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Capítulo 11 – Revolução Francesa e a Era Napoleônica

1. Características da França no final do século XVIII

1.1 Grande Desigualdade Social: Por volta de 1789, a França era o país mais
populoso da Europa ocidental e sua sociedade era divida nos três “estados” comuns à quase toda
monarquia absolutista da época: o clero, a nobreza e o restante da população.

- Primeiro Estado(CLERO) – 120 mil pessoas: Dividido em alto clero – composto pelos bispos,
abâdes e cônegos, oriundo das famílias da nobreza, cuja riqueza derivava dos dízimos dos fiéis e
das propriedades da Igreja - e em baixo clero – constituído por sacerdotes pobres, responsáveis
pelas paróquias mais carentes.

- Segundo Estado(NOBREZA) – 350 mil pessoas: Dividido em nobreza cortesã, que vivia no
Palácio de Versalhes ou em torno, recebendo pensões do Estado, nobreza provincial, composta por
nobres empobrecidos que viviam no interior às custas das taxas cobradas dos camponeses, e
nobreza de toga, formada por burgueses ricos que compravam títulos de nobreza e cargos
políticos.

- Terceiro Estado(RESTO) – 24 milhões de pessoas: Abrangia desde camponeses, que eram


trabalhadores rurais submetidos à diferentes formas de trabalho, até os sans-culottes –
aprendizes de ofícios, trabalhadores assalariados e pessoas desempregadas/marginalizadas – e a
burguesia.

1.2 Crise Econômica: Em meados do século XVIII, 80% da população francesa


trabalhava no campo. Mesmo assim, por vários motivos, a França entrou em crise econômica.

- Produção agrícola: Apesar do contingente de trabalhadores rurais, a produção não atendia


satisfatoriamente a demanda popular. Em 1784, problemas climáticos agravaram esse
problema pois diminuíram ainda mais a produção e, consequentemente, causaram a alta dos
preços dos alimentos, levando mais pessoas à fome.

- Indústria Têxtil: Devido à concorrência gerda pela invasão dos tecidos ingleses ao mercado
interno frânces, os lucros dos donos de fábricas têxteis da França diminuíram, desagradando-os.
Isso os forçou a demitir empregados, gerando ainda mais desempregados e, portanto, famintos
no país.

- Crise Financeira do Reinado de Lúis XIV:

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