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Istituto Politecnico de Tete

Divisao de engenharia
Engenharia de Minas
Curso Diurno
Turma B
Disciplina Planificação Mineira
III Grupo

Docente:
PhD. Elsa Pansilvânia Manjate

16 ̸ 04 ̸ 24
Parafusos de pregagem e ancoragem no tratamento de maciços
Escavados
Introdução

1. Introdução
A estabilização e reforço de maciços rochosos desempenham um papel essencial na segurança e
eficiência das operações em ambientes subterrâneos. Nesse contexto, os parafusos de pregagem e
os sistemas de ancoragem surgem como elementos fundamentais, oferecendo soluções técnicas
que contribuem significativamente para o reforço e estabilização de galerias, túneis, pilares e outras
estruturas subterrâneas presentes em operações minerárias.
Os parafusos de pregagem representam componentes estruturais cruciais na engenharia de minas,
sendo empregados para fixação e reforço em maciços rochosos, proporcionando suporte adicional e
resistência a tensões que possam comprometer a estabilidade das estruturas subterrâneas .A
aplicação eficaz dessas técnicas requer um profundo entendimento das condições geológicas,
geotécnicas e operacionais específicas do ambiente mineiro em questão, bem como a seleção
criteriosa dos materiais e métodos de instalação mais adequados a cada cenário
Portanto, este trabalho de investigação visa aprofundar o conhecimento sobre os parafusos de
pregagem e os sistemas de ancoragem, explorando suas aplicações, desafios e contribuições para a
estabilidade e segurança das estruturas.
Objetivos Gerais

- Compreender os princípios técnicos dos parafusos de ancoragem e da pregagem como métodos de


estabilização de maciços escavados.

- Avaliar a aplicabilidade e eficiência destas técnicas em diferentes condições geológicas.


Específicos:

- Descrever o processo de instalação e funcionamento dos parafusos de ancoragem.

- Explorar as especificações e variantes dos parafusos e pregos utilizados em diferentes tipos de


escavações.
Metodologia

• Este estudo será realizado através de uma revisão bibliográfica detalhada, consultando fontes acadêmicas,
artigos científicos e manuais técnicos que abordam as técnicas de ancoragem e pregagem em maciços
escavados. Serão selecionados estudos de caso relevantes para ilustrar os pontos discutidos, com uma análise
comparativa focada nos resultados práticos obtidos após a aplicação destas técnicas. Adicionalmente, será
feita uma síntese das normas técnicas e diretrizes que regulamentam o uso destes métodos em projetos de
engenharia.
Parafusos de pregagem e ancoragem no tratamento de maciços

A sustentação por pregagem e por ancoragem diferem entre si, pela dimensão envolvida do maciço a sustentar.

Pregagens tem a função de suportar blocos instáveis, tendo uma função pontual enquanto as ancoragens
destinam-se a fornecer ao maciço uma acção de confinamento, permitindo aproveitar as suas características
próprias de sustentação.
Parafusos de pregagem

Os parafusos de pregagem podem ser utilizados para suportar malha de arame, mas este é geralmente uma
pequena parte da sua função. Diferentemente dos parafusos de ancoragem comuns, as cavilhas para rochas
podem se tornar apreendidos ao longo do seu comprimento por pequenas tesouras na massa de rocha, de modo
que eles não sejam inteiramente dependentes da sua forca de arranchamento.

A qualidade deste tipo de suporte está directamente dependente da observação e execução podendo, existir no
mesmo maciço, zonas com poucas pregagens e zonas com elevada densidade destes elementos.
O recurso frequente às pregagens tem a ver com o facto das mesmas apresentarem as seguintes características:

• Versatilidade: podem ser utilizadas em qualquer tipo de geometria de escavações;

• Instalação simples: não apresentam nenhuma complicação;

• Baixo custo: são baratas relativamente ao efeito estabilizante;

• Racionais: podem ser aplicadas através de mecanização total;

• Podem ser combinadas com outros sistemas de suporte, como as redes metálicas e o betão projectado.
Segundo Hoeke (1998), os principais tipos de pregagens, cujas características se apresentam, são os seguintes:

• Pregagens cimentadas (barra de aço cimentado);

• Pregagens de atrito ou Split Set (tubo com rasgo longitudinal e diâmetro superior ao do furo qu entre à
força, promovendo uma acção de atrito);

• Pregagens do tipo Swellex (tubo em forma de C, que abre por pressão hidráulica, quando colocado no
furo, promovendo uma acção de atrito).

