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V Congresso de Educação de Salto V Congresso de Educação de Salto

O círculo abraça, não há solidão.


Olho para frente e vejo a beleza de cada um.
Olho para os lados e percebo que tenho apoio e direção. “Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina” (Cora Coralina)
Olho para cima e sinto que faço parte de um universo em expansão.
Olho para baixo e meus pés pisam firme na terra que me sustenta.
Olho para fora e aprendo que tudo espelha o que sou.
Olho para dentro e honro o melhor que há em mim.
O círculo abraça, não há solidão.

A Roda Vida é formada por Deborah Dubner e Valéria Monteiro e tem como objetivo expandir as Danças Circulares no interior Paulista,
atuando em eventos de integração, educação, autodesenvolvimento, celebração e recreação.

A dupla integra o movimento de Danças Circulares do Brasil, honrando os princípios e valores que garantem e sustentam das qualidade
das relações e integridade do “ser” na roda.
Nos últimos anos, participaram dos VII e VIII Encontro Brasileiro de Danças Circulares e de Workshps e cursos de Dança Circular com
renomados focalizadores brasileiros e internacionais, como: Peter Wallance (Escócia), Nanni Kloke (Alemanha),Ray Price (Pais de Gales),

RODA VIDA
Kaká Verá (índio brasileiro),Frida Zalcman (Rio de Janeiro), Cristiana Menezes (Minas Gerais), Renata Ramos, Vaneri de Oliveira, Sonia
Lima, Arlenice Juliani, Andrea Leoncini, Estela Maria Guidi Pereira Gomes e Paulo Sertek (São Paulo) e Fátima Aguirre Ramos (Espirito Santo).

Deborah Dubner é Psicóloga (PUC-SP), psicodramatista pelo Instituto Moreno, jornalista online e escritora. É também diretora do portal
www.itu.com.br. DANÇA CIRCULAR DOS POVOS
Valéria Monteiro é formada em Administração de Empresas e Pós- Graduada em Marketing.
Organiza e promove eventos focados no despertar da consciência, terapias alternativas e vivências associadas ao bem estar.

Textos e frases: DeborahDubner

Poesia em Espiral - Sagrado - Valéria Monteiro

Bibliografia:
Danças Circulares Sagradas – Uma proposta de educação e cura - Vários autores – Ed.Triom
Dança Circular na Educação
Apostila do Curso Básico - Semeiadança - Vaneri Oliveira
Apostila do Curso de Formação - Renata Ramos
V Congresso de Educação de Salto
Apostila do Curso de Capacitação - Educação para a vida: as Danças Circulares como caminho

Contatos:
Deborah Dubner e Valéria Monteiro
(11)7337-0180 /3413-0554
Julho 2009
rodavida@itu.com.br

www.rodavida.com.br
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DANÇA CIRCULAR DOS POVOS

DANÇA CIRCULAR DOS POVOS


“Do meu mais puro dentro, abracei o todo. Do som mais meu, mergulhei no
som de todos. Do meu gesto mais único, misturei nas mãos dos outros.
De repente, não sabia mais quem era eu, porque tudo era tão grande e eu
tão pequena. Mas como eu era parte, então eu também era expandida,
do tamanho do vasto universo...”

Desde os mais remotos tempos, a dança esteve presente na humanidade, ajudando o


homem a compreender a si mesmo, enquanto parte de sua comunidade e do vasto
universo. A dança, além de arte, era também um modo de viver e de se relacionar
com a natureza, com a comunidade, com o passado, presente e futuro. Estava sempre
atrelada aos rituais de celebração, trazendo força e significado para cada cultura,
conectando o ser humano com sua espiritualidade, com os Deuses e com o Cosmos.

A dança contém gestos, sons, ritmo, histórias, memórias e saberes de um povo. A dança está presente ainda hoje em diversas religiões e para muitos povos
Suas marcas profundamente tatuadas na história da evolução humana ajudam a fazem parte de seus ritos. A Dança Circular, com seu conteúdo simbólico e
perpetuar valores e crenças através de muitas gerações. arquetípico, abre uma conexão com o sagrado, conduzindo-nos ao encontro
com outras dimensões da existência. Pode ser ainda a ponte que liga à
A Dança Circular dos Povos é também chamada de Dança Circular Sagrada, pois sabedoria dos nossos ancestrais, dos povos antigos, das diversas tradições e
dentro deste movimento, existem muitas danças meditativas, que afloram uma da nossa própria vida, que ganha ritmo e muitas vezes novo significado.
sensação de conexão.
Dançar é celebrar a beleza da vida. A Dança Circular conecta gestos, mãos,
dores, alegrias, olhares. Traz o céu para a terra e eleva o chão às alturas.
Estabelece uma ponte direta entre o ontem e o amanhã, expandindo a
consciência do hoje, traduzido no “aqui agora”.

Este sentimento de pertencimento a algo maior e profundo, que vai além


do tempo e espaço, concede às Danças Circulares, através da reconexão
com a própria essência, o poder do Sagrado.

De Mãos Dadas, experenciamos Alegria.


