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br
Auriculoacupuntura

João Marcos Braga de Carvalho


(32)99977-9086
dr joaomarcos.mtc
Joaomarcos.bc@hotmail.com
Pós-Graduação Lato Sensu em
Acupuntura

Teoria de Base
Prof. João Marcos Braga de Carvalho
Medicina Tradicional Chinesa (MTC)

• Nascimento: Conhecimento empírico


• Evolução:
Conhecimento empírico
Experiências de pesquisadores

Publicações de obras:
Huangdi Neijing compilada em 500- 300 a.C
Medicina Tradicional Chinesa (MTC)

Dividida em:
Medicina Interna:
Farmacologia Chinesa
Dietética Chinesa
Medicina Externa:
Acupuntura
Massagens Terapêuticas
Terapias Corporais
Medicina Tradicional Chinesa (MTC)

• 1906: Primeira faculdade de Medicina


Ocidental fundada na China (Pequim)
• 1929: Tentativa de abolir a MTC
(forte oposição pela população)
• 1930: Criação da primeira faculdade
MTC
• Hoje: “Terapia Combinada”
(Henry C. Lu; 1999)
Acupuntura
• Parte integrante da MTC

• Abrange técnicas:
* Agulhas
* Gua Sha
* Moxabustão
* Ventosa
8
AGULHAS
GUA SHA
11
MOXA
13
VENTOSA
AURICULO

15
16
17
O Grande Desafio
A Luz e a Escuridão
Yin e Yang

Tai Ji - Supremo Final


Yin Yang
Frio Calor
Repous Movimento
o Claro
Escuro Fogo
Água
Inverno Dia
Noite Verão
Lua Sol
Yang Yin

Yang Máximo Yin Máximo

Yin dentro do Yang Yang dentro do Yin


Propriedades do Yin e
Yang

Oposição e Interdependência

Inter-consumo e Inter-suporte

Inter-
transformação
Inter-relacionamento do Yin e Yang

Linha da
normalidade
Deficiência de Yin Deficiência de Yang

Síndromes do tipo Xu
Plenitude de Yang Plenitude de Yin

Síndromes do Tipo Shi


Wu Xing
“Aos poucos foi aparecendo uma nova
forma de arrumar o mundo, sempre
compatível com YIN e YANG, mas
definida em cinco setores que abrangem
simplesmente tudo”
(Sonia Hirsch, 1990)
Wu Xing
• São as 5 fases evolutivas;
• Refere-se aos 5 princípios do universo;
• São simbolizados pelos elementos:

* Madeira
* Fogo Relacionam com
* Terra os Zang Fu
* Água segundo suas
* Metal funções
Ciclos Fisiológicos:

1- Ciclo de Promoção / Geração


( SHENG):

* Sentido de gerar, promover, dar


suporte.
* “mãe nutre o Filho”
Ciclos Fisiológicos:

No contexto das 5 Fases, SHENG significa


ação recíproca no sentido de produzir,
gerar, surgir, promover, favorecer,
ajudar, incentivar, propiciar, estimular,
nutrir, fazer crescer, desenvolver,
manter, conservar...
SHENG
Ciclos Fisiológicos:

2- Ciclo de Restrição / Controle (Ke):

* Sentido de restringir, impedir,


dominar.
* “Avô controla Neto”.
Ciclos Fisiológicos:

Na teoria das 5 Fases KE significa ação


recíproca com a conotação de
restringir, inibir, condicionar,
ponderar, impedir, frear, dominar,
controlar....
KE
Fogo

Id
C

Madeira Terra

Vb E
F Bp

B Ig
Água R P Metal
Mãe não nutre o Filho
Id
C

Vb E
F Bp
Xu

B Ig
R P
Ciclos Patológicos de Promoção

O “Ciclo Mãe não nutre o Filho”


(MU BING JI ZI):

Na M.T.C, freqüentemente esses distúrbios se


devem ao estado de insuficiência, por isso os
chineses dizem “as enfermidades de
deficiências vem da “Mãe” pois ela não
alimentou o Filho”.
Filho afeta Mãe
Id
C

Vb E
F Bp
Shi

B Ig
R P
Ciclos Patológicos de Promoção

O Ciclo “Filho afeta a Mãe”


(ZI BING JI MU):

Clinicamente falando, são geralmente síndromes


de plenitude, por isso observam os chineses: “As
enfermidades do excesso vem do Filho”.
Sobre-dominação
Id
C

Vb E
F Bp

B Ig
R P
Ciclos Patológicos de Restrição

O Ciclo da Agressão (XIANG CHENG):

Quando a Exacerbação do ciclo normal de


Restrição faz o elemento dominador prejudicar o
elemento dominado, forma o ciclo CHENG,
também chamado de processo de Sobre-
dominação.
•Por exemplo: Madeira em excesso agride a
Terra ou Madeira insuficiente é agredida pelo
Metal .
Contra-dominação
Id
C

Vb E
F Bp

B Ig
R P
Ciclos Patológicos de Restrição
O Ciclo de Contra-Dominação
(XIANG WU):

Se o fenômeno da Dominação manifesta-se no


sentido contrário ao do ciclo normal da
Restrição forma o ciclo WU, também chamado
de processo de Ultraje.
•Por exemplo : Madeira em insuficiência é
atacada pela Terra ou Madeira em excesso ataca
o Metal.
As 5 estações do ano:
VERÃO

PRIMAVERA
CANICULA

OUTONO
INVERNO
VERÃO

PRIMAVERA CANICULA

OUTONO

INVERNO
As 5 Substâncias
1- Qi: energia vital, concepção integrada à
matéria;
2- Shen: espírito, consciência, mente.
3- Xue: sangue (tradução aproximada)
4- Jing: essência
5- Jin Ye: líquidos orgânicos
1- Qi
“Tudo que existe no universo é definido
por seu Qi.”
(Ted J.Kaptchuk)

• Energia vital
• Algo que diferencia a vida da morte
1- Qi
• Localização: canais e vasos

• Função: *mover
*aquecer
*transformar
*reter
*nutrir
Formação das Substâncias

Qi
Ar
P Qi do Ar Distribuição
Qi do
Qi dos Alimentos
Tórax ng
C e Bebidas Ya Qi
Qi Verdadeiro
Defensivo
A.S.

Yin
Alimentos e Bebidas
Qi
Qi dos Alimentos Nutritivo
e Bebidas
E Ya n
g Qi Original
(Fonte)
Bp
A.M.
Yi
n

R
Id (Jing)
Ar
P Qing Qi Distribuição
Zong Qi
C Gu Qi Yang Wei Qi
Zhen Qi

A.S.

Yin
Alimentos e Bebidas
Ying Qi
Gu Qi

E Ya n
g Yuan Qi

Bp
A.M.
Yi
n

R
Id (Jing)
Formas de Qi:
• Qi dos alimentos: Gu Qi
• Qi do ar: Qing Qi
• Qi do tórax: Zong Qi
• Qi verdadeiro: Zhen Qi
• Qi defensivo: Wei Qi
• Qi nutritivo: Ying Qi
• Qi original (fonte): Yuan Qi
2- Shen
• Atributo humano por excelência
• Espírito, consciência, define a vontade, o
desejo, a relação com o mundo.
• ATENÇÃO: não possui conotação abstrata.
• Localização: reside no Coração
• Função: vitaliza o corpo e a consciência,
mantem a vida.
Formas de Shen
• Shen Pré-natal: herdada dos pais (concepção)

• Shen Pós-natal: adquirida


após o nascimento
( Jing + Qi )
Formação das Substâncias

Shen
Shen Pré-natal Vitaliza o corpo
e a consciência
(dos pais)
Shen (Espírito)

Shen Pós-natal
Sangue e o Yin do
(interação do Jing Coração fornecem
e Qi) a morada do Shen
3- Xue
• Sangue (forma de Qi, mais denso e material)
• Xue ~ Yin

• Localização: vasos e canais

• Função: *nutre *AQUECE


*umedece
*renova
Formação das Substâncias

Xue
Ar
P

C Qing Qi
Gu Qi
Xue Distribuição
A.S.
Wei Qi
Alimentos e Bebidas

Ying Qi
Gu Qi Xue
Ya n
E g

Bp
A.M.
Yi
n

Id
Rins Ossos
(Jing) Cérebro
Yin Jing Medula Medula Óssea
4- Jing
• Essência (tradução aproximada)
• Localização: * É armazenado nos Rins
* Transita nos canais (Jing Luo)
e nos 8 extraordinários.
• Funções:
• * ativa a transformação
* controla: crescimento,desenvolvimento e
reprodução.
Formação das Substâncias

Jing
Aspecto
Yang
Ativa as
Transformações
Jing Paterno para o

Crescimento,
Jing Desenvolvimento
e Reprodução
Jing Materno Fornece base
material para o

Aspecto Yin
5- Jin Ye
• Tirando o sangue, os fluidos são todos os
outros líquidos orgânicos: urina, suor, saliva,
suco digestivo....
• Localização: por todo o corpo

• Função: * umedecem
* lubrificam
* nutrem
Pode ser dividido em:
Jin Ye
mais pura menos puro
mais leve mais denso
mais Yang mais Yin
Vaporizado, umedece Circula com o Xue
pele
Formação das Substâncias

Jin Ye
P
Distribuição
A.S.
Wei Qi
Alimentos e Bebidas
Jin

Ya n
E g

Bp Ying Qi
A.M.
Yi

Xue
n

Ye

Impuro

Id
Subst. Qi Shen Xue Jing Jin Ye

Zang P / R/ Bp C C / Bp/ R R P / Bp

Local Jing Luo Xin Jing Luo Jing Luo Todo Corpo

Xue Mai Xue Mai Maravilhoso

Armaz- R
Função Move Vitaliza o Nutre Ativa a Nutre

Aquece corpo e a Umedece transform Umedece

Transform. conscienc renova Controla o Lubrifica

Retem Aquece crescimento

desenvolv.
Nutre reprodução
Muito Obrigado!!!!

Fique “ligado”: estude o conteúdo......


Bibliografia
• Ross Jeremy: Zang Fu, Sistema de órgãos e
vísceras da MTC; Ed Roca; SP; 1985.
• Hirsch Sonia: Manual do Heroi; Ed Corre
Cotia; RJ; 1990.
• Maciocia Giovanni: Os Fundamentos da
Medicina Chinesa; Ed Roca; SP; 1996.
Pós-Graduação Lato Sensu em
Acupuntura

Teoria dos Zang Fu

Prof. João Marcos


Zang Fu

Wu Zang

Liu Fu
1- Xin
2- Gan
Wu Zang 3- Pi
4- Fei
5- Shen

6- Xin Bao
Zang

• Produzem
• Transformam
• Regulam
• Armazenam e liberam as 5 substâncias
• Possuem características Yin
• São mais sólidos e internos
1- Xiao Chang
2- Dan
3- Wei
Liu Fu 4- Dachang
5- Pang Guang
6- San Jiao
Fu

• Recebem
• alimentos
Processam
• Absorvem

• Transportam resíduos
• Eliminam

• Possuem características Yang


• Mais ocos e externos
Pares ou Acoplados
Zang Fu
Xin --------------------------------------Xiao Chang
Gan -------------------------------------Dan
Pi ----------------------------------------Wei
Fei --------------------------------------Da Chang
Shen ----------------------------------- Pang Guang
Xin bao --------------------------------San Jiao
Vísceras Curiosas

• Forma com Características Yang


• Funções com características Yin

“Pense em quietude e movimento e verá o


quanto são curiosos” (Sonia Hirsch)

• Medula, cérebro, ossos, útero, vasos


sanguíneos, vesícula biliar.
1- Xin: coração

Localização: Aq. Sup.

