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Comportamento das firmas

• Encara diferentes restrições quando tem que


tomar suas decisões
Consumidores (lado da demanda)
Concorrentes (lado do mercado)
Natureza  para fabricar seu produto, só
existem algumas formas viáveis, ou seja, só
existem algumas escolhas tecnológicas possíveis
• Estudaremos como modelar tais restrições
tecnológicas...
Comportamento das firmas

• Tem várias analogias ao estudo do


comportamento do consumidor...
• Aqui é mais simples, porque o resultado do
processo produtivo é observável... Enquanto o
resultado do consumo (utilidade) não é
observável...
Tecnologia
Cap 19 – 9ª edição - Varian
Tecnologias

• Uma tecnologia é um processo no qual


insumos são transformados em produto.
• E.g. trabalho, um computador, um projetor,
eletricidade e um software estão sendo
combinados para produzir essa aula.
• X1 = trabalho
Nossa aula! “Y”
• X2 = computador  é o produto
• X3 = eletricidade
• X4 = software
Tecnologias

• Um quadro negro e giz poderiam ser usados


ao invés de computador e projetor – ou seja,
outra tecnologia para produzir o mesmo
produto.
• Qual tecnologia é melhor?
• Como comparar tecnologias?
Cestas de Insumos
• xi denota o montante usado do insumo i; i.e. o
nível do insumo i.
• Uma cesta de insumos é um vetor de níveis de
insumo; (x1, x2, … , xn).
• E.g. (x1, x2, x3) = (6, 0, 3)
• De forma geral, falaremos do insumo trabalho
e do insumo capital (máquinas, prédios, ...).
• Interessa pensar em fluxos (quantidade por
períodos de tempo)...
Funções de Produção

• y denota o nível de produto.


• A função de produção da tecnologia
estabelece o montante máximo de produto
possível de ser gerado a partir de uma cesta
de insumos (x1, x2, ..., xn).
y  f ( x1 ,  , xn )

Resume a restrição imposta pela natureza... Ou


seja, a restrição tecnológica
Funções de Produção
Um insumo e um produto
Nível de produto y = f(x) é a
função de
y’ produção.
y’ = f(x’) é o nível máximo
de produto obtido das
unidades de insumo x.

x’ x
Nível de insumo
Conjunto de Produção
• Um plano de produção é uma cesta de
insumos e um nível de produto; (x1, … , xn, y).
• Um plano de produção é factível se
y  f ( x1 ,  , x n )

• A coleção de todos os planos de produção


factíveis é o conjunto de produção.
Conjunto de Produção
Um insumo e um produto
Nível de produto y = f(x) é a
função de
y’ produção.
y’ = f(x’) é o nível máximo
de produto obtido das
unidades de insumo x.
y” y” = f(x’) é um nível de
produto factível das
unidades de insumo X.
x’ x
Nível de insumo
Conjunto de Produção

T  {( x1 ,, xn , y)|y  f ( x1 ,, xn ) e


x1  0, , xn  0}.
Conjunto de Produção
Um insumo e um produto
Nível de produto

y’

O conjunto de
produção
y”

x’ x
Nível de insumo
Conjunto de Produção
Um insumo e um produto
Nível de produto Planos eficientes
tecnologicamente

y’

O conjunto de
Planos produção
y” ineficientes
tecnologicamente

x’ x
Nível de insumo
Tecnologias com Múltiplos Insumos

• O que ocorre quando a tecnologia possui


mais de um insumo?
• O caso de dois insumos: x1 e x2. O nível de
produto é y.
• Suponha que a função de produção seja:

1/ 3 1/ 3
y  f ( x1 , x 2 )  2x1 x 2 .
Tecnologias com Múltiplos Insumos
• E.g. o nível máximo de produto da cesta de
insumos (x1, x2) = (1, 8) é
1/ 3 1/ 3 1/ 3 1/ 3
y  2x1 x 2  2  1  8  2  1  2  4.

• E nível máximo de produto da (x1,x2) = (8,8) é


y  2x1/
1
3 1/ 3
x 2  2  81/ 3
 81/ 3
 2  2  2  8.
Tecnologias com Múltiplos Insumos
Produto, y

x2
(8,8)
(8,1)
x1
Tecnologias com Múltiplos Insumos

• A isoquanta do nível de produto y é o


conjunto de todas as cestas de insumos que
produz o mesmo nível de produto.
• Isoquanta: forma conveniente de descrever a
função de produção quando temos dois
insumos.
Isoquantas

• São semelhantes às curvas de indiferença,


mas com uma diferença bastante importante,
aqui o rótulo significa a quantidade de
produto produzida – ou seja, define a
tecnologia. Não são valores arbitrários como
no caso das curvas de indiferença.

