, pelos filósofos e, finalmente,
pelos espíritas. Estes, que por último vieram, foram
anunciados e preditos desde a aurora do advento do Messias
e receberão a mesma recompensa. [...]

Últimos chegados, eles aproveitam dos labores intelectuais


dos seus predecessores, porque o homem tem de herdar do
homem e porque coletivos são os trabalhos humanos [...].
Aliás, muitos dentre aqueles revivem hoje, ou reviverão
amanhã, para terminarem a obra que começaram outrora.
Mais de um patriarca, mais de um profeta, mais de um
discípulo do Cristo, mais de um propagador da fé cristã se
encontram no meio deles, porém, mais esclarecidos, mais
adiantados, trabalhando, não já na base, e sim na cumeeira
do edifício. Receberão, pois, o salário proporcionado ao valor
da obra.
ESTUDANDO A
PARÁBOLA
Porque o Reino dos céus é semelhante a um homem, pai
de família, que saiu de madrugada a assalariar
trabalhadores para a sua vinha. E, ajustando com os
trabalhadores a um dinheiro por dia, mandou-os para a
sua vinha (Mt 20:1-2).

A expressão “Reino dos céus” é comum no Evangelho,


referindo-se ao estado de plenitude espiritual, que será
alcançado de forma ativa, perseverante e corajosa, jamais
como concessão ou graça divina. Segundo a Doutrina
Espírita, o ser humano atingirá esse estado de perfeição
por meio do conhecimento e da transformação moral,
obtidos nas inúmeras reencarnações e no plano
espiritual.
ESTUDANDO A
PARÁBOLA
O pai de família é Deus; a vinha somos nós, a
Humanidade; e o trabalho, a aquisição das virtudes que
devem enobrecer nossas almas. Para realizar esse
desiderato, uns precisam de menos tempo, outros de
mais, conforme cumpram, bem ou mal, os seus deveres.
O prêmio, entretanto, é um só: a alegria, o gozo
espiritual decorrente da própria evolução alcançada.
ESTUDANDO A
PARÁBOLA
A afirmativa, “sair de madrugada a assalariar
trabalhadores para a sua vinha”, indica o supremo
dinamismo do trabalho no bem, caracterizado por ser
diligente e produtivo, não perde tempo e que começa
cedo. Como é prioritário o progresso humano, o Senhor
tem enviado ao Planeta Espíritos missionários, desde as
eras mais remotas. A evolução espiritual é uma meta
divina definida desde que ocorreu o processo de
humanização do princípio inteligente, isto é, na
“madrugada” da vida humana, quando o Espírito era
simples e ignorante.
CICLOS
(Exilados de Capela)

O ciclo prossegue com a evolução, no astral do planeta,


dos espíritos que formaram a Primeira Raça­-Mãe;
depois com a encarnação dos homens primitivos na
Segunda Raça­-Mãe, suas sucessivas gerações e
selecionamentos periódicos para aperfeiçoamentos
etnográficos: na terceira e na quarta, com a migração de
espíritos vindos da Capela; corrupção moral
subseqüente e expurgo da Terra com os cataclismos
que a tradição espiritual registra.
CICLOS
(Exilados de Capela)

1º Ciclo:
Começa no ponto em que os Prepostos do Cristo, já
havendo determinado os tipos dos seres dos três
reinos inferiores e terminado as experimentações
fundamentais para a criação do até hoje misterioso tipo
de transição entre os reinos animal e humano,
apresentaram, como espécime­ padrão, adequado às
condições de vida no planeta, esta forma corporal
crucífera, símbolo da evolução pelo sofrimento que,
aliás, com ligeiras modificações, se reflete no sistema
sideral de que fazemos parte e até onde se estende
a autoridade espiritual de Jesus Cristo, o sublime
arquiteto e divino diretor planetário.
CICLOS
(Exilados de Capela)

2º Ciclo:
•Inicia­-se com as massas sobreviventes dos
cataclismos; atravessa toda a fase consumida com
a formação de novas e mais adiantadas sociedades
humanas e termina coma vinda do Messias
Redentor.