Movimento: Fogo

Acoplado: Xiao Chang (Id)


1- Xin: coração

Função: 1.1- Armazena o Shen


1.2- Comanda o Xue e os XueMai
1.3- Abre-se na língua
1.4- Manifesta-se na face
1.5- Controla a Sudorese
1- Xin: coração
1.1- Armazena o Shen

O coração (XIN) deve


manter o sangue e o
YIN do Coração
adequados para hospedar
a Consciência (SHEN)

Morada do Shen
1- Xin: coração
1.2- Comanda o Xue e os Xue Mai
O Coração é responsável pela circulação do sangue.
( Função YANG ).

O estado do Qi do Coração
é refletido no estado dos vasos sanguíneos.
Ar

P
C Qing Qi
Xue Distribuição
Gu Qi
A.S.
Alimentos e Bebidas Wei Qi

Gu Qi Ying Qi
E Ya n
g
Xue
Bp
A.M.
Yi
n

Id
**Rins Ossos
(Jing) Cérebro
Yin Jing Medula Medula Óssea
1- Xin: coração
1.3- Abre-se na língua
(Espelho do coração)

A condição do
Coração afeta
a fala
1- Xin: coração
1.4- Manifesta-se na
face
As funções de
Comandar o Sangue,
os Vasos e abrigar o
Shen se refletem
na face, tornando-a
rósea e com brilho.
1- Xin: coração
1.5- Controla a Sudorese
A sudorese é Jin Ye (espaços
entre a pele e os músculos)

sangue espesso faz o Jin Ye


penetrar na circulação
sanguínea para diluí-lo.
2- Gan: Fígado

LOCALIZAÇÃO: Aq. Médio

MOVIMENTO: Md

ACOPLADO: Dan (VB)


2- Gan: Fígado

Função: 2.1- Comanda o livre fluxo do QI


2.2- Armazena o XUE
2.3- Comanda os tendões e ligamentos
2.4- Abre-se nos olhos
2.5- Manifesta-se nas unhas
2.6- Abriga a alma etérea - HUN
2- Gan: Fígado
2.1- Comanda o livre fluxo do QI

Raiva
*Harmoniza Culpa
as emoções Mágoa
Frustração

Gan:Planejamentos
Dan: Decisões
2- Gan: Fígado
2.1- Comanda o livre fluxo do QI

Se houver livre fluxo do


*Harmoniza Qi F, haverá secreção
a digestão de bile e boa digestão
2- Gan: Fígado

Terra Terra
E Bp
Eructação Distensão
Regurgitação Abdominal
Ácida Gases
Náuseas Borborigmos
Vômito Diarréia
2- Gan: Fígado
2.1-Comanda o livre fluxo do QI

*Harmoniza a Menstruação
Deve haver um fluxo uniforme e desobstruído de Qi e Xue

Relaciona-se com outra função:


Armazenar o Sangue
2- Gan: Fígado
2.1-Comanda o livre fluxo do QI
A função do Fígado
de garantir o livre
fluxo do Qi comanda
a movimentação do
Triplo Aquecedor e
torna livre a via das
águas.
2- Gan: Fígado
2.2- Armazena o XUE

Durante o sono o sangue é armazenado no Fígado


para que possa ser resfriado.
2- Gan: Fígado
2.3- Comanda os tendões e ligamentos
A capacidade de
contrair e relaxar
dependem da
nutrição e do
umedecimento do
sangue do Fígado.
2- Gan: Fígado
2.4- Abre-se nos olhos

Qi F: distribuição das cores.


Xue F: boa visão

Visão embaçada, olhos secos, vermelhos, doloridos, irritados,


tremores no globo ocular...
2- Gan: Fígado
2.5- Manifesta-se nas unhas
Consideradas sub-produto dos tendões e como
tal estão sobre a influência do Sangue do
Fígado.
2- Gan: Fígado
2.6- Abriga a alma etérea – HUN

• Hun: aspecto mental-espiritual do Gan

• “O Gan é a residência da alma etérea”

• Possui natureza Yang (oposta a alma corpórea)

• Influencia a capacidade de planejamento.


2- Gan: Fígado
2.6- Abriga a alma etérea – HUN
• Def. Xue F: Alma etérea sem fixação (raiz).
• Def. Xue Yin F: Alma etérea deixa o corpo antes ou durante o
sono.
• Grave def. Yin: sensação que “Flutua”.

“alma está sem raiz”


3- Pi: Baço Pâncreas

LOCALIZAÇÃO: Aq. médio

MOVIMENTO: Terra

ACOPLADO: WEI (E)


3- Pi: Baço Pâncreas
Funções:
3.1- Transformação e o Transporte
3.2- Comanda os músculos
3.3- Governa o Xue
3.4- Sustenta os órgãos
3.5- Abre-se na boca
3.6- Manifesta-se nos lábios
3.7- Abriga o Pensamento
3- Pi: Baço Pâncreas
3.1- Transformação
Alimentos e Bebidas
Gu Qi

E Yang Bp
Yin

Id
3- Pi: Baço Pâncreas
3.1- Transporte

A.S.

Qi dos Alimentos
A.M. e Bebidas

Bp

“Fazer subir o Puro”


3- Pi: Baço Pâncreas

Metabolismo

Yang do Rim
3- Pi: Baço Pâncreas
3.2- Comanda os músculos
Por estar diretamente envolvido com a alimentação, é o Bp que
nutre e dá firmeza a carne.

Def. Bp

hipotrofia,
fraqueza MM,
atrofias...
3- Pi: Baço Pâncreas
3.3- Governa o Xue

Ar P Qing Qi
Xue
Gu Qi
C
A.S.
Gu Qi
Alimentos e Bebidas
E Yang Bp
3- Pi: Baço Pâncreas
3.4- Sustenta os órgãos

Função restrita
ao Yang do Bp
3- Pi: Baço Pâncreas
3.5- Abre-se na boca
Deve assegurar o paladar

3.6- Manifesta-se NO
lábios
Úmidos e rosados
3- Pi: Baço Pâncreas
3.7- Abriga o Pensamento

“Residência do
pensamento”

Influencia nossa
capacidade de pensar,
estudar, concentrar e
memorizar.
4- Fei: Pulmão

LOCALIZAÇÃO: Aq. Sup.

MOVIMENTO: Mt

ACOPLADO: Da chang (Ig)


4- Fei: Pulmão
Funções:
4.1- Comanda o Qi
4.2- Governa a respiração
4.3- Controla a difusão e a descida
4.4- Movimenta os canais de água
4.5- Comanda o exterior
4.6- Abre-se no nariz e na garganta
4.7- Manifesta-se nos pelos
4.8- Abriga a Alma Corpórea - Po
4- Fei: Pulmão
4.1- Comanda o Qi

No processo real de formação do QI, o FEI é o


principal responsável.

Ar
P
Qi do Ar
Qi do
Qi dos Alimentos Tórax
C e Bebidas
4- Fei: Pulmão
4.2- Governa a respiração

Inala o Qi puro
Exala o Qi impuro
4- Fei: Pulmão
4.3- Controla a difusão

g Wei Qi
Yan
Ji
Distribuição n

Yin
Ying Qi
Ye
4- Fei: Pulmão

4.3- Controla a descida P


O Qi do Pulmão deve descender
para comunicar-se com o Rim,
e este responde segurando o
Qi, este mecanismo é o mesmo
para os Líquidos Orgânicos.
R
4- Fei: Pulmão
4.4- Movimenta os canais de água

Dispersa o Jin Ye

Em deficiência, poderá
Ocorrer:
transpiração deficiente,
Excessiva ou espontânea
4- Fei: Pulmão
4.5- Comanda o exterior

• Mais externo
• Mais sujeito a invasões
• Difunde Wei Qi e Jin para pele,
músculos e superfície do corpo.
4- Fei: Pulmão
4.6- Abre-se no nariz e na garganta

“porta da respiração”
Controla a potência da voz
4- Fei: Pulmão
4.7- Manifesta-se nos pelos

“O Brilho do Pulmão se
manifesta nos pelos”

Ao harmonizar o exterior

Influencia a pele
4- Fei: Pulmão
4.8- Abriga a Alma Corpórea – Po

• Po: aspecto material do espírito

• “O Fei é a residência da alma corpórea”

• Possui natureza Yin (oposta a alma Etérea)


4- Fei: Pulmão
4.8- Abriga a Alma Corpórea – Po

• É afetada pela tristeza.

Vinculada à respiração

Ligada à vida (unida ao corpo)


Morre com o corpo
Ligada aos orgãos dos sentidos
Ligada ao Jing
5- Shen: Rins

Localização: Aq. Inf.

Movimento: Água

Acoplado: Pang guang (B)


5- Shen: Rins
Funções:
5.1- Armazenam o Jing
5.2- Comandam os ossos
5.3- Produzem a medula
5.4- Alicerçam o YIN e o YANG
5.5- Comandam o metabolismo H20
5.6- Comandam a recepção do QI
** 5.7- Abrem-se nos ouvidos
5.8- Controlam os orifícios inferiores
5.9- Manifestam-se nos cabelos
5.10- Abrigam a força de vontade ZHI
5- Shen: Rins
5.1- Armazenam o Jing

Aspecto Ativa
Jing Yang Transformações.

Aspecto Fornece base


Yin material.
5- Shen: Rins
5.2- Comandam os ossos

São responsáveis pela


harmonia dos ossos.

Em deficiência pode ocorrer


distúrbios de desenvolvimento
e atividade óssea
5- Shen: Rins
5.3- Produzem a medula

A medula é formada pela parte Yin


do Jing R.