Fig 1: pregagem cimentada com varao de aço, pregagem Split Set

Fonte: Hoeke, 1998


Fig 2: Força de atrito procada pela pregagem Split Set

Fonte: Catálogo da Ingersoll Rand


Vantagens

• Resistência mecânicas aos esforços de tracção e de compressão;

• Resistência a elevados momentos de flexão

• Elevado módulo de elasticidade e ductibilidade;

• Facilidade de fabrico e modelação

• Homogeneidade e fácil controlo de qualidade e actuação em condições favoráveis após o seu limite
elástico
Desvantagens

• Exige a mão-de-obra especializada para a montagem e instalação das estruturas;

• Os custos associados;

• Agravados pelos tratamentos anti-corrosao como a galvanização (Rivas Vargas[149], 1997).

A possibilidade da sua aplicação logo após a escavação é extremamente importante sob o ponto de vista da
geomecanica. Usando pregagem, modificando-se o espaçamento entre pregos e o seu comprimento, facilmente se
poderá responder às exigências impostas pelas características do maciço rochoso e pela geometria de escavação. A
pregagem pode facilmente ser combinada com sistemas de suporte adicionais:

• Rede;

• Betão projectado;

• Revestimento em betão cofrado ou pré-fabricado


Sistemas típicos de pregagem

É grande a diversidade de tipos de pregagem utilizados actualmente, apresentando algumas diferenças no seu
desenho, baseado no mesmo conceito. Podemos agrupá-los de acordo com as técnicas de fixação.

• Ancoragem mecânica;

• Selagem com calda de cimento;

• Selagem com resina;

• Fixação por atrito.


Ancoragem mecânica

Diferindo somente no sistema, a ancoragem é garantida por um sistema de expansão assegurado pelo
movimento de rotação que se comunica ao prego, uma cunha roscada no extremo interior do prego obriga,
quando do movimento de rotação do tirante, à expansão de uma bucha que se vai cravando nas paredes do furo
previamente aberto.

Vantagens: baixo preço; actua imediatamente após instalação; fácil aplicação de sistemas para avaliar o
tensionamento; e possibilidade de tensionamento por rotação da cabeça após colocação.

Desvantagens: uso limitado a rochas duras; as vibrações provocadas por rebentamentos podem produzir perda
de fixação.
Tirantes selados com calda de cimento ou resina

São constituídos por varao de aço nervurado, este tipo pode ser imediatamente tensionado (ao fim de alguns
minutos de aplicação), dado o tempo muito curto necessário à selagem. Os dois sistemas podem ser usados com
fim temporário ou permanente nas mais variadas características do maciço rochoso. Dado o elevado preço da
resina, a sua aplicação é menos frequente.

Os tirantes podem ser fornecidos em comprimentos variáveis ate 6 metros. Este tipo de pregagem é muito
utilizado na criação de sustimento prévio sobre o tecto de uma escavação.
Fixação por atrito

Este sistema representa o desenvolvimento no reforço do maciço. Existem dois tipos deste sistema: Split-set e
Swellex.

Nos dois tipos, o atrito entre a rocha e o aço é criado por uma tensão radial contra as paredes do furo ao longo
do seu comprimento. Tal como a fixação mecânica, a fixação por atrito não é prejudicada pelo fluxo de agua nos
furos. No entanto, a corrosão provocada pela agua pode reduzir largamente a sua aplicabilidade em obras de
caracter permanente.
Acessórios de pregagem

Placas de apoio: são desenhadas de modo a distribuir carga a axial do prego sobre a superfície da rocha. Para se
poder assegurar a elasticidade desejável do sistema é preciso a escolha do tipo de placa.

