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GESTÃO DA QUALIDADE

BACHAREL EM QUÍMICA

Sergio Henrique Silva Junior

Rev.11/out-2020 Prof. Sergio Henrique Silva Junior


“Este é um material pedagógico desenvolvido por docente
do IFRJ. Seu uso, cópia, edição e/ou divulgação, em parte
ou no todo, por quaisquer meios existentes ou que vierem
a ser desenvolvidos, somente poderão ser feitos mediante
autorização expressa de seu autor. Caso contrário,
poderão ser aplicadas as penalidades legais vigentes”.

Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998 (Direitos Autorais), na


Lei nº 12.965, de 23 de abril de 2014 (Marco Civil da Internet) e nas
demais leis correlatas

Prof. Sergio Henrique Silva Junior

Rev.11/out-2020
GESTÃO
DA QUALIDADE

Prof. Sergio Henrique Silva Junior


Rev.11/out-2020
SERGIO HENRIQUE SILVA JUNIOR
FORMAÇÃO :
-PÓS-GRADUAÇÃO: MESTRE EM METROLOGIA – PUC-RJ; MBA - ISO 9000 &
GESTÃO DA QUALIDADE; GESTÃO AMBIENTAL & ISO - 14000.
-GRADUAÇÃO: QUÍMICA INDUSTRIAL; LICENCIATURA E BACHAREL EM
QUÍMICA.
EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL :
DIRETOR DE ADMINISTRAÇÃO, DIRETOR SUSBSTITUTO, ATUALMENTE
PROFESSOR EFETIVO DOS CURSOS DE GESTÃO DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL,
BACHAREL EM QUÍMICA E PÓS-GRADUAÇÃO EM GESTÃO AMBIENTAL NO IFRJ
CAMPUS NILÓPOLIS. INSTRUTOR NO PROJETO PROMIMP, PROFESSOR DOS
CURSOS TÉCNICOS DE METROLOGIA E QUÍMICA.
DISCIPLINAS NAS ÁREAS DE: NORMALIZAÇÃO E GESTÃO DA QUALIDADE; M S
A - ANÁLISE DE SISTEMAS DE MEDIÇÃO; G S M S - GESTÃO DE SAÚDE, MEIO-
AMBIENTE E SEGURANÇA; METROLOGIA ELÉTRICA; INFORMÁTICA;
TRATAMENTO DE DADOS; ESTATÍSTICA; CONTROLE ESTATÍSTICO DA
QUALIDADE, ANÁLISE E AVALIAÇÂO DE RISCO, GESTÃO AMBIENTAL.
EXPERIÊNCIA DE 14 ANOS EM INDÚSTRIA QUÍMICA, ATUANDO NA
ÁREA DE LABORATÓRIO E CONTROLE DE QUALIDADE DAS EMPRESAS
CHEVRON-TEXACO BRASIL S/A E ECOLAB QUÍMICA LTDA.
Rev.11/out-2020
CONTEÚDO

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GESTÃO DA QUALIDADE

1- Introdução (qualidade, cliente x fornecedor, custo x beneficio, dimensões


da qualidade, produtividade, competitividade, evolução da qualidade, custos
da qualidade e garantia da qualidade)
2- Fundamentos (processo: definição, controle, tipos, amostragem e
mapeamento; Normalização; satisfação do cliente)
3- Ferramentas gerenciais (5W2H1S, Brainstorming, estratificação, PDCA, As
7 ferramentas da qualidade: Pareto, Espinha de peixe, Diagrama de dispersão,
histograma, fluxograma, carta de controle e folha de verificação, M.A.S.P.)
4- GSSMA (NBR ISO14001, OSHAS 18001 (ISO 45001), SA8000 (ISO 26000 e
NBR 16001, NBR ISSO 17025)
5- 5s
6- NBR ISO9001 – Gestão da qualidade
7- NBR ISO19011- Auditoria para sistemas de gestão

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FERRAMENTAS
GERENCIAIS

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FERRAMENTAS GERENCIAIS
Gestão da Qualidade

5W 2H 1S

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FERRAMENTAS GERENCIAIS
Gestão da Qualidade

5W 2H 1S
Who ? Quem ?
What ? O quê ?
When ? Quando ?
Where ? Onde ?
Why ? Porquê ?
How ? Como ?
How much ? Quanto custa ?
Show Me ! Mostre-me !

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FERRAMENTAS GERENCIAIS
Gestão da Qualidade

5W 2H 1S

QUEM ? (WHO ?)
Indicar o responsável pelo desenvolvimento da ação.

Erros:
➢ Direcionar esta etapa a uma posição no
organograma ou a um departamento;
➢ Direcionar esta etapa a mais de uma pessoa,
principalmente se o como for uma única ação.

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FERRAMENTAS GERENCIAIS
Gestão da Qualidade

5W 2H 1S
O QUÊ ? (WHAT ?)
Relacionar as ações que se deseja implementar, começando
sempre com um verbo no infinitivo: construir, comprar,
treinar, soldar, testar, por exemplo.

Erros:
➢ Colocar causas de problemas;
➢ Descrever ações abrangentes;
➢ Descrever rotina para ações a serem realizadas.

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FERRAMENTAS GERENCIAIS
Gestão da Qualidade

5W 2H 1S
QUANDO ? (WHEN ?)
Indicar a data prevista para a conclusão do
desenvolvimento da ação.

Erros:
➢ Colocar data término de todas as ações no final
semanas com feriados, épocas festivas e etc.
➢ Colocar vários prazos para uma mesma ação.

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Gestão da Qualidade

5W 2H 1S
ONDE ? (WHERE ?)
Relacionar o local de desenvolvimento da ação.

Erros:
➢ Direcionar um local abrangente;
➢ Pular esta etapa;
➢ Direcionar o local ao problema global.

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FERRAMENTAS GERENCIAIS
Gestão da Qualidade

5W 2H 1S
POR QUE (WHY?)
Relacionar o motivo pelo qual a ação vai ser realizada
geralmente começa com a palavra para.
Pode estar relacionado ao aspecto da causa que está sendo
atacada.

Erros:
➢ Direcionar o porquê ao problema global;
➢ Eliminar esta fase;
➢ Não direcionar a um motivo.

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FERRAMENTAS GERENCIAIS
Gestão da Qualidade

5W 2H 1S
COMO ?(HOW ?)
Relacionar de forma resumida como a ação será executada
começando, normalmente, com o verbo no gerúndio:
ligando, analisando, por exemplo.

Erros:
➢ Repetir a ação do o quê;
➢ Pular esta etapa;
➢ Direcionar o como ao problema global e não a
ação específica.

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FERRAMENTAS GERENCIAIS
Gestão da Qualidade

5W 2H 1S
QUANTO CUSTA ? (HOW MUCH ?)
Indicar o custo para a conclusão do desenvolvimento da
ação.

Erros:
➢ Definir custo baseado em preço;
➢ Não definir custo contemplando ação global.

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FERRAMENTAS GERENCIAIS
Gestão da Qualidade

5W 2H 1S
MOSTRE ME ? (SHOW ME ?)
Demonstrar a conclusão do desenvolvimento da ação,
mostrar como se faz.

Erros:
➢ Não utilizar o procedimento padrão como
referência;
➢ Não usar pessoal qualificado.

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Gestão da Qualidade

BRAINSTORMING
(TEMPESTADE DE IDÉIAS)

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FERRAMENTAS GERENCIAIS
Gestão da Qualidade

BRAINSTORMING - ( TEMPESTADE DE IDÉIAS )


Alex Faickney Osborn (Bronx, Nova Iorque, 24 de maio de
1888 a 4 de maio de 1966) foi um publicitário americano e o
autor de uma importante técnica de criatividade denominada
brainstorming.

Brainstorming é a mais conhecida das técnicas de geração de idéias. Foi


originalmente desenvolvida por Osborn, em 1938. É uma técnica para
geração idéias em grupo envolvendo a contribuição espontânea de todos
os participantes. O clima de envolvimento e motivação gerado pelo
Brainstorming assegura melhor qualidade nas decisões tomadas pelo
grupo, maior comprometimento com a ação e um sentimento de
responsabilidade compartilhado por todos.

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FERRAMENTAS GERENCIAIS
Gestão da Qualidade

BRAINSTORMING - ( TEMPESTADE DE IDÉIAS )

• ESTRUTURADO: Modelo onde cada participante deve gerar uma


idéia a cada rodada ou “passar” até que chegue sua próxima vez.
Isso geralmente obriga até mesmo o tímido a participar, mas pode
também criar certa pressão sobre a pessoa.

• NÃO-ESTRUTURADO: Modelo onde os membros do grupo


simplesmente dão as idéias conforme elas surgem em suas
mentes. Isso tende a criar uma atmosfera mais relaxada, mas
também há o risco de dominação pelos participantes mais
extrovertidos.

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FERRAMENTAS GERENCIAIS
Gestão da Qualidade

BRAINSTORMING - ( TEMPESTADE DE IDÉIAS )

EM QUE USAR?

1- DESENVOLVIMENTO DE NOVOS PRODUTOS

2- IMPLANTAÇÃO DE NOVOS PRODUTOS

3- SOLUÇÂO DE PROBLEMAS

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FERRAMENTAS GERENCIAIS
Gestão da Qualidade

BRAINSTORMING - ( TEMPESTADE DE IDÉIAS )

COMO FAZER ?