• Não há transformação monotônica aqui.


Isoquantas com Dois Insumos
x2

yº8

yº4
x1
Isoquantas com Dois Insumos
x2
Mais isoquantas,
mais sabemos
sobre a tecnologia.

yº8

yº6
yº4
yº2
x1
Tecnologias com Múltiplos Insumos

• A coleção completa de isoquantas é o mapa


de isoquantas.
• O mapa de isoquantas é equivalente à
função de produção.

• E.g. 1/ 3 1/ 3
y  f ( x1 , x2 )  2 x1 x2
Exemplos de tecnologias
Tecnologia Cobb-Douglas

• A função de produção Cobb-Douglas é

a1 a 2 an
y  A x1 x 2  xn .
• Ex:
1/ 3 1/ 3
y  x1 x 2
com
1 1
n  2, A  1, a1  and a 2  .
3 3
A = ideia de escala de produção; e
a1 e a2 como o y responde às variações dos insumos.
Exemplo de isoquantas bem-comportadas.
Tecnologia Cobb-Douglas
x2
Todas isoquantas são
hiperbólicas, assintoticamente
aos eixos, sem nunca tocá-los.
a1 a 2
y  x1 x 2
y" > y'
a1 a 2
x1 x 2  y"
a1 a 2
x1 x 2  y'
x1
Tecnologias com Proporções Fixas

• Funções de produção com proporções fixas


têm a forma
y  min{ a1 x1 , a 2x 2 ,, an xn }.

• E.g. y  min{ x1 , 2x 2 }
com n 2, a1  1 e a2  2.
Exemplo: x1 = copo de suco, x2 = misto-quente y = lanche da tarde/dia
De acordo com a função acima, de quantos copos de suco e de quantos
mistos eu preciso para conseguir 1 lanche da tarde?
Tecnologias com Proporções Fixas
x2 y  min{ x1 , 2x 2 }

x1 = 2x2

7 min{x1,2x2} = 14
4 min{x1,2x2} = 8
2 min{x1,2x2} = 4
4 8 14 x1
Tecnologias com Insumos Substitutos
Perfeitos
• Funções de produção com insumos
substitutos perfeitos são do tipo
y  a1 x1  a 2x 2    an xn .

• E.g.
y  x1  3x 2
com
n  2, a1  1 and a 2  3.
Exemplo: x1 = hambúrguer; x2 = pizza ; y = refeição
De quantos hamburguers ou de quantas pizzas eu preciso para fazer 1 refeição?
Tecnologias com Insumos Substitutos Perfeitos
y  x1  3x 2
x2
x1 + 3x2 = 9
x1 + 3x2 = 18
x1 + 3x2 = 24
8
6
lineares e paralelas
3

9 18 24 x1
Produto (Físico) Marginal
y  f ( x1 ,  , xn )
• O produto marginal do insumo i é a taxa de
mudança do nível do produto em relação à
mudanças no nível do insumo i, mantido
todos os demais insumos constantes.

• Que é, y
MPi 
 xi
Produto (Físico) Marginal
Exemplo:
1/ 3 2 / 3
y  f ( x1 , x 2 )  x1 x 2
então, o produto marginal do insumo 1 é
 y 1  2/ 3 2/ 3
MP1   x1 x 2
 x1 3
e o produto marginal do insumo 2 é
 y 2 1/ 3  1/ 3
MP2   x1 x 2 .
 x2 3
Produto (Físico) Marginal
Tipicamente o produto marginal de um
insumo depende do montante dos outros
insumos. E.g. se
1  2/ 3 2/ 3
MP1  x1 x 2 então,
3
1  2/ 3 2/ 3 4  2/ 3
se x2 = 8, MP1  x1 8  x1
3 3
e se x2 = 27 então
1  2/ 3 2/ 3
MP1  x1 27  3x1 2/ 3 .
3
Produto (Físico) Marginal

• O produto marginal do insumo i é


decrescente se ele diminui quando o nível do
insumo i cresce.
• Isto é dizer que:

 MPi   y  2
 y
     0 .
 xi  xi   xi   xi2
• Lei do produto marginal decrescente: comum
a maioria dos processos produtivos.
Produto (Físico) Marginal
Exemplo: y  x1/ 3 2/ 3
1 x2

1  2/ 3 2/ 3 2 1/ 3  1/ 3
MP1  x1 x 2 MP2  x1 x 2
3 3
 MP1 2  5 / 3 2/ 3
  x1 x 2  0
 x1 9
 MP2 2 1/ 3  4 / 3
  x1 x 2  0.
 x2 9

Ambos produtos marginais são decrescentes.


