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História do

Audiovisual
Brasileiro
Aula 7.04.2013
Cinema Nacional anos 1940
• 1940: baixa produção de filmes de enredo;
• Atlântida (1941): cinejornais;
• 1943: “Moleque Tião” (José Carlos
Burle), com Grande Otelo, é o primeiro
sucesso ; 12 filmes até 1947;
• Final da década: 2.411 salas de cinema;
180 milhões de espectadores por ano;
Cinema Nacional anos 1950
• 1949: predominância do gênero
chanchada; associação comercial da
Atlântida com Luís Severiano Ribeiro;
• Atlântida: torna-se a maior produtora da
época;
• 1950: São Paulo volta a produzir filmes
(Vera Cruz, Maristela e Multifilmes);
contratação de profissionais estrangeiros;
investimento na qualidade técnica;
Alberto Cavalcanti
“Nem Sansão, nem Dalila”
(Carlos Manga, 1954)
Vera Cruz: a “Hollywood dos
Trópicos”
“Não há dúvida de que as promessas de
melhoria do padrão técnico e artístico foram
razoavelmente cumpridas, a partir de
Caiçara, confirmando-se em muitos outros:
Ângela, Terra É Sempre Terra, Veneno, Sinhá
Moça, Uma Pulga Na Balança... Contudo,
diferentemente de Lima Barreto – que com
O Cangaceiro” inaugurou um gênero que
permanece ainda vivo e fecundo – os
diretores desses filmes não deixaram
marcas duradouras” (Paulo Emílio Salles
Gomes)
Vera Cruz:

Fundada pelos empresários Franco e Cicilio
Zampari, mesmos criadores do TBC (Teatro
Brasileiro de Comédia), na Cidade de São
Bernardo do Campo. Alberto Cavalcanti,
diretor brasileiro com carreira no cinema
inglês é encarregado da direção da
produtora;

A produtora dura apenas 4 anos (apesar do
sucesso de bilheteria, o custo dos filmes era
muito alto);
Vera Cruz: padrão técnico
“Os profissionais que a Vera Cruz deixou
como herança para o nosso país, foram não
apenas responsáveis pelo desenvolvimento
profissional do cinema brasileiro, como
também pela profissionalização do filme
publicitário no Brasil. O alto nível de
exigência técnica e profissional implantado
pela Vera Cruz foi responsável pela criação
de profissionais afinados com o alto padrão
de qualidade exigido pela área de
publicidade” (Valéria A.Hein)
“Sai da Frente” ( Abílio
Pereira,1952)
Lima Barreto
“Lima Barreto criou um drama de aventuras
convencional e psicologicamente primário,
ilustrado pelas místicas figuras de chapéus
de couro, estrelas de prata e crueldades
cômicas. O cangaço como fenômeno de
rebeldia místico-anárquica surgido do
sistema latifundiário nordestino, agravado
pelassecas, não era situado. Uma estória do
tempo que havia cangaceiros, uma fábula
romântica de exaltação à terra... ” (Glauber
Rocha)
“O Cangaceiro” ( Lima
Barreto,1953)
“Uma Pulga na Balança”
( Luciano Salce,1953)
“Uma Pulga na Balança”
( Luciano Salce,1953)
Links filmes completos:

Documentário sobre Alberto Cavalcanti

Uma Pulga na Balança

Sai da Frente

Simão, o Caolho

Rien que les heures

O Cangaceiro

Amei um bicheiro

Rio 40 graus

Matar ou correr

O Homem do Sputnik

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