1-DEFINIR O OBJETIVO

2-REUNIR O GRUPO DE APOIO

3-INFORMAR OS OBJETIVOS AO GRUPO DE APOIO

4-TEMPO DE DURAÇÃO DAS REUNIÕES (20 a 60 minutos)

5-INICIAR A GERAÇÃO DE IDÉIAS

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FERRAMENTAS GERENCIAIS
Gestão da Qualidade

BRAINSTORMING - ( TEMPESTADE DE IDÉIAS )

REGRAS PARA O SUCESSO

1-NENHUMA IDÉIA DEVE SER CRITICADA

2-MOSTRAR AS IDÉIAS DE MANEIRA SIMPLES

3-TODOS DEVEM PARTICIPAR

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FERRAMENTAS GERENCIAIS
Gestão da Qualidade

EXTRATIFICAÇÃO
Ferramenta usada para observar e medir o comportamento de
uma população, por meio da divisão em características comuns.

População

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FERRAMENTAS GERENCIAIS
Gestão da Qualidade

EXTRATIFICAÇÃO
Exemplos de características comuns:

• tempo de
parada
Tempo
• tempo de
operação

Problema • de
Data fabricação
(população)
• de compra

• país
Local
• setor

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FERRAMENTAS GERENCIAIS
Gestão da Qualidade

EXTRATIFICAÇÃO
Tipos de problema
Problema:
Reclamações de Qualidade

Defeito Atraso
Desempenho Embalagem

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FERRAMENTAS GERENCIAIS
Gestão da Qualidade

PDCA

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FERRAMENTAS GERENCIAIS
Gestão da Qualidade

PDCA
Ferramenta de gestão da qualidade, com base nos termos em
inglês: Plan (P), Do (D), Check (C) e Action (A). É também conhecido como
o círculo/ciclo/roda de Deming, ciclo de Shewhart, círculo/ciclo de
controle, ou PDSA (plan-do-study-act). Outra versão do ciclo PDCA é
o OPDCA ou SDCA ( O “O” significa manter ou padronizar ).

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FUNDAMENTOS
Gestão da Qualidade

PDCA INÍCIO

Estrutura do PDCA
AÇÃO

BRAINSTORMING

BRAINSTORMING N
VERIFICA
AÇÕES DEFINIR METAS E
PREVENTIVAS OBJETIVOS 5W 1H S

FIM

A P
DEFINIR MÉTODOS E
AÇÕES CORRETIVAS
PROCEDIMENTOS

ANÁLISE CRÍTICA
EDUCAR E TREINAR
DOS RESULTADOS

ÍNDICES DA QUALIDADE
C D
VERIFICAR E REALIZAR O
MEDIR PLANEJADO PALESTRAS
Medição de Processo
CURSOS
12
Amostras
5S
Limites

10 LSC

TREINAMENTO “On the Job”


Job”
8 LIC
6 Média
10

13

16

19

22

25

28
1

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Dias

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FUNDAMENTOS
Gestão da Qualidade

PDCA
Estrutura do PDCA

BRAINSTORMING
AÇÕES
PREVENTIVAS

A S
PROCESSO
AÇÕES CORRETIVAS
PADRONIZADO

ANÁLISE CRÍTICA
DOS RESULTADOS

12
Medição de Processo

Amostras
C D
Limites

10 LSC
8 LIC
6 Média VERIFICAR E REALIZAR O
10

13

16

19

22

25

28
1

Dias
MEDIR PADRONIZADO

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FERRAMENTAS GERENCIAIS
Gestão da Qualidade

AS 7 FERRAMENTAS DA
QUALIDADE

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FERRAMENTAS GERENCIAIS
Gestão da Qualidade
AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

ESPINHA DE PEIXE

O diagrama de ishikawa, também conhecido como diagrama de


causa e efeito, gráfico dos 6 M´s ou espinha de peixe é uma ferramenta
utilizada para a análise de dispersões ou problemas no processo.
Desenvolvido por Kaoru Ishikawa, a base da ferramenta vem de uma idéia
básica: Fazer as pessoas pensarem sobre causas e razões possíveis que
fazem com que um problema ocorra.
Para montar o diagrama de ishikawa, é necessário reunir as pessoas
para realizar um braimstorming (tempestade de idéias) de forma a levantar as
causas raízes que originam um problema.

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FERRAMENTAS GERENCIAIS
Gestão da Qualidade
AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

ESPINHA DE PEIXE

MÉTODO MÃO-DE-OBRA MATÉRIA-PRIMA

SAÍDAS

MEIO AMBIENTE MÁQUINA MEDIDA

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FERRAMENTAS GERENCIAIS
Gestão da Qualidade
AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

ESPINHA DE PEIXE

O que significa cada M:

•Método – Caminho utilizado para executar o trabalho ou um procedimento.


•Matéria-prima – A matéria prima utilizada no trabalho que pode ser a causa
de problemas.
•Mão de Obra – A pressa, imprudência ou mesmo a falta de qualificação da
mão de obra podem ser a causa de muitos problemas.
•Máquinas – Muito problemas causados por falhas de máquinas. Sua causa
pode estar na manutenção ou operação.
•Medida – Qualquer decisão tomada anteriormente pode alterar o processo e
ser a causa do problema ou pode ser o modelo de medição e grandeza.
•Meio Ambiente – O ambiente pode favorecer a ocorrências de problemas,
que podem ser: a poluição, poeira, calor, falta de espaço, etc.

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FERRAMENTAS GERENCIAIS
Gestão da Qualidade

AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE
EXEMPLO

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FERRAMENTAS GERENCIAIS
AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE Gestão da Qualidade

GRÁFICOS OU CARTAS DE
CONTROLE

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GRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade
AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

São usados no CEP (Controle Estatístico de


Processo) como mecanismo de garantia da
qualidade. Os gráficos de controle também
chamados de cartas de controle exercem um papel
fundamental na prevenção de falhas em processos.

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GRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade
AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

- Focaliza às características do processo e do


produto (conseqüência), para verificar e garantir
que elas estão tendo um comportamento
esperado, ou seja, se estão de acordo com as
especificações.

- Permite manter as características entre limites,


obtendo comportamentos previsíveis.

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GRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade
AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

- Analisam o processo:
O que pode variar neste processo?
Quais são os parâmetros mais sensíveis?
O processo está gerando sucata ou re-
trabalho?
- Manutenção do controle do processo:
Monitoração da performance
Identificação de causas especiais

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GRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade
AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

- Melhorar o processo:
Variação dentro da especificação
Entender a variação por causas comuns
Reduzir a variação por causas comuns
Introdução proposital de modificações
Melhor qualidade a um menor custo

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GRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade
AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

-Avaliar inicialmente novos equipamentos

-Indicar a periodicidade ideal de calibração

-Prevenir falhas e avarias

-Evidenciar equipamentos fora de calibração

- Evidenciar necessidades de treinamento do


operador

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GRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade
AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

- Evidenciar tendências

-Comprovar estabilidade estatística

-Determinar a capabilidade do sistema de medição

- Comparar sistemas de medição distintos


utilizados para avaliar as mesmas características.

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GRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade
AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

Estrutura básica

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GRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade
AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

Limites de especificação (LSE & LIE):

- São estabelecidos pelo cliente / engenharia;

- Representam aquilo que se exige do produto,


para que atenda a finalidade desejada.

- Baseados no desempenho do produto

- Nos diz quando dispor do produto

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GRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade
AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

Limites de controle estatísticos (LSC & LIC):

- Resultam do processo de fabricação empregado;

- Refletem aquilo que o processo é capaz de


realizar;

- Baseados no desempenho do processo;

- Nos diz quando tomar ação no processo;

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GRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade
AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

DIÁRIO DE BORDO

Toda carta de controle deve possuir um diário


de “bordo”, onde são registradas todas as
ocorrências durante o processo de medição. O diário
serve de base para a investigação de qualquer
causa especial que possa estar presente. No diário
devem ser apresentadas as principais fontes de
variação, identificadas no diagrama de causa e
efeito.

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GRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade
AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

DIÁRIO DE BORDO - Modelo

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GRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade
AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

IMPLEMENTANDO
1 - Identificar o processo a ser controlado : tipo,
característica, unidade de medição, equipamento
de medição, faixa, MSDS da amostra ( quando
aplicável ), lote, data de fabricação e etc.

2- Identificar em folha para carta de controle os


limites de especificação ( LSE e LIE ) e colocar as
informações sobre o processo.

3- Realizar 25 medições com pessoal previamente


treinado e qualificado.
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GRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade
AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

IMPLEMENTANDO
4- Avaliar se o processo está sobre controle,
nenhum ponto fora dos limites.

5- Se não, analisar o processo, corrigir e refazer


os itens 2,3 e 4. Se estiver, escolher o tipo de
controle estatístico e gerar nova carta com os
limites de controle estatísticos ( LSC e LIC ) e os
limites de controle das amplitudes.

6- Avaliar cada carta gerada e tomar ações


pertinentes.
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GRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade
AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

IMPLEMENTANDO
Informações na carta de CEP

• Nome, Modelo e Marca do equipamento.


• Identificação da amostra de referência e MSDS.
• Unidade de medição e Valor dos limites de
controle.
• Procedimentos de operação do equipamento e
metodologia de análise.

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Gestão da Qualidade
AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

IMPLEMENTANDO
Informações na carta de CEP

• Traçado da curva e valores dos eixos do gráfico.


• Valor da média, amplitude, mediana e/ou desvio
padrão conforme tipo de carta.
• Informações pertinentes ao diário de bordo e
identificação do operador, Hora e Data.
• Frequência da medição e número de medições.

