Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
• Em 1929
• ensino superior especializado (profissionalizante): 32000 alunos,
• cursos de comércio oferecidos: 185 unidades com 23000 alunos.
• ensino superior geral (voltados para as elites): aproximadamente 13000 alunos
• sendo 3200 nos cursos jurídicos, 7500 nos cursos médico-cirúrgico e farmacêuticos e 2300 nas escolas
politécnicas
A cátedra de economia Politica
• O ensino de Economia Política no Brasil teve seu marco inicial na Cátedra
de Economia Política atribuída pelo príncipe regente D. João VI ao baiano
José da Silva Lisboa (posteriormente Visconde de Cairu) em fevereiro de
1808.
• Cátedra não exercida
• Cairu passou assim a ser considerado o primeiro “professor” de economia do país pois
também publicou o 1º livro escrito por um brasileiro: 1804: Princípios de Economia
Política de Jose da Silva Lisboa (Portugal).
• Várias outras publicações em Economia, Foi Censor Régio, e responsável pela Imprensa Régia (criada em
13.05.1808) além de Inspetor Geral dos estabelecimentos literários
• Precocidade em termos internacionais: (Cuidado: debates sobre primeira cátedras,
efetivas ou não)
• Em tese: França: Say (1819); GB – 1825 (Nassau Senior), Portugal : 1836
Por que aula de Economia Politica?
Brasil – formação da burocracia e assessoria ao governo (cameralismo) quando este se desloca
para o Brasil - Economia Política no Brasil – menos traço de ciência e mais traços de manual de
administração pública
• “Sendo absolutamente necessário o estudo da ciência econômica (...) para os meus vassalos para que me
possam servir com mais vantagens”
• “Ensino desta ciência, sem a qual se caminha às cegas e a passos lentos, e às vezes contrários, nas
matérias de governo” (D. João VI)
• Livros de Cairu iniciais colocam a economia como uma ciência junto com Direito a
serviço dos legisladores e dos governantes - inspirados no livro IV da Riqueza das
Nações
Cairu: principais obras
• 1801: Princípios do Direito Mercantil e Leis da Marinha
“Debates” com outros autores contemporâneos que também publicam: Azeredo Coutinho,
Rodrigues de Brito, Hypolito da Costa
A Economia Política nos Cursos de Direito (1)
• Na regulamentação dos cursos incluiu-se no quinto ano do curso, a cadeira de
Economia Política.
• nos curso ministrados em Coimbra não existia, então, a cadeira de Economia Política.
• a cadeira de Economia foi instituída nos cursos de jurídicos franceses apenas em 1864, sendo
obrigatória apenas em 1877.
• O sucessor do Visconde de Rio Branco na cátedra de Economia Política, em 1877, foi Luis Raphael Vieira Souto.
• Economia Política. Primeiro Volume. Introdução e Produção; em 1917
• Houve uma nova reorganização da Aula de Comércio da Corte, pelo decreto n. 1.763, de 14 de
maio de 1856.
• Esse ato concedeu um novo e extenso estatuto à instituição, mudando seu nome para Instituto Comercial
do Rio de Janeiro e alterando significativamente o conteúdo das disciplinas ministradas, em comparação ao
regulamento anterior
• Nesta reforma explicitamente foi introduzida a disciplina Economia Política com Aplicação especial ao
Comércio e à Indústria. As disciplinas passaram a ser
Primeiro Ano Segundo Ano
Contabilidade e Escrituração Mercantil Direito Mercantil
Geografia e Estatística Comercial Economia Política com Aplicação Especial
ao Comércio e à Indústria
Dificuldades e reestruturação na republica
• em 1863, o decreto n. 3.058 reformou novamente os estatutos, tendo como principal mudança a
ampliação do curso de dois para quatro anos, com a inclusão de mais disciplinas. Essa nova estrutura
foi mantida até o final da década de 1870
• o curso de Economia Política acabou por deixar de ser ministrado, pelo menos até 1871. A partir deste ano a cadeira
voltou a ser oferecida e um de seus lentes responsáveis foi Pedro Autran da Mata Albuquerque, que redigiu em 1873
uma monografia especialmente dedicada a esta disciplina: Manual de Economia Política.
