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Parte II – Teoria da Firma

Custos

Roberto Guena de Oliveira

USP

29 de maio de 2015
Sumário

1 Conceitos básicos

2 A função de custo
O caso de um único fator variável
Custos com um mais de um fator variável

3 Medidas de custo unitário

4 Curto e longo prazos

5 Exercícios ANPEC
Sumário

1 Conceitos básicos

2 A função de custo
O caso de um único fator variável
Custos com um mais de um fator variável

3 Medidas de custo unitário

4 Curto e longo prazos

5 Exercícios ANPEC
Custos econômicos e custos contábeis

Custos contábeis são os custos medidos em termos


de valores pagos por uma firma na aquisição de
seus insumos de produção.
Custos econômicos ou custos de oportunidade são
os custos medidos em termos do ganho advindo do
melhor uso alternativo dos insumos de produção.
As diferenças entre custos contábeis e econômicos
envolvem:
Os custos contábeis são baseados em valores no
momento da aquisição dos bens, os custos
econômicos são baseados nos valores atuais.
Custos contábeis não incluem custos implícitos,
custos econômicos, sim. Talvez o mais importante
dos custos implícitos seja o custo de oportunidade
do capital.
Sumário

1 Conceitos básicos

2 A função de custo
O caso de um único fator variável
Custos com um mais de um fator variável

3 Medidas de custo unitário

4 Curto e longo prazos

5 Exercícios ANPEC
A função de custo

A função de custo é uma função que associa a cada


cada quantidade de produto y, o custo total (CT)
mímimo no qual a firma deve incorrer para produzir
essa quantidade. Evidentemente, esse custo depende,
além da quantidade produzida, dos preços dos insumos
de produção. Assim, no caso em que há apenas dois
insumos de produção, x1 e x2 , com preços ω1 e ω2 , a
função de custo terá a forma

CT = c(ω1 , ω2 , y).
A função de custo de curto prazo

Caso um ou mais fatores de produção sejam fixos (curto


prazo), a função de custo também terá por argumento
a quantidade do fator de produção que é mantido fixo.
Por exemplo, caso x2 seja mantido fixo em x2 , então a
função de custo (de curto prazo) terá a forma

CT = c(ω1 , ω2 , y, x2 ).
Custos fixo e variável

O custo total (CT) de uma empresa pode ser dividido


em
Custo Variável (CV(ω1 , ω2 , y)) trata-se da parcela do
custo correspondente à contratação de
fatores variáveis.
Custo Fixo (CF) trata-se da parcela do custo
correspondente à contratação de fatores
fixos. Caso todos os fatores de produção
sejam variáveis, então o custo fixo será nulo
e o custo total coincidirá com o custo
variável.
Portanto temos,
CT = CV + CF
A função de custo com apenas um fator variável

Suponha uma firma que produza empregando apenas


dois insumos de produção, x1 e x2 , sendo que o
segundo insumo é empregado em quantidade fixa
x2 = x2 . Seja y = f (x1 , x2 ) a sua função de produção.
Então a função de custo de curto prazo dessa empresa
será dada por

c(ω1 , ω2 , y, x2 ) = ω1 x1 (y, x2 ) + ω2 x2

na qual x1 (y, x2 ) é uma função definida por

f (x1 (y, x2 ), x2 ) = y.

ω1 x1 (y, x2 ) é o custo variável. ω2 x2 é o custo fixo.


Derivação da função de custo de curto prazo

xy

Custos
1 CT = CF + CV
1 Inverta a função de f (x1 ,f x
(x21) , x2 )
produção f (x1 , x2 ) CV = ω1 x1 (y, x2 )
para encontrar a x1 (y, x2 )
função x1 (y, x2 ).
2 CV = ω1 x1 (y, x2 ).
3 CF = ω2 x2 .
4 CT = c(ω1 , ω2 , y, x2 )
CF = ω2 x2
= ω2 x2 + ω1 x1 (y, x2 )
45◦
xy
1
O problema de minimização de custos mais de
um fator variável
No caso geral com mais de um fator variável, a função
de custo é obtida através da solução do seguinte
problema:
min ω1 x1 + ω2 x2 + . . . + ωn xn
x1 ,...,xn
tal que f (x1 , . . . , xn ) ≥ y
notas