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GRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade
AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

EXEMPLO

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GRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade
AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

TIPOS DE DADOS

Os gráficos de controle são usados com


dois tipos de dados: tipo variável ou tipo atributo.
• Tipo variável: são dados cujos valores são
resultados de algum tipo de medição (massa,
comprimento, temperatura e etc.)
• Tipo atributo: são dados cuja origem vem de uma
contagem ou classificação (número de defeitos,
número de defeituosos e etc.)

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GRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade
AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE
Símbolos e abreviações

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GRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade
AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

GRÁFICOS DE CONTROLE PARA


VARIÁVEIS

X − R ou X barra e R
(MÉDIA e AMPLITUDE)

Neste modelo o controle é realizado pelas médias, por ser


mais sensível a variação do processo e por se aproximar de uma curva
normal melhor que os dados originais.

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GRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade
AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

Gráfico (Xbarra - R)

maior(X ij ) − menor(X ij )
R=
n

R=
 maior ( X ij ) − menor ( X ij )
n

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Tabela

LSC = X + A2  R
LMC = X
LIC = X − A2  R

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GRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade
AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

GRÁFICOS DE CONTROLE PARA


VARIÁVEIS

X − S ou X barra e S
(MÉDIA e DESVIO PADRÃO)
Este modelo é um indicador mais eficiente para a
variabilidade do processo, onde são usadas amostras de tamanho
grande. É mais complexo de calcular e é menos sensível na detecção
de causas especiais quando apenas um único valor de subgrupo for
anormal. São utilizadas em conjunto com um computador para facilitar
os cálculos.
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GRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade
AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

Gráfico (Xbarra - R)

S=
 ( x − x)²
i
n −1

S=
 S
n

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LSC = X + A3  S
LMC = X
LIC = X − A3  S

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GRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade
AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

GRÁFICOS DE CONTROLE PARA


VARIÁVEIS

X − Rm ou X barra e Rm
(MÉDIA e AMPLITUDE MÓVEL)

Modelo utilizado quando a quantidade de observações diárias


for unitária, não sendo possível determinar a média por subgrupos.
Também é utilizado quando a amostragem e/ou análise são
demoradas ou seu custo é muito alto.
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GRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade
AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

Gráfico (Xbarra - Rm)

A avaliação da variabilidade é feita por meio


da amplitude móvel. A amplitude dentro do
subgrupo passa a ser substituída pela amplitude
entre subgrupos.

A amplitude móvel é calculada subtraindo o


valor do subgrupo do valor do subgrupo
subsequente em módulo.

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GRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade
AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

Gráfico (Xbarra - Rm)

maior ( X ij ) − menor ( X ij +1 )
Rm =
n

Rm =
 Rm
n −1

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LSC = X + E2  Rm
LMC = X
LIC = X − E2  Rm

LSCR = D4  Rm LICR = D3  Rm LMCR = Rm

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GRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade
AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

GRÁFICOS DE CONTROLE PARA


VARIÁVEIS
~
X − R ou X mediana e R
(MEDIANA e AMPLITUDE)
Modelo que pode ser utilizado no lugar do gráfico média e
amplitude, menos sensível a valores extremos e mais fácil de calcular
em relação a média. Neste gráfico a sensibilidade é maior no gráfico
de amplitudes.

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GRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade
AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

Gráfico (Mediana - R)

~
X = valor central Tamanho da
amostra ímpar

~
X = média dos valores centrais Tamanho da
amostra par
~
~
 Xi
X= n

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~
LSC = X + A2  R
~
LMC = X
~
LIC = X − A2  R

LSCR = D4  R LICR = D3  R LMCR = R

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GRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade
AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

GRÁFICOS DE CONTROLE PARA


VARIÁVEIS

X m − Rm ou Xm e Rm
(MÉDIA MÓVEL e AMPLITUDE MÓVEL)

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GRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade
AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

GRÁFICOS DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS


Fundamentos – Gráfico (Xm - Rm)

Mais sensível a causas especiais que o


gráfico Xbarra - Rm, eliminando a assimetria
decorrente de valores individuais.

A média móvel é calculada através da média


de valores individuais entre um subgrupo e o
subgrupo subsequente.

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GRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade
AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

Gráfico (Xm- Rm)

X ij + X ij +1
X mi = 2

Xm =
 X mi
n −1

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GRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade
AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

Gráfico (Xm - Rm)

maior ( X ij ) − menor ( X ij +1 )
Rm =
n

Rm =
 Rm
n −1

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LSC = X m + A2  Rm
LMC = X m
LIC = X m − A2  Rm

LSCR = D4  Rm LICR = D3  Rm LMCR = Rm

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GRÁFICOS DE
CONTROLE PARA
ATRIBUTOS

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GRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade
AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

GRÁFICOS DE CONTROLE PARA ATRIBUTOS


Fundamentos

São gráficos usados para avaliar a


qualidade em produtos onde a medição não é
aplicável. Exemplos:

- Presença de um rótulo
- Continuidade de um circuito elétrico
- Erros de digitação
- Entrega no prazo
- Número de defeitos em uma peça
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GRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade
AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

GRÁFICOS DE CONTROLE PARA ATRIBUTOS


Fundamentos

Dados de atributos estão presentes em


qualquer processo administrativo ou produtivo,
são obtidos de forma fácil e barata. Muitas vezes
os dados já estão disponíveis, basta coletar.

A carta de atributos podem ajudar


indicadores da qualidade, apontando áreas de
necessitem de cuidados.

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GRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade
AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

GRÁFICOS DE CONTROLE PARA ATRIBUTOS


Fundamentos

As cartas por atributos estão divididas em


quatro tipos de avaliação:

■ p – fração defeituosa

■ np – número de defeituosos na amostra

■ c – número de defeitos na amostra

■ u - número de defeitos por unidade de inspeção


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GRÁFICOS DE
CONTROLE PARA
ATRIBUTOS
Carta p
ou
fração defeituosa

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GRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade
AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

GRÁFICOS DE CONTROLE PARA ATRIBUTOS


Fundamentos – Cartas p

A carta p é definida como a razão entre o


número de defeituosos de uma amostra (d) e o
tamanho do subgrupo (n):

d
p=
n

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GRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade
AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

GRÁFICOS DE CONTROLE PARA ATRIBUTOS


Fundamentos – Cartas p

A distribuição de probabilidade da fração


defeituosa é binomial.
Quando os tamanhos dos subgrupos forem
suficientemente grandes para atender as
restrições:

n  p  5 e n  (1 − p )  5  p =  d i

n i

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Gestão da Qualidade
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GRÁFICOS DE CONTROLE PARA ATRIBUTOS


Fundamentos – Cartas p

A binomial pode ser substituída por uma


normal (aproximação da binomial pela normal).
Nesta situação valem os limites de controle: µ  3σ
que para a fração defeituosa podem ser
representados como µ(p)  3σ(p).

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GRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade
AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

GRÁFICOS DE CONTROLE PARA ATRIBUTOS


Fundamentos – Cartas p

Baseado nos limites µ(p)  3σ(p) os limites


de controle para a carta p podem ser calculados
como:
p  (1 − p )
LSCp = p + 3 
n
LMp = p
p  (1 − p )
LICp = p − 3 
n
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GRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade
AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

GRÁFICOS DE CONTROLE PARA ATRIBUTOS


Fundamentos – Cartas p (exemplo)

Em uma indústria de embalagens, diariamente


retiradas amostras de produtos acabados e
verificados erros quanto a embalagem (validade,
registro, lote, identificação, rótulo no local certo,
sujeira, fechamento da embalagem). Neste estudo
de caso o gráfico vai mostrar a variação entre dias
de produção mostrando o desempenho do processo
ao longo do tempo.

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GRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade
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GRÁFICOS DE CONTROLE PARA ATRIBUTOS


Fundamentos – Cartas p (exemplo
Data Verificados Com Erros p
10/7/2007 300 32 0,107
11/7/2007 300 23 0,077
12/7/2007 300 34 0,113
13/7/2007 300 21 0,070
14/7/2007 300 28 0,093
15/7/2007 300 5 0,017
16/7/2007 300 34 0,113
17/7/2007 300 21 0,070
18/7/2007 300 18 0,060
19/7/2007 300 24 0,080
20/7/2007 300 25 0,083
21/7/2007 300 31 0,103
22/7/2007 300 29 0,097
23/7/2007 300 6 0,020
24/7/2007 300 19 0,063
25/7/2007 300 11 0,037
Total 4800 361
p(barra) Rev.11/out-2020
0,07520833
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Gestão da Qualidade
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GRÁFICOS DE CONTROLE PARA ATRIBUTOS


Fundamentos – Cartas p (exemplo)

Cálculos – restrição:

n  p = 300  0,075 = 22 ( 5)
n  (1 − p ) = 300  (1 − 0,075) = 277 (  5)

p=
 d i
=
361
= 0,075
n i 4800
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Gestão da Qualidade
AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

GRÁFICOS DE CONTROLE PARA ATRIBUTOS


Fundamentos – Cartas p (exemplo)

Cálculos – limites de controle:

p  (1 − p ) 0,075  (1 − 0,075)
LSCp = p + 3   0,075 + 3  = 0,242
n 300
LMp = p = 0,075
p  (1 − p ) 0,075  (1 − 0,075)
LICp = p − 3   0,075 = 3  = −0,091 = 0
n 300

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Gestão da Qualidade
AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