A atividade do cérebro é
dependente das funções dos
Rins
5- Shen: Rins
5.4- Alicerçam o YIN e o YANG

São a base para a formação


do Yin e do Yang, sendo
estes a fonte de todo
o corpo
5- Shen: Rins
5.5- Comandam o metabolismo da Água

• Pertencem ao elemento Água


• Governam a transformação e o transporte dos
fluidos corpóreos (Jin Ye) ao proporcionar
Yang para o Bp
• “portão” que controla o fluxo do Jin Ye
5- Shen: Rins
5.6- Comandam a
recepção do QI

P: ação descendente

R: ação de manter
o QI (NA QI)
5- Shen: Rins
5.7- Abrem-se nos ouvidos

Os ouvidos dependem da nutrição do Jing, portanto possui


intima relação com os R.
5- Shen: Rins
5.8- Controlam os orifícios inferiores

Def Qi R: incontinência, enurese,


diarréia ou prolapso anal

Def Qi ou Jing R: espermatorréia ou


micções noturnas
5- Shen: Rins
5.9- Manifestam-se nos cabelos
O bom estado do cabelo
Depende da nutrição do
Jing

Def. Jing pode afinar o


Cabelo, deixa-lo
quebradiço,
Opaco...
5- Shen: Rins

5.10- Abrigam a força de vontade ZHI

“É a residência da força de vontade”

Def.R: afetará a mente


que ficará
desencorajada
(sem determinação)
6- Xin Bao: Pericárdio

Localização: Aq. Sup.

Movimento: Fogo

Acoplado: San Jiao (TA)


6- Xin Bao: Pericárdio
Função: Proteger o coração

Impede que um Xie ataque o coração


protegendo assim a mente.
As 5 instâncias
Shen- consciência ( Xin )
Hun – alma etérea ( Gan )
Yi - pensamento ( Pi )
Po – alma corpórea (Fei)
Zhi – força de vontade( Shen)

Shen - espírito
Xin Gan Pi Fei Shen

Cor vermelho verde amarelo branco escuro

Sabor amargo azedo adocicado picante salgado

Clima calor vento umidade secura frio

Sentido fala visão gustação olfação audição

Nariz Ouvido
Abre-se língua olhos boca garganta orifícios inf.

Manifesta-se face unhas lábios pele cabelos

Sentimento euforia Raiva preocupação tristeza medo

Alma Shen Hun Yi Po Zhi


1- Xiao Chang: Id

• Recebe

• Separa

• Absorve

•Encaminha
2- Dan: Vesícula Biliar

• Auxilia a digestão

• Auxilia no livre fluxo do Qi

• Tomada de decisões
3- Wei: Estômago
• Recepção, prensagem
e decomposição dos alimentos

• Descende o impuro

• Gosta do frio
4- Dachang – Intestino Grosso

• Absorção

• Condução

• Excreção
5- Pangguang : Bexiga

• Retenção

• Excreção
6- San Jiao: Triplo Aquecedor

• É o delegado do Yuan Qi
• Metabolismo Corpóreo
• Seu Qi circula nos
espaços entre os Zang Fu
• Tem função de irrigar: “Via das
Águas”.
6- San Jiao: Triplo Aquecedor
Aquecedor Superior: Nevoeiro

Aquecedor Médio:
Câmara de Maceração

Aquecedor Inferior:
Fosso de Drenagem
Fim!!!!

Obrigado!!!!!!

João Marcos
Joaomarcos.bc@hotmail.com
Bibliografia
• Ross Jeremy: Zang Fu, Sistema de
órgãos e vísceras da MTC; Ed Roca; SP;
1985.
• Hirsch Sonia: Manual do Heroi; Ed Corre
Cotia; RJ; 1990.
• Maciocia Giovanni: Os Fundamentos da
Medicina Chinesa; Ed Roca; SP; 2006
Aurículo acupuntura
CONCEITO:
A auriculoterapia é a ativação de zonas do pavilhão
auricular, onde um ponto é reconhecido como anormal
ou patológico. Consiste em tratar diferentes afecções
com a ajuda de picadas ou outras estimulações
efetuadas sobre o pavilhão da orelha, além do seu efeito
de analgesia. Baseado no conceito de que nas orelhas,
uma região ricamente inervada e amplamente
conectada ao sistema nervoso central (SNC), existem
pontos reflexos que correspondem a todos os órgãos e
funções do corpo.
Auriculoacupuntura
• Ao se estimular esses pontos, o cérebro
recebe impulsos que desencadeiam
fenômenos físicos e químicos, promovendo o
reequilíbrio de áreas e funções do corpo. O
pavilhão auricular está estreitamente
relacionado com o grande numero de canais e
colaterais, através dos quais o Qi e o Xue se
comunicam expressando a atividade funcional
de todo o organismo
BREVE HISTÓRIA DA AURICULOTERAPIA

• Na China antiga (475 AC), todo o sistema de acupuntura


se estruturou sobre o principal texto médico chinês, o
Huang Di Nei Jing, o “Clássico da Medicina Interna do
“Imperador Amarelo”, cuja antiguidade se remonta há
2000 anos. Nesse texto, todos os 6 meridianos Yang
foram considerados conectados diretamente à orelha,
enquanto que os 6 meridianos Yin estão indiretamente
conectados à orelha. Esses pontos auriculares chineses
antigos não foram organizados somatotopicamente na
cartografia auricular chinesa, formavam um conjunto de
pontos distribuídos aleatoriamente pela orelha.
BREVE HISTÓRIA DA AURICULOTERAPIA
• Em outro texto clássico, o Ling Shu, feito
aproximadamente entre 475 e 221 AC, menciona se pela
primeira vez uma somatotopia da orelha, estudada mais
amplamente pelo medico chinês Pian Que. Em tempos
mais recentes, na época da dinastia Tang, difundiu se
amplamente o uso da estimulação do pavilhão auricular
para controlar o curso das enfermidades internas.
• No Egito antigo, Grécia e Roma (400 a.C.), médicos
antigos como Hipócrates, o pai da Medicina, durante
anos de sua estadia no Egito tiveram acesso a esse
conhecimento,como se deduz de algumas de suas
publicações.
BREVE HISTÓRIA DA AURICULOTERAPIA
Igualmente na antiga Grécia, eles tratavam a ciática
queimando um ponto determinado sobre o anti hélix da
orelha. No livro dedicado às epidemias, refere se ao
tratamento pela orelha dos estados inflamatórios: “Para
as inflamações das partes inferiores, abrir as veias nas
orelhas”. Também Galeno fez uso clínico de anéis
auriculares e outras formas de estimulação de orelha
para vários problemas, particularmente o tratamento de
desordens sexuais e menstruais.
• Os árabes usavam não somente a cauterização na orelha
para o tratamento de ciática, como também para o
tratamento da hipertensão, moléstias abdominais, renais
ou de espalda.
BREVE HISTÓRIA DA AURICULOTERAPIA

• Na França Moderna (1951), Dr. Paul Nogier um


neurologista e neurocirurgião de Lyon (França), observou
a ocorrência de uma cicatriz na orelha dos pacientes,
devido a uma cauterização na raiz do anti hélix, o qual
haviam sido tratados com sucesso por uma curandeira,
de nome Madame Barrin. Quando perguntados por ele,
os doentes diziam ter tido um alívio muito rápido da dor,
em poucas horas ou até minutos, o que tornava, sem
sombra de dúvida, a existência de uma relação entre a
cauterização da orelha e a sedação da dor.
BREVE HISTÓRIA DA AURICULOTERAPIA

• Nogier pensou então, como muitas vezes uma ciática e a


causa de um bloqueio lombo-sacral, que a cauterização
dessa zona no pavilhão atuava ao nível vertebral, e assim
foi como apareceu o anti hélix representativo do ráquis,
porém, invertido. De tal modo que se tudo estava
invertido, o lóbulo corresponderia ao encéfalo e as
extremidades superiores e inferiores ficariam na parte
superior do pavilhão, lembrando a imagem típica de um
feto no útero materno. Então ele desenvolveu o mapa
somatotópico da orelha, baseado no conceito de uma
orientação de um feto invertido.
BREVE HISTÓRIA DA AURICULOTERAPIA
• Expuseram-se numerosos mecanismos de ordem
neurofisiológica que explicavam a projeção puntiforme
dos transtornos periféricos sobre o pavilhão e,
inversamente, a ação recíproca da orelha sobre o corpo.
Seu trabalho foi primeiro apresentado na França, então
comunicado a sociedade alemã de acupuntura, e
finalmente traduzido na China. Na verdade, realizou esse
trabalho em etapas sucessivas,
BREVE HISTÓRIA DA AURICULOTERAPIA

• Na China moderna (1960), a Equipe de Pesquisa de


Acupuntura Auricular do Exécito de Nanking, verificou a
precisão clinica da Orelha Homunculus de Nogier. Eles
empiricamente acessaram esses pontos auriculares com
mais de 2000 pacientes utilizando o “Barefoot Doctors”
como parte do Mao Tse Tung.
• Nos Estados Unidos (1980), um estudo duplo cego da
University of California, Los Angeles (UCLA), verificou
estatisticamente a precisão do Diagnóstico Auricular. Um
nível estatístico significante de 75% de precisão foi
achado no diagnóstico dos problemas da dor músculo
esquelética de 40 pacientes.
BREVE HISTÓRIA DA AURICULOTERAPIA

• Portanto como podemos comprovar, através da história,


que a auriculo terapia é uma prática muito antiga, que
tem acompanhado o ser humano em sua busca da cura
de patologias e do alivio da dor, desde a antiguidade,
tanto no mundo oriental quanto ocidental.
• (Dados do histórico compilados dos livros de Oleson,
Rouxeville, Meas, Bossy e Figueredo)
A REFLEXOTERAPIA

A reflexoterapia consiste em pesquisar a cura de uma


doença pela excitação dos centros nervosos. A
acupuntura sistêmica e a acupuntura auricular entram
no campo da reflexoterapia, portanto, antes de
detalharmos sobre a acupuntura auricular, falaremos
sobre a reflexoterapia.
A REFLEXOTERAPIA

• A descoberta da reflexologia não pode ser atribuída a


nenhuma cultura específica. Sabe-se que diversos povos
utilizaram diferentes formas de trabalho de estimulo em
diversas regiões do corpo. Essa forma de tratamento era
conhecida pelas antigas civilizações. A mais antiga
documentação que se tem notícia é proveniente do
Egito. Eles eram grandes estudantes do corpo humano.
Isto ficou registrado pelos artistas da época nas
inscrições dos túmulos e nos murais. A acupuntura
surgiu dessa mesma raiz.
CARTOGRAFIA AURICULAR

• As cartografias são a representação das informações


transmitidas pela via espinotalâmica (Y. Rouxeville). Um
caminho complexo que religa as terminações nervosas
da pele e da orelha. A orelha, assim como a pele, é um
espelho dos órgãos (segundo a expressão do Professor
Rabischong).
• As cartografias descrevem a representação dos órgãos
sobre o pavilhão da orelha sob a forma de pequenas
zonas. O ponto a detectar será pesquisado nas suas
pequenas zonas.
CARTOGRAFIA AURICULAR

• As cartografias descrevem a representação dos órgãos


sobre o pavilhão da orelha sob a forma de pequenas
zonas. O ponto a detectar será pesquisado nas suas
pequenas zonas.