As quantidades dos isumos que resolvem esse


problema são chamadas demandas condicionadas
ou contingentes desses insumos, sendo notadas
por xic (ω1 , . . . , ωn , y).
A função de custo será dada por
c(ω1 , . . . , ωn , y) =
ω1 x1c (ω1 , . . . , ωn , y) + . . . + ωn xnc (ω1 , . . . , ωn , y)
Solução gráfica: dois insumos variáveis

Curvas de isocusto Solução

x2 x2

ω1
|TMST| =
ω 1 x 1 x 1+

ω2
x 1 + ω ω 2x 2
ω1 ω

+
ω 2 x 2 c2

f (x1 , x2 ) = y
x2 = c
1

x2c b
=
2 =

c
0

ω
tan = − ω1
2
1

x1 x1c x1
Minimização de custos: solução matemática

O problema

min ω1 x1 + ω2 x2 + . . . + ωn xn
x1 ,...,xn
tal que f (x1 , . . . , xn ) ≥ y e x1 , . . . xn ≥ 0

O lagrangeano

L = ω1 x1 + ω2 x2 + . . . + ωn xn − λ(f (x1 , . . . , xn ) − y)

Condições de 1ª ordem além de f (x1 , . . . , xn ) = y

 
Exemplo: função de produção Cobb-Douglas

Função de produção:

β
f (x1 , x2 ) = x1α x2

Condições de primeira ordem:



β
 f (x1 , x2 ) = y
 ⇒ x1α x2 = y
ω1 α x2 ω1
 |TMST| =
 ⇒ =
ω2 β x1 ω2
Exemplo: função de produção Cobb-Douglas

As demandas condicionais:

  β
1 α ω2 α+β
x1 (ω1 , ω2 , y) = y α+β
β ω1
  α
1 β ω1 α+β
x2 (ω1 , ω2 , y) = y α+β
α ω2

A função de custo:

c(ω1 , ω2 , y) = ω1 x1 (ω1 , ω2 , y) + ω2 x2 (ω1 , ω2 , y)


–   ™ 1
ω1 ‹α ω2 β α+β

= y (α + β)
Propriedades:

O multiplicador de Lagrange associado ao problema


de minimização de custo pode ser interpretado
como o custo marginal, isto é
∂c(ω1 , . . . , ω2 , y)
λ=
∂y
A função de custo é não decrescente em relação
aos preços dos insumos e em relação ao produto.
A função de custo é côncava em relação aos preços
dos insumos
Caso a função de custo seja diferenciável em
relação ao preço do insumo i, teremos
∂c(ω1 , . . . , ω2 , y)
= xic (ω1 , . . . , ω2 , y)
∂ωi
Nota:

Quando se supõe os preços dos fatores de produção


são mantidos inalterados, é comum notar a função de
custo simplesmente por

c(y).

De modo análogo, as funções de demanda condicionais


pelos insumos de produção são notadas por

x1c (y) e x2c (y)

ou ainda, simplesmente,

x1 (y) e x2 (y)
Caminho de expansão e curva de custo

Custo
ω1 x1 (2y) + ω2 x2 (2y)
x2
b

Caminho de expansão ω1 x1 (y) + ω2 x2 (y)

b
x2 (2y)

x2 (y) b
y = 2y b

b y=y Curva de custo

x1 (y) x1 (2y) x1 b

y 2y y
Sumário

1 Conceitos básicos

2 A função de custo
O caso de um único fator variável
Custos com um mais de um fator variável

3 Medidas de custo unitário

4 Curto e longo prazos

5 Exercícios ANPEC
Custos unitários

Custo Médio (CM)


CT
CM =
y
Custo Variável Médio (CVM)
CV
CVM =
y
Custo Fixo Médio (CFM)
CF
CFM =
y
Custo Marginal (CMg)
∂CT ∂CV
CMg = =
∂y ∂y
A geometria dos custos: inclinações

CT
c(y)

CV(y)
CMg(y)

CVM(y)

CF(y)
CM(y)
y
y
As curvas de custo marginal e médio
CT

CVM, CMg
c(y) CM(y) CMg(y)

y y
y0 y1 y0 y1
As curvas de custo marginal e variável médio
CT

CVM, CMg
c(y) CMg(y)