GRÁFICOS DE CONTROLE PARA ATRIBUTOS


Fundamentos – Cartas p (exemplo)
Carta fração defeituosa

0,250

0,200

0,150
p

0,100

0,050

0,000

Data

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GRÁFICOS DE
CONTROLE PARA
ATRIBUTOS
Carta np
ou
número de defeituosos
na amostra
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Gestão da Qualidade
AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

GRÁFICOS DE CONTROLE PARA ATRIBUTOS


Fundamentos – Cartas np

A carta np é similar a carta p cuja diferença


está em marcar o número de defeituosos na
amostra. As restrições são as mesmas e seus
limites são:
LSCnp = n  p + 3  n  p  (1 − p )
LMnp = n  p
LICnp = n  p − 3  n  p  (1 − p )
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Gestão da Qualidade
AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

GRÁFICOS DE CONTROLE PARA ATRIBUTOS


Fundamentos – Cartas np (exemplo)

Cálculos – limites de controle (com os


dados do exemplo da carta p:

LSCnp = n  p + 3  n  p  (1 − p ) = 22 + 3  22  (1 − 0,075) = 35
LMnp = n  p = 22
LICnp = n  p − 3  n  p  (1 − p ) = 22 − 3  22  (1 − 0,075) = 8

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GRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade
AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

GRÁFICOS DE CONTROLE PARA ATRIBUTOS


Fundamentos – Cartas np (exemplo)
carta número de defeituosos (np)
40

35

30
defeituosos

25

20

15

10

Data

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GRÁFICOS DE
CONTROLE PARA
ATRIBUTOS
Carta c
ou
número de defeitos na
amostra
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GRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade
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GRÁFICOS DE CONTROLE PARA ATRIBUTOS


Fundamentos – Cartas c

A distribuição de probabilidade do número


de defeitos na amostra é a de Poisson.
Quando os tamanhos amostras forem
suficientemente grandes para atender as
restrições:

c 5 c =
 c i

k
k = subgrupos
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GRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade
AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

GRÁFICOS DE CONTROLE PARA ATRIBUTOS


Fundamentos – Cartas c

A distribuição de Poisson pode ser


substituída por uma normal, onde os limites
podem ser representados por µ(p)  3σ(p)
resultando em:
LSCc = c + 3  c
LMc = c
LICc = c + 3  c
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GRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade
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GRÁFICOS DE CONTROLE PARA ATRIBUTOS


Fundamentos – Cartas c (exemplo)

Em uma indústria de sanitanzantes em pó, é


retirada uma amostra de 500g, de cada lote
fabricado. Em cada amostra é observado o número
de partículas de sujeira presente.
Na carta c as amostras devem ser de
tamanhos constantes e apenas um tipo de
característica pode ser observada.

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Gestão da Qualidade
AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

GRÁFICOS DE CONTROLE PARA ATRIBUTOS


Fundamentos – Cartas c (exemplo)
Lote partículas Lote partículas
1 4 16 3
2 3 17 2
3 6 18 5
4 7 19 7
5 2 20 1
6 1 21 1
7 9 22 2
8 3 23 4
9 2 24 5
10 1 25 8
11 5 26 4
12 6 27 3
13 8 28 2
14 4 29 1
15 1 30 1
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Gestão da Qualidade
AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

GRÁFICOS DE CONTROLE PARA ATRIBUTOS


Fundamentos – Cartas c

Cálculos – Limites de controle

LSCc = c + 3  c = 4 + 3  4 = 9
LMc = c = 4
LICc = c + 3  c = 4 + 3  4 = −2 = 0

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GRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade
AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

GRÁFICOS DE CONTROLE PARA ATRIBUTOS


Fundamentos – Cartas c (exemplo)
carta número de defeitos na amostra (c)

12

10

8
Partículas

0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30

Data

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GRÁFICOS DE
CONTROLE PARA
ATRIBUTOS
Carta u
ou
número de defeitos por
unidade de inspeção
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Gestão da Qualidade
AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

GRÁFICOS DE CONTROLE PARA ATRIBUTOS


Fundamentos – Cartas u

Carta similar a carta c, onde se avalia o


número de defeitos por unidade de inspeção (u) e
é a razão entre o número de defitos na amostra (c)
e o tamanho da unidade de inspeção (n) ou seja:

c c
u= u=
n n

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GRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade
AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

GRÁFICOS DE CONTROLE PARA ATRIBUTOS


Fundamentos – Cartas u

Considerando a distribuição de Poisson


substituída por uma normal, onde os limites
podem ser representados por µ(u)  3σ(u)
resultando em:
u
LSCu = u + 3 
n
LMu = u
u
LICu = u − 3 
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n
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Gestão da Qualidade
AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

GRÁFICOS DE CONTROLE PARA ATRIBUTOS


Fundamentos – Cartas u

Baseado no exemplo da carta c, a unidade


de inspeção (UI) é definida como: 500g = 1 UI = n
(padrão).
Muitos processos possuem unidades de
inspeção variáveis. Por exemplo: considerando o
exemplo anterior, 500g de amostra foram para
lotes de 10 toneladas. Se o lote for de 5 toneladas
a amostra passa a ser de 250g e sua UI (n) igual a
0,5 .
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Gestão da Qualidade
AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

GRÁFICOS DE CONTROLE PARA ATRIBUTOS


Fundamentos – Cartas u

Cálculos – Limites de controle

u 4
LSCu = u + 3  = 4 + 3 = 12,5
n 0,5
LMu = u = 18,5 (UI padrão )
u 4
LICu = u − 3  = 4 − 3 = −4,5 = 0
n 0,5

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GRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade
AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

GRÁFICOS DE CONTROLE PARA ATRIBUTOS


Fundamentos – Cartas u
numero de defeitos por unidade de inspeção (UI)

14

12

10
Partículas

0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30

Data

Rev.11/out-2020
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INTERPRETAÇÃO DAS
CARTAS DE
CONTROLE

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GRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade
AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

REGRAS DE INTERPRETAÇÃO

As cartas de controle possuem diversas


regras de interpretação para o entendimento das
variações do processo.

Nesta disciplina serão comentadas as mais


representativas para o controle estatístico da
qualidade em processos.

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GRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade
AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

REGRAS DE INTERPRETAÇÃO

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GRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade
AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

REGRAS DE INTERPRETAÇÃO

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GRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade
AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

REGRAS DE INTERPRETAÇÃO

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GRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade
AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

REGRAS DE INTERPRETAÇÃO

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GRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade
AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

REGRAS DE INTERPRETAÇÃO

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GRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade
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REGRAS DE INTERPRETAÇÃO

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GRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade
AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

REGRAS DE INTERPRETAÇÃO

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GRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade
AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

REGRAS DE INTERPRETAÇÃO

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GRÁFICOS DE CONTROLE
Gestão da Qualidade
AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

REGRAS DE INTERPRETAÇÃO

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CORRELAÇÃO E AUTOCORRELAÇÃO
Gestão da Qualidade
AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

AUTOCORRELAÇÃO
Nos dias de hoje o fenômeno da
autocorrelação tem sido encontrado em um
número cada vez maior de processos. A
autocorrelação nada mais é do que um
mecanismo existente no processo, que faz com
que os dados não sejam mais independentes entre
si ao longo do tempo. Exemplos: temperatura de
banhos, processos contínuos e por bateladas.

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ANEXO 1
Tabela de fatores

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TABELAS Gestão da Qualidade
AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

Slide
170

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ANEXO 2
Fluxograma seleção de
gráfico

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SELEÇÃO DE GRÁFICO DE CONTROLE
Gestão da Qualidade
AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

Definir origem
dos dados

S Tipo N
X  3S
S Estudo Gráfico
variável
de MSA ? Para atributos

Definir
tamanho do
subgrupo

N N >5? N
~
Pequena N =1? <= 5 ? X − AM
variação
S
S S S

X − Rm ou X −R X −S
CUSUM
X m − Rm

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SELEÇÃO DE GRÁFICO DE CONTROLE
Gestão da Qualidade
AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

Dados tipo p
atributo
N

S S
Classificação ? n constante ? p ou np

Contagem

S N
c ou u n constante ? u

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BIBLIOGRAFIA
Gestão da Qualidade
AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

Costa, Antonio Fernando Branco. Epprecht, Eugenio Kahn. Carpinetti, Luiz Cesar Ribeiro.
Controle Estatístico de Qualidade. São Paulo. Atlas, 2004. P.334.
Ramos, Alberto Wunderler Ramos. CEP para Processos Contínuos e em Bateladas. Fundação
Vanzolini, 2000. São Paulo. P.130.
Brum, Dayse Orsida. Qualidade: da introdução a gestão. CEFET Química de Nilópolis. Rio de
Janeiro, 2007. 311p.