Retornos de Escala

• Produto marginal descreve a mudança no


nível de produto quando um único nível de
insumo muda.
• Retorno de escala descreve como o nível de
produto muda quando todos insumos
mudam em uma mesma proporção (por ex,
todos os insumos dobram, ou caem pela
metade).
Retornos de Escala
se, para qualquer cesta de insumos (x1,…,xn),
f (kx1 , kx 2 ,, kxn )  kf ( x1 , x 2 ,, xn )

Então a tecnologia descrita pela função de


produção f exibe retornos constantes de
escala.
Exemplo: (k = 2) dobrando todos os insumos
o nível de produto dobra.
Retornos de Escala
Um insumo, um produto
Nível de produto
y = f(x)
2y’

Retornos
y’ constantes de
escala

x’ 2x’ x
Nível de insumo
Retornos de Escala
se, para qualquer cesta de insumos (x1,…,xn),
f (kx1 , kx 2 ,, kxn )  kf ( x1 , x 2 ,, xn )

Então a tecnologia descrita pela função de


produção f exibe retornos decrescentes de
escala.
Exemplo: (k = 2) dobrando todos os insumos
o nível de produto menos que dobra.
Retornos de Escala
Um insumo, um produto
Nível de produto

2f(x’) y = f(x)

f(2x’)
Retornos decrescentes
f(x’) de escala

x’ 2x’ x
Nível de insumo
Retornos de Escala
se, para qualquer cesta de insumos (x1,…,xn),
f (kx1 , kx 2 ,, kxn )  kf ( x1 , x 2 ,, xn )

Então a tecnologia descrita pela função de


produção f exibe retornos crescentes de
escala.
Exemplo: (k = 2) dobrando todos os insumos
o nível de produto mais que dobra.
Retornos de Escala
Um insumo, um produto
Nível de produto
Retornos crescentes y = f(x)
de escala
f(2x’)

2f(x’)
f(x’)

x’ 2x’ x
Nível de insumo
Retornos de Escala

• Uma mesma tecnologia pode “localmente”


exibir diferentes retornos de escala.
Retornos de Escala
Um insumo, um produto
Nível de produto

y = f(x)
Retornos crescentes
de escala
Retornos decrescentes
de escala

x
Nível de insumo
Exemplos de Retornos de Escala
A função de produção de substitutos perfeitos é
y  a1 x1  a 2x 2    an xn .

Expandindo todos os insumos proporcionalmente


por k. O nível de produto torna-se
a1 (kx1 )  a 2 (kx 2 )    an (kxn )
 k( a1x1  a 2x 2    anxn )
 ky.
A função de produção de substitutos perfeitos exibe
retornos constantes de escala.
Exemplos de Retornos de Escala
A função de produção de complementos perfeitos é
y  min{ a1 x1 , a 2x 2 ,  , an xn }.

Expandindo todos os insumos proporcionalmente


por k. O nível de produto torna-se
min{ a1 (kx1 ), a 2 (kx 2 ),  , an (kxn )}
 k(min{ a1x1 , a 2x 2 ,  , anxn })
 ky.

A função de produção de complementos perfeitos


exibe retornos constantes de escala.
Exemplos de Retornos de Escala
A função de produção Cobb-Douglas é
a1 a 2 an
y  x1 x 2  xn .

Expandindo todos os insumos proporcionalmente


por k. O nível de produto torna-se
a1 a2 an
(kx1 ) (kx 2 ) (kxn )
 k a1k a 2 k an x a1 x a 2 x an
 k a1  a 2  an x1a1 x a
2
2 x an
n

 k a1  an y.
Exemplos de Retornos de Escala
A função de produção Cobb-Douglas é
a1 a 2 an
y  x1 x 2  xn .

(kx1 ) a1 (kx 2 ) a 2 (kxn ) an  ka1  an y.

Os retornos de escala da tecnologia Cobb-


Douglas são:
constantes se a1+ … + an = 1
crescentes se a1+ … + an > 1
decrescentes se a1+ … + an < 1.
Retornos de Escala

• Q: Pode uma tecnologia exibir retornos


crescentes de escala ainda que todos os
produtos marginais sejam decrescentes?
• Sim!
• Exemplo:
2/ 3 2/ 3
y  x1 x 2 .
Retornos de Escala

2/ 3 2/ 3 a1 a 2
y  x1 x 2  x 1 x 2
4
a1  a 2   1
assim essa tecnologia exibe
3 retornos crescentes de escala.