• Curso passa por muitas dificuldades – poucos alunos chega ser fechado
• As modificações começam a surgir no início deste século, com o surgimento em 1902 da Academia de
Comércio do Rio de Janeiro e da Escola Prática de Comércio de São Paulo.
• a criação da Academia de Comércio do Rio de Janeiro se deve a Cândido Mendes de Almeida e para a sua
manutenção foi criada a Sociedade Brasileira de Instrução.
• Dentre os colaboradores desta iniciativa encontramos Luis Raphael Vieira Souto, lente de Economia Política da Escola
Politécnica., na verdade os primeiros cursos foram ministrados no prédio da própria Escola Politécnica.
• A Escola Prática de Comércio de São Paulo, teve como principal artífice Horácio Berlinck.
A reforma de 1905
• Em 1905, no governo Rodrigues Alves, foi estabelecida uma legislação tida como o marco inicial
do ensino superior voltado para a área comercial no Brasil e dentro deste do ensino específico de
economia.
• Pela legislação considerou-se a Academia do Rio de Janeiro como de utilidade pública e seus
diplomas passaram a ser oficialmente reconhecidos. Logo a seguir os diplomas da Escola
paulistana também foram reconhecidos oficialmente.
• Pela mesma legislação a Academia carioca passou a se constituir no padrão oficial para o ensino comercial no
Brasil, de modo que os outros cursos deviam a ela se equiparar. Em 1909, por exemplo, foi criada a Escola de
Comércio de Porto Alegre anexa à Faculdade Livre de Direito da mesma cidade
• A legislação dividiu os cursos de comércio em dois; o curso geral e o curso superior.
• O curso geral, de quatro anos, tinha uma exame de admissão mais ou menos próximo às exigências da escola
primária, possuía um caráter prático e uma função propedêutica em relação ao Curso Superior. Ele conferia o
título de contador aos concludentes. (este curso deu origem ao curso de perito contábil e depois ao de técnico
em contabilidade
• O Curso Superior de Comércio era desenvolvido ao longo de três anos e, as disciplinas ministradas no curso
Superior até 1926, eram: Geografia Comercial e Estatística; História do Comércio e da Indústria; Tecnologia
Industrial e Mercantil; Direito Comercial e Marítimo; Economia Política; Ciência das Finanças; Contabilidade
Pública; Direito Internacional e Diplomacia; História dos Tratados e Correspondência Diplomática; Alemão,
Italiano e Espanhol; Matemática Superior; Contabilidade Mercantil Comparada e Banco Modelo.
As Faculdades de economia no fim da primeira
republica
• Estas escolas, foram a origem das Faculdades de Ciências Econômicas,
mesmo por que conferiam o título de graduados em Ciências
Econômicas e Comerciais e, depois de 1926 de Bacharéis em Economia
e vários cursos se intitulavam Faculdade de Ciências Econômicas
• Mas não existiam matérias teóricas relacionadas ao próprio objeto da Economia,
que naqueles anos já estava relativamente bem definido, da mesma forma nota-se
a falta de maiores considerações matemáticas e sobretudo estatísticas, que já se
faziam notar nos cursos desenvolvidos na Escola Politécnica
• Deste modo, a formação oferecida pelo curso é eminentemente prática destinada
aos trabalhos rotineiros de gestão e controle das empresas privadas, assim como
no auxílio da administração pública.
Economia como saber especifico em centros
universitário
• O primeiro projeto de criação de uma faculdade de economia publica nasceu com a reforma de
Francisco Campos em 1931,
• pretendia criar a Faculdade de Ciências Políticas e Econômicas. Essa faculdade nunca chegou a ser criada
• Foi a partir do Ensino Comercial Superior que as Faculdades de Ciências Econômicas foram
efetivamente criadas depois de 1930.