Placa plana deve ser usada se a face da rocha é plana e se o eixo do prego é perpendicular à face.

Placa cônvaca, neste caso o prego poderá ter uma direcção obliqua à superfície, sem que naquela se introduzam
esforços desfavoráveis.

Placas triangulares convacas, conferem ao sistema drande flexibilidade.


Parafusos de ancoragem

Parafuso de ancoragem é um longo parafuso para a estabilização de escavações de rocha, os quais podem ser
utilizados em tuneis ou cortes da rocha. Ele transfere carga a partir do exterior instável para o interior confinado
do maciço rochoso.

Um parafuso de ancogragem também é chamado tirante, cavilha ou parafuso de tecto (roof bolt) é uma estrutura
de sustentação que se coloca rigidamente e cravado em um furo previamente aberto na rocha a ser sustentada.
Os parafusos de ancoragem são ditos como categorias de suporte de sustentação e sua função é de vincular
massas descontinuas.
Os parafusos de ancoragem são constituídos por:

 Uma barra de aço;

 Um dispositivo de ancoragem na extremidade superior; e

 Um dispositivo de aplicar a tensão na parte inferior da haste.


Tipos de parafuso para suporte de teto

Para Peng (1986), existem dois tipos principais de chumbadores comumente usados em minas, os parafusos de
ancoragem pontual ou protendidos os quais apresentam uma ancoragem ativa e, os parafusos de coluna total
(resinados) ou não tensos que são considerados passivos. Os parafusos ancorados pontualmente, também
conhecidos como parafusos ou chumbadores mecânicos são ancorados no fundo do furo por uma das
extremidades da barra de aço por meio de um dispositivo mecânico (coquilha de expansão ou chumbador com
fenda e cunha) ou com injeção pontual de material adesivo (resina).
Parafusos de Ancoragem Pontual

Embora existam vários tipos de chumbadores mecânicos, todos eles geralmente consistem nos seguintes
elementos (Lang et al., 1979): uma barra de aço sólida, um dispositivo de ancoragem na extremidade superior, e
um dispositivo de para aplicar a tensão na parte inferior da haste. A Figura a seguir mostra um desenho
esquemático de três formas básicas de ancoragem pontual.
Fig 3:Tipos de parafusos de ancoragem pontual
Parafusos de cunha

Consistem em inserir uma cunha de aço na fenda pré-fabricada no topo de haste, expandindo e abertura da fenda
a medida que a cunha entra, quando esta reage contra o fundo do furo. A concentração de tensões entre a parte
do parafuso expandida e a parede do furo devido a pequena superfície de contacto, gera um trituramento local
da rocha podendo acarretar o escorregamento do parafuso. Por esta razão, os parafusos com cunha de expansão
fornecem uma excelente ancoragem apenas em rochas duras e resistentes (Peng, 1986; Brady & Brown, 1993).
Parafusos com coquilha

Estes consistem em aplicar um torque na cabeça inferior do parafuso, puxando a cunha para baixo como uma
rolha para dentro da coquilha. As partes moveis dentadas da coquilha expandem e fixam-se contra a parede do
furo. Neste tipo de ancoragem o diâmetro do furo deve ser controlado com muito cuidado, podendo apresentar
uma fixação eficiente do parafuso quando o tamanho do furo não for proporcional (Peng, 1986; Brady &
Brown, 1993)
Parafusos com resina

A ancoragem pontual com resina é resultado do atrito entre a resina, o parafuso e a parede do furo. A resina faz
o papel da cunha e coquilha de expansão e ao contrario deste, a haste utilizada na ancoragem com resina possui
saliências ao longo do comprimento para aumentar a rugosidade. Os parafusos com resina oferecem algumas
vantagens como:

• O aumento da capacidade de ancoragem; e

• Apresentam uma flexibilidade maior para ajustar o comprimento de resina de acordo com o tipo de
rocha.
A Figura a seguir mostra as etapas de instalação de parafusos com resina ancorados pontualmente.
Parafusos de coluna total

Os parafuso de coluna total ou aqueles preenchidos com material adesivo ao longo do comprimento da haste,
foram inicialmente empregues em áreas com condições adversas ou quando os chumbadores mecânicos eram
considerados insatisfatórios.