3º Ciclo:
Começa no Gólgota, com o último ato do sacrifício do
Divino Mestre, e vem até nossos dias, devendo
encerrar­-se com o advento do Terceiro Milênio, em
pleno Aquário, quando a humanidade sofrerá novo
expurgo — que é o predito por Jesus, nos seus
ensinamentos, anunciado desde antes pelos profetas
hebreus, simbolizado por João, no Apocalipse, e
confirmado pelos emissários da Terceira Revelação —
época em que se iniciará, na Terra, um período de vida
moral mais perfeito, para tornar realidade os
ensinamentos contidos nos evangelhos cristãos.
A VINHA
•A vinha é a própria Humanidade, o grande
campo de aprendizado que precisa evolver,
pelo trabalho-subsistência e pelo trabalho
espiritual, firmado nos testemunhos,
sacrifícios e doações incessantes que
assinalam a via de progresso dos povos e de
cada indivíduo. Em outras palavras, “[...]
designa o local dos serviços humanos e
refere-se ao volume de obrigações que os
aprendizes receberam do Mestre divino”.
O SALÁRIO
•O texto evangélico esclarece que o pagamento
ajustado dos trabalhadores foi de “um dinheiro
por dia”. A gerência divina, sempre atenta e
atuante, sabe ajustar o trabalho em nível da
conscientização e do entendimento do obreiro.
Neste contexto, é possível definir o tipo de
compromisso que cada um pode oferecer à
vinha, identificado na equação: produção versus
benefício. Sendo assim, o Pai celestial, o dono da
vinha, disponibiliza o serviço ao trabalhador, o
local onde este deva atuar e, também, a forma e
valor da remuneração. O filho ou trabalhador, por
outro lado, recebe a oportunidade de progredir
no campo que lhe foi destinado, selecionado em
função da experiência que possui.
PLANO DIRETOR
•A parábola nos mostra que há um plano diretor,
sábio e inteligente, que define o processo evolutivo
da Humanidade. Nada é feito de improviso ou de
forma eventual. Implica estudo, planejamento e
estratégias seriamente estipulados, afim de que o
sucesso esteja assegurado.

O planeta não é um barco desgovernado.


As coletividades humanas costumam cair em
desordem, mas as leis que presidem aos destinos da
Casa Terrestre se expressam com absoluta
harmonia. Essa verificação nos ajuda a compreender
que a Terra é a vinha de Jesus. Aí, vemo-lo
trabalhando desde a aurora dos séculos e aí
assistimos à transformação das criaturas, que, de
experiência a experiência, se lhe integram no divino
amor.
HORAS DE
CONTRATAÇÃO
•As horas de contratação dos trabalhadores equivalem
às diferentes convocações de Deus, aos seus filhos,
para o cultivo de virtudes.
•“Uns começam mais cedo a cuidar dos seus espíritos
para o bem; outros começam mais tarde. E no
entanto, para os bons trabalhadores o salário é o
mesmo, não importa a hora em que iniciaram o
trabalho de se regenerarem.”

Os trabalhadores da primeira hora são os Espíritos


que contam com maior número de encarnações,
mas que não souberam aproveitá-las, perdendo
oportunidades que lhes foram concedidas para se
regenerarem e progredirem. Os trabalhadores
contratados posteriormente simbolizam os Espíritos
que foram gerados há menos tempo, mas que,
fazendo melhor uso do livre-arbítrio, [...] lograram
em apenas algumas existências o progresso que
outros tardaram a realizar.
TRABALHO E
PROGRESSO
•As oportunidades de melhoria espiritual são
diuturnamente oferecidas pelo Criador supremo,
através de Jesus. Existe trabalho para todos porque o
progresso é Lei divina ou Natural. Entretanto, é
importante considerar outras características que
fazem parte do processo evolutivo humano,
claramente identificadas nesta parábola do
trabalhador da vinha:
TRABALHO E
PROGRESSO
As condições essenciais para os trabalhadores são: a
constância, o desinteresse, a boa vontade e o
esforço que fazem no trabalho que assumiram. Os
bons trabalhadores se distinguem por estas
características.
O mercenário trabalha pelo dinheiro; seu único
intuito, sua única aspiração é receber o salário. [...]
Assim é em todas as ramificações dos
conhecimentos humanos: há os escravos do dinheiro
e há o operário do progresso.

