Pecado e Puniçã o

e
A Liçã o de Nicodemos
Livro: Boa Nova
Francisco Candido Xavier – Humberto de Campos
 Cap.: 13 – Pecado e Puniçã o
PECADO:
• Pecado é um termo habitualmente utilizado no contexto religioso para a
transgressão ou qualquer violação deliberada da lei religiosa, moral ou divina.
Cada cultura tem sua própria interpretação do que significa "cometer um
pecado".
• Cada cultura tem sua própria interpretação do que significa "cometer um
pecado". Embora os pecados sejam geralmente considerados ações,
qualquer pensamento, palavra ou ato considerado imoral, egoísta,
vergonhoso, prejudicial ou alienante pode ser denominado "pecaminoso“.
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 PUNIÇÃO
• Qualquer forma de castigo que se
impõe a alguém;
• Situação desagradável que alguém
tem que suportar;
• martírio, penitência, sacrifício,
sofrimento, suplício, tortura.
• É uma sanção usada para reprimir
uma conduta considerada incorreta.
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 Jesus diz com
serenidade e desassombro:
- Aquele que estiver
sem pecado atire a
primeira pedra.
 •Quer dizer que Deus não nos condena por nossos
erros?

•João então pergunta por que Jesus não condenou a

meretriz, ao que responde o Mestre: “Quais as razões que
aduzes em favor dessa condenação? Sabes o motivo por
que essa pobre mulher se prostituiu? Terás sofrido alguma
vez a dureza das vicissitudes que ela atravessou em sua
vida? Ignoras o vulto das necessidades e das tentações
que a fizeram sucumbir ao meio do caminho. Não sabes
quantas vezes tem sido ela objeto do escárnio dos pais,
dos filhos e dos irmãos das mulheres mais felizes. Não
seria justo agravar-lhe os padecimentos infernais da
consciência pesarosa e sem rumo.”

•Pergunta João: “Não está escrito que os homens

pagarão ceitil por ceitil os seus próprios erros?”
 •Mestre, sendo Deus tão misericordioso, porque pune
seus filhos com defeitos e moléstias tão horríveis?....

•Acreditas, Tiago, que Deus desça de sua sabedoria e

de seus amor para punir seus próprios filhos?
 Cada ser traz consigo a fagulha sagrada do Criador e erige, dentro de si, o
santuá rio de sua presença ou na muralha sombria da negaçã o; mas só a luz e o bem sã o
eternos e, um dia, todos os redutos do mal cairã o, para que Deus resplandeça no espírito
de seus filhos.
É por isso que nã o condeno o pecador para afastar o pecado e, em todas as
situaçõ es, prefiro acreditar sempre no bem. Quando observares, Joã o, os seres mais
tristes e miseráveis, arrastando-se numa noite pejada de sombra e desolaçã o, lembra-te
da semente grosseira que encerra um gérmen divino e que um dia se elevará do seio da
terra para o beijo de luz do Sol.
 Aproveitemos o tempo
“Meu Pai trabalha até hoje Eu trabalho também”
A Lei nã o nos diz para santificar o dia de Sábado?