CVM(y)

y y
y0 y2 y0 y2
As curvas de custo unitário

CVM(y)

Custos unitários
CM(y)
CMg(y)

CFM(y)
y
Relações entre custos médios e custo marginal

Custo médio e custo marginal


Inclinação da curva de custo médio:
CT(y)
dCM(y) d y yCMg − CT CMg(y) − CM(y)
= = =
dy dy y2 y

Custo variável médio e custo marginal


Inclinação da curva de custo variável médio:
CV(y)
dCVM(y) d y yCMg − CV CMg(y) − CVM(y)
= = = .
dy dy y2 y

Valor do custo variável médio quando produção é nula:


CV(y) CV(y) − CV(0)
lim CVM = lim = lim = CMg
y→0 y→0 y y→0 y−0
Geometria dos custos:áreas

CVM(y)

Custos unitários
CM(y)
CMg(y)

CT(y)

CFM(y)
y y
Geometria dos custos:áreas

CVM(y)

Custos unitários
CM(y)
CMg(y)

CV(y)
CFM(y)
y y
Geometria dos custos:áreas

CVM(y)

Custos unitários
CM(y)
CMg(y)

CV(y)
CFM(y)
y y
Geometria dos custos:áreas

CVM(y)

Custos unitários
CM(y)
CMg(y)

CV(y)
CFM(y)
y y
Sumário

1 Conceitos básicos

2 A função de custo
O caso de um único fator variável
Custos com um mais de um fator variável

3 Medidas de custo unitário

4 Curto e longo prazos

5 Exercícios ANPEC
Curto e longo prazos

Curto prazo

Um ou mais fatores são fixos e, portanto, parte do


custo é fixa.
Custo total e custo variável são diferentes, mesmo
ocorrendo com os custos médio e variável médio.

Longo prazo

Não há fatores fixos: todos os custos são variáveis.


Custo total e custo variável são iguais, mesmo
ocorrendo com os custos médio e variável médio.
Economias de escala

Custos unitários
CMg(y)
Diz-se que uma função de
custo de longo prazo
apresenta economias de
escala caso o custo médio CM(y)
seja decrescente em
relação à produção.

y
Economias Deseco-
de es- nomias
cala de escala
Elasticidade produto do custo εc,y

Trata-se de uma medida pontual para economias de


escala definida por

dc(y) y CMg(y)
εc,y = = .
dy c(y) CM(y)

É possível mostrar que


 −1
PMg1 PMg2
εc,y = +
PM1 PM2
As curvas de custo de longo e de curto prazos

cc (y, x2 (y2 ))
Custos

Custos Médios
CMgℓ
cc (y, x2 (y1 ))
cℓ (y)
CMc CMgc
cc (y, x2 (y0 ))

CMℓ

y0 y1 y2 y y0 y1 y2 y
Economias de escopo

Seja c(q1 , q2 ) a função que descreve o custo de uma


empresa em relação às quantidades obtidas de seus
dois produtos, q1 e q2 . Dizemos que essa empresa
apresenta economias de escopo caso, para q1∗ > 0 e
q2∗ > 0 tivermos

c(q1∗ , 0) + c(0, q2∗ ) > c(q1∗ , q2∗ )


Elasticidade de substituição σ

Definição

d xx2 |TMST|
1
σ= x2
d|TMST| x1

Interpretação
Em que percentual deve variar a relação x2 (y)/ x1 (y)
caso o preço relativo ω1 / ω2 varie 1%.
Dica para cálculo de elasticidade

Seja a função Y = f (X) e sejam y = ln Y e x = ln X. Então

y = ln f (X) = ln f (ex ).