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GRÁFICO DE
DISPERSÃO,
CORRELAÇÃO E
AUTOCORRELAÇÃO

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CORRELAÇÃO E AUTOCORRELAÇÃO
Gestão da Qualidade
AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

CORRELAÇÃO
A correlação nos permite observar o nível
de dependência de uma variável em relação a
outra. esta observação ajuda na verificação se um
determinado dado, é representativo ou não. A
correlação pode ser trabalhada gráfica e/ou
numericamente :

-Gráfica: Diagrama de dispersão

-Numérica: Coeficiente de correlação (r)

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CORRELAÇÃO E AUTOCORRELAÇÃO
Gestão da Qualidade
AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

CORRELAÇÃO - Gráfica
Graficamente a correlação pode ser
interpretada como a seguir:

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CORRELAÇÃO E AUTOCORRELAÇÃO
Gestão da Qualidade
AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

CORRELAÇÃO - Gráfica
Continuação:

CORRELAÇÃO
POSITIVA

CORRELAÇÃO
NEGATIVA

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CORRELAÇÃO E AUTOCORRELAÇÃO
Gestão da Qualidade
AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

CORRELAÇÃO - Gráfica
Continuação:

CORRELAÇÃO NÃO-LINEAR
(quando existem duas populações)

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CORRELAÇÃO E AUTOCORRELAÇÃO
Gestão da Qualidade
AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

CORRELAÇÃO – Coeficiente de Correlação (r)


O grau de correlação pode ser quantificado
usando a equação:

rxy =
 (X − X )(Y − Y )
i i

(  (X − X )²)(  (Y − Y )²)
i i

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CORRELAÇÃO E AUTOCORRELAÇÃO
Gestão da Qualidade
AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

CORRELAÇÃO – Coeficiente de Correlação (r)


Classificação:

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CORRELAÇÃO E AUTOCORRELAÇÃO
Gestão da Qualidade
AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

CORRELAÇÃO – Erros de interpretação


A correlação possui duas formas muito
comuns de erros de interpretação:

- Correlação espúria

- Correlação por extrapolação

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CORRELAÇÃO E AUTOCORRELAÇÃO
Gestão da Qualidade
AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

CORRELAÇÃO – Erros de interpretação


Correlação espúria

Consiste em se dizer que a correlação


existe apenas pela observação dos fatos,
desprezando a investigação de seus mecanismos.
Exemplo :

“Pode-se dizer que existe correlação entre


o aumento da população e a redução do número
de analfabetos ?”

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CORRELAÇÃO E AUTOCORRELAÇÃO
Gestão da Qualidade
AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

CORRELAÇÃO – Erros de interpretação


Correlação espúria

Consiste em se dizer que a correlação


existe apenas pela observação dos fatos,
desprezando a investigação de seus mecanismos.
Exemplo :

“Pode-se dizer que existe correlação entre


o aumento da população e a redução do número
de analfabetos ?”

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CORRELAÇÃO E AUTOCORRELAÇÃO
Gestão da Qualidade
AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

AUTOCORRELAÇÃO – Coeficiente de autocorrelação


Para se avaliar o grau de intensidade da
autocorrelação é usado o coeficiente de
autocorrelação dado por:

COV ( X t , X t − L )
L = L = 1, 2, 3,...., k
Populacional
 2
(Xt ) L= retardo
k= tamanho da amostra

r =  ( X − X )( X − X )
i i+L
L = 1,2,3,.....k
(X − X )
L 2
Amostral i L= retardo
k= tamanho da amostra
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CORRELAÇÃO E AUTOCORRELAÇÃO
Gestão da Qualidade
AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

AUTOCORRELAÇÃO – Significância
Para se avaliar se a autocorrelação é
significativa usa-se o teste a seguir:

2
e= k = tamanho da amostra
k
Se rL for maior que (e), a correlação é
significativa.

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CORRELAÇÃO E AUTOCORRELAÇÃO
Gestão da Qualidade
AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

AUTOCORRELAÇÃO – Cartas de controle


Quando um processo apresenta
autocorrelação, os gráficos de Shewhart
tradicionais com limites em função da amplitude
não são mais válidos. As regras de interpretação
não são mais aplicáveis com exceção da que
avalia pontos fora dos limites, pois os dados não
serão mais aleatórios entre si. Apenas as
amplitudes são calculadas da mesma forma.

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CORRELAÇÃO E AUTOCORRELAÇÃO
Gestão da Qualidade
AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

AUTOCORRELAÇÃO – Cartas de controle


Na ocorrência da autocorrelação os gráficos
de controle recomendados são X-R e X –RM. Seus
limites de controle são calculados com:
Onde S x =
Sx
LSC = X + 3 
c4 X −R= ( X − X ) 2

k −1
LM = X
S X − Rm =  i
( X − X ) 2

LIC = X − 3  x k −1
c4 c4 é função de k (tamanho da amostra)

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CORRELAÇÃO E AUTOCORRELAÇÃO
Gestão da Qualidade
AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

AUTOCORRELAÇÃO – Cartas de controle


28,80 Gráfico X -Rm com autocorrelação
28,60

28,40

28,20

28,00

27,80

27,60

27,40

27,20

27,00
1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45Gráfico ajustado para autocorrelação
28,80

28,60

28,40

28,20

28,00

27,80

27,60

27,40

27,20

27,00
1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45

Rev.11/out-2020
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Regressão Linear e
Correlação

Intercepção

Inclinação

Rev.11/out-2020
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Regressão Linear e Correlação
Gestão da Qualidade
AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

Uma das preocupações estatísticas ao analisar


dados, é a de criar modelos que explicitem estruturas
do fenômeno em observação

O modelo de regressão é um dos métodos


estatísticos mais usados para investigar a relação
entre variáveis

Análise de regressão: metodologia estatística que


estuda (modela) a relação entre duas ou mais
variáveis
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Regressão Linear e Correlação
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AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

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AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

yi = b + a.xi , i=1,...,n
Sendo
yi: valor da variável dependente (resposta) para o i-
ésimo elemento da amostra
xi: valor (conhecido) da variável independente ou
preditora para o i-ésimo elemento da amostra
b e a são parâmetros desconhecidos
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• A reta da Regressão Linear:

▫ Equação da reta: y = Ax+B;

▫ y = variável dependente;

▫ A= Coeficiente angular;

▫ B= Coeficiente linear;

▫ x= Variável Independente.

▫ Pontos Experimentais : y= A + Bx + ε

▫ ε (diferenção entre o valor observado e esperado de y)


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A presença ou ausência de relação linear pode ser


investigada sob dois pontos de vista

- Quantificando a força dessa relação: correlação.

- Explicitando a forma dessa relação: regressão.

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A correlação é calculada independente da unidade de medida das variáveis.


A técnica usada para calcular este coeficiente, supõe que a associação entre as
variáveis seja linear, ou seja, expressa por uma reta ou linha.
Se a relação apresentada no diagrama de dispersão não for do tipo linear, o coeficiente
de correlação de Pearson não deve ser calculado.

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- O coeficiente de correlação pode variar entre –1


(correlação negativa perfeita) e +1 (correlação positiva
perfeita).

- Valores negativos do coeficiente de correlação indicam


uma correlação do tipo inversa, isto é, quando x aumenta y
diminui.

- Valores positivos do coeficiente de correlação ocorrem


quando x e y variam no mesmo sentido, isto é, quando x
aumenta y aumenta ou quando x diminui y também diminui.
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- Montar tabela relacionando as variáveis de interesse

- Obter os coeficientes “a” e “b” a partir das relações


matemáticas apresentadas

- Obter a equação da reta

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Regressão Exponencial Regressão Polinomial

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-Refugos em função da produção


-Quantidade de matéria-prima em função da produção
Preço em função da demanda
-Previsão do quadro de funcionários em função da
sazonalidade

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Custo anual de transporte de carga por caminhão em


perímetro urbano

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Y = 171 X = 1, 64

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1560,8 − 5(1, 64)(171)


a= = 109, 23
14,90 − 5(1, 64) 2

b = 171 −109, 230(1,64) = −8,137

Y = 109, 230 X − 8,137


Onde Y é custo e X o número de viagens
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O R² é uma medida de qualidade do


ajustamento. No caso de regressão linear simples
o coeficiente de determinação é o quadrado do
coeficiente de correlação ( r ).

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A soma dos desvios ao quadrado de todos os pontos em relação a média de Y é


chamada de Variação Total. Isto é:
Σ (Y – Y*)²

A diferença entre o valor de um ponto Y (xi, yi) e seu valor estimado Y' (xi’,yi’)
isto é a distancia entre o ponto Y e a reta de regressão, é chamada de Variação
Não Explicada pela reta de regressão. Isto é:
Σ (Y – Y’)²

Já a diferença entre o valor Y’ (estimativa de Y) situado sobre a reta de


regressão e o valor médio de Y* (situado sobre a reta paralela ao eixo x) é
conhecida como Variação Explicada pela reta de regressão. Isto é:
Σ (Y’ – Y*)²

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Variação Total = Variação Explicada + Variação não Explicada

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Y’=aX’+b

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Conclui-se que:

Σ (Y – Y*)² = Σ (Y – Y’)² + Σ (Y’ – Y*)²

O Coeficiente de Determinação R² é Definido pela seguinte relação:

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A variação não explicada (erro da reta de regressão) é dada por:

Erro= 100 – (R² x 100)

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Gráfico de dispersão – Como fazer :


O TAMANHO DA AMOSTRA DEVE SER DE NO MÍNIMO 25 PARES ( X, Y ).
TRACE UM SISTEMA DE EIXOS CARTESIANOS E REPRESENTE UMA VARIÁVEL
EM CADA EIXO.
ESTABELEÇA AS ESCALAS DE MANEIRA A DAR AO DIAGRAMA O ASPECTO DE
UM QUADRADO ( ESCALAS PROPORCIONAIS ).

ESCREVA OS NOMES DAS VARIÁVEIS EM SEUS RESPECTIVOS EIXOS E FAÇA


AS GRADUAÇÕES INDICANDO ENTRE 3 E 10 GRADUAÇÕES EM CADA EIXO.
FAÇA UM PONTO PARA REPRESENTAR CADA PAR DE VALORES ( X,Y ). SE UM
OU MAIS PONTOS COINCIDIREM, DESENHE UM CÍRCULO EM VOLTA QUANTAS
VEZES O PONTO CAIR NA MESMA COORDENADA.