• Diferentes cartografias existem. As zonas


correspondentes as distintas partes corporais em
proporções similares: a zona da cabeça ocupando uma
grande extensão, os braços e as pernas ocupando
porções menores.
CARTOGRAFIA AURICULAR
David Alimi desenvolve mesmo uma " Argumentação
cientı́fica de uma proposição de Nomenclatura
Internacional para a Auriculoterapia proposta à
W.F.C.M.S. para submissão à O.M.S ."
O Sectograma de Romoli (2003).
O sistema de R. A. Durinyan (1983)
Obra do soviético R. A. Durinyan o que explica seu
desconhecimento no mundo ocidental. Formado de doze
setores de 30° provenientes do ponto zero (figura 3),
permite comparar facilmente vários pacientes
apresentando a mesma patologia, assim como identificar
o diagnóstico metamérico (músculo, osso, vı́scera, etc.).
CARTOGRAFIA AURICULAR
O sistema de René Kovacs (1983)

É um quadriculado trazendo em abcissas as letras de A à


O, e em ordenadas os números de 1 à 26 (figura 4);
trata-se de coordenadas ortogonais (à 90°). Seu
interesse essencial é didático, no papel, pois seu
inconveniente maior é não se adaptar aos diferentes
formatos de orelha. Isto explica o porque do sistema de
Kovacs ter sidorapidamente abandonado por Paul
Nogier.
CARTOGRAFIA AURICULAR
As áreas de Terrence Oleson (1990)

Esta cartografia apresenta superfı́cies numeradas de


forma variável e adaptando-se aos relevos do pavilhão
(figura 5). Detalha áreas essenciais (o muro da concha e
outras áreas ocultas), mas a grande variabilidade de
morfologia das orelhas me leva à considerar esta
proposição mais como uma teoria filosófica muito
interessante do que um auxı́lio médico prático.
CARTOGRAFIA AURICULAR
O Segmentograma de David Alimi (2010)
David Alimi criou o Segmentograma para a sua
Nomenclatura (figura 6). Ela compreende um 1° ábaco
que divide o pavilhão auricular em 189 áreas sobre a
face lateral (externa) e um 2° ábaco dividindo o pavilhão
em 89 áreas sobre a parte medial (interna). O conjunto
completa um divisor recobrindo a totalidade da
superfı́cie auricular, permitindo estabelecer um
Auriculograma preciso.
David Alimi diz basear-se na neurofisiologia. Apresenta
sua cartografia como universal, como um modelo
biomatemático da neuroanatomia cerebral onde os
pavilhões são um holograma.
CARTOGRAFIA AURICULAR

A cartografia do pavilhão auricular foi criada em 1952 pelo


Dr. Paul Nogier. Tem finalidade tanto diagnóstica como
terapêutica e veio a criar o corpo da doutrina que
conhecemos como auriculoterapia.
Na cartografia do Dr. Paul Nogier, os órgãos são
representados sobre o pavilhão da orelha por zonas : o
tórax e o abdômen na concha, o aparelho locomotor no
pavilhão, os músculos na face posterior.
No lóbulo foram descritas as zonas correspondentes às
funções cerebrais. Nessa cartografia encontra-se algo
parecido com as estruturas anatômicas de um embrião
humano.
CARTOGRAFIA AURICULAR

Os folhetos embrionários dão origem aos diferentes


tecidos, órgãos, sistemas e aparelhos do corpo humano.
Através de estudos e pesquisas, Nogier associou o
endoderma, o mesoderma e o ectoderma a diferentes
partes da orelha externa.
CARTOGRAFIA AURICULAR

• Nogier notou que a orelha é uma de muitas estruturas


anatômicas que é composta de cada um dos 3 primeiros
tipos de tecido do desenvolvimento embrionário. Ele
teorizou que cada tipo do tecido embrionário da orelha
tem diferentes funções somatotópicas relacionadas com
a área auricular.

• Tecido mesodérmico (tecido mediano): é representado


sobre a hélice, a anti hélice, a fossa escafóide e a fossa
triangular, inervados pelo trigêmeo. Essas áreas
representam desordens musculoesqueléticas, dor
muscular, inervações somestésicas e tônus simpático.
CARTOGRAFIA AURICULAR

• Tecido endodérmico (tecido profundo): é representado


na concha, inervado pelo pneumogástrico Essa área
representa desordens viscerais, dores profundas,
inervação vagal e tônus parassimpático.

• Tecido ectodérmico (tecido superficial): é representado


sobre a parte inferior do pavilhão, sobre o anti tragus e
sobre o lóbulo da orelha. Essas áreas representam
desordens de pele, desordens neurológicas e disfunções
endócrinas.
PONTOS AURICULARES

• O Dr. Paul Nogier chegou à conclusão que os pontos só


poderiam ser percebidos e detectados quando
determinada região ou função do corpo estava de
alguma forma alterada, quando em um experimento em
que prendendo o dedo de um voluntário com um
prendedor, após algum tempo apareceu uma grande
sensibilidade dolorosa no ponto do pavilhão auricular
correspondente ao dedo preso.
PONTOS AURICULARES
SOBRE OS SISTEMAS DE LOCALIZAÇÃO NA ORELHA .
A necessidade de dispor de um sistema de localização
no pavilhão auricular conduziu muitas escolas à
apresentar suas proposições.
O Sectograma de Marco Romoli foi avaliado
favoravelmente por 385 colegas. Por este motivo
tem a nossa preferência atual, já que integra o ponto
zero, centro geográfico do pavilhão auricular.
David Alimi desenvolve mesmo uma " Argumentação
cientı́fica de uma proposição de Nomenclatura
Internacional para a Auriculoterapia proposta à
W.F.C.M.S. para submissão à O.M.S ."
O Sectograma de Romoli (2003).
O sistema de R. A. Durinyan (1983)
Obra do soviético R. A. Durinyan o que explica seu
desconhecimento no mundo ocidental. Formado de doze setores
de 30° provenientes do ponto zero (figura 3), permite comparar
facilmente vários pacientes apresentando a mesma patologia,
assim como identificar o diagnóstico metamérico (músculo, osso,
vı́scera, etc.).
As áreas de Terrence Oleson (1990)
Esta cartografia apresenta superfı́cies numeradas de forma variável
e adaptando-se aos relevos do pavilhão. Detalha áreas essenciais
(o muro da concha e outras áreas ocultas), mas a grande
variabilidade de morfologia das orelhas me leva à considerar esta
proposição mais como uma teoria filosófica muito interessante do
que um auxı́lio médico prático.
O Segmentograma de David Alimi (2010)
David Alimi criou o Segmentograma para a sua
Nomenclatura (figura 6). Ela compreende um 1° ábaco
que divide o pavilhão auricular em 189 áreas sobre a
face lateral (externa) e um 2° ábaco dividindo o pavilhão
em 89 áreas sobre a parte medial (interna). O conjunto
completa um divisor recobrindo a totalidade da
superfı́cie auricular, permitindo estabelecer um
Auriculograma preciso.
David Alimi diz basear-se na neurofisiologia. Apresenta
sua cartografia como universal, como um modelo
biomatemático da neuroanatomia cerebral onde os
pavilhões são um holograma.
PONTOS AURICULARES
PONTOS AURICULARES
• Os Meridianos na auriculo.

• A descoberta desta correspondência deve-se a


Ludmila e Boris de Bardô
CORAÇÃO

INTESTINO DELGADO
FÍGADO

VESÍCULA BILIAR
RIM

BEXIGA
VASO DA CONCEPÇÃO
PULMÃO

INTESTINO GROSSO
BAÇO PÂNCREAS

ESTÔMAGO
PERICARDIO

TRIPLO AQUECEDOR
VASO GOVERNADOR
PONTOS AURICULARES
.

Como os pontos auriculares só existem em situações de


alterações patológicas, facilita para que possam ser
utilizados com uma intenção terapêutica, como também
diagnóstica, permitindo às vezes aclarar casos difíceis
naqueles pacientes em que existe uma sintomatologia
obscura e pouco definida (Figueiredo-2006).
PONTOS AURICULARES

Os órgãos do corpo são representados nas zonas da


orelha. No centro de uma zona, um ponto será
particularmente implicado. É uma microestrutura
organizada inconstante, isto é, ele deve ser pesquisado
em uma zona preferencial, de acordo com a cartografia,
mas ele pode estar ausente.
Não precisa estar obrigatoriamente sobre a orelha
homolateral à afecção, nem sobre a orelha da
lateralidade da pessoa.
O ponto comporta filetes nervosos e de vasos (o
complexo neurovascular).
Pode ser doloroso à pressão.
PONTOS AURICULARES

• As características elétricas dos pontos de acupuntura


foram estudados nos anos 1950. É essencialmente à
Jacques Niboyet que temos um trabalho de grande valor
científico.
• Suas descobertas são o suporte de nossos
conhecimentos atuais: tanto os pontos de acupuntura
clássica chinesa, como os pontos auriculares tem a
propriedade de apresentar uma resistência elétrica
completamente diferente de seu contorno imediato.
PONTOS AURICULARES

No pavilhão da orelha, somente alguns pontos mestres


(ponto zero e ponto ômega) são detectáveis em baixa de
impedância em todas as pessoas.

A detecção em baixa de impedância dos pontos dos


órgãos acontece nos casos onde o funcionamento desse
órgão está perturbado.

Essa descoberta permitiu o desenho dos aparelhos que


baseados na velha lei de OHM permitiam a localização
dos pontos ativos com toda precisão.
PONTOS AURICULARES

A manifestação do ponto poderá ser ligada a uma hipóxia


e a uma isquemia do órgão correspondente,
consecutivas a uma degradação.

O pavilhão é dividido em três territórios. Os órgãos são


representados em função de sua correspondência
embriológica, mas um ponto pode ter uma característica
plurifocal, ou seja , um mesmo ponto pode ser usado
para diversos tratamentos.
PONTOS AURICULARES

• Dado o tamanho limitado do pavilhão auricular, os


pontos têm tamanhos que variam de 0,1 a 0,3 mm. Ao se
efetuar a sensibilização desses pontos por agulhas de
acupuntura, essas agulhas criam uma micro-inflamação
onde o efeito é transmitido pelo sistema nervoso
cérebro-espinhal e vegetativo; essas ações são
moduladas pelo sistema límbico(Y.Rouxeville).
PONTOS AURICULARES

A auriculoterapia é um método diagnóstico, pois os pontos


auriculares são percebidos através de diagnóstico visual,
palpatório (fica doloroso à palpação) e eletrônico (pois
sofre alterações em suas constantes elétricas).
Se esses pontos estiverem alterados, identifica-se a zona
ou função representada no pavilhão da orelha em
desequilíbrio.
Portanto, um determinado ponto só aparecerá se o
individuo estiver doente.
PONTOS AURICULARES

Um exemplo: se houver uma lesão no joelho, o ponto


representado no pavilhão auricular poderá apresentar
alterações que podem ser vistas (ex: vermelhidão), pode
ser sentida por dor a palpação ou ter alterações de
resistência elétrica que pode ser localizada por um
aparelho de detecção eletrônico e conseqüentemente
tratada.
PONTOS AURICULARES

Mediante esses estímulos por complexos mecanismos


neurológicos e bioquímicos reflexos auxilia-se a
modificação dos padrões em desequilíbrio, chegando à
melhora dos transtornos observados no organismo.