De Mãos Dadas, experenciamos a Unidade.
De Mãos Dadas, experenciamos a Cooperação. (Renata Ramos)
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HISTÓRIA DA DANÇA CIRCULAR LINHAGEM


“Dançar sempre foi uma forma de expressão da natureza humana. Presente no
dia a dia de nossos ancestrais, a dança integrava o cotidiano, ritualizando festas,
guerras, nascimentos e mortes. Sendo assim, podemos dizer que a origem das
Danças Circulares é a própria origem antropológica do homem.”
Bernard Wosien - Alemanha

Fundação Findhron - Escócia


1976 - Bernhard Wosien (alemão/polonês) visitou a Comunidade de Findhorn* (Escócia) e Anna Barton
passou a ensinar uma coletânea de Danças Folclóricas dos povos para os residentes.
Bernhard Wosien (1908-1986) foi bailarino clássico, coreógrafo, pedagogo e pintor.
O movimento ganhou força na comunidade escocesa. Renata Ramos - Brasil

1981 a 1988 - Inspirada em Findhorn, surge em 1981 o Centro de Vivências Nazaré, em


Nazaré Paulista – SP. Nos anos seguintes, começam a chegar em Nazaré hóspedes RODA VIDA - Brasil
conhecedores das danças, além de livretos e k7's de Findhorn, permitindo assim a inclusão
dessa atividade para visitantes e residentes do Centro. Em 84, um brasileiro de BH (Carlos VOCÊ
Solano) vai a Findhorn e conhece a Dança Circular Sagrada. Em 1986, ele começa a focalizar
as danças em BH, informalmente, com grupos de amigos, até que ela se torna uma vivência
remunerada focalizada em espaços diversos, a partir de 1988, por focalizadores de BH e
São Paulo.

1992 - Renata Ramos, sócia-diretora da editora TRIOM (São Paulo-Brasil), conhece as


Danças Circulares na Comunidade de Findhorn. No ano seguinte participa de treinamento
com Anna Barton em Findhorn e inicia a focalização de grupos de danças em SP. Através de
sua editora, passa a publicar várias obras em português, sendo uma das principais respon-
sáveis por espalhar o movimento no Brasil.
* A Findhorn Foundation é uma associação sem fins lucrativos, cujos membros permanentes (cerca
de quatrocentos) mantêm uma vida comunitária e de partilha. Foi uma das primeiras ecovilas a
2002 - Acontece o I Encontro Brasileiro de Danças Circulares... Sagradas em São Paulo. serem formadas e hoje é uma das mais importantes, sendo um exemplo nas diversas áreas de
Foi quando todas as Rodas Brasileiras se reuniram fortalecendo essa grande Rede de Círculos sustentabilidade, economia local e educação holística. Anualmente, Findhorn recebe a visita de
cerca de 14.000 pessoas vindas de mais de 70 países, com o intuito de participar de seminários,
Dançantes. O Encontro anual completou sua oitava edição em 2009. workshops e retiros, nas diversas áreas que incluem também música e Danças Circulares Sagradas.

Até os dias de hoje - Bernhard Wosien com certeza encontrou no Brasil um campo fértil
para a realização de seu sonho dançante circular. De Findhorn até os dias atuais é notável a
expansão das Danças Circulares no Brasil, espalhando-se e formando rodas em parques,
escolas, universidades, hospitais, órgãos públicos, ongs, instituições e empresas dos mais “Para quem não conhece a fundo a história da Dança Circular Sagrada,
variados segmentos, em todos os estados brasileiros. podemos dizer que Bernhard deu origem a linhagens diferenciadas,
todas com o propósito comum de tocar o sagrado dentro de nós.”
(Renata Ramos)
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DANÇA CIRCULAR DOS POVOS

A RODA O CENTRO
“Na roda, ninguém é mais do que ninguém. Somos todos um e cada um é único.”
“O centro da roda: poesia, eixo, beleza, referência, criação.
Lembrança de que a qualquer momento é possível voltar,
Na roda temos a possibilidade de ver todas as pessoas. E sabemos que todos alinhar, respirar e centrar a mente, o corpo, a emoção e o espírito.”
podem nos enxergar. Socialmente, estar em roda simboliza este sentimento de
pertencimento, acolhimento e simetria. Pisamos em um chão que sustenta a todos
igualmente e permite o encontro das mãos, dos olhos e dos sonhos.

Dançar em roda traz a magia da infância, a pureza da criança, a leveza do brincar.


Os movimentos do corpo refletem o viver em todas as suas nuances: dar e receber, pedir
e agradecer, abrir e recolher, ser aceito e aceitar, andar e parar, cantar e silenciar, seguir
em frente e andar para trás, começar e terminar, cansar e energizar, sorrir e chorar.

A dualidade da vida está presente na roda em ritmo acelerado, como um som invisível ou
uma luz silenciosa, enquanto o coração bate no seu próprio compasso, misturando-se a
todos os passos.