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Gráfico de dispersão gerado no Excel :

GRÁFICO DE DISPERSÃO
1060
COMPRIMENTO

1050
1040
(mm)

1030
1020
1010
1000
4 6 8 10
PESO (g)

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Gestão da Qualidade
AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

TRIOLA, M.F., Introdução à Estatística. 10. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008.
LEVINE, D. et al., Estatística: Teoria e Aplicações. 5.ed. São Paulo: LTC, 2011.
LAPPONI, J.C. Estatística Usando o Excel. 4.ed. São Paulo: Campus, 2005.

Bibliografia Complementar
MONTGOMERY, D.C. e RUNGER, G.C., Estatística Aplicada e Probabilidade
para Engenheiros. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009.
MOORE, D.S., A Estatística Básica e sua Prática. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC,
2005.

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AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

Fluxograma (Sequência lógica)


- O primeiro método estruturado para o fluxo de processo , foi introduzido por
Frank e Lillian Gilbreth aos membros da sociedade americana de
engenheiros mecânicos (ASME) em 1921 na apresentação do "Processo
gráficos: primeiro passos em encontrar o um melhor maneira para fazer o
trabalho".
- Um graduado de 1944, art Spinanger, levou as ferramentas para Procter e
Gamble onde desenvolveu seu programa de mudança de métodos. Ainda em
1944, Ben S. Graham, diretor da Formcraft engenharia, adaptou o fluxograma
de processo para processamento com seu desenvolvimento do gráfico para
exibir vários documentos e suas relações com o processo.

- Em 1947, ASME adoptou um conjunto de símbolo derivado trabalho original


do Gilbreth como a "norma ASME: operação e Fluxogramas de processo."
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Fluxograma (Sequência lógica)


- Douglas Hartree em 1949 demonstrou que Herman Goldstine e John von
Neumann desenvolveram um fluxograma (originalmente, diagrama) para
desenvolver programas de computador.

-Os Fluxogramas, se tornaram um meio popular para descrever algoritmos


de computador. A popularidade dos fluxogramas diminuiu na década de
1970, quando os terminais de computador interativo e linguagens de
programação de terceira geração tornou-se comum ferramentas para
programação de computadores.

- Atualmente ainda são muito utilizados no desenvolvimentos de algorritmos


de programção e no mapeamento de fluxos lógicos de processos.

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Fluxograma (Sequência lógica)


• Permite visualizar melhor as tarefas e os processos
• Auxilia treinamentos
• Permite visualizar desvios
• Mostra o fluxo dos processos

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Fluxograma
SIMBOLOGIA

AÇÃO CONECTOR

ENTRADA
E SAIDA DE
INICIO/FINAL DOCUMENTOS E
INFORMAÇÕES
DECISÃO
FLUXO DO PROCESSO

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Fluxograma
INÍCIO

O QUÊ?
QUEM ?
AÇÃO ONDE?
QUANDO?
PORQUÊ?
N COMO?
VERIFICA
QUANTO CUSTA?

S MOSTRE ME.

FIM

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Fluxogramas

SEVOCAB: Software Systems Engineering Vocabulary. Term: Flow chart. Retrieved 31 July 2008.
Frank Bunker Gilbreth, Lillian Moller Gilbreth (1921) Process Charts. American Society of Mechanical
Engineers.

Graham, Jr., Ben S. (10 June 1996). "People come first". Keynote Address at Workflow Canada.
American Society of Mechanical Engineers (1947) ASME standard; operation and flow process charts.
New York, 1947. (online version)

Hartree, Douglas (1949). Calculating Instruments and Machines. The University of Illinois Press. p. 112.

Bashe, Charles (1986). IBM's Early Computers. The MIT Press. p. 327.

Goldstine, Herman (1972). The Computer from Pascal to Von Neumann. Princeton University Press.
pp. 266–267. ISBN 0-691-08104-2.

Taub, Abraham (1963). John von Neumann Collected Works. 5. Macmillan. pp. 80–151.
Bohl, Rynn: "Tools for Structured and Object-Oriented Design", Prentice Hall, 2007

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Lista de Verificação

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Lista de Verificação
Uma lista de verificação é um tipo de auxílio ao trabalho, informativo,
utilizado para reduzir as falhas. Ajuda a garantir a consistência e a integridade
na realização de uma tarefa. Um exemplo básico é a “Lista de compras." Uma
lista de verificação mais avançada seria um cronograma, que estabelece
tarefas para serem realizadas de acordo com a hora do dia ou outros fatores.
Uma tarefa principal da lista de verificação é a documentação de auditoria
contra a documentação e a tarefa.

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Lista de Verificação

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Histograma
O histograma foi inventado em 1833 pelo estatístico francês
André-Michel Gerry, durante um estudo de ocorrências criminais.
Na estatística, um histograma é uma representação gráfica
da distribuição de frequências de uma massa de medições. Permite
distinguir a forma, o ponto central e a variação da distribuição,
além de outras informações como a amplitude e simetria na
organização dos dados.
Um histograma é a base de qualquer estudo uma vez que
é um dos mais importantes indicadores de uma distribuição de
dados. A partir da análise de um histograma somos capazes de
constatar se a distribuição se aproxima de um função normal ou se
existe uma mistura de populações quando estas se apresentam
bimodais. Rev.11/out-2020
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HISTOGRAMA
 GRÁFICO DE COLUNAS PROPORCIONAIS ÀS FREQUÊNCIAS DE INCIDÊNCIAS EM
CADA INTERVALO DE CLASSE ( OU GRUPO ) , QUE FORMA A BASE DA COLUNA E
LEMBRA A FORMA DE SINO QUANDO A DISTRIBUIÇÃO É NORMAL .

CONSTRUÇÃO DO HISTOGRAMA
1° PASSO : DETERMINAÇÃO DA AMPLITUDE ( R )
- AMPLITUDE É A DIFERENÇA ENTRE O MAIOR E O MENOR VALOR NA AMOSTRA.
Ex : X máx = 522 ; X mín. = 481 -> R = 522-481 = 41.

2° PASSO : DETERMINAÇÃO DO NÚMERO DE CLASSE ( K )


- O NÚMERO DE COLUNAS DO HISTOGRAMA. NUNCA DEVE SER MENOR QUE
CINCO PARA QUE SE POSSA VISUALIZAR O CENTRO DE DISPERSÃO DA
DISTRIBUIÇÃO E NEM TÃO GRANDE QUE TORNE O NÚMERO DE ELEMENTOS EM
CADA INTERVALO INSUFICIENTE PARA INTERPRETAÇÃO CORRETA.

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CONSTRUÇÃO DO HISTOGRAMA
- O MÉTODO MAIS PRÁTICO PARA SE DETERMINAR O NÚMERO DE CLASSES É
ATRAVÉS DE UMA TABELA, ONDE O N° DE CLASSES É DADO EM FUNÇÃO DO
TAMANHO DA AMOSTRA :
N° DE ELEMENTOS N° DE CLASSES
(n) (K)
25 - 50 5-7 Ou pela fórmula :
51 - 100 6 - 10
101 - 250 7 - 12
Acima de 250 10 - 20

530 530
500 520 520
495 510 510
490 500 500
490 490
485
480 480
480
470 470
1 2 3 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14

a) Poucas colunas b) N° ideal de colunas c) Excesso de colunas

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CONSTRUÇÃO DO HISTOGRAMA
3° PASSO : DETERMINAR A LARGURA DOS INTERVALOS (h )
- A LARGURA DO INTERVALO ( h ) É DADA PELA RAZÃO :
h=R/K
- NO EXEMPLO DO PASSO 1, A AMPLITUDE (R ) É = 41 E PELA TABELA DO PASSO 2,
K = 6 [ PARA 40 ELEMENTOS ( N x n )] --> h = 6,8 .

4° PASSO : DETERMINAR A FRONTEIRA DOS INTERVALOS


- PARA QUE O HISTOGRAMA FORNEÇA O MÁXIMO DE INFORMAÇÕES É
IMPORTANTE QUE AS FRONTEIRAS DOS INTEVALOS SEJAM ESCOLHIDAS DE
FORMA QUE :
OS LIMITES DE ESPECIFICAÇÃO ( LSE / LIE ) SE SITUEM NO INÍCIO OU NO FIM DE
UM INTERVALO.
A LARGURA DO INTERVALO ESTEJA DENTRO DA MESMA PRECISÃO DAS MEDIAS,
COM IGUAL NÚMEROS DE CASAS DECIMAIS.

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CONSTRUÇÃO DO HISTOGRAMA
- PARA DEIXARMOS ( h ) NA MESMA PRECISÃO DAS MEDIAS É NECESSÁRIO UM
ARREDONDAMENTO, DE PREFERÊNCIA PARA UM MÚLTIPLO DA TOLERÂNCIA.
PARA O EXEMPLO A TOLERÂNCIA É IGUAL A 36 SENDO O ARREDONDAMENTO
IDEAL DE h = 6,8 PARA 6.

