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A FALTA DE ACESSO

À INTERNET
E suas consequências
A grande Falta de acesso de internet no
mundo e no brasil
◦ Desde a última contagem da União Internacional de
Telecomunicações (UIT) em 2022, cerca de 100 milhões de
pessoas tiveram acesso à rede, mas 2,6 bilhões não puderam
se conectar. As pessoas conectadas representam 67% da
população mundial, ou seja 5,4 bilhões de pessoas.

◦ Já no Brasil, O número representa uma redução de 19,4%


ante o mesmo período de 2022, quando 36 milhões não
tiveram acesso. Os dados são da pesquisa TIC (Tecnologias
de Informação e Comunicação nos Domicílios Brasileiros)
Domicílios 2023, elaborada pelo Comitê Gestor da Internet
no Brasil.
Comunicação sem a rede
◦ As pessoas que não têm acesso à internet geralmente se comunicam por meio de
métodos tradicionais, que dependem mais de interações presenciais e meios de
comunicação offline. Aqui estão algumas formas comuns de comunicação para
aqueles sem acesso à internet
◦ Telefonia Fixa (ou móvel), Comunicação verbal, Cartas/Correspondência, Jornais e
reuniões comunitárias
Soluções Globais e Locais para essa
ausência de internet
◦ A falta de acesso à internet é um desafio que demanda estratégias
abrangentes em escala global e local. Em âmbito mundial, investir em
tecnologias como satélites e expandir redes móveis é crucial. Já em
nível local, iniciativas como redes comunitárias e Wi-Fi em locais
públicos desempenham papel fundamental. Além disso, programas
educacionais e parcerias público-privadas fortalecem a
infraestrutura local, assegurando uma abordagem inclusiva e
adaptada às necessidades específicas de cada comunidade.
Educação com falta de acesso à rede
◦ No final de 2022, 3,4 mil escolas no País (2,5%) não tinham acesso a rede de energia elétrica, 9,5 mil (6,8%) não
dispunham de acesso à Internet e 46,1 mil (33,2%) não possuíam laboratórios de informática. Os números foram
disponibilizados pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) no Painel Conectividade nas Escolas, disponível no
Portal da Agência.
◦ Sem energia elétrica, quatro estados tinham mais de 10% das escolas: Acre (35,3%), Roraima (21,5%), Amazonas (19,9%) e
Pará (12,2%). No entanto, 11 das 27 Unidades da Federação registram 100% das escolas com acesso à eletricidade.
◦ Seis estados brasileiros têm mais de 10% das escolas sem acesso à internet: Acre (46,0%), Amazonas (40,9%), Roraima
(36,1%), Pará (27,9%), Amapá (27,5%) e Maranhão (11,9%). As Unidades da Federação com o maior percentual de escolas
conectadas são Mato Grosso do Sul (100%), Goiás (99,9%) e Distrito Federal (99,9%).
◦ No Estado do Acre, 90,9% das escolas não possuem laboratório de informática. Maranhão (89,6%) e Pará (86,1%) são o
segundo e terceiro com o maior percentual de escolas sem laboratório no País. O Distrito Federal possui o menor percentual
de escolas sem laboratório (39,5%).
Para escolas sem acesso à internet, uma solução viável é investir em infraestrutura local. Isso inclui a criação de
laboratórios de informática equipados com conteúdo offline, como material didático digitalizado e softwares educacionais
que não dependem de conexão online. Além disso, parcerias com empresas locais ou instituições governamentais podem
oferecer acesso à internet por meio de redes comunitárias ou pontos de acesso em locais públicos próximos à escola. Essas
medidas garantem que os alunos tenham recursos digitais essenciais para aprendizado, mesmo em áreas sem
conectividade online.
Conclusão
◦ A ausência de conexão à internet representa um
obstáculo significativo na sociedade
contemporânea, afetando negativamente a
comunicação, o acesso à informação e a
realização de tarefas cotidianas.

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