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O Clero
Na Idade Média, o Clero desempenhava um papel importante e com grande influência no dia-a-dia da
sociedade, uma vez que desempenhava as seguintes funções:
- Religiosas;
- Culturais;
- Sociais.
Os senhores (e às vezes os próprios reis), por muitas vezes, doavam as suas terras ao Clero, na
esperança de obter um lugar junto de Deus.
No clero, havia duas divisões:
- Alto Clero (bispos, arcebispos e abades), que viviam nos mosteiros;
- Baixo Clero (monges e sacerdotes), que viviam junto das populações.
No século X, houve um movimento de renovação da Igreja Católica, que apelava sobretudo à verdade,
sinceridade e humildade. No século XI, o Papa passou a ser considerado como a pessoa que detinha o
poder máximo sobre o Cristianismo, tendo os próprios Reis a obrigação de lhe dever obediência.
A Nobreza
A Nobreza era um grupo social altamente privilegiado, formando os nobres uma riqueza conjunta de
cavaleiros e pessoas que defendiam a população e lutavam contra os inimigos do Rei e em troca,
recebiam títulos, importantes cargos e terras, o que permitiam o seu grande enriquecimento. Todos
estes factores permitiam uma aristocracia fundiária, isto é, uma riqueza em que os terrenos e campos
eram sinais de poder. As grandes propriedades que o alto clero e a alta nobreza dispunham eram
designadas de senhorios.
Os senhorios eram compostos por reserva (terra que era explorada pelo senhor através de servos e
camponeses) e por mansos (que eram pequenas parcelas de terra arrendadas pelo senhor aos
camponeses ou aos servos, em troca de algumas obrigações, tais como a obtenção de uma determinada
parte das colheitas).
Os grandes nobres possuíam poderes muito importantes que só o Rei deveria ter, entre eles:
- Cobrança de impostos às populações;
- Aplicação da Justiça;
- Cunhagem de moeda;
- Posse de exército.
O Povo
Na Idade Média, quase toda a população era constituída por camponeses. Havia uma economia de
subsistência, em que a agricultura era a principal actividade económica. O povo tinha a função de
trabalhar para alimentar e suster os grupos sociais privilegiados, em troca de protecção.
Para além disso, cumpriam as seguintes obrigações: corveias (passar um dia da semana a trabalhar
gratuitamente para o senhor), banalidades (uso obrigatório do moinho, forno ou lagar do senhor,
recebendo este uma parte do que foi produzido) e ainda tinham de pagar alguns impostos e rendas.
Os camponeses podiam ser livres (colonos, vilãos) ou não livres (servos).