O círculo é uma forma geométrica perfeita, que permite estarmos igualmente


distantes do centro. O centro da roda nos brinda com a certeza de que a
qualquer momento de confusão podemos simplesmente lembrar que sua
existência mora em nós. Silenciamos e voltamos para o eixo do círculo e para
o nosso próprio centro.

O simbolismo do centro pode ainda ilustrar algum propósito, ou ser associado


com o Sol, a fonte de algo maior, o centro que emana luz e energia, que
cataliza a atenção e convida ao centramento.

“O círculo é tido como o símbolo original da eternidade e é um reflexo daquele “Platão, Confúcio, Buda, Goethe e outros falam dos valores eternos, que têm a ver com
círculo no céu noturno, o zodíaco, do qual todos nós descendemos. Todos os o centro de nossas vidas. Quando um dia você ficar velho,e tendo as necessidades
pontos do círculo são pontos de retorno. Uma vez que se percorra um círculo, imediatas todas atendidas e então se voltar para a vida interior, aí bem, se você não
gira-se 360 graus sem que se perca a relação com o centro. Trata-se de um souber onde está ou o que é esse centro,você vai sofrer.”
processo de transformação que representa o princípio da mudança.”
(Joseph Campbell)
(Bernhard Wosien)
RODAVIDA
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DANÇACIRCULAR
DANÇA CIRCULARDOSDOS POVOS
POVOS

DANÇAS CIRCULARES NA EDUCAÇÃO APLICABILIDADE


“A educação precisa de amor. Sem amor não há autoestima, não há As Danças Circulares podem fazer parte da rotina escolar.
desejo de aprender, não há vida dentro do corpo.As Danças Circulares Basta ter criatividade, interesse e coragem para começar a fazer diferente.
acordam a luz que mora em nós e que muitas vezes se esconde atrás Seguem algumas sugestões. Use a criatividade e incremente sua aula!
das trevas”.
No início do dia, substituir as tradicionais fileiras de classes.
A Educação no mundo todo está passando por uma forte checagem de valores e
reposicionamento. Conceitos como a Transdisciplinaridade começam a ganhar cada Para trabalhar a união e integração do grupo.
vez mais espaço e entendimento, como sendo uma proposta que fornece ao ser em
formação,possibilidades de estudos teóricos associados à vivências que transcendam Harmonização antes de atividades que exijam silêncio e concentração.
os estudos compartimentados apresentados pelas escolas e universidades de hoje.
Interação com as matérias currículares:

história/geografia - dançar a música do povo que está sendo estudado,


As Danças Circulares se apresentam como uma ferramenta completa de transdisciplina-
permitindo uma vivência que remeta à cultura em questão. Vários
ridade, porque trabalham o corpo, a mente e as emoções, e podem ser associadas a
elementos podem ser trazidos para ilustrar, como mapas, acessórios e
todas as disciplinas do conteúdo regular.
comidas típicas, livros ou revistas. Serve como convite para aguçar a
curiosidade para pesquisas sobre os povos.
A prática de Danças Circulares ajuda a desenvolver as
matemática - trabalhar contagens através dos passo (o ritmo e os tempos),
inteligências (espacial, musical, emocional e outras)
além das formações da roda e danças, cujas coreografias formam figuras
associadas ao estudo de matérias como História,
geométricas.
Geografia,Matemática, Educação Física, Artes e demais.
Soma-se a isso a possibilidade de desenvolver habilidades
português - trazer músicas cantadas que permitam às crianças criar
cognitivas, sócio-afetivas e motoras, como lateralidade, ritmo, concentração, coordena-
durante a música, inserindo trechos, nomes, etc. Além de diversas
ção motora, visão espacial, musicalidade, sentimento de pertencimento, união, respeito,
possibilidades com músicas educativas.
integração e confiança, estimulando sempre a superaçãode desafios e a autoestima.
Além disso, por ser uma atividade física aeróbia e prazerosa, libera os hormônios endor-
educação física -integrar e trazer centramento antes de outras atividades,
finae ocitocina, ambos relacionados com a sensação de prazer e bem estar.
É também uma excelente alternativa para as coreografias das festas e
eventos escolares, pois trazem cultura e diversidade.
Na roda, o “ser dançante” se percebe naturalmente como parte de um todo, apoiado Artes - Integrar com produções artísticas, buscando representações do
pelo coletivo e ao mesmo tempo sendo uma parte fundamental dessetodo. Ele se sente círculo após a experiência com as danças em roda.
estimulado, interessado e com vontade de aprender, amparado por sentimentos de
conexão, comunhão, gratidão, alegria e envolvimento. Todos esses ingredientes são fun- Música - trabalhar ritmo e melodia no corpo
damentais para a construção de uma educação saudável, que ajude a formar cidadãos
comprometidos com o desafio de evoluir, apoiados em relacionamentos baseados na “Nunca duvide que um pequeno grupo de pessoas conscientes e engajadas
confiança e no amor. possa mudar o mundo; de fato, sempre foi somente assim que o mundo mudou”.
(Susan Andrews)
RODAVIDA
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DANÇACIRCULAR
DANÇA CIRCULARDOSDOSPOVOS
POVOS

Tipo de formação da Roda