Esses complexos mecanismos são traduzidos pela MTC


através das leis do YIN YANG e da harmonização das
cinco substancias.
PONTOS AURICULARES
A auriculoterapia nos permite através da técnica de busca
dos pontos, descobrir uma região em forma de rede
funcional, isto é, tratando-se uma patologia,
identificamos pontos a serem tratados que não tem
correspondência direta com essa patologia, porém
auxilia o doente no tratamento.
Encontramos por exemplo em um paciente deprimido,
não somente o ponto antidepressivo, como também o
ponto do pulmão, por exemplo. Na medicina chinesa o
órgão pulmão está relacionado com a emoção, tristeza e
melancolia.
Assim percebemos a interação da MTC e a Medicina
Ocidental.
COMPARAÇÃO ENTRE A ACUPUNTURA TRADICIONAL CHINESA E A
ACUPUNTURA AURICULAR.

• A acupuntura (somatopuntura) é a técnica que consiste


em agir sobre pontos precisos do corpo, às vezes
picando-se com finas agulhas, às vezes massageando ou
aquecendo esses locais.
• A acupuntura praticada na China desde milhares de anos
é baseada em conceitos tradicionais regulação do Yin e
do Yang, a lei dos cinco elementos, as leis de circulação
de energia, Zang Fu, etc.).
COMPARAÇÃO ENTRE A ACUPUNTURA TRADICIONAL CHINESA E A
ACUPUNTURA AURICULAR.

a auriculoterapia não utiliza as mesmas vias que a


acupuntura. A auriculoterapia e a acupuntura entram no
campo das reflexoterapias e suas ações acontecem por
intermédio do sistema nervoso. Certas regiões do corpo
apresentam uma correspondência com os órgãos. Além
da orelha, também o crânio, o nariz, o rosto, o pé e a
mão são regiões reflexas. Assim, os microssistemas da
acupuntura (inclusive a orelha) podem refletir o estado
energético geral e permitir sua regulação. Certos
acupunturistas descrevem até uma correspondência dos
meridianos da acupuntura com a orelha (Y. Rouxeville).
COMPARAÇÃO ENTRE A ACUPUNTURA TRADICIONAL CHINESA E A
ACUPUNTURA AURICULAR.

Comparemos agora a acupuntura auricular com a


sistêmica.

Os sistemas de acupuntura sistêmica e auricular tiveram


suas origens históricas na antiga China. Entretanto, a
Acupuntura Sistêmica manteve-se praticamente
inalterada, enquanto a Acupuntura Auricular foi
maravilhosamente modificada pelas descobertas do Dr.
Paul Nogier, na França. Muitas pesquisas foram
desenvolvidas desde então no campo da Auriculoterapia
e Auriculomedicina.
COMPARAÇÃO ENTRE A ACUPUNTURA TRADICIONAL CHINESA E A
ACUPUNTURA AURICULAR.
A Acupuntura Sistêmica é baseada sobre um sistema de
12 meridianos, 6 meridianos Yang e 6 meridianos Yin,
que circulam através de ambos lados do corpo, como
linhas de força.
A Acupuntura Auricular conecta-se a esses meridianos,
mas não depende deles. A orelha é um micro sistema
que afeta o corpo todo. A Escola Francesa de
Auriculoterapia não tem nenhuma relação com as
teorias da Medicina Chinesa. Na auriculoterapia não há
essa idéia de energia, como na acupuntura auricular
Chinesa.
COMPARAÇÃO ENTRE A ACUPUNTURA TRADICIONAL CHINESA E A
ACUPUNTURA AURICULAR.
Inversão Somatotópica: Na acupuntura somática, os
meridianos correm em linhas ao longo do corpo, com
uma lógica anatômica não aparente em relação ao órgão
do corpo representado pelo meridiano. Na acupuntura
auricular, há um arranjo de pontos ordenados, baseados
sobre a perspectiva de um Fetus Invertido. As áreas da
cabeça são representadas pelo lóbulo da orelha, o pé
fica no topo, e o corpo, entre eles. Como o mapa
somatotópico no cérebro, o homunculus auricular
devota uma área proporcionalmente maior para a
cabeça e mão do que para o resto do corpo. O tamanho
da área somatotópica é relacionado com a sua
importância funcional.
COMPARAÇÃO ENTRE A ACUPUNTURA TRADICIONAL CHINESA E A
ACUPUNTURA AURICULAR.

Pontos de acupuntura: Esses pontos são áreas


anatomicamente definidas na pele. Eles são
estabelecidos em um local fixo e específico na
acupuntura somática, e podem ser sempre detectados.
Na acupuntura auricular, entretanto, um ponto de
acupuntura pode ser detectado somente quando há um
problema na área correspondente do corpo que esse
ponto representa. Quando as agulhas são bem
posicionadas, o paciente deve experimentar uma
sensação chamada de DE QI pelas escolas de acupuntura
tradicional.
COMPARAÇÃO ENTRE A ACUPUNTURA TRADICIONAL CHINESA E A
ACUPUNTURA AURICULAR.

O DE QI tem sido definido como uma sensação subjetiva de


totalidade, entorpecimento formigamento e calor com
alguns locais doloridos e um sentimento de distensão ao
redor do ponto de acupuntura.
Não há um consenso entre os acupunturistas sobre a
necessidade de alcançar o DE QI para a acupuntura ser
efetiva.
Embora isso não se observe no estimulo dos pontos
auriculares, há uma nítida sensação de maciez e
penetração que acompanha a estimulação auricular.
COMPARAÇÃO ENTRE A ACUPUNTURA TRADICIONAL CHINESA E A
ACUPUNTURA AURICULAR.

Resistência da Pele: Na acupuntura sistêmica e auricular,


os pontos de acupuntura são localizados em regiões de
baixa resistência da pele, ou em estado inverso, alta
condução da pele. Também nos dois sistemas, quando
há uma patologia de algumas formas no órgão do corpo
representado pelo ponto meridiano ou ponto auricular, a
atividade eletrodérmica daquele ponto de acupuntura é
ainda maior, e sente-se mais macio ao tocá-lo.
COMPARAÇÃO ENTRE A ACUPUNTURA TRADICIONAL CHINESA E A
ACUPUNTURA AURICULAR.

Representação Ipsilateral: Na acupuntura somática e auricular,


áreas patológicas do corpo que são unilaterais, são mais
fortemente representadas pelos pontos de acupuntura no
mesmo lado do corpo que está patológico, que do lado
contralateral do corpo.No cérebro, representações
somatotopicas sãoregistradascontralateralmente.As
representações ipsilaterais do corpo sobre a orelha podem
ser devido às projeções contralaterais, ascendendo da orelha
ao cérebro, cruzando de volta para as projeções
descendentes do mesmo lado do corpo. Desse modo,a
representação ipsilateral na orelha deve-se a duas projeções
contralaterais, ascendente e descendente daorelha.
COMPARAÇÃO ENTRE A ACUPUNTURA TRADICIONAL CHINESA E A
ACUPUNTURA AURICULAR.

Eficácia diagnóstica: A acupuntura auricular provê mais


cientificamente verificações de áreas identificáveis de
dor ou patologias que a acupuntura sistêmica, pois a
última utiliza o diagnóstico pelo pulso e pela língua; no
diagnóstico auricular, podem-se identificar problemas no
corpo pela detecção de áreas na orelha que estão
descoloridas, ou pela alta condução da pele, ou até
mesmo através do Vascular Autonomic Signal (VAS).
COMPARAÇÃO ENTRE A ACUPUNTURA TRADICIONAL CHINESA E A
ACUPUNTURA AURICULAR.

As aproximações dos diferentes tratamentos: As


acupunturas do corpo e da orelha podem ser
clinicamente utilizadas para aliviar dor e patologias no
corpo através do uso da massagem, de acupressura,
agulhas de acupuntura, eletro acupuntura, estimulação
elétrica transcutânea dos nervos nos pontos de
acupuntura e estimulação à laser. As acupunturas do
corpo e da orelha podem ser usadas juntas ou
independentemente.
COMPARAÇÃO ENTRE A ACUPUNTURA TRADICIONAL CHINESA E A
ACUPUNTURA AURICULAR.

Locais de tratamentos remotos: Os pontos da orelha são


localizados a uma certa distância da área do corpo onde
o sintoma está localizado. Isso permite o uso da
Auriculoterapia na área do corpo afetada mesmo que
esta esteja muito dolorida para se tratar localmente. A
acupuntura do corpo também utiliza pontos remotos.
Muitos pontos no corpo são localizados diretamente
sobre a mesma área do corpo que o sintoma está.
COMPARAÇÃO ENTRE A ACUPUNTURA TRADICIONAL CHINESA E A
ACUPUNTURA AURICULAR.

Problemas clínicos tratados: As acupunturas do corpo e da


orelha são utilizadas para tratar uma variedade de
desordens clínicas, incluindo dores de cabeça, dores
crônicas das costas, hipertensão, dismenorréia e
desordens dentárias.
Problemas relacionados a vícios têm resultados melhores
com a aurículoterapia, como o controle do cigarro e a
desintoxicação de drogas.
COMPARAÇÃO ENTRE A ACUPUNTURA TRADICIONAL CHINESA E A
ACUPUNTURA AURICULAR.

Eficácia do tratamento clínico: A acupuntura auricular e


sistêmica parecem ser procedimentos igualmente
efetivos, requerendo algumas sessões de 30 minutos de
tratamento, enquanto que os benefícios clínicos duram
por dias e semanas. Alguns pacientes reportam
completo alívio da dor com a Auriculoterapia.
COMPARAÇÃO ENTRE A ACUPUNTURA TRADICIONAL CHINESA E A
ACUPUNTURA AURICULAR.

Cura: A acupuntura sistêmica e auricular não simplesmente


reduz a experiência de dor, que é o seu efeito mais
imediato, mas também facilitam o processo natural de
cura do corpo.
É importante tratar a causa e não somente a
representação sintomática do problema e tanto a
acupuntura auricular quanto a acupuntura somática
podem tratar a causa, com mudanças fisiológicas.
A Auriculoterapia facilita o mecanismo natural de auto-
regulação homeostática do corpo.
COMPARAÇÃO ENTRE A ACUPUNTURA TRADICIONAL CHINESA E A
ACUPUNTURA AURICULAR.

