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Escola Politécnica
Departamento de Engenharia Mecânica
Projeto de Graduação
Microsoft Excel aplicado a um curso de Acústica Ambiental
V. Transmissão entre ambientes (entre duas salas, entre o exterior e uma sala)
a. Transmissão entre dois ambientes
Conceitos do curso
𝑐=322 1+
𝑇
273 √
c é a velocidade do som (m/s)
T é a temperatura do ar (°C)
Nível de pressão sonora
• Definido como:
f0 é a frequência central
Faixas de terço de oitava são semelhantes, mas para o limite superior multiplica-se a frequência
central pela raiz cúbica de 2 e para o limite inferior divide-se pela raiz cúbica de 2.
Para se calcular a distância em oitavas entre duas frequências, basta calcular o logaritmo na
base 2 de seu quociente. Ou seja,
Planilha: Adição logarítmica de NPS
(exato)
Método exato
• Seja o nível de pressão sonora de uma fonte, dado por:
Isto é,
Planilha: Adição logarítmica de NPS
(aproximado)
Método aproximado
• Passos:
i. Ordena-se os i níveis de pressão sonora
ii. Toma-se a diferença entre os dois primeiros níveis, NPS1 e NPS2
iii. Determina-se atráves da tabela a seguir qual o valor N a ser somado ao maior NPS entre os
dois mencionados
iv. Continua-se com este procedimento, sempre somando N ao maior dos dois NPS
considerados
Δ 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
N 3 3 2 2 2 1 1 1 1 1 0
Planilha: Acústica de salas
Coeficiente de direcionalidade de uma fonte
omnidirecional na presença de um plano refletor
• O coeficiente de direcionalidade Q é definido em termos da presença de uma superfície
sólida nas proximidades da fonte omnidirecional de modo que esta modifique o modelo
geométrico da onda gerada. Isto é, se a fonte se encontra distante de qualquer
superfície, considera-se que ela se comporta como uma fonte pontual em campo livre e
Q = 1.
• Caso haja uma única superfície próxima, de modo que a onda gerada seja uma
semiesfera, temos Q = 2.
• Se a fonte omnidirecional está no encontro de duas superfícies perpendiculares entre si,
como no rodapé de uma sala, Q aumenta, de modo que Q = 4.
• Finalmente, se a fonte omnidirecional se apresenta numa quina, isto é, na interseção de
três planos perpendiculares entre si, Q assume seu maior valor com Q = 8
Espaços normais: campo difuso
Lp(f) é o nível de pressão sonora do campo difuso por faixa de frequência em decibéis
R é a constante da sala
Espaços normais: constante da sala e
coeficientes de absorção
LPD(f) é o nível de pressão sonora do campo direto para uma frequência específica.
R é a constante da sala
Tempo de reverberação ()
• O tempo de reverberação é o intervalo de tempo necessário para o nível sonoro no local
se reduzir 60 dB em relação ao som emitido após o desligamento da fonte.
Fórmula de Sabine
V é o volume da sala
S é a superfície da sala
V é o volume da sala
S é a superfície da sala
ᾱ(f) é o coeficiente de absorção médio da sala
Fórmula de Millington-Sette
Leva em consideração uma grande variação entre os coeficientes de absorção das
superfícies da sala:
V é o volume da sala
R é a constante da sala
MFP é o livre percurso médio (MFP vem da sigla em inglês para “mean free path”. Calcula-se o
MFP como
MFP (livre percurso médio)
V é o volume da sala
V é o volume da sala
V é o volume da sala
Nitrogênio:
• Nas fórmulas anteriores:
pa é a pressão atmosférica
pr é a pressão de referência
Pressão de saturação
Na norma e neste texto foram utilizadas as equações a seguir, que por sua vez, são
aproximações das calculadas pela World Meteorological Organization.
Onde:
E
Atenuação devida à barreira acústica (Abar)
Para a propagação a favor do vento, o efeito da difração sobre a borda superior é dado,
em decibel, por:
Para calcular Dz, deve-se assumir que há apenas um caminho significativo de propagação
do som. Se esta hipótese não for válida, deve-se calcular a atenuação para os diversos
caminhos separadamente e somar a contribuição de cada um no final.
Atenuação devida à barreira acústica (Abar)
A atenuação Dz deve ser calculada como:
C2 é igual a 20 quando inclui o efeito de reflexão no solo e é igual a 40 quando não inclui
z é diferença entre os comprimentos dos caminhos do som difratado e direto, que será
quantificada à frente
z é calculado como:
Atenuação devida à barreira acústica (Abar)
Se a difração for única, isto é, e = 0, a espessura da barreira for desprezível, C3 =1.
Distância de Frequência, Hz
propagação, m
63 125 250 500 1000 2000 4000 8000
10 ≤ df ≤ 20 0 dB 0 dB 1 dB 1 dB 1 dB 1 dB 2 dB 3 dB
20 ≤ df ≤ 200 0,02 0,03 0,04 0,05 0,06 0,08 0,09 0,12
dB/m dB/m dB/m dB/m dB/m dB/m dB/m dB/m
• Caso df seja maior que 200 m, deve-se utilizar a atenuação para 200 m.
Atenuação devida a área industrial
• Leva em conta possíveis dutos, caixas, válvulas, elementos estruturais etc, através dos
quais o som se propaga, percorrendo uma distância ds.
B a densidade das construções ao longo do caminho de propagação (área das construções / área total)
Caso as construções formem uma linha bem definida próximo a uma rodovia, a uma ferrovia, ou a um corredor
similar, o termo adicional abaixo deve ser incluído.
p é o percentual do comprimento da fachada em relação ao comprimento total de rodovia ou ferrovia (≤ 90%) [%].
Caso a atenuação devida ao tipo de solo seja maior que a atenuação devida à área habitada, a atenuação devida à
área habitada deverá ser desconsiderada. Não deve exceder 10 dB.
Reflexões sonoras
Para verificar se um objeto age como barreira, os seguintes critérios devem ser satisfeitos: uma reflexão especular puder ser
construída; o coeficiente de reflexão da superfície refletora for maior que 0,2 e se a superfície refletora for larga o suficiente
comparada com o comprimento de onda de interesse, isto é, se a seguinte relação for satisfeita:
f é a frequência [Hz]
m é a massa [kg/m²]
Em freqüências muito altas ou muito baixas a transmissão não é regida pela Lei da Massa