Existem três métodos de instalação para esse tipo de ancoragem, segundo Peng (1986): protendido; pós-tendido;
e frouxo.

Os mais utilizados são os frouxos ou não tensos, tornando a instalação simples, dispensando tempo e esforço
para o tensionamento. Teoricamente,a ancoragem de coluna total fornece resistência no esforço do teto, não
necessitando a aplicação de cargas extras no parafuso.
O tempo de cura da resina durante a instalação do parafuso da coluna total é inferior a um minuto e a
capacidade maxima de ancoragem é alcançada em menos de cinco minutos. Peng (1986) apresenta alguns
desses valores:

Resistência à compressão = 80 – 110 Mpa;

Resistência à traçao = 17 – 22 Mpa;

Resistencia ao cisalhamento = 35 – 55 Mpa.

Onde: Mpa – Megapascal

Dependendo do processo de fabricação, muitas vezes a resina é mais resistente e rígida que a litologia
circundante.
Outros Tipos de Chumbadores

A ancoragem por fricção ou split-set consiste em forçar a entrada de um parafuso vazado e aberto com diâmetro
superior ao diâmetro do furo em que ele será inserido. A reação da haste comprimida no interior do furo cria
uma força radial contra a rocha e gera uma resistência de atrito, impedindo o deslizamento do parafuso (Brady
& Brown, 1993). A instalação é simples e rápida, contudo ocorrem falhas durante a instalação do split-set
quando o diâmetro do furo for muito grande ou muito pequeno em relação ao diâmetro do parafuso.
Mecanismos Utilizados para Sustentação do Teto

Segundo Obert & Duvall (1967), a principal função dos parafusos de teto é reforçar e suportar blocos de rochas
parcialmente soltos, estratos finamente laminados ou rochas incompetentes sujeitas à queda sob a acção da
gravidade, mantendo dessa forma a estabilidade da abertura escavada. Para Woodruff (1966) e Windsor &
Thompson in Hudson (1993), a sustentação ou reforço do teto com parafusos modifica a resistência interna e as
características de deformação do maciço rochoso. Dessa forma, o suporte de teto procura prevenir a formação e
propagação de novas descontinuidades ou reage aos deslocamentos que podem ocorrer com as descontinuidades
pré-existentes.
Suporte de Teto por Suspensão
Segundo Obert & Duvall (1967) e Unal (1983), o princípio da suspensão assume que os parafusos de teto estão
espaçados de maneira que a sua capacidade de carga seja igual ao peso morto das camadas que tendem a cair.
Para um dado espaçamento entre parafusos e para uma determinada espessura de rocha, a carga suportada pelo
parafuso, Wb (t), é dada pela seguinte equação (Obert & Duvall, 1967):

γtBL

Onde:

g - é o peso específico da rocha (t/m³); t - é a espessura da camada a ser sustentada (m);

B - é a largura da galeria (m); L - é o comprimento da galeria (m); n1 - é o número de linhas de parafusos em L;


n2 - é o número de parafusos por linha.
Fig 4:Teto imediato suspenso por parafusos: (a) extremidades livres; (b) extremidades fixas.
O mecanismo de suspensão atua em situações em que o teto imediato é formado por camadas fracas, e que o
mesmo possa ser pendurado por parafusos no teto principal. Segundo Peng (1998), algumas condições devem
ser observadas para uma efetiva suspensão do maciço adjacente à escavação. Primeiramente, deve existir no
local uma camada de considerável competência acima do teto imediato a ser sustentado. Da mesma forma, a
espessura da camada fraca ou dos blocos soltos não podem ser muito espessas, ou seja, a camada forte não pode
estar muito além da linha do teto.
Reforço de Teto por Atrito (Efeito Viga)

Quando o teto imediato é finamente estratificado ou laminado de maneira que a combinação das espessuras é
grande, comparado ao comprimento dos parafusos, o mecanismo de suporte por suspensão não é aplicável
(Peng, 1986).

