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Saúde Coletiva III

Seminário sobre Ruídos

Prof.: Guilherme Câmara


Acadêmicos: Alexandre Lemos
Hércules Martins
Isabela Cappi
Ludmilla Peixoto
Marcone Oliveira
Priscila Agreli
Vanessa Lorena
Walison Fábio
Surge uma dúvida?

Qual é a diferença entre


um som e um ruído?
Ruído
• Todo som que produz uma sensação
auditiva desagradável, incomodativa ou
perigosa;
• É capaz de:
– alterar o bem estar fisiológico ou psicológico
das pessoas
– provocar lesões auditivas que podem levar à
surdez
– prejudicar a qualidade e quantidade do
trabalho
Ruído
• O ruído já faz parte do nosso dia a dia,
desde cedo
Ruído
• Com o decorrer do desenvolvimento, em
cada fase da vida, novas “modalidades”
de ruídos vão sendo adicionadas
Lembrar que:
• Agentes químicos ou ambientais podem,
causar perdas auditivas com as mesmas
características audiométricas das perdas
por ruído (MORATA;DUNN;SIEB,1997)
Ruído
• Epidemiologia
– No Brasil os dados são escassos

– Estima-se que 25% da população


trabalhadora exposta seja portadora de perda
auditiva induzida pelo ruído (PAIR) em algum
grau
(BERGSTRÖM;NYSTRÖM,1986;CARNICELLI,1988;MORATA,1
990;PRÓSPERO,1999)
Ruído - PAIR
• Perda Auditiva Induzida pelo Ruído
–É o agravo mais freqüente à
saúde do trabalhador, estando
presente em diversos ramos de
atividade, principalmente
siderurgia, metalurgia, gráfica,
têxteis, papel e papelão,
vidraria, entre outros
Ruído - PAIR
• É a perda provocada pela exposição por
tempo prolongado ao ruído (em média
85dB em 8 horas)
•É um tipo de perda auditiva
do tipo neurossensorial,
geralmente bilateral e
progressiva com o tempo
de exposição ao ruído
(CID 10-H83.3)
• Sintomas:
– Zumbido
– Dificuldade de compreensão da fala ou até
perda auditiva
– Cefaléia
– Tontura
– Irritabilidade
– Problemas digestivos
• A ECO 92 (Agenda 21), considerou o
ruído como a terceira maior causa de
poluição ambiental, atrás da poluição da
água e do ar

• O ruído pode ser visto como o risco de


agravo à saúde que atinge o maior
número de trabalhadores
Ruído e o trabalhador
Como prevenir ?
• Proteção auricular no ambiente de
trabalho
Tipos de protetores auriculares
• Inserção Multiuso

• Inserção descartável

• Concha
Ruído – Ministério da Saúde
•O protocolo, do Ministério da Saúde,
tem como funções orientar quanto:

Prevenção
Promoção
Diagnóstico Em saúde do
trabalhador
Tratamento
(urbano e rural)
Reabilitação
Vigilância
Ruído – Ministério da Saúde
• Objetivo:
– Identificar e notificar os casos de PAIR
(conforme determina a Portaria nº 777, de
28/04/04)

– Dar subsídios aos órgãos de vigilância para


intervenções nos ambientes de trabalho
Ruído – Ministério da Saúde
• Benefícios:
uniformidade no tratamento e na leitura
epidemiológica dos dados

identificação da real magnitude de casos de
perda auditiva em trabalhadores

processo de vigilância no país
Ruído – Ministério da Saúde
Metodologia de elaboração do protocolo

• Elaboração,envio e análise de questionários


enviados aos Cerests para conhecer suas
experiências e necessidades em relação aos
casos de PAIR

• Revisão bibliográfica e elaboração do texto


base
Ruído – Ministério da Saúde
• Reunião com especialistas para avaliação
do documento-base

• Envio para publicação e consulta pública

• Revisão pós-consulta pública

• Redação final
Ruído – Ministério da Saúde
• Protocolo
1. Diagnóstico

1.1 Efeitos auditivos da exposição ao ruído

1.2 Efeitos não-auditivos da exposição ao ruído


Ruído – Ministério da Saúde
• Protocolo
2. Avaliação da PAIR

2.1 A avaliação dos efeitos auditivos da PAIR

2.2 Avaliação dos efeitos não-auditivos da PAIR


Ruído – Ministério da Saúde
• Protocolo
3. Diagnóstico diferencial
3.1 Trauma acústico

3.2 Mudança transitória de limiar (MTL)

3.3 Situações possíveis no diagnóstico

3.4 Exposição ao ruído não relacionado ao


trabalho
Ruído – Ministério da Saúde
• Protocolo
4. Tratamento e Reabilitação
5. Prevenção
6. Notificação
Bibliografia
• AMERICAN COllEGE OF OCCUPA TIONAl AND ENVIRONMENT Al MEDICINE;
ACOEME EVIDENCE BASED ST A TEMENT. Noise induced hearing loss.). Occup.

Environ. Med., [S.I.J, v.45, n. 6, jun. 2003.


• BAMFORD, J.; SAUN DERS, E. Hearing impairment, auditory perception and

language disability. 2nd ed. San Diego, California: Singular Publishing Group, 1991.
• BESS, F. H.; FINLAYSON, P. B.; CHAPMAN,J.J. Pediatrics observation on noise
leveI in infant incubators. Pediatrics, (S.I.J, v. 63, n. 1, 1979.
• CELANI, A. C. Brinquedos e seus níveis de ruído. Rev. Dist. Com., (5.1.], v. 4, n. 1,
p. 49-58,1991.
• CELANI, A. c.; BEVILÃCQUA, M. c.; RAMOS, C. R. Ruído em escolas. Fono: Rev.
Atual. Cient, [S.I.J v. 6, n. 2, p. 1-4, 1994.
• FELDMAN, A. S.; GRIMES, C. 1. Hearingconservation in industry. Baltimore: The
Williams & Wilkins, 1985.
• FERREIRA JR., M. Pair - Perda Auditiva Induzida por Ruído: bom senso e consenso.
São Paulo: VK, 1998.

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