5° PASSO : TABULAÇÃO DOS DADOS


- PARA A TABULAÇÃO DOS DADOS É INTERESSANTE UTILIZAR UM MODELO COMO
A SEGUIR :
LIMITES P/ LSE = 516 LIE=480
LIMITES DE TOTAL DA
CLASSES ACUMULÇÃO DE TABULAÇÃO
INTERVALO FREQUÊNCIA TOLERÂNCIA = 36
DADOS
1 481 487 481 482 483 484 485 486 \\ 2 X MÁXIMO = 522
2 487 493 487 488 489 490 491 492 \\\ 3 X MÍNIMO = 481
3 493 499 493 494 495 496 497 498 \\\\\\ 6
4 499 505 499 500 501 502 503 504 \\\\\\\\ 8 R = 41
5 505 511 505 506 507 508 509 510 \\\\\\\\\\ 10 K = 7 (5 e 7 na tabela )
6 511 517 511 512 513 514 516 517 \\\\\\\ 7
7 517 523 518 519 520 521 522 523 \\\\ 4 h=R/K = 41/ 7 = 6

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CONSTRUÇÃO DO HISTOGRAMA
6° PASSO : CONSTRUÇÃO DO GRÁFICO
- DEFINE-SE UMA ESCALA COMPATÍVEL PARA A FREQUÊNCIA ( COBRINDO O
VALOR MÁXIMO DE FREQUÊNCIA ENCONTRADO NA TABELA ) E COLOCAM-SE
COLUNAS CUJAS BASES REPRESENTAM OS INTERVALOS DE CLASSE E A ALTURA,
A QUANTIDADE DE ELEMENTOS.
Histograma
LIE LSE
12
10 NESTE CASO
OBSERVA-SE
TEMOS 6
Freqüência

UMA 8
RESULTADOS
DISTRIBUIÇÃO 6
ACIMA DO LSE E
NORMAL MAS 4
QUE
COM PONTOS 2 REPRESENTAM
FORA DO LSE 0 6/40 = 15 % .
487 493 499 505 511 517 523
INTERVALOS

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Análise de Histograma

Tipo geral (simétrico ou em forma de sino):

Caraterísticas: A frequência é mais alta no centro e decresce gradualmente em


direção aos extremos, simetricamente (forma de sino).
A média e a mediana apresentam valores aproximadamente iguais e localizam-se no
centro do histograma (ponto de pico).

Ocorre: usualmente em processos padronizados, estáveis, em que a característica de


qualidade é contínua e não apresenta nenhuma restrição teórica nos valores que
podem ocorrer. É o perfil de histograma mais comum.

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Análise de Histograma

Tipo pente (multimodal):

Caraterísticas: A frequência das classes alterna entre altas e baixas.

Ocorre: normalmente quando os valores variam de classe para classe ou quando


existe uma tendência particular no modo como os dados são arredondados.

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Análise de Histograma

Tipo picos duplos (bimodal):

Característica: ocorrem dois picos e a frequência apresentada entre estes é baixa.

Ocorre: em situações em que há mistura de dados com médias diferentes, obtidos em


duas condições distintas. Por exemplo, a análise de dois tipos de matérias-primas
diferentes.

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Análise de Histograma

Tipo picos isolados:

Característica: algumas faixas de valores ficam isoladas da grande maioria dos dados,
gerando barras ou pequenos agrupamentos separados.

Ocorre: quando acontecem situações anómalas no processo decorrentes de alguma


falha como erros de medição, erros de registo ou transcrição de dados, produzindo
resultados distintos.

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Análise de Histograma

Tipo despenhadeiro ou declive:

Característica: o histograma termina abruptamente de um ou dos dois lados,


parecendo estar incompleto.

Ocorre: quando são eliminados dados, explicando, assim, o “corte” na figura.

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Análise de Histograma

Tipo picos duplos (bimodal):

Característica: ocorrem dois picos e a frequência apresentada entre estes é baixa.

Ocorre: em situações em que há mistura de dados com médias diferentes, obtidos em


duas condições distintas. Por exemplo, a análise de dois tipos de matérias-primas
diferentes.

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Análise de Histograma

Tipo assimétrico (um só pico):

Características: a frequência decresce abruptamente num dos lados e de forma


gradual no outro. Quando a assimetria se apresenta à direita a mediana é inferior a
média, quando se apresenta à esquerda a mediana é superior à média.

Ocorre: quando a característica de qualidade possui apenas um limite de


especificação e é controlada durante o processo, de modo a satisfazer essa
especificação.

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Diagrama de Pareto

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Diagrama de Pareto
Criado pelo economista e sociólogo italiano, Vilfredo Pareto,
que nasceu em Paris em 1848, e faleceu em 1923, em
Genebra.
O diagrama de Pareto é um gráfico de colunas que ordena
as frequências das ocorrências, da maior para a menor,
permitindo a priorização dos problemas, procurando levar a cabo
o princípio de Pareto (80% das consequências advêm de 20% das causas),
isto é, há muitos problemas sem importância diante de outros mais graves.
Sua maior utilidade é a de permitir uma fácil visualização e identificação
das causas ou problemas mais importantes, possibilitando a concentração
de esforços sobre os mesmos

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Diagrama de Pareto
Para o Diagrama ser aplicado, é importante seguir seis passos básicos:

1- Determinar o objetivo do diagrama, ou seja, que tipo de perda será


investigada;
2- Definir o aspecto do tipo de perda, ou seja, como os dados serão
classificados;
3- Em uma tabela, ou folha de verificação, organizar os dados com as
categorias do aspecto definido;
4- Fazer os cálculos de frequência e agrupar as categorias que ocorrem com
baixa frequência sob a denominação “outros”;
5- Calcular também o total e a porcentagem de cada item sobre o total e o
acumulado;
6- Traçar o diagrama.
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DIAGRAMA DE PARETO

UTILIZANDO AS FREQUÊNCIAS DA TABELA EXEMPLO DO HISTOGRAMA E


DESCREVENDO OS PROBLEMAS, AS FREQUÊNCIAS ACUMULADAS SÃO :

TOTAL DA FREQUÊNCIA
PROBLEMA
FREQUÊNCIA ACUMULADA
10 25,00 % ATRASO NA ENTREGA
8 45,00 % FORA DE ESPECIFICAÇÃO
7 62,50 % ATRASO NA FABRICAÇÃO
6 77,50 % CORREÇÕES
4 87,50 % EMBALAGENS
3 95,00 % ATRASO FUNCIONÁRIO
2 100,00 % MANUTENÇÃO

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CONSTRUINDO O DIAGRAMA DE PARETO


CONSISTE NUM HISTOGRAMA DECRESCENTE COM UM A LINHA DE TENDÊNCIA REPRESENTANDO AS
PORCENTAGENS ACUMULADAS :

Histograma
DIAGRAMA DE PARETO
12 120,00%
100,00%
95,00%
10 87,50% 100,00%
77,50%
Freqüência

8 80,00%
62,50%
6 45,00% 60,00%

4 25,00% 40,00%

2 20,00%

0 ,00%
ENTREG

EMBALA

MANUTE
CORREÇ
FORA DE

ATRASO
FABRICA
ATRASO

ESPECIF

ATRASO

FUNCIO
ICAÇÃO

NÁRIO
GENS

NÇÃO
ÕES
ÇÃO
NA

NA
A

EX : ATUANDO NOS PROBLEMAS, ENTREGA E ESPECIFICAÇÃO, RESOLVEMOS 45%


DOS PROBLEMAS.

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Desmembramento de um problema usando pareto

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AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

TRABALHO
O DIAGRAMA DE PARETO ESTABELECE PRIORIDADES, ISTO É, MOSTRA EM QUE
ORDEM OS PROBLEMAS DEVEM SER RESOLVIDOS. EM ALGUMAS SITUAÇÕES
DEPARAMIOS COM UM FATO : ATUAR NO QUE ACONTECE COM MAIS FREQUÊNCIA
OU NO DE MAIOR CUSTO ? ( DECISÃO GERENCIAL ) .
COM OS DADOS FORNECIDOS ABAIXO, CONSTRUA UM HISTOGRAMA E O
GRÁFICO DE PARETO :
1 3
2 4
3 5
3 4 DEFEITO CLASSIFICAÇÃO FREQUÊNCIA
3 4
4 5
NÃO FUNCIONA 1 2
5 5 AMPERAGEM INCORRETA 2 4
Dados 2 1 TORTO 3 6
2 4
2 4 DEFEITOS EXTERNOS 4 10
4 4 TAMANHO INCORRETO 5 6
4 4
5 3
3 5

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FERRAMENTAS GERENCIAIS
Gestão da Qualidade
AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

EXERCÍCIO : RESULTADO
Classficação Freqüência % cumulativo
4 10 35,71%
3 6 57,14%
5 6 78,57%
2 4 92,86%
1 2 100,00% Histograma

12
10

Freqüência
Freqüência PARETO 8
% cumulativo 6 Freqüência
12 120,00% 4
Freqüência

10 100,00% 2
8 80,00%
0
6 60,00%
1 2 3 4 5 Mais
4 40,00%
2 20,00% Classificação
0 ,00%
4 3 5 2 1 Mais
Classificação
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5S
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5 S - O QUE É ?

O 5S ou Programa 5S como também é conhecido, é um


conjunto de cinco conceitos simples que, ao serem praticados, são
capazes de modificar o seu humor, o seu ambiente de trabalho, a
maneira de conduzir suas atividades rotineiras e as suas atitudes.

As atividades de 5S tiveram início no Japão, logo após a 2ª


Guerra Mundial, para combater a sujeira das fábricas, tendo sido
formalmente lançado no Brasil em 1991 através da Fundação
Christiano Ottoni.