Na lavoura, na indústria, como nas Artes e Ciências,


destacam-se sempre o operário e o mercenário. O
materialismo, a materialidade, a ganância do ouro
arranjaram, na época em que nos achamos, mais
escravos do que a vinha arranjou mais obreiros. Por
isso, grande é a seara e poucos são os trabalhadores!
ORDENAÇÃO DIVINA
Merece destaque o conteúdo do versículo oito, assim
especificado: “E, aproximando-se a noite, diz o senhor
da Vinha ao seu mordomo: Chama os trabalhadores, e
paga-lhes o salário, começando pelos derradeiros até
aos primeiros”. Trata-se de uma ordenação divina
referente ao acerto de contas, à aferição de resultados.
É momento em que se verifica se ocorreu efetivo
progresso ou melhoria espiritual do trabalhador. Essa
aferição é de grande valor, tendo em vista os
investimentos posteriores, os próximos planejamentos
reencarnatórios. A expressão, aproximando-se a
noite”, não está relacionada ao término de um dia, que
acontece após o declínio do sol. Pode indicar tanto o
final de uma existência física quanto o fechamento de
um ciclo evolutivo.
QUALIDADE, NÃO
QUANTIDADE
Percebe-se que na Vinha, o Senhor não faz “[...]
questão da quantidade do trabalho, mas sim da
qualidade, e ainda mais, da permanência do obreiro
até o fim. Os que trabalharam na vinha, desde a
manhã até à noite, não mereceram maior salário que
os que trabalharam uma única hora, dada a qualidade
do trabalho”.
O pagamento que os trabalhadores recebem é o
mesmo para todos os obreiros, independentemente
do número de horas que tenham trabalhado. Cada
hora de labor representa uma encarnação ou período
de aprendizado. Há Espíritos que consomem muitas
reencarnações para se tornarem criaturas melhores,
outros realizam o mesmo processo em poucas
existências corporais. Da mesma forma, existem
obreiros que despendem muitas horas para realizar
uma tarefa que, sendo feita por outros, é executada
em breve espaço de tempo.
PRODUTIVIDADE
Há operários diligentes, de boa vontade, que,
devotando-se de corpo e alma às tarefas que lhe são
confiadas, produzem mais e melhor, em menos tempo
que o comum, assim como há os mercenários, os que
não têm amor ao trabalho, os que se mexem somente
quando são vigiados, os que estão de olhos pegados
no relógio, pressurosos de que passe o dia, cuja
produção, evidentemente, é muito menor que a dos
primeiros. Uma vez, pois que o mérito de cada obreiro
seja aferido, não pelas horas de serviço, mas pela
produção, que interessa ao dono do negócio saber se,
para dar o mesmo rendimento, um precisa de doze
horas, outro de nove, outro de seis, outro de três e
outro de uma?
CHAMADOS E
ESCOLHIDOS
Assim, os derradeiros serão primeiros, e os primeiros,
derradeiros, porque muitos são chamados, mas
poucos, escolhidos (Mt 20:16).
Os indivíduos escolhidos serão os primeiros no Reino
dos céus porque souberam aproveitar, integralmente,
os trabalhos na Vinha do Senhor, ao longo das
sucessivas reencarnações. Não temeram as lutas nem
os desafios impostos pelas provações, sempre agindo
como alunos aplicados. Estes são os trabalhadores de
última hora.
O obreiro da última hora tem direito ao salário, mas é
preciso que a sua boa vontade o haja conservado à
disposição daquele que o tinha de empregar e que o
seu retardamento não seja fruto da preguiça ou da má
vontade. Tem ele direito ao salário, porque desde a
alvorada esperava com impaciência aquele que por fi m
o chamaria para o trabalho. Laborioso, apenas lhe
faltava o labor.
CENSO DE DEUS
Aproxima-se o tempo em que se cumprirão as anunciadas
para a transformação da Humanidade. Ditosos serão os que
houverem trabalhado no campo do Senhor, com desinteresse
e sem outro móvel, senão a caridade! [...] Ditosos os que
hajam dito a seus irmãos: “Trabalhemos juntos e unamos os
nossos esforços, afim de que o Senhor, ao chegar, encontre
acabada a obra”, porquanto o Senhor lhes dirá: “Vinde a
mim, vós que sois bons servidores, vós que soubestes impor
silêncio aos vossos ciúmes e às vossas discórdias, a fim de
que daí não viesse dano para a obra!” [...]

Deus procede, neste momento, ao censo dos seus servidores


fiéis e já marcou com o dedo aqueles cujo devotamento é
apenas aparente, afim de que não usurpem o salário dos
servidores animosos, pois aos que não recuarem diante de
suas tarefas é que ele vai confiar os postos mais difíceis na
grande obra da regeneração pelo Espiritismo. Cumprir-se-ão
estas palavras: “Os primeiros serão os últimos e os últimos
serão os primeiros no reino dos céus.”
De que lado vamos ficar?
(Daniel Araujo)
O verdadeiro Espírita é aquele que se esforça
para domar suas más inclinações
E que está num grau elevado de adiantamento moral.

Será que estamos nos esforçando pra vencer o mal


Que ainda há em nós?
Será que estamos exemplificando o que Jesus falou?
Ou ainda não entendemos sua missão?

Quantas encarnações teremos que ter pra chegar à


perfeição?
Por que é que deixamos para amanhã o que podemos
fazer hoje? Será acomodação?

Os tempos são chegados em que serão separados


As ovelhas dos bodes, os espinhos das flores
E nós? De que lado vamos ficar?
E nós? De que lado vamos ficar?

Você também pode gostar