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ESCOLA DE ENFERMAGEM
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
LINHA DE PESQUISA GESTÃO E EDUCAÇÃO NA SAÚDE E ENFERMAGEM
Insuficiência
dos
modelos
tradicionais
de gestão
1- INTRODUÇÃO
Obstáculos/desafios para manutenção
de modelos inovadores de gestão
LACUNA: É recorrente a constatação de que a gestão em saúde ainda está ancorada em métodos e
estratégias tradicionais, oriundas da teoria clássica da administração (LORENZETTI, 2014). Construir
novos modos de fazer gestão na área da saúde, fundadas na participação, práticas cooperativas e
interdisciplinares onde trabalhadores e usuários atuem como sujeitos ativos, permanece como
desafio (SANTOS e SENNA, 2017; BRAVO, PELAEZ e PINHEIRO, 2018).
1- INTRODUÇÃO: pergunta de pesquisa
Modelos de
gestão
Hospital: uma
instituição
complexa
Macro, meso e
micropolítica
na gestão
hospitalar
3- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Conceito
Modelos de
gestão Tipos de gestão: participativa, cogestão, autogestão
Conceito
Modelos de
gestão Tipos de gestão: participativa, cogestão, autogestão
Hospital: uma
instituição
complexa
(CARAPINHEIRO, 1998;
CECÍLIO e MENDES, 2004;
VENDEMIATTI et al., 2010)
3- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
(CARAPINHEIRO, 1998;
CECÍLIO e MENDES, 2004;
VENDEMIATTI et al., 2010)
3- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
estabelecidas na
micropolítica
Relações
(CARAPINHEIRO, 1998;
CECÍLIO e MENDES, 2004;
VENDEMIATTI et al., 2010)
3- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Meso
política
Micropolítica
Macro, meso e
micropolítica
na gestão
hospitalar
Meso
polític
a
Participantes da
pesquisa:
coordenadores
do HRTN
4- METODOLOGIA
Delineamento
Pesquisa de
metodológico Cenário da
abordagem
estudo de caso pesquisa: HRTN
qualitativa
único holístico
Participantes da
pesquisa:
coordenadores
do HRTN
4- METODOLOGIA
Definição dos participantes Delineamento
Pesquisa de
Critérioabordagem
de inclusão: 45 coordenadores ativos
metodológico Cenário da
estudo de caso pesquisa: HRTN
qualitativa
Definição da ordem das entrevistas: sorteio único holístico
Teste do roteiro de entrevista
Total de entrevistados até a saturação dos dados: 12, sendo oito coordenadores
da área assistencial e quatro da área administrativa
4- METODOLOGIA
Delineamento
Pesquisa de
metodológico Cenário da
abordagem
estudo de caso pesquisa: HRTN
qualitativa
único holístico
TEXTO
PRÁTICA DISCURSIVA
PRÁTICA SOCIAL
4- METODOLOGIA
Delineamento
Pesquisa de
metodológico Cenário da
abordagem
estudo de caso pesquisa: HRTN
qualitativa
único holístico
Análise documental
5.1 O PRESCRITO SOBRE O MODELO DE GESTÃO DO
RISOLETA
Documentos Procedimentos para
Escolha dos documentos
institucionais analisados análise
• Coordenador • Cartilha de Gestão de • Leitura livre
Pessoas por
• Coordenação Competências • Leitura crítica
• Regimento Interno
• Site
5.1.1 Definição de modelo de gestão no Risoleta
Descrição do modelo localizada em três dos seis documentos analisados.
Conceito adotado pela instituição localizado em dois dos seis documentos analisados.
“... o Risoleta vem trabalhando para consolidar um modelo de gestão participativa, cujo
principal objetivo é o de promover um processo de democratização institucional,
incorporando o conjunto dos atores (trabalhadores e usuários) na gestão e nos processos
decisórios da Instituição” (SITE HRTN, 2022).
5.1.2 Estratégias para colocar em prática o modelo de
gestão do Risoleta
Conse Planej
Coleg Ou lho amen
iado
Gest vid Local to
de Estrat
or oria Saúde égico
5.1.2 Estratégias para colocar em prática o modelo de
gestão do Risoleta
Conse Planej
Coleg Ou lho amen
iado
Gest vid Local to
de Estrat
or oria Saúde égico
Conse Planej
Coleg Ou lho amen
iado
Gest vid Local to
de Estrat
or oria Saúde égico
Conse Planej
Coleg Ou lho amen
iado
Gest vid Local to
de Estrat
or oria Saúde égico
Conse Planej
Coleg Ou lho amen
iado
Gest vid Local to
de Estrat
or oria Saúde égico
Gestão de
Democratização pessoas por
da gestão competências
Pesquisa de Desenvolvimento
clima das lideranças
Síntese da análise documental
Modelo
assistencial
Diferenciação conceitual
5.2 O REAL: MODELO DE GESTÃO DO RISOLETA NO DISCURSO DOS PARTICIPANTES
Em síntese:
Entrevistado 1: “Eu não sei, não sei te falar em qual momento, mas
houve uma mudança [silêncio], nesse processo aqui dentro do Risoleta
que dá pra gente perceber. Tô fazendo parte de uma formação que eu
acho [hesitação] que tá sendo ofertada aí, mas um pouco antes disso
já vinha sendo mudado.”.