A estimulação de um ponto na orelha pode diminuir ou


aumentar/ativar (tonificar / sedar) as funções corporais
ou diminuir o processo fisiológico.
É importante dizer que os pacientes têm que passar por
uma avaliação de saúde, para não tratar sintomas que
precisam de tratamento tradicional, como no caso de
doenças incuráveis tais como diabetes, tumores e
doenças cardíacas.
Nesse caso a acupuntura seria um suporte.
A NEUROANATOMIA DA ORELHA

Bossy descreveu a inervação sensitiva da orelha. Suas


dissecações foram reprisadas (tese de M. Séouane,
Montpellier 1974).
Ele identificou a existência de freqüentes variações
individuais e admitiu a possibilidade da inervação pelo
nervo facial (VII par craniano) e pelo nervo
glossofaríngeo (IX par craniano).
O pavilhão da orelha é o único lugar do corpo que dispõe
de uma inervação tripla. Relacionar com os três
meridianos Rins, Vesícula Biliar e Triplo Aquecedor.
A NEUROANATOMIA DA ORELHA
o nervo auriculo-temporal, ramo do trigêmeo (V par
craniano), ortosimpático, no pavilhão (suporta as
representações músculo-esquelético) e ramo ascendente
do hélix.
um ramo auricular do nervo pneumogástrico (X par
craniano), parassimpático, na concha (suporta a
representação das vísceras)
o grande nervo auricular (nervos cervicais C1-C2-C3),
ortosimpático, no lóbulo (suporta as localizações
ectodérmicas) e a raiz do hélix.
Ademais, a periferia do conduto auricular é inervada pelo
VII par craniano (nervo facial), e o tragus pelo IX par
craniano (glossofaríngeo).
Reações da Auriculoterapia (segundo a MTC)
No pavilhão auricular se reúnem fundamentalmente dois
sistemas: o sistema nervoso e o sistema de canais e
colaterais. Isto nos oferece a possibilidade de conseguir
uma maior influência sobre os processos mórbidos,
favorecendo a recuperação da saúde através do uso de
diferentes métodos terapêuticos como os já descritos.
No transcurso do tratamento, se fazem comuns
diferentes reações, que nos mostram a estreita relação
existente entre o pavilhão auricular, o sistema de canais
e colaterais e o sistema nervoso.
Segue algumas das reações mais freqüentes na prática
clínica.
Reações da Auriculoterapia (segundo a MTC)

Quando realizamos a auriculoterapia, na maior parte dos


casos, o paciente sente uma sensação dolorosa no
pavilhão auricular, sendo menos freqüentes os que
referem uma sensação de intumescimento ou distensão
entre outras manifestações reflexas.
Estas sensações podem ser consideradas como normais e
estão relacionadas com o fenômeno que se denomina
“De Qi” ou a chegada do Qi (energia vital).
Reações da Auriculoterapia (segundo a MTC)

Os aparecimentos de todas estas manifestações servem


de grande ajuda ao terapeuta, posto que lhe reafirme a
certeza do ponto escolhido, de seu correto estímulo e da
chegada do Qi.
Assinala-nos além disso que o resultado terapêutico
tende a ser ótimo, se não se obtiver estas manifestações,
o resultado terapêutico será duvidoso.
Reações da Auriculoterapia (segundo a MTC)

Reações em outras partes do corpo.


Depois de realizar a Auriculoterapia podem aparecer
diferentes sensações em regiões do corpo distais ao
pavilhão auricular, em geral, estas manifestações são:
sensações de calor ou de conforto, o paciente as
percebe nos locais do corpo, que guardam estreita
relação com o processo patológico e, portanto com o
ponto auricular selecionado.
Reações da Auriculoterapia (segundo a MTC)
Reação conectiva
Há ocasiões, em que ao tratar um determinado sintoma
sem aparente relação com o primeiro e que não foram
objetivo principal do tratamento. Este fenômeno se deve
ao fato de que os pontos auriculares guardam estreita
relação com a fisiologia dos Zang Fu e os canais, desta
maneira ao estimular um ponto se restabelece uma
síndrome que é o resultado de uma falha na circulação
do Qi e Xue (sangue) a o nível dos Zang Fu e dos canais e
colaterais, o que provoca o aparecimento de uma série
de sintomas sem aparente conexão uns com os outros.
Reações da Auriculoterapia (segundo a MTC)
Reação de Retardo
Há ocasiões em que, ainda depois de um ciclo de
tratamento, os resultados não são notáveis ou não há
nenhum resultado terapêutico. Isto pode obedecer a
várias causas:
Que o paciente tenha uma importante deficiência de Qi e
Xue, o que reduz os recursos com que conta o terapeuta
para tratar a enfermidade.
Enfermidade severa e de um longo Período de evolução.
Que a quantidade e intensidade dos estímulos recebidos
durante o tratamento sejam insuficientes.
Reações da Auriculoterapia (segundo a MTC)

Em alguns casos, depois de ser mantido o tratamento, o


paciente começa a sentir uma melhora lenta e em pouco
tempo uma resposta terapêutica evidente; este efeito é
conhecido como “efeito retardado”. É por isso, que em
muitos casos, não se deve desistir, mesmo depois de
realizar várias sessões de tratamento sem sucesso. É
necessário continuar o tratamento durante dois ou três
ciclos mais, ou aumentar o nível de estímulo do mesmo,
para restabelecer a resposta terapêutica e eliminar o
efeito retardado.
Reações da Auriculoterapia (segundo a MTC)
Reação Letárgica.
Existe uma minoria de pacientes nos quais, ao realizar a exploração
dos pontos, não encontramos correspondência da reação destes,
com a esperada pela fisiopatologia da enfermidade, não
mostrando nenhuma reação importante e sua resistência elétrica
sendo muito alta, também, se observa que ao realizar o
tratamento nos mesmos não se nota o “De Qi”. Este tipo de ponto
é denominado letárgico, dormido ou insensível.
Quando se realiza o tratamento em pacientes com tais
características, os resultados terapêuticos serão muito escassos;
nestes pacientes não é recomendável usar a Auriculoterapia. É um
fenômeno observado muito comumente em pacientes muito
debilitados.
Reações da Auriculoterapia (segundo a MTC)
Reações de efeito contrario.
Há ocasiões em que ao realizar o tratamento, não só se deixa de
obter resultado terapêutico, como, pelo contrario, aparece um
agravamento de sintomatologia. Isto acontece, sobretudo, para
tratar sintomas como a cefaléia, taquicardia, insônia,hipertensão,
etc. Estas características aparecem com mais freqüência em
pacientes que se encontram muito tensos, naqueles onde usamos
grande quantidade de pontos, quando o estímulo é muito forte ou
as manipulações não são corretas. Em algumas ocasiões, este
efeito contrário se mantém e, então, o terapeuta pode optar por
duas estratégias: prosseguir o tratamento e observar as reações
ou deter o tratamento e modificá-lo por outro método
terapêutico.
Reações da Auriculoterapia (segundo a MTC)
Outras reações
Durante a prática da Auriculoterapia, também, podem-se
apresentar outros fenômenos anormais, que ainda que
menos freqüentes não podem deixar de ser
mencionados.
Entre estes podemos mencionar: as dores no pavilhão
auricular depois da colocação das sementes, cefaléias,
sensação de incômodo ao abrir e fechar a boca,
sensação de frialdade nos membros inferiores,
intumescimento na metade do corpo, etc. Todos estes
sintomas não são muito freqüentes, porém recomenda-
se a imediata retirada das agulhas.
DIAGNÓSTICO
1)Detecção visual das mudanças morfológicas na
superfície da orelha:

a-Inflamações agudas: são indicadas por brilho,


vermelhidão ou manchas marrons.

b-Inflamações crônicas: são indicadas por áreas


esbranquiçadas e algumas descamações.

c- Lóbulo da orelha com depressão: indica possíveis


problemas coronários.
DIAGNÓSTICO
2) Detecção tátil dos pontos reflexos da orelha:
a- Determina áreas de aumento da sensibilidade da orelha pela
palpação.
b- Checar áreas auriculares com uma pequena sonda ou com a
ponta do dedo.
3) Detecção elétrica dos pontos auriculares reflexos:
Para realizar a detecção elétrica dos pontos auriculares reflexos é
importante que o terapeuta:
a- Realize a assepsia da orelha.
b- Utilize a caneta do detector elétrico. Enquanto o terapeuta
passa o detector na orelha, o paciente segura com a mão o metal
do mesmo aparelho (como um fio-terra).
c- O aparelho fará então a medição da baixa resistência elétrica e
da alta condução da pele.
DIAGNÓSTICO

Todas as reações positivas encontradas no pavilhão


auricular podem aparecer antes da enfermidade,
desaparecer após a cura da enfermidade ou ficar como
marca definitiva.

As reações positivas podem modificar suas


características e evoluir em uníssono com a patologia, se
modificando à medida que a patologia evolui.
DIAGNÓSTICO

Mudanças de coloração: reações de cor vermelha, cinza escuro, cor


parda ou castanho escuro e cor branca.
Reações de cor vermelha:
vermelho brilhante: enfermidades agudas; recém começadas;
episódios dolorosos.
vermelho pálido: enfermidades crônicas ou recidivantes
vermelho escuro: enfermidades intermitentes.

Reações de cor cinza escuro:são vinculadas a mal prognóstico.


Exemplo: em um câncer em que podemos ter tanto na área de
tumoração como em uma determinada região correspondente ao
ponto.
DIAGNÓSTICO
Mudanças de coloração: reações de cor vermelha, cinza escuro,
cor parda ou castanho escuro e cor branca.
Reações de cor vermelha:
vermelho brilhante: enfermidades agudas; recém começadas;
episódios dolorosos.
vermelho pálido: enfermidades crônicas ou recidivantes
vermelho escuro: enfermidades intermitentes.

Reações de cor cinza escuro:são vinculadas a mal prognóstico.


Exemplo: em um câncer em que podemos ter tanto na área de
tumoração como em uma determinada região correspondente ao
ponto.
DIAGNÓSTICO

Reações de cor parda ou castanho escuro:


observa-se no curso evolutivo das enfermidades
de caráter crônico; também como reação de
seqüela quando a enfermidade foi sanada.
Exemplo: em uma mastectomia, nota-se na área da
mama uma reação de cor parda escura.
DIAGNÓSTICO

Reações de cor branca: normalmente encontra-se em


alterações morfológicas em forma de proeminências,
existindo muitas variações dessas alterações de cor
branca, que são observadas nas afecções crônicas.
Exemplo: na gastrite crônica ocorre uma área
esbranquiçada na área do estômago. Porém, se no
momento da observação o paciente portador de gastrite
acabou de sofrer uma agudização, ocorre no centro
dessa área esbranquiçada difusa a presença de
pequenos pontos de cor vermelha.
DIAGNÓSTICO

Mudanças morfológicas: apresentam no curso evolutivo


das enfermidades crônicas.

Podemos encontrar várias mudanças morfológicas:


proeminências; edemas; depressões, elevações
puntiformes.

Proeminências em forma de nó. Variam de tamanho,


desde o tamanho de um gergelim até de um feijão.
Podem aparecer solitários ou em grupos. As
proeminências podem adquirir formas de: cordão, fatias
e pequenos ramos.
DIAGNÓSTICO
Depressões: podem ser observadas em forma de fatia,
gomo, sulco, linha ou ponto.

Por exemplo: no zumbido e astigmatismo, podemos


observar depressões em forma de ponto.

Nas úlceras gástricas: podemos observar depressão em


forma de gomo ou fatias.