Escandalizando os faná ticos, o Mestre curava e

consolava... Explicando que o sá bado fora feito para o
homem e nã o o homem para o sá bado, enfrentando
sorridente as preocupaçõ es dos mais exigentes.
Na companhia de Tiago e Joã o, Jesus encaminhou se
a um ex-paralitico que relatava com alegria que estava
curado. Jesus se aproximou-se dele e, deixando entrever aos
discípulos que desejava confirmar os ensinamentos sobre o
pecado e puniçã o, falou abertamente:
- “Eis que está sã o. Nã o peques mais, para que te nã o suceda
coisa pior.”
 Cap.: 14 – A Liçã o a Nicodemos
“Ninguém pode ver o reino de Deus sem nascer de novo”.
• ‘Os teus mortos viverã o, os teus mortos ressuscitarã o; despertai e exultai, os que
habitais no pó , porque o teu orvalho será como o orvalho das ervas e a terra lançará de
si os mortos.’ – Isaías 26:19
• ‘Depois de dois dias nos dará a vida; ao terceiro dia nos ressuscitará , e viveremos
diante Dele’. – Oséias 06:2
• Multidõ es que dormem no pó da terra acordarã o: uns para a vida eterna, outros para
vergonha, para o desprezo eterno’. - Daniel 12:2
• “Se um homem nã o renascer com seu corpo e sua alma, nã o entraras no reino de
Deus.” Palavras de Kardec, Cap. 4 item 8
 No diá logo ocorrido entre
Jesus e Nicodemos extraímos, entre
outras, valiosa liçã o: A lei de
reencarnaçã o estava proclamada
para sempre, no Evangelho do Reino.
Francisco Câ ndido Xavier, Boa nova - Humberto de
Campos. Cap.14.
Sem o princípio da preexistência
da alma e da pluralidade das existências,
a maioria das má ximas do Evangelho sã o
ininteligíveis, razã o pela qual deram
origem a tantas interpretaçõ es
contraditó rias. Esse princípio é a chave
que lhes restituirá o verdadeiro sentido.
Allan Kardec, OESE, cap. 4, item 17
 Nicodemos pertencia à casta dos O Mestre sorriu bondosamente e
fariseus, ordem religiosa e política esclareceu:
caracterizada pela intolerância, pelo
apego às leis moisaicas e pelas
— Primeiro que tudo, Nicodemos, não
manifestações de culto externo. basta que tenhas vivido a interpretar a
Fariseu notável pelo coração bem
lei. Antes de raciocinar sobre as suas
formado e pelos dotes da inteligência. disposições, deverias ter-lhe sentido os
Assim, uma noite, ao cabo de grandes textos. Mas, em verdade devo dizer-te
preocupações e longos raciocínios, que ninguém conhecerá o Reino do Céu,
procurou a Jesus, em particular. sem nascer de novo.
Nicodemos dirigiu à Jesus
respeitoso:
Tenho empregado a minha existência em
interpretar a lei, mas desejava receber a
vossa palavra sobre os recursos de que
deverei lançar mão para conhecer o
Reino de Deus!
 É natural que cada um somente testifique daquilo que saiba; porém,
precisamos considerar que tu ensinas. Apesar disso, nã o aceitas os nossos
testemunhos. Se falando eu de coisas terrenas sentes dificuldades em
compreendê-las com os teus raciocínios sobre a lei, como poderá s aceitar as
minhas afirmativas quando eu disser das coisas celestiais? Seria loucura
destinar os alimentos apropriados a um velho para o organismo frá gil de uma
criança, explica-lhe Jesus.
 As árvores não renascem depois de
podadas? Com respeito aos homens, o
processo é diferente, mas o espírito de
renovação é sempre o mesmo. O corpo é
uma veste. O homem é seu dono. Toda
roupagem material acaba rota, porém o
homem, que é filho de Deus, encontra
sempre em seu amor os elementos
necessários à mudança do vestuário. A
morte do corpo é essa mudança
indispensável, porque a alma caminhará
sempre, através de outras experiências, até
que consiga a imprescindível provisão de
luz para a estrada definitiva no Reino de
Deus, com toda a perfeição conquistada ao
longo dos rudes caminhos, pergunta-lhe
Jesus.
 Acaso nã o tenho ensinado, —
disse Jesus, — que tem de chorar
todo aquele que se transforma em
instrumento de escâ ndalo?
Se nos prendemos à
lei de talião, somos obrigados a
reconhecer que onde existe um
assassino haverá , mais tarde, um
homem que necessita ser
assassinado; com a lei do amor,
porém, compreendemos que o
verdugo e a vítima sã o dois irmã os,
filhos de um mesmo Pai.
 Mandarei mais tarde
o Consolador.
A lei da reencarnação estava
proclamada para sempre
 Reflexã o
Nã o olvides a assertiva do
Mestre: "Aquele que nã o nascer de
novo nã o pode ver o Reino de Deus”.
Renasce agora em teus propó sitos,
deliberaçõ es e atitudes, trabalhando
para superar os obstá culos que te
cercam e alcançando a antecipaçã o
da vitó ria sobre ti mesmo, no
tempo... Mais vale auxiliar, ainda
hoje, que ser auxiliado amanhã .
, Francisco Câ ndido Xavier, Fonte viva. Cap. 56.