Diferenciando em relação a x, =

dy d ln f (X) 1 df (X) dX df (X) X


= = = = εY,X .
dx dx f (X) dX dx dX f (X)

Portanto, toda elasticidade pode ser medida como a


derivada do logaritmo de uma variável em relação ao
logaritmo de outra variável.
Exemplo: função de produção Cobb-Douglas

β
f (x1 , x2 ) = x1α x2
α x2
|TMST| =
β x1
α x2
ln |TMST| = ln + ln
β x1
x2 α
⇒ ln = ln |TMST| − ln
x1 β
x2
d ln x
1
σ= =1
d ln |TMST|
Exemplo: função de produção CES

€ ρ Š1
ρ ρ
f (x1 , x2 ) = A ax1 + (1 − a)x2
 1−ρ
a x2
|TMST| =
1 − a x1
a x2
ln |TMST| = ln + (1 − ρ) ln
1−a x1
a
x2 ln |TMST| − ln 1−a
⇒ ln =
x1 1− ρ
d ln xx2 1
1
σ= =
d ln |TMST| 1 − ρ
Sumário

1 Conceitos básicos

2 A função de custo
O caso de um único fator variável
Custos com um mais de um fator variável

3 Medidas de custo unitário

4 Curto e longo prazos

5 Exercícios ANPEC
Questão 6 — ANPEC 2015

Uma firma produz um bem Y, utilizando a função de


produção Y(L, K) = LK, sendo w = $2 e r = $1 os preços
unitários dos insumos trabalho (L) e capital (K),
respectivamente. Julgue as assertivas:
0 A função de produção apresenta, ao mesmo tempo,
retornos crescentes de escala e produtos marginais
decrescentes. F
1 Dados os preços dos insumos, as funções de
demanda pelos fatorespem função dapquantidade
produzida são: K(Y) = Y/ 2 e L(Y) = 2Y. V
2 A função custo
p total de longo prazo é dada por
CT(Y) = 2 2Y. V
Questão 6 — ANPEC 2015

Uma firma produz um bem Y, utilizando a função de


produção Y(L, K) = LK, sendo w = $2 e r = $1 os preços
unitários dos insumos trabalho (L) e capital (K),
respectivamente. Julgue as assertivas:
3 Dado o retorno de escala desse caso, a curva de
custo médio de longo prazo está acima da curva de
custo marginal de longo prazo, sendo ambas
decrescentes. V
4 No curto prazo, se a firma possuir somente uma
unidade de capital, o custo total de produzir oito
unidades será $9 a mais do que o custo no longo
prazo. F
Questão 6 — ANPEC 2013

Considere a teoria da produção e indique quais das


afirmativas abaixo são verdadeiras e quais são falsas:
v/ a
0 Se a função de produção for f (K, L) = [K a + La ] ,
com a ≤ 1, a 6= 0 e v > 1, ela apresenta retornos
crescentes de escala. V
1 O coeficiente de elasticidade de substituição σ de
uma funçõa de produção como f (K, L) = [K a + La ]v/ a
com a ≤ 1, a 6= 0 e v > 1, é σ = 1/ (1 − a). V
2 Funções de produção com elasticidade de
substituição σ = 0 possuem isoquantas em formato
de L. F
Questão 6 — ANPEC 2013 (continuação)

Considere a teoria da produção e indique quais das


afirmativas abaixo são verdadeiras e quais são falsas:
0 Se a tecnologia for monotônica, isso significa que
não é possível produzir ao menos a mesma
quantidade aumentando a quantidade de um dos
insumos. F
1 Funções de produção do tipo Cobb-Douglas
possuem elasticidade de substituição σ = 1. V
Questão 4 – ANPEC 2012

No que se refere à teoria da produção, avalie a validade


das seguintes afirmações:
0 Se a função de produção
p de uma empresa é dada
por F(K, L) = L + LK, então a empresa opera com
rendimentos de escala decrescentes. F
1 Se uma empresa opera com economias de escala,
então seu custo médio é decrescente e maior que
seu custo marginal. V
2 Se a funçãop de produção de uma firma é dada por
F(K, L) = L K, e os mercados de fatores são
competitivos, então a mesma opera com custos
marginais decrescentes. V
Questão 4 – ANPEC 2012 (continuação)

No que se refere à teoria da produção, avalie a validade


das seguintes afirmações:
3 Uma função de produção Cobb-Douglas apresenta
uma Elasticidade-Substituição de Fatores
decrescente. F
4 Uma empresa cuja função de custo total é dada por
CT(Q) = 5Q + 7 opera com economias de escala. V
Questão 06 – ANPEC 2012