Na cardiopatia, hipoacusia ou extrações dentárias


podemos observar depressões em forma de sulcos.
DIAGNÓSTICO

Proeminências em forma de pontos ou fatias


acompanhadas de depressão ou depressão com
bordas irregulares. Comum na ametropia
(designação geral para vários defeitos da visão
devidos a uma deficiência na focagem das
imagens na retina, como miopia, hipermetropia e
astigmatismo).
Porosidades ou irregularidades: na área ou no
ponto, comum em doenças dermatológicas.
Asperezas, espessamentos, rugas.
DIAGNÓSTICO

Reações em forma de pápulas: podem aparecer


nos pontos ou em áreas auriculares.
Podem ter várias expressões: forma de ponto,
forma de vesícula, proeminência em áreas bem
definidas.
Dividem-se de acordo com a sua coloração: cor
vermelha, cor branca com bordas vermelhas,
mais raro pápulas de cor cinza escuro.
DIAGNÓSTICO

De acordo com a combinação da forma e cor


temos:
Pápula de superfície plana, de forma variável:
prurido.
Pápula com pontos de cor branca:
colecistolitíase,bronquite,diarréia.
Pápula de cor parda escura semelhante pele de
galinha:neurodermatite.
Pápula alinhada em forma de grão de arroz:
arritmias cardíacas e dermatites atópicas.
DIAGNÓSTICO

Reações de descamações: são observadas


descamações de cor esbranquiçadas e que
quando raspadas desprendem-se com facilidade.
Quando há nas áreas do pulmão ou alergia,
podem significar enfermidades dermatológicas
ou dermatite seborréica.
Quando há na região da fossa triangular podem
significar afecções ginecológicas de caráter
inflamatório e leucorréias.
DIAGNÓSTICO

Quando há no ponto do esôfago e cardia:


dispepsia e diminuição da atividade digestiva.
Quando a descamação é observada na zona
correspondente, pode sugerir ictiose (dermatose
em que a pele se enche de escamas semelhantes
às dos peixes) ou prurido na zona determinada.
Quando observamos a descamação em todo o
pavilhão auricular podemos dizer que o paciente
é portador de uma dermatite seborréica ou de
psoríase.
DIAGNÓSTICO
Reações Vasculares:
1-Angiectasias: designação geral das dilatações
patológicas dos vasos sanguíneos.
Podem se apresentar em forma de leque ou ramos.
Em forma de leque : ulcera péptica; dores lombares;
dores nos membros inferiores.
Em forma de ramos ou segmentos: artralgias,
bronquiectasias (dilação dos brônquios).
Quando possuem coloração vermelho brilhante: caráter
agudo ou muito doloroso.
Quando possuem coloração violácea brilhante: a
enfermidade foi curada ou recidivou.
DIAGNÓSTICO
2-Teleangectasias: dilatação anormal dos capilares ou
das arteríolas em forma de rede ou de malha. Em geral
observam-se no curso de enfermidades inflamatórias de
caráter agudo como: laringofaringite, amigdalite,
mastite, etc.

3-Angiectasias interrompidas: em geral, em seu trajeto ,


observam-se em forma de ramo que se interrompem em
seu centro.
Comumente são vistas em pacientes portadores de
cardiopatias isquêmicas ou infarto do miocárdio.
DIAGNÓSTICO
Relação entre as reações positivas e o tipo de
enfermidade.
Enfermidades Inflamatórias Agudas: Observam-se
pontos de cor vermelha. Alguns com pontos brancos em
seu centro, outros com cor escura em sua borda. Em
outras ocasiões apresenta-se com uma angiectasia de
cor vermelha brilhante, acompanhado de uma superfície
gordurosa.
Enfermidades crônicas de caráter estrutural: no curso
das mesmas apresentam proeminências e depressões
que podem ser em forma de pontos ou fatias de cor
branca, com escassa gordura, oferecendo pouco brilho.
Podem estar acompanhado por edemas.
DIAGNÓSTICO

Enfermidades Dermatológicas: nestas afecções, nota-se na


pele do ponto auricular a presença de descamações,
pápulas, pregas com asperezas, espessamentos. Podem
apresentar uma cor parda escura.

Enfermidades Neoplásicas: podem ocorrer proeminências


em forma de nós ou pontos de cor cinza na área
correspondente.
DIAGNÓSTICO

DIAGNÓSTICO ATRAVÉS DA PALPAÇÃO


Esse método se baseia na estrita relação entre as
mudanças morfológicas e o limiar doloroso, de certas
áreas do pavilhão durante o processo patológico.
Assim localizamos áreas ou pontos de maior sensibilidade
ou presença de marcas após exercida a pressão em uma
determinada área, que nos oriente no diagnóstico.
DIAGNÓSTICO
Pressão Exploratória:
Utiliza um aparelho de pressão exploratória,
denominado apalpador, com 250g de pressão.
Com o instrumento realizar-se-á a pressão exploratória
sobre as áreas ou pontos da superfície auricular.
Busca-se com isso áreas de maior sensibilidade dolorosa,
com o propósito de obter dados para um diagnóstico.
Além disso, nos indica os pontos a serem utilizados no
tratamento.
DIAGNÓSTICO

ESCALA DE VALORES DE DOR A EXPLORAÇÃO PALPATÓRIA


Grau I: paciente refere dor no ponto;
Grau II: paciente refere dor e pisca ou franze as
sobrancelhas;
Grau III: paciente geme à exploração e realiza um gesto
para evitar ser manipulado ou não resiste a exploração.
Utilizamos a ponta de um palpador, executando um
movimento de rastreamento linear no pavilhão
auricular. Deve-se ficar sempre atento a dor durante a
exploração.
DIAGNÓSTICO

Exploração palpatória:
A exploração palpatória deve ser feita na seguinte
ordem:
Porção superior e depois a inferior.

A porção interna e depois a externa.

Primeiro o lado direito e depois o esquerdo.

Antes os órgãos e depois os membros.


DIAGNÓSTICO
Método digital.

Este método utiliza as pontas dos dedos para perceber as


mudanças morfológicas do pavilhão auricular, com o
objetivo de estabelecer um diagnóstico. Na clínica
emprega se ao diagnóstico das enfermidades crônicas e
de caráter estrutural.

Através deste método podemos evidenciar as mudanças


morfológicas dos pontos auriculares como expressão de
uma enfermidade.
DIAGNÓSTICO

Essas alterações incluem:

-hiperplasia da cartilagem.

- proeminência do tecido cartilaginoso.

-mudanças na dureza da cartilagem.

-sensibilidade dolorosa em certas áreas.


DIAGNÓSTICO
Diagnóstico através das mudanças morfológicas pelo
método de palpação digital.

LÓBULO DA ORELHA: quando fazemos a exploração


digital do lóbulo da orelha podemos encontrar
espessamento ou não deste.
Em caso afirmativo haverá presença de proeminências
no lóbulo.
Por exemplo na peridontite podemos palpar sobre o
ponto do maxilar superior ou inferior uma proeminência
em forma de fatia.
DIAGNÓSTICO
FOSSA ESCAFÓIDEA: se na porção inicial da fossa
escafóide palpa-se uma proeminência em forma de ramo
grosso, poderemos, por exemplo, suspeitar de uma
fibrose dos músculos da escápula e ombros.

ANTI-HÉLIX: nessa área é fácil encontrar proeminências e


espessamentos da cartilagem; quando encontramos
proeminências em forma de fatias ou hiperplasia da
cartilagem, podemos supor que o paciente tenha
afecções ósseas ou tensões do tecido mole.
DIAGNÓSTICO

CRUZ SUPERIOR DO ANTI-HÉLIX: na presença de


hiperplasias de textura dura podemos supor que o
paciente tenha afecções como dores articulares por
traumas externos.
Se palparmos uma proeminência em forma de fatia com
textura mole, podemos dizer que o paciente é portador
de danos articulares que envolvem o tecido mole.
DIAGNÓSTICO

CONCHA: quando encontramos alterações morfológicas, estas nos


revelam mudanças patológicas nos órgãos internos, como por
exemplo no fígado, vesícula biliar, baço e estômago.

A palpação poderá nos revelar a presença ou não de nós e


cordõezinhos e proeminências em forma de fatias, devemos
verificar o grau de dureza e sensibilidade dolorosa destas.

Por exemplo, uma forma semelhante à esponja marinha na área


do fígado pode ser que o paciente tenha esteatose hepática.

Na área da vesícula biliar se encontrarmos proeminências em


forma de fatia e duras, poderemos pensar em colecistite.
DIAGNÓSTICO
DIAGNÓSTICO ATRAVÉS DA EXPLORAÇÃO ELÉTRICA
Esse método exploratório utiliza um aparelho elétrico e
baseia-se na determinação da resistência elétrica dos
pontos auriculares.
São pontos onde diminui a resistência elétrica de
maneira significativa, também denominamos pontos de
alta condutividade.
Determinação dos pontos de alta condutividade:
diferença entre pontos normais e os de alta
condutibilidade.
DIAGNÓSTICO

PONTOS NORMAIS – são aqueles que não guardam


relação alguma com estados patológicos.
Quando fazemos a varredura elétrica da orelha não se
observa sinal sonoro significativo, sendo débeis e de
baixa freqüência, além disso não acompanhados de dor
a palpação.
DIAGNÓSTICO

PONTOS DE ALTA CONDUTIBILIDADE – Constituem uma


manifestação positiva que expressa sua relação com um
estado patológico, mostrando variações significativas de
som.

Podem acompanhar de dor a palpação, de mudanças


morfológicas e mudanças de coloração.
DIAGNÓSTICO
CLASSIFICAÇÃO DAS REAÇÕES POSITIVAS NA EXPLORAÇÃO
ELÉTRICA.

Reação positiva débil – O som parece débil, com tom e freqüência


baixa, não se acompanha de dor a pressão.

Reação positiva – O som aparece com mais rapidez, forte, mas seu
tom ainda é baixo. Não ocorrem variações importantes em sua
freqüência, pode estar acompanhado de dor.

Reação positiva forte – O som aparece com rapidez, acentuado e


com variações de tom desde de freqüências mais baixas até mais
altas. Pode estar acompanhado de dor a pressão.
DIAGNÓSTICO
CARACTERÍSTICAS DIAGNÓSTICAS DOS PONTOS DE ALTA
CONDUTIBILIDADE.

Ponto de alta condutibilidade com reação positiva débil: em


primeiro lugar nos indica que a enfermidade é de recente começo
e/ou encontra-se em fase de recuperação parcial ou total.
Em segundo lugar, há ocasiões em que o paciente é portador de
afecções de caráter crônico ou com lesão estrutural que se
recuperou.
Pode-se encontrar no local marcas reativas que perduram por um
longo tempo, apesar de não haver mais manifestação de
enfermidades.
DIAGNÓSTICO

Ponto de alta condutibilidade com reação positiva


moderada: esta característica está presente nas
mudanças patológicas orgânicas estabelecidas, por isso
refletem no ponto homólogo do pavilhão auricular.
Os pontos com essa reação positiva moderada fazem seu
aparecimento durante o pleno desenvolvimento da
enfermidade e constitui uma valiosa informação para
elaborarmos o diagnóstico.
DIAGNÓSTICO

Ponto de alta condutibilidade com reação positiva forte:


este ponto é o epicentro da enfermidade, mostra a
posição principal da patologia no organismo.
É o ponto principal a ser considerado para fazer o
diagnóstico e o tratamento.
DIAGNÓSTICO

REGRA GERAL DAS REAÇÕES NOS PONTOS DE ALTA


CONDUTIVIDADE.