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DESCRIÇÃO DOS 5S

JAPONÊS INGLÊS PORTUGUÊS


Utilização
Arrumação
1º S Seiri Sorting Senso de
Organização
Seleção
Ordenação
2º S Seiton Systematyzing Senso de Sistematização
Classificação
Limpeza
3º S Seisou Sweeping Senso de
Zelo
Asseio
Higiene
4º S Seiketsu Sanitizing Senso de
Saúde
Integridade
Autodisciplina
Self-
5º S Shitsuke Senso de Educação
disciplining
Compromisso

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5S
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VARIANTES DOS 5S

No inicio de sua aplicação apenas os três primeiros "S"


eram abordados, tendo sido incorporado depois o quarto e o quinto.
Atualmente, outros 4 conceitos já foram acrescidos, tendo-se
portanto conhecimento da existência de 9S, conforme abaixo,
embora o nome do método permaneça o mesmo.

1° S - Senso de Utilização
2° S - Senso de Ordenação
3° S - Senso de Limpeza
4° S - Senso de Asseio
5° S - Senso de Autodisciplina
6° S - Senso de Firmeza
7° S - Senso de Dedicação
8° S - Senso de Relato com ênfase
9° S - Senso de Ação simultânea
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DESCRIÇÃO DOS 5S

Significado do Senso de Utilização

Ter senso de utilização é identificar materiais, equipamentos,


ferramentas, utensílios, informações e dados necessários e
desnecessários, descartando ou dando a devida destinação àquilo
considerado desnecessário ao exercício das atividades. Observe que
"guardar" constitui instinto natural das pessoas. Portanto, o Senso
de Utilização pressupõe que além de identificar os excessos e/ou
desperdícios, estejamos também preocupados em identificar "o
porquê do excesso" de modo que medidas preventivas possam ser
adotadas para evitar que o acúmulo destes excessos voltem a
ocorrer. Na terminologia da Qualidade, denominamos esta ação de
"bloqueio das causas".

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DESCRIÇÃO DOS 5S

Significado do Senso de Ordenação

Ter Senso de Ordenação é definir locais apropriados e


critérios para estocar, guardar ou dispor materiais, equipamentos,
ferramentas, utensílios, informações e dados de modo a facilitar o
seu uso e manuseio ( Consumo dos itens mais velhos primeiro - FIFO
), facilitar a procura, localização e guarda de qualquer item.
Popularmente significa "cada coisa no seu devido lugar". Na
dimensão mais ampla, ter Senso de Ordenação é distribuir
adequadamente o seu tempo dedicado ao trabalho, ao lazer, à família,
aos amigos. É ainda não misturar suas preferencias profissionais
com as pessoais, ter postura coerente, serenidade nas suas decisões,
valorizar e elogiar os atos bons, incentivar as pessoas e não somente
criticá-las.
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DESCRIÇÃO DOS 5S

Significado do Senso de Limpeza

Ter Senso de Limpeza é eliminar a sujeira ou objetos


estranhos para manter limpo o ambiente ( parede, armários, o teto,
gaveta, estante, piso) bem como manter dados e informações
atualizados para garantir a correta tomada de decisões. O mais
importante neste conceito não é o ato de limpar mas o ato de "não
sujar" . Isto significa que além de limpar é preciso identificar a fonte
de sujeira e as respectivas causas, de modo a podermos evitar que
isto ocorra. (bloqueio das causas).
No conceito amplo, ter Senso de Limpeza é procurar ser
honesto ao expressar, ser transparente, sem segundas intenções
com os amigos, com a família, com os subordinados, com os
vizinhos, etc.

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DESCRIÇÃO DOS 5S

Significado do Senso de Asseio

Ter Senso de Asseio significa criar condições favoráveis à


saúde física e mental, garantir ambiente não agressivo e livre de
agentes poluentes, manter boas condições sanitárias nas áreas
comuns (lavatórios, banheiros, cozinha, restaurante, etc.), zelar pela
higiene pessoal e cuidar para que as informações e comunicados
sejam claros, de fácil leitura e compreensão.
Significa ainda ter comportamento ético, promover um
ambiente saudável nas relações interpessoais, sejam sociais,
familiares ou profissionais, cultivando um clima de respeito mútuo
nas diversas relações.

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DESCRIÇÃO DOS 5S

Significado do Senso de Autodisciplina


Ter Senso de Autodisciplina é desenvolver o hábito de
observar e seguir normas, regras, procedimentos, atender
especificações, sejam elas escritas ou informais. Este hábito é o
resultado do exercício da força mental, moral e física. Poderia ainda
ser traduzido como desenvolver o "querer de fato" , "ter vontade de",
"se predispor a". Não se trata puro e simplesmente de uma
obediência cega, submissa, "atitude de cordeiro" como pode
parecer. É importante que seu desenvolvimento seja resultante do
exercício da disciplina inteligente que é a demonstração de respeito
a si próprio e aos outros. Ter Senso de Autodisciplina significa ainda
desenvolver o autocontrole, ter paciência, ser persistente na busca
de seus sonhos, anseios e aspirações, respeitar o espaço e a
vontade alheias.

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IMPLANTAÇÃO DOS 5S - PLANEJAMENTO

Identificar o que é necessário para execução da


UTILIZAÇÃO tarefas e por que necessitamos daquilo.

Definir onde e como dispor os itens necessários


ORDENAÇÃO para a execução das tarefas.

Identificar as fontes de sujeira, identificar causas,


LIMPEZA limpar e planejar a eliminação das fontes.

Identificar os fatores higiênicos de risco nos


locais de trabalho e planejar ações para eliminá-
ASSEIO los.

Identificar não-conformidades nos padrões


AUTO-DISCIPLINA existentes e as oportunidade de melhorias para os
4 outros sensos.

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IMPLANTAÇÃO DOS 5S - IMPLANTAÇÃO

Prover o que é necessário para execução da


UTILIZAÇÃO tarefas e descartar aquilo julgado desnecessário
ou em excesso.

ORDENAÇÃO Guardar, acondicionar e sinalizar de acordo com


as definições feitas na fase anterior.

LIMPEZA Eliminar as fontes de sujeira.

Eliminar os riscos do ambiente de trabalho ou


ASSEIO atenuar seus efeitos.

AUTO-DISCIPLINA Eliminar as não-conformidades encontradas na


fase anterior.

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IMPLANTAÇÃO DOS 5S - MANUTENÇÃO

Consolidar os ganhos obtidos na fase de


UTILIZAÇÃO implantação de forma a garantir que os
avanços e ganhos serão mantidos.

ORDENAÇÃO
Padronizar as ações de bloqueio que se
mostraram eficazes na eliminação das causas.
LIMPEZA

ASSEIO
Promover ações de bloqueio contra
reincidência (mecanismo à prova de
AUTO-DISCIPLINA bobeiras).

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PASSOS PARA IMPLANTAÇÃO DOS 5S

Para dar início à implantação


dos Conceitos 5S é essencial
PRIMEIRO PASSO envolver todas as pessoas da
organização ou da Empresa.

Dividir a empresa em áreas


físicas onde, a equipe daquela
área, pretende implantar os 5
SEGUNDO PASSO Sensos. Exemplos:
Carpintaria, Área de
arquivos,Manutenção Civil,
Ferramentaria, Depósito.

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PASSOS PARA IMPLANTAÇÃO DOS 5S

Após definidas as áreas


físicas onde serão
TERCEIRO PASSO implantados os 5 Sensos,
deve-se observar cada um
dos ítens a seguir ,que são
denominados QUESITOS :

ESPAÇO : Local próprio para a execução de tarefas, transito de


pessoas, equipamentos, materiais ou área para guarda/depósito de
ferramentas, materiais, equipamentos, matéria prima e dispositivos.
Ex: Salas, oficinas, cozinha, depósitos, etc.

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PASSOS PARA IMPLANTAÇÃO DOS 5S

MOBILIÁRIO : Bens utilizados para acomodar pessoas, materiais ou


equipamentos, decorar ambientes ou ainda guardar documentos. Ex:
Cadeira, mesa, arquivo, armário, estante, porta-clips, escada, quadro,
etc.

DISPOSITIVOS : Todo equipamento mecânico, elétrico ou eletrônico


utilizados na execução de uma tarefa, de forma acessória. Ex:
Terminal de computador, luminárias, tomadas elétricas, extintor de
incêndio, calculadora, ferramentas manuais, grampeador, etc.

DOCUMENTOS : Toda informação e/ou comunicado que tenha


como meio o papel ou registro eletrônico e cuja finalidade seja servir
de consulta, leitura, fonte de dados ou estudo.
Ex: Relatórios, gráficos, folha de dados, livros, boletins, manuais,
mensagens de correio eletrônico, software, etc.

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PASSOS PARA IMPLANTAÇÃO DOS 5S

MATÉRIA-PRIMA : Material de consumo empregado ou utilizado


para desenvolver as atividades ou executar as tarefas.
Ex: Fios, cabos, peças de reposição (componentes mecânicos,
elétricos e eletrônicos), material de limpeza e higiene, caneta, blocos
de papel em branco, clips, borracha, impressos e formulários virgens,
EPI ( Equipamentos de Proteção Individual), copos para café, água,
etc.

5S

Antes Depois
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Referência Bibliográfica
IMAI, Masaaki (1992). Kaizen: A Estratégia para o Sucesso Competitivo, IMAM, ISBN
85-89824-33-0.

A certificação 5S, Como formar a cultura e atingir a exelência do 5S na empresa/


Haroldo Ribeiro- São Caetano do Sul: PDCA Editora, 2013 ISBN 978-85-63402-03-5

PETERSON, JIM & SMITH, ROLAND(1998), O Guia de Bolso do 5S, Productivity


Press, ISBN 0-527-76338-1

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