Feudalismo
Idade Antiga: IMPÉRIO ROMANO
- Roma começou a ser invadida pelos povos germânicos, entretanto
os bárbaros e os germânicos passaram a se misturar com os
costumes romano
- FIM DO IMPÉRIO ROMANO e início da idade média
Alta Idade Média: FEUDALISMO (século 9 ao 10)
- CONTRIBUIÇÕES:
჻ Colonato = costume romano (camponeses usam a terra
produzindo para o suserano em troca de proteção)
჻ Comitatus = costume germânico/ bárbaros (lealdade e honra
entre suseranos e vassalos)
- DIVISÃO SOCIAL:
clero (controle do conhecimento através dos dogmas) —> nobreza
(proteção das terras e segurança) —> camponeses e servos
(maioria - trabalham para nobreza ou para o clero)
- ECONOMIA:
subsistência, ou seja, os agentes econômicos priorizam o consumo
do que produzem
- CONTRATO VASSÁLICO:
aceitação do senhor feudal para receber o camponês que se
tornará seu servo (lealdade)
-Tributos que o servo paga
1. talha = metade de sua produção agrícola para o senhor feudal
2. corveia = além de trabalhar em suas terras, de 3 a 4 dias da
semana, o servo trabalha nas dependências (castelo) do senhor
feudal
3. banalidades = pagavam para utilizar as ferramentas de trabalho
do feudo
4. dízimo = 10% da produção para a Igreja
- SOCIEDADE DE CASTAS:
condição social definida pela sua origem (nasceu servo, sempre
será servo - imobilidade social)
Baixa Idade Média: DECLÍNIO FEUDAL (século 11 ao
século 15)
- RENASCIMENTO COMERCIAL (reestabelecimento
da atividade mercantil)
FATORES:
1. aumento da produção que implicou no aumento da oferta de
bens
2. aumento das demandas
3. Reconquista da Península Ibérica
4. reativação do comércio pelos mares (recuo da população árabe
muçulmana) —> A partir do século 11, o clero católico passa a fazer
as CRUZADAS (campanhas católicas para a reconquista de
Jerusalém - controlada pelos muçulmanos árabes) —> busca pela
salvação
- RENASCIMENTO URBANO
1. Grande crescimento da população urbana
2. Movimento Comunal (as cruzadas deram acesso do
conhecimento aos servos, abandando os feudos (independência) e
criando as primeiras cidades medievais muradas - burgos:
burguesia / antigos camponeses do feudo, as quais possuíam
autonomia administrativa e econômica)
3. Surgimento do comércio e corporações de ofício (associações
formadas por artesãos - Guilda regulamentavam o processo
produtivo artesanal), além da associação de comerciantes (Hansa)
4. Rotas terrestres e marítimas (portos / docas)
5. Empréstimo à juros (USURA - cobrar juros superiores aos limites
legais)
- CRISE DE XIV
1. A culpa é originada do meio rural, onde os donos dos feudos
optaram para aumentarem a produção sem os investimentos
adequados (pouco recurso)
2. Fim da rotatividade, redução de pastos e florestas para ampliar o
plantio (compromete a lavoura, aumento dos tributos sobre os
servos
3. Retração demográfica e instabilidade social (revoltas urbanas e
camponesas)
4. Crise institucional
- Aumento da população europeia e, consequentemente, o
surgimento das epidemias (ex: peste negra), fome e guerras
- FIM DO FEUDALISMO
- Aliança entre rei e burguesia (Elite Nascente): Estados Nacionais
Absolutistas (leis, línguas, moeda, exército e limites territoriais)
- Nobreza e clero resistiram à autoridade do Rei, pois temiam
perder privilégios e prerrogativas. Entretanto, aderem ao pacto
realeza e burguesia devido à crise de XIV
- ABSOLUTISMO
1. A autoridade é de direito legal e de fato legítimo, pois são
amparados pela lei e tem apoio da maioria / é vitalícia e hereditária
2. As famílias da alta nobreza escolhem um para governar a todos e
a burguesia / setores populares (povo) são levados a apoiarem essa
escolha. A Igreja comumente, abençoa (sacraliza) a decisão
3. O regime é etilista e autoritário, visa atender as elites que lhe dá
sustentação e não permite oposição
4. O rei ou a rainha concentra todo o poder: à frente do Executivo,
controlando também o Judiciário e o Legislativo
5. Discurso do regime: as ações do governo atendem à todos
indistintamente, entretanto, na prática a elite é privilegiada,
ampliando as desigualdades e injustiças
6. Teoria do Direito Divino (Jaques Bassuet e Jean Bodin): “O rei é
uma dádiva de Deus”, ou seja, cabe a todos acatar esta autoridade
e comprovar novamente sua fé