Pode haver vários pontos reativos em uma mesma


enfermidade ou um ponto reativo ante muitas
enfermidades ou um ponto que reflete o processo de
uma enfermidade ou um ponto de elevada
condutividade localizado na área do órgão afetado.
DIAGNÓSTICO

MÉTODO DE EXPLORAÇÃO

Método de exploração de forma linear: através deste


método são rastreados todos os sistemas corporais.

É empregado para iniciar o exame diagnóstico,


oferecendo informações sobre as mudanças patológicas.

Pode ser realizado das seguintes formas:


DIAGNÓSTICO
Exploração de acordo com a anatomia realiza-se na seguinte
ordem:
1)fossa triangular.
2)concha.
3) em torno da raiz da Hélix.
4)antitrago.
5)incisura do antitrago.
6)trago.
7)lóbulo da orelha.
8)anti-hélix.
9)cruz superior e inferior da anti helix.
10) fossa escafóide.
11)hélix.
12)dorso da orelha.
DIAGNÓSTICO
Exloração por sistemas e aparelhos: iniciamos pelos órgãos da
concha ,depois o sistema nervoso e face , depois o sistema
osteomioarticular.

Diferenças na exploração das duas orelhas


Os órgãos estão dispostos nos pavilhões auriculares como estão
dispostos anatomicamente.
O fígado, a vesícula biliar, o apêndice são explorados no pavilhão
direito.
O pâncreas, o intestino delgado e grosso, coração e baço são
explorados no pavilhão esquerdo.
Pontos como pulmão e os rins são explorados nos dois pavilhões.
DIAGNÓSTICO

DIAGNÓSTICO ATRAVÉS DA DIFERENCIAÇÃO DE SINDROMES:


Feito através da observação, palpação e exploração elétrica,
podemos coletar os sinais e manifestações para elaboração de um
diagnóstico.

MÉTODO DE DETERMINAÇÃO DIAGNÓSTICA:


Análise de zonas reativas: a reação positiva da zona do pavilhão
auricular correspondente a enfermidade, podemos localizar as
mudanças patológicas na zona exata do organismo. Uma
enfermidade pode ter vários pontos de reação positiva. Por
exemplo, no caso da neurastenia, podemos ter vários pontos
positivos tais como: shenmen, rim, coração e subcórtex.
DIAGNÓSTICO

Um ponto de reação positiva pode expressar a manifestação de


várias enfermidades.
Por exemplo: o ponto do rim pode mostrar reação positiva ante
afecções renais (pielonefrite, prostatite) e também em
neurastenia, hepatite, alopecia,hipoacusia, etc.
DIAGNÓSTICO

A teoria do Zang-fu é um importante legado da Medicina


Tradicional Chinesa (MTC), que mantém um admirável meio de
leitura da relação mútua dos diferentes órgãos e vísceras no
funcionamento do organismo humano.

A auriculoacupuntura chinesa está influenciada por esses


princípios teóricos.

Com isso pode-se explicar a presença de um único ponto de reação


positiva frente a numerosas manifestações de diversas síndromes.
DIAGNÓSTICO

Por exempl: o rim na MTC tem a função de armazenar a energia


vital, gerar a medula óssea e espinhal, exterioriza-se através do
ouvido, expressa pela qualidade do cabelo, controla os líquidos
corporais, capta o Zhong QI (QI do tórax), etc.

Em enfermidades do sistema nervoso, urogenital, respiratório,


audição, alopecia, lombalgias, nefrites, entre outros, o ponto do
rim mostra-se com reação positiva.

Em cardiopatias, podem-se encontrar reações positivas nos pontos


do coração e do intestino delgado.
DIAGNÓSTICO
Vantagens

Tratamento em grupo
Rápido e Eficaz

Baixo índice de transtornos


Prevenção

Diagnóstico Simples
Baixo Custo
Inervação

Nervo Auricular Maior


Nervos Espinhais:
Nervo Occipital Menor

Nervo Auriculotemporal
Nervos Cerebrais:
Ramo Auricular do Vago
Músculos
Músculo Maior do Hélix
Músculo Menor do Hélix
Músculo do Trago
Intrínsecos:
Músculo do Anti-Trago
Músculo Transverso
Músculo Oblíquo

Músculo Auricular Anterior


Extrínsecos: Músculo Auricular Posterior
Músculo Auricular Superior

Músculos rudimentares em
vias de regressão
Vascularização
Sanguínea
Artéria Temporal Artéria Auricular Posterior

Vasos Linfáticos

Parotídeo Pré-Auricular
Mastóideo
Gânglios:
Parotídeo
Substernomastóideo
Anatomia do Pavilhão
Auricular

Raiz do Hélix

Hélix

Tubérculo do
Hélix
Anti-Hélix

Cruz Superior do
Anti-Hélix

Cruz Inferior do
Anti-Hélix

Fossa Triangular
Fossa Escafóide
Escafa

Trago

Incisura Superior do
Trago

Lóbulo
Anti-trago

Incisura do
Intertrago

Fossa Superior
Do Anti-Trago
Concha Cava

Concha Cimba

Orifício do Conduto
Auditivo Externo
Tipos de Pontos

Zonas
Zang Fu
Correspondentes

Sistema Nervoso Sistema Endócrino

Pontos de Patologias Específicas


Pontos das
zonas correspondentes

Maxilar Superior, Ouvido Interno,


Bochecha, Testículo...

Zang Fu
Pulmão, Coração, Rim...
Pontos do Sistema Nervoso
Cérebro, Tálamo, Simpático...

Pontos do Sistema Endócrino


Hipófise, Tireóide, Supra-renais...

Pontos específicos
Tuberculose, Alergia, Hipertensor...
Localização dos
Pontos Auriculares
Pontos do Lóbulo

Ponto Dente

Paladar Inferior
1 2 3
Paladar Superior
4 5 6

7 8 9
Língua
Maxilar Superior

Maxilar Inferior

Neurastenia
(Lóbulo Anterior)

Olho
Ouvido Interno

Amídala

Área da
Bochecha
Pontos do
Antitrago

Arco Delimitador
Do Antitrago

Parótida

Asma
Temporal

Fronte

Occipital

Vértex
Hipófise

Vertigem

Área da
Neurastenia
Lado Interno
Do Antitrago
Cérebro

Tálamo

Excitação

Subcórtex

Testículos
Pontos da Fossa
Superior do Antitrago

Tronco Cerebral

Laringe-Dente
Pontos do Ápice do Supra-Renal
Trago Trago

Sede

Fome

Nariz
Externo
Pontos da Face Interna do Trago
Laringe
Faringe

Nariz
Interno

Nervo
Aurículo
temporal

Nariz
Externo
Pontos da
Anti-Hélix
Cervical

Dorsal
(Torácica)

Lombar

Sacra
Cóccix

Pescoço

Tórax

Abdômen
Ombro

Região
Intercostal

Músculos
Lombares

Articulação
Sacro-Ilíaca
Glândulas
Mamárias

Hipocôndrio

Tireóide

Calor
Cruz Superior
Do Anti-Hélix
Artelhos

Calcâneo

Articulação
Do Tornozelo

Articulação
Do Joelho
Articulação
Do Quadril

Joelho

Prega Poplítea

Músculos
Gastrocnêmios
Cruz Inferior
Do Anti-Hélix

Região Glútea

Nervo
Ciático

SNV
Fossa Escafóide
(Escafa)

Falanges

Clavícula

Articulação
Do Punho
Cotovelo

Ombro

Articulação do Ombro

Alergia
Pontos da
Fossa Triangular

Hipotensor

Pelve

Shen Men

Hepatite
Genitais
Internos
Anexos do
Útero
Colo do
Útero

Articulação
Coxo-Femural

Constipação
Pontos da
Raiz do Hélix

Ouvido Central
Zero

Diafragma
Pontos que circundam
a raiz do Hélix

Boca

Esôfago

Cárdia
Estômago

Duodeno

Intestino Delgado

Intestino Grosso

Apêndice
Pontos da
Concha Cimba

Rim

Próstata

Bexiga

Ureter
Fígado

Vesícula Biliar
E Pâncreas

Alcoolismo

Rim
Pontos da
Concha Cava

Coração

Pulmão

Traquéia

Brônquios
Baço

Triplo
Aquecedor

Tuberculose

Dor de Dente
Pontos da Incisura do Intertrago

Endócrino

Visão 1

Visão 2

Hipertensor

Ovário
Pontos do Hélix

Ápice da Orelha

Ânus

Genitais Externos

Uretra

Reto
Yang do Fígado

Nervo
Occipital Menor

Pontos Hélix
1a6
Pontos do Dorso

Antipirético

Cefaléia 1

Medula Espinhal

Faringe

Raiz do
Nervo Vago
Hipotensor

Cefaléia 2

Pulmão

Lombalgia 1

Coração
Lombalgia 2

Ouvido

Ansiedade 1

Ansiedade 2

Períneo
Diagnóstico
Queixa Anamnese

Observação

Evitar a Manipulação Prévia

Anotar Quaisquer Alterações

Observar em ambas as aurículas


Alterações Sugestivas

Palidez
Alterações de Cor Vermelhidão
Manchas

Concavidades
Protuberâncias
Alterações Morfológicas
Porosidade
Irregularidade
Alterações Sugestivas

Vermelhas
Formação de Pápulas
Brancas

Descamações

Reações Vasculares
Palpação

Explorador
Mecânico

Pressão Suave
Lenta
Uniforme
Explorador Elétrico
Aurícula Intocada
Pressão Uniforme
Técnica Indicada para
Aurículo Acupuntura

Diagnóstico

Escolha da Técnica

Localização dos Pontos

Limpeza e Desinfecção

Aplicação do Método Escolhido


Métodos de Estímulo
Agulhas
“Permanentes”
Métodos de Estímulo

Agulhas Sistêmicas
ou Filiformes
Métodos de Estímulo

Agulhas de “30”

Com ou sem
Eletro-estimulação
Eletro Estimulação
Explorador Elétrico
Explorador
Elétrico
Explorador
Elétrico
Métodos de Estímulo
Moxabustão
Moxabustão
STIPER
Métodos de
Estímulo

Sementes
Sementes na Placa de Preparo
Colocação da
Fita Adesiva
Semente
Métodos de Estímulo
Esferas de
Metal
Sangria
Efeitos
Colaterais

Tontura
Palidez Intensa
Sudorese
Hipotensão
Contra-Indicações

Gravidez
Inflamação de
Aurícula
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