• Ensino Comercial superior em conjunto com as organizações representativas de classe, pressionaram o governo
para conferir o status universitário aos cursos superiores desenvolvidos desde início do século, também para o
reconhecimento e a legalização da profissão e o acesso (e a própria criação) a cargos exclusivos para os Bacharéis
em Economia.
• Em 1938 surgiram faculdades em São Paulo (Faculdade de Ciências Econômicas Álvares Penteado) e Minas Gerais
(Faculdade de Ciências Econômicas e Administrativas de Minas Gerais) ligadas aos setores que promoviam o
antigo ensino comercial Também uma faculdade foi criada no Rio de Janeiro (Faculdades de Ciências Econômicas
e Administrativas do Rio de Janeiro)
• Em 1946 criação da Faculdade Nacional de Ciências Econômicas da Universidade do Brasil e da
Faculdade de Ciências Econômicas e Administrativas da Universidade de São Paulo
A criação da USP e a internacionalização da ciência
• A ciência como atividade organizada quase não existia no Brasil antes foi somente na
década de 1930 que o Brasil adquiriu o tipo de universidade (Universidade de São
Paulo, fundada em 1934) capaz de prover ensino e pesquisa modernos sustentados.
• O núcleo da nova Universidade de São Paulo foi a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras (FFCL),
que reuniu biologia, química, física, matemática, sociologia, filosofia e antropologia, entre outras
disciplinas.
• Cientistas bem conhecidos recrutados principalmente da Alemanha, Itália e França formaram a
equipe da FFCL após meados da década de 1930.
• Gleb Wataghin, que veio para a USP em 1934, por exemplo, foi responsável pela introdução de pesquisas
físicas modernas no Brasil.
• Parte dos cientistas naturais alemães contratados eram refugiados políticos com origem judaica.
• Nas Ciências sociais (em seu amplo sentido, incluindo geografia e história) vieram em geral
professores da França (por exemplo, Claude Lévi-Strauss, Roger Bastide, Fernand Braudel, Jacques
Lambert, Pierre Monbeig), seguindo um acordo de cooperação entre os governos brasileiro e francês.
• O diploma de economia não existiam formalmente no inicio da USP.
• A FEA-USP e o dep. de Economia foi criada em 46 a partir da Fac. de Direito
• No inicio havia um curso de um ano em economia política oferecido na FFCL para estudantes de ciências sociais.
• Em parte das "missões", alguns economistas franceses vieram palestrar em São Paulo (por exemplo, François Perroux,
Pierre Frommont, René Courtin, Maurice Byé, Paul Hugon).
• Com exceção de Hugon, que chegou em 1938 e ficou para sempre (até 1973), os outros economistas vieram por breves períodos na
década de 1930 e início dos anos 1940
• Trabalhos científicos brasileiros ampliam-se – tanto em ciências naturais quanto sociais – ligados à USP
e seus professores estrangeiros, mas a economia manteve seu status em grande parte pré-científico,
ainda distante da pesquisa econômica internacional, até a década de 1960.
• Delfim Netto menciona a forte impressão que lhe foi dada pela visão institucional-histórica de Hugon durante seus dias
de estudante na USP no final dos anos 1940 e início dos anos 1950.
• Mas Hugon permaneceu fiel à antiga tradição econômica francesa não matemática e não participou ativamente do
processo de internacionalização e modernização que dominaria a economia e a economia brasileira após a década de
1950.