Subra a Teoria da Produção analisa as afirmativas


abaixo:
0 Se uma fima apresenta função de produçõa dada
por f (z) = z1 + z2 , em que z1 e z2 são,
respectivamente, as quantidades utlizadas dos
insumos 1 e 2, então a função custo será dada por
C(w, q) = min {w1 , w2 } · q, em que w1 e w2 são,
respectivamente, os preços dos insumos 1 e 2, e q
é a quantidade produzida. V
1 A função de produção indica a menor quantidade
de produto que pode ser obtida a partir de
determinada qantidade de insumos. F
Questão 06 – ANPEC 2012 (continuação)

2 Se uma firma apresenta tecnologia de produção


com rendimentos constantes de escala, então ela
não poderá apresentar produto marginal
decrescente para cada fator. F
3 Se uma empresa apresenta tecnologia de produção
representada por uma função Cobb-Douglas,
f (x1 , x2 ) = x1a xxb , sendo a e b parâmetros, então ela
apresentará rendimentos constantes de escala. F
4 N função de produção f (z) = min {z1 , z2 } a
demanda condicional do fator z1 será igual à
demanda condicional do fator z2 . V
Questão 15 – ANPEC 2011

Uma firma possui duas plantas com funções custos


distintas. A planta 1 apresenta a seguinte funçõa custo
Y2
total: C(Y1 ) = 21 . A planta 2 apresenta a seguinte
função de custo total: C2 (Y2 ) = Y2 . Calcule o custo total
que o produtor proprietário dessas duas plantas irá
incorrer se decidir produzir 1,5 unidades.
Questão 06 – ANPEC 2010

Uma empresa produzindo p bolas de futebol possui


função de produção Q = 2 KL . Suponha que no curto
prazo a quantidade de capital é fixa em K = 100 , e seja
L a quantidade de trabalho. Responda V ou F às
seguintes alternativas:
0 A função custo marginal de curto prazo é igual a
CMgCP = 100Q
r wQ
+ 400 , em que w é a remuneração do
capital e L a quantidade de trabalho; F
1 A função curso médio de curto prazo é dada por
CMeCP = 100r
Q
wQ
+ 400 V
Questão 06 – ANPEC 2010 (continuação)

Uma empresa produzindo p bolas de futebol possui


função de produção Q = 2 KL . Suponha que no curto
prazo a quantidade de capital é fixa em K = 100 , e seja
L a quantidade de trabalho. Responda V ou F às
seguintes alternativas:
2 No curto prazo, a curva de custo fixo médio é
decrescente; V
3 Esta função de produção possui produto marginal
decrescente para o trabalho; V
4 Esta função de produção possui retornos
constantes de escala. V
Questão 04 de 2009

Seja Q = K α L1−α uma função de produção


Cobb-Douglas. Julgue as afirmativas a seguir:
0 A demanda condicional pelo fator trabalho é L∗ = Q
. F
1 Supondo que a quantidade produzida seja de 3
unidades, a remuneração do trabalho igual a 1, a
remuneração do capital igual a 1 e que α = 0, 5 ,
temos que a quantidade de trabalho demandada é
igual a 3. V
2 No longo prazo, a função custo associada a esta
função de produção é do tipo ESC (Elasticidade de
Substituição Constante), sendo que a elasticidade
de substituição entre os fatores é 0, 25. F
Questão 04 de 2009

Seja Q = K α L1−α uma função de produção


Cobb-Douglas. Julgue as afirmativas a seguir:
3 Supondo os mesmos dados do item 1 , temos que o
custo total de produção é 6 (seis). V
4 Esta função de produção, no curto-prazo, supondo
que o capital seja fixo, possui um custo marginal
decrescente em relação à quantidade de capital. V
Questão 05 – ANPEC 2008

Considere a tecnologia representada pela função de


produção f (K, L) = ( 21 K −ρ + 12 L−ρ )−1/ ρ , em que ρ ≥ −1 e
K, L > 0. Julgue as afirmações:
0 Essa tecnologia é também representada pela
função F(K, L) = log[f (K, L)] + 35 . F
1 Essa tecnologia possui retornos constantes de
escala. V
2 ρ denota a elasticidade de substituição. F
3 Se ρ tende para infinito, então f (K, L) tende para
uma função de produção Cobb-Douglas. F
4 Se ρ tende para zero, então f (K, L) tende para uma
função de produção Leontief, ou de proporções
fixas. F

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