Em síntese:
RUÍDOS DE
ACESSO
COMUNICAÇÃO
5.4 FACILITADORES E DIFICULTADORES DO MODELO DE GESTÃO
DO RISOLETA: DISCURSO E MUDANÇA SOCIAL
ACESSO
Entrevistado 4: “O facilitador eu acho que é a tecla Entrevistado 7: “Eu acho que um facilitador é
que eu sempre bato, é o acesso que a gente tem aos o apoio da gestão, eu acho que a direção
gestores, tanto a diretoria quanto o acesso que eu apoia muito, apoia a tomada de decisões,
tenho às outras equipes, inclusive administrativo. É está sempre aberta para a gente poder fazer
sempre muito direto e muito rápido. É um modelo as discussões, trabalhar com as
que exige menos intermediação e eu acho que isso é necessidades. Eu acho que esse é um ponto
bom. Então a sensação que eu tenho aqui é que a positivo.”.
diretoria é muito mais acessível às coordenações. E
não foi uma mudança de gestão. Quando eu assumi
aqui, quando tudo começou, desde sempre era
muito fácil esse acesso”. ADC: modalidade epistêmica
5.4 FACILITADORES E DIFICULTADORES DO MODELO DE GESTÃO
DO RISOLETA: DISCURSO E MUDANÇA SOCIAL
RUÍDOS DE COMUNICAÇÃO
O modelo de gestão do Risoleta é definido como participativo, mas há limites para esse fazer
democrático na instituição, a partir da contradição encontrada entre o prescrito e o real.
Necessidade de apropriação do modelo de gestão pelos coordenadores, clareza quanto ao seu papel e
processo formativo cuidadoso para o exercício da gestão.
Confirmação do pressuposto dessa dissertação de que existe um distanciamento entre o que é dito e
praticado.
Contribuições da pesquisa.
REFERÊNCIAS
BISPO JÚNIOR, J.P.; MARTINS, P.C. Envolvimento comunitário na Estratégia de Saúde da Família: dilemas entre
institucionalização e efetiva participação. Physis [Internet]. 2012. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1590/S0103-
73312012000400004>. Acesso em 27 abr 2022.
BRASIL. Conselho Nacional de Saúde. Resolução nº 510/2016 – Dispõe sobre a pesquisa em Ciências Humanas e Sociais.
Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2016. Disponível em: <http://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2016/reso510.pdf>. Acesso
em: 15 Fev. 2021.
BRASIL. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Resolução nº 466/2012 –Aprova as diretrizes e normas
regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos. Brasília, DF, 2012b. Disponível em <
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/cns/2013/res0466_12_12_2012.html>. Acesso em 20 Dez 2020.
BERNARDES, A., et al. Os ruídos encontrados na construção de um modelo democrático e participativo de gestão
hospitalar. Ciênc. Saúde coletiva, Rio de Janeiro, v. 12, n. 4, p. 861-870, Ago. 2007. Disponível em
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232007000400008&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 20 Dez.
2020.
BRAVO, M. I. S.; PELAEZ, E. J.; PINHEIRO, W. N. As contrarreformas na política de saúde do governo Temer. Argumentum, [S. l.],
v. 10, n. 1, p. 6–23, 2018. Disponível em <https://periodicos.ufes.br/argumentum/article/view/19139>. Acesso em: 5 Abr.
2021.
CALIARI, R. V.; RICARDI, L. M.; MOREIRA, M. R. Análise das manifestações à Ouvidoria-Geral do SUS, no período de 2014 a
2018: evidências para a tomada de decisões. Ciência & Saúde Coletiva [online]. 2022, v. 27, n. 01, pp. 205-218. Disponível em:
<https://doi.org/10.1590/1413-81232022271.30712020>. Acesso em 5 fev 2022.
REFERÊNCIAS
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295p.
CECÍLIO, L.C.O. O “trabalhador moral” na saúde: reflexões sobre um conceito. Interface - Comunic., Saúde, Educ., v.11, n.22,
2007.
CECÍLIO, L.C.O.; MENDES, T.C. Propostas alternativas de gestão hospitalar e o protagonismo dos trabalhadores: por que as
coisas nem sempre acontecem como os dirigentes desejam?. Saude soc., São Paulo, v.13, n. 2, p. 39-55, Ago. 2004. Disponível
em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-12902004000200005&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 20
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FAIRCLOUGH, N. Discurso e mudança social. 2. Ed. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2001.
FERREIRA, M. P. S.; TELES, A. S.; COELHO, T. C. B. Modelos e ferramentas de gestão do cenário hospitalar. Rev. Bras. Pesq.
Saúde, Vitória, 20(3): 141-149, jul-set, 2018. Disponível em <
https://www.researchgate.net/publication/334076880_Modelos_e_ferramentas_de_gestao_do_cenario_hospitalar>. Acesso
em 12 Abr 2022.
HOSPITAL RISOLETA TOLENTINO NEVES. Institucional – Quem somos e Visão, Missão e Valores. 2022. Disponível em
<http://www.hrtn.fundep.ufmg.br/index.php?option=com_content&task=blogsection&id=6&Itemid=86>. Acesso em 20 Dez.
2020.
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REFERÊNCIAS
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LORENZETTI, J., et al. Gestão em saúde no Brasil: diálogo com gestores públicos e privados. Texto contexto – enferm.,
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https://www.scielosp.org/article/csp/2006.v22n11/2411-2421/. Acesso em: 13 abr 2022.
VENDEMIATTI, M.; et al. Conflito na gestão hospitalar: o papel da liderança. Ciência e Saúde Coletiva 2010, Rio de Janeiro, v. 15, p.
1301-1314. Disponível em < https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-81232010000700039&script=sci_abstract&tlng=pt>.
Acesso em 20 Dez. 2020.
YIN, R.K. Estudo de caso: planejamento e métodos. 5 ed. Porto Alegre: Bookman, 2015. 290 p.
OBRIGADA
Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão.
(Paulo Freire)