O conceito básico do mecanismo de reforço por efeito viga ou fricção consiste em aumentar a resistência ao
cisalhamento na interface dessas camadas. Portanto, os parafusos devem agrupar essas finas camadas em uma
única e espessa estrutura, tornando o maciço mais resistente à deformação, (Unal, 1983; Peng, 1986). Nessa
situação, os parafusos criam uma tensão principal normal de compressão na superfície livre da escavação,
criando uma zona na qual a rocha atua como uma membrana estrutural capaz de promover sua própria
sustentação (Lang & Bischoff, 1981; Unal, 1983).
Fig 5: Reforço de teto por efeito viga
Cálculo do Comprimento dos Parafusos de Teto

A determinação do comprimento dos parafusos é um parâmetro crítico a ser considerado em projetos de suporte de teto
para minas de carvão.

A Equação a seguir apresentada serve como guia para seleção preliminar do comprimento de parafuso exclusivamente
relacionados com o mecanismo de sustentação com formação de viga (armante). Essa equação incorpora os principais
fatores em projetos de suporte de teto: largura nos cruzamentos, espessura de cobertura e a competência estrutural do
maciço

H= 1,23H + 1306

H - é a tensão horizontal in situ (psi);

H é a espessura de cobertura (ft).


Cálculo da Carga no Parafuso

Conforme mencionado, à função de prover ao maciço rochoso maior resistência requer do parafuso uma certa
competência de suportar as solicitações exigidas. Diversos autores expressam essa grandeza: Obert & Duvall
(1967), Barton et al. (1974) n, Unal (1983) a partir da Equação 3.2 e Mark et al. (2001) por meio da Equação
3.14. Os últimos determinam a intensidade de suporte real (PRSUP), a partir do comprimento e capacidade de
carga do parafuso e da disposição do mesmo no teto. O PRSUP é, portanto, a carga suportada por unidade de
comprimento do parafuso.
γtBL

Obert & Duvall

H = 2250log10 (H) - 4075

Barton et al

ESR

Mark et al
Monitoramento de parafusos de pregagem no tratamento de maciços
rochosos

• O monitoramento de parafusos de pregagem em tratamentos de maciços rochosos é uma prática essencial


para garantir a estabilidade e segurança das estruturas reforçadas, especialmente em ambientes subterrâneos
como minas, túneis e obras geotécnicas. Este tipo de monitoramento visa acompanhar de perto o
comportamento dos parafusos e das formações rochosas, prevenindo potenciais riscos e otimizando a
manutenção das estruturas.

• No monitoramento de parafusos de pregagem no tratamento de maciços rochosos, é fundamental considerar


diferentes técnicas e metodologias para garantir a eficácia e segurança das estruturas reforçadas. Alguns dos
métodos mais comuns incluem:

• Medição de Deformações: A instalação de extensômetros ou outros dispositivos de medição permite


acompanhar as deformações e movimentações dos parafusos e das formações rochosas ao seu redor,
fornecendo informações precisas sobre o comportamento estrutural ao longo do tempo.
Conclusão

Os parafusos de ancoragem e a pregagem provaram ser técnicas indispensáveis na estabilização de maciços


escavados, oferecendo suporte efetivo para a segurança e durabilidade das estruturas subterrâneas. A escolha
entre um método ou outro e a especificação do tipo de parafuso ou prego dependem essencialmente das
características do maciço a ser tratado e do objetivo específico da intervenção. Este trabalho reforça a
importância de uma seleção criteriosa e baseada em evidências técnicas robustas para garantir a eficácia destas
intervenções.
Referências

1. Goodman, R. E., & Shi, G. H. (1985). **Block Theory and Its Application to Rock Engineering**.
Prentice-Hall.

2. Hoek, E., & Brown, E. T. (1980). **Underground Excavations in Rock**. Institution of Mining and
Metallurgy.

3. Farmer, I. W. (1975). **Engineering Behaviour of Rocks**. Chapman and Hall.

4. Bieniawski, Z. T. (1989). **Engineering Rock Mass Classifications**. Wiley.

Bartos, P. J. M. (2000). **Rock Mechanics in Civil and Environmental Engineering**. Eurock.

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