2  1/ 3 2/ 3
MP1  x1 x 2 diminui quando x1 cresce
3
2 2/ 3  1/ 3
MP2  x1 x 2 diminui quando x2 cresce
3
Retornos de Escala

• Assim, a tecnologia pode exibir retornos


crescentes de escala ainda que todos os
produtos marginais sejam decrescentes.
• Por que?
Retornos de Escala
• O produto marginal é a taxa de mudança do
produto quando o nível de um insumo
cresce, segurando constante o nível dos
outros insumos.
• O Produto marginal decresce porque os
outros insumos estão fixos, de modo que a
cada unidade adicional do insumo em
consideração existe menos dos demais
insumos para combinar na produção.
Retornos de Escala
• Quando o nível de todos insumos aumenta
proporcionalmente, cada insumo terá
sempre o mesmo montante dos demais
insumos para combinar na produção.
• Portanto, por mais que o produto marginal
seja decrescente, a tecnologia pode, ainda
assim, exibir retornos constantes ou
crescentes de escala.
Taxa Técnica de Substituição

• A que taxa uma firma pode substituir um


insumo por outro sem mudar o nível de
produção?
Taxa Técnica de Substituição
A inclinação da isoquanta mede a taxa
pela qual devemos reduzir o insumo 2
x2
para compensar o aumento de uma
unidade do insumo 1 e manter o nível
de produto inalterado. A inclinação da
isoquanta é a taxa técnica de
x'2 substituição.

yº100

x'1 x1
Taxa Técnica de Substituição
• Como a taxa técnica de substituição é
computada?
• A função de produção é y  f ( x1 , x 2 ).
• Uma pequena mudança (dx1, dx2) nos
insumos causa uma mudança no nível de
produto de
y y
dy  dx1  dx 2 .
 x1  x2
Taxa Técnica de Substituição
y y
dy  dx1  dx 2 .
 x1  x2

• Mas dy = 0 desde que não há mudança no


nível de produto, de modo que dx1 e dx2
devem satisfazer:
y y
0 dx1  dx 2 .
 x1  x2
Taxa Técnica de Substituição
y y
0 dx1  dx 2 .
 x1  x2
y y
dx 2   dx1
 x2  x1

dx 2  y /  x1
 .
dx1  y /  x2
Taxa Técnica de Substituição
dx 2  y /  x1
 .
dx1  y /  x2
• TTS = é a taxa pela qual devemos reduzir o
insumo 2 em compensação ao aumento de
uma unidade do insumo 1 de modo a manter
o nível de produto constante.
• É a inclinação da isoquanta.
Taxa Técnica de Substituição: Um
exemplo com Cobb-Douglas
a b
y  f ( x1 , x 2 )  x1 x 2

y a  1 b  y  bx a xb  1 .
assim  ax1 x 2 1 2
 x1  x2

A taxa técnica de substituição é


a1 b
dx 2  y /  x1 ax1 x 2 ax 2
   .
dx1  y /  x2 a b 1 bx1
bx1 x 2
TTS: Um exemplo com Cobb-Douglas
x2 1 2
y  x x ;a  e b 
1/ 3
1
2/3
2
3 3
ax2 (1 / 3) x2 x2
TST    
bx1 (2 / 3) x1 2 x1

x1
TTS: Um exemplo com Cobb-Douglas
x2 1 2
y  x x ;a  e b 
1/ 3
1
2/3
2
3 3
ax2 (1 / 3) x2 x2
TST    
bx1 (2 / 3) x1 2 x1
x2 8
TST     1
2 x1 2 4
8

4 x1
TTS: Um exemplo com Cobb-Douglas
x2 1 2
y  x x ;a  e b 
1/ 3 2 / 3
1 2
3 3
ax2 (1 / 3) x2 x2
TST    
bx1 ( 2 / 3) x1 2 x1
x2 6 1
TST    
2 x1 2  12 4
6

12 x1
Tecnologias Bem Comportadas

• Uma tecnologia bem comportada é


monotônica e convexa.
Tecnologias Bem Comportadas -
Monotonicidade
• Monotonicidade: Mais de pelo menos um
dos insumos deve gerar pelo menos a
quantidade de produto original
y y
monotônica
não
monotônica
x x
free-disposal: se a empresa consegue se desfazer de qq insumo adicional
sem custo algum.
Tecnologias Bem Comportadas-
Convexidade
• Convexidade: se as cestas de insumos x’ e x”
providenciam ambas y unidades de produto,
então a mistura tx’ + (1-t)x” providencia, ao
menos, y unidades de produto, para qualquer
0 < t < 1.
Tecnologias Bem Comportadas-
Convexidade
x2

x'2

x"2
yº100
x'1 x"1 x1
Tecnologias Bem Comportadas-
Convexidade
x2

x'2

 tx'1  (1  t )x"1 , tx'2  (1  t )x"2 


x"2
yº100
x'1 x"1 x1
Tecnologias Bem Comportadas-
Convexidade
x2

x'2

 tx'1  (1  t )x"1 , tx'2  (1  t )x"2 


x"2 yº120
yº100
x'1 x"1 x1
Tecnologias Bem Comportadas-
Convexidade
x2
Convexidade implica que a TTS
diminui em termos absolutos,
x'2 ou seja, torna-se menos
inclinada quando x1 cresce.

x"2

x'1 x"1 x1
Tecnologias Bem Comportadas
x2
produto maior

yº200
yº50 yº100
x1
O Longo e o Curto Prazo
• O longo prazo é a circunstância na qual uma
firma está irrestrita em suas escolhas de
todos os níveis de insumos.
• Existem muitos possíveis ‘curtos-prazos’.
• O curto prazo é a circunstância na qual uma
firma está restrita de algum modo na escolha
do nível de, ao menos, um insumo.
O Longo e o Curto Prazo
• Exemplos de restrições no curto prazo:
• Temporariamente incapaz de instalar, ou
remover, maquinários.
• A quantidade de um insumo não pode ser
alterada em virtude de contrato.
O Longo e o Curto Prazo

• Uma forma útil de pensar no longo prazo é


que a firma pode escolher quais as
circunstâncias de curto prazo ela deseja.
O Longo e o Curto Prazo
• O que as restrições de curto prazo implicam
para a tecnologia da firma?
• Suponha que a restrição de curto prazo fixa
o nível de insumo 2.
• O insumo 2 é, então, um insumo fixo no
curto prazo. O insumo 1 é variável.
O Longo e o Curto Prazo
1/ 3 1/ 3 é a função de produção de longo
y  x1 x 2
prazo (x1 e x2 são variáveis).
função de produção de curto
1/ 3 1/ 3 1/ 3
prazo quando x2 = 1 y  x1 1  x1 .

função de produção de curto


prazo quando x2 = 10 1/ 3 1/ 3 1/ 3
y  x1 10  2  15x1 .
O Longo e o Curto Prazo

y  x11 / 3 101 / 3

y  x11 / 3 51 / 3

y  x11 / 3 21 / 3
y y  x11 / 3 11 / 3

x1

Quatro funções de produção de curto prazo.


V ou F
a) O conjunto de produção de uma firma é o conjunto de F
todos os produtos que a firma pode produzir.
b) Uma isoquanta é um locus de combinações de insumos
que são igualmente lucrativos. F
c) Se existem retornos constantes de escala, então dobrar o
montante de qualquer insumo irá exatamente dobrar a
produção. F F
d) Se a função de produção é igual a f(x; y) = x+min(x,y); V
então, existem retornos constantes de escala.
e) Se a função de produção é dada por f(x; y) = min(12x; 3y);
então, existe convexidade na produção. V
f) Se a função de produção é dada por f(x1, x2) = x1x2; então,
existem retornos constantes de escala. F
Letra d

• f(x; y) = x+min(x,y) = y
• f(2x,2y) = 2x +min(2x,2y)
• f(2x,2y) = 2x +2[min(x,y)]
• f(2x,2y) = 2{x +[min(x,y)]}
• f(2x,2y) = 2{y}
Uma firma tem função de produção dada por f(x;
y) = x+min(x,y). Como fica o mapa de
isoquantas para essa firma?

y Y=10

5 10 x
Se uma firma se move de um ponto em uma
isoquanta para outro ponto na mesma isoquanta, quais
dos fatos abaixo certamente NÃO pode acontecer?

• (a) uma mudança na razão em que os insumos são


combinados.
• (b) uma mudança no produto marginal dos
insumos.
• (c) uma mudança no nível do produto.
• (d) uma mudança na taxa técnica de substituição.
• (e) uma mudança na lucratividade.
Quais das seguintes funções de produção
exibem retornos constantes de escala. Em
cada caso, y é o produto e K e L são insumos.
(1) y =K1/2 L2/3 ; (2) y =3K1/2 L1/2 ; (3) y =K1/2
+ L1/2 ; (4) y =2K + 3L
• a) 1,2, e 4
• (b) 2,3, e 4
• (c) 1,3, e 4
• (d) 2 e 3
• (e) 2 e 4
• y =K1/2 + L1/2
• Y’ = 21/2 K1/2 + 21/2 L1/2
• Y’ = 21/2 (K1/2 + L1/2)
• Y’ = 21/2 Y
• Retornos decrescentes de escala

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