Rio de Janeiro
• Criação da Faculdade tb em 1946 (ligada a Univ. do Distrito Federal e Universidade do
Brasil) e temos tb a criação das instituições hoje ligadas à Fundação Getulio Vargas
• Em São Paulo a transição se faz a partir da Faculdade de Direito,
• no Rio de Janeiro se fez a partir da Escola Politécnica e a matematização e uso de trabalhos empíricos
ocorreu mais cedo no RJ
• Influencia de grupo de pessoas que vieram do exterior com diferentes formações:
• Primeira leva R. Lewinsohn, G. Mortara e A. Kafka que vem dentro da complexa
imigração judaica durante o governo Getúlio Vargas
• R. Lewinsohn veio convidado por Anísio Teixeira (Secretário de Educação do Rio de Janeiro) e
Afrânio Peixoto (reitor da recém-criada (1935) Universidade Federal do Distrito Federal)
• Além da economia, Lewinsohn estabeleceu uma reputação na Europa como jornalista financeiro e doutor em
medicina, com livros publicados nessas áreas
• Em 1944, fez parte da organização da nova Fundação Getúlio Vargas, um think tank que desempenharia um
papel fundamental no processo de profissionalização da economia no Brasil.
• Três anos depois, Lewinsohn criou e editou a revista Conjuntura Econômica, dedicada à publicação de dados
e informações econômicas, elaborados principalmente pelo próprio Lewinsohn. Representou um avanço na
provisão de indicadores econômicos no Brasil, na tradição dos institutos alemães e austríacos.
• O livro de Lewinsohn sobre trusts e cartéis, escrito durante seu período brasileiro e publicado em espanhol
em 1948 e francês em 1950, chamou a atenção no Brasil e no exterior
• Giorgio Mortara (n. 1885; d. 1967) – proeminente economista,
estatístico e demógrafo italiano, editor do prestigiado Giornale degli
Economisti e Annali di Economia de 1910 a 1938, quando foi forçado a
deixar a Italia Fascista, veio ao Brasil a convite de Macedo Soares,
presidente do recém criado IBGE.
• Mortara foi nomeado coordenador do censo brasileiro de 1940, As contribuições
teóricas e estatísticas de Mortara para a demografia e para as estatísticas
econômicas no Brasil e no mundo foram esmagadoras, com uma longa lista de
publicações em línguas portuguesas, italianas e outras.
• Fundou o Laboratório de Estatística do IBGE e é considerado o fundador da
análise demográfica moderna brasileira, com ampla influência na formação de
pesquisadores e seu reconhecimento internacional
• A. Kafka (b. 1917; d. 2007) era um jovem economista sem experiência profissional
quando deixou Oxford para o Brasil em 1940, depois que a Tchecoslováquia foi
invadida.
• Formado em economia na Universidade de Oxford (onde foi aluno de John Hicks, Roy
Harrod), Kafka passou um ano em Genebra participando de palestras de L. von Mises, F.
Machlup no Institut Universitaires de Hautes Etudes Internationales
• Logo após sua chegada ao Brasil, Kafka foi convidado a lecionar economia na Escola Livre de
Sociologia e Política, em São Paulo, fundada em 1933 sob a liderança de Roberto Simonsen e que
sofria a influencia da sociologia americana e não francesa como na USP.
• Em 1951 Gudin contratou Kafka para dirigir as atividades de pesquisa do recém-fundado Instituto
Brasileiro de Economia – IBRE na Fundação Vargas, no Rio.
• A tarefa imediata de Kafka era coordenar a elaboração de conjuntos de dados de preços, produção e
contabilidade nacional, que ainda faltavam no Brasil.
• Dá palestras na Universidade do Brasil, onde a Faculdade de Economia foi oficialmente criada em
1946
• Depois da FGV Kafka passou a maior parte de sua vida nos Estados Unidos, como Diretor Executivo
brasileiro do Fundo Monetário Internacional, cargo que ocupou por 32 anos, juntamente com uma
nomeação como professor de economia na Universidade da Virgínia (1959-61 e 1963-75).
• A produção de pesquisa de Kafka em economia aplicada é visível em seus artigos publicados em
revistas brasileiras e americanas (por exemplo, Quarterly Journal of Economics, Journal of Political
Economy e American Economic Review).
As palestra dos amigos de Gudin e a interação com a CEPAL
• Bem relacionado internacionalmente, E Gudin professor na GV e na Univ. do Brasil,
convidou, entre o final dos anos 1940 e início dos anos 1960, vários proeminentes
economistas europeus e americanos (Gottfried Haberler, Jacob Viner, Ragnar
Nurkse, Hans Singer, Kenneth Boulding, Lionel Robbins, Nicholas Kaldor, Douglass
North) para dar palestras e interagir com economistas que atuavam no Brasil
• Eles geralmente ficavam no Brasil por algumas semanas, o que lhes deu a oportunidade de viajar e
dar conselhos sobre pesquisas feitas por economistas locais. Parte das despesas foi coberta pelo
Departamento de Estado dos Estados Unidos. As palestras, muitas vezes sobre temas de
desenvolvimento econômico, foram publicadas em português na Revista Brasileira de Economia,
revista criada na Fundação Vargas em 1947. Editores internacionais frequentemente os
disponibilizavam em inglês logo depois em forma de livro, às vezes com impacto internacional
significativo, como no caso de Viner e Nurkse.
• Houve importantes interações com outro grupo de economistas que se fortalecia
que era a CEPAL, mesmo que com sede em Santiago do Chile, a CEPAL desenvolveu
inúmeras atividades no Brasil , constituindo inclusive grupos de trabalho formais
com o pessoal do BNDE
• Muitos dos debates acabaram se constituindo em verdadeiras disputas entre os dois grupos
• Foi só após a década de 1950 que uma comunidade econômica científica começou
a tomar forma no Brasil.
• formação de um grupo de "cientistas econômicos" inseridos na comunidade internacional.
• Mas foram ainda poucos economistas que se mudaram para o Brasil durante o grande fluxo
migratório científico entre guerras e no imediato pos guerra e teve um impacto importante mas
apenas inicial. Ao contrário de outros campos, a imigração científica foi reduzida na economia
• A intensificação das redes formais e informais entre economistas brasileiros e
estrangeiros em meados da década de 1960 e início dos anos 1970 estabeleceu os
padrões de pesquisa econômica no país e por isso forjando uma comunidade
científica econômica.
• Internacionalização (americanização) da FEA USP
• Universidades começam a reagir a demandas formulados pelo diferentes órgão de governo
• Demandas por pesquisas e/ou estabelecimento de linhas de pesquisa tendo em vista questões publicas
• Criação das pos graduações e criação da Anpec (Associação Nacional dos Centros de Pós-
Graduacão em em Economia, associação nacional de pós-graduação em Economia) em 1973
• o financiamento da pesquisa acadêmica por instituições internacionais (chamado de patrocínio) tem
sido um importante instrumento na transnacionalização da ciência. Foi o que aconteceu no Brasil na
década de 1960, quando a USAID e, principalmente, a Fundação Ford começaram a financiar os
primeiros programas de pós-graduação em economia do país
• No início da década de 1970, uma intensa controvérsia sobre as razões do
aumento observado da desigualdade de renda ocorreu no Brasil, que teve papel
decisivo no estabelecimento da nova comunidade econômica e de seus vínculos
internacionais.
• Artigos sobre o tema dominaram a cena nas primeiras reuniões da Anpec, realizadas em 1973.
• A controvérsia sobre a distribuição de renda envolveu formuladores de políticas brasileiras,
economistas estrangeiros (dos EUA e do Reino Unido), instituições internacionais
(especialmente o Banco Mundial) e jovens pesquisadores que fizeram parte da primeira
grande onda de economistas brasileiros que obtiveram seus doutorados no exterior (ou
fizeram pós-graduação no Brasil).
• Esse debate, fortemente contestado mas com certo grau de sofisticação técnica atraiu a
atenção mundial e contribuiu decisivamente para transformar a desigualdade econômica em
um tema principal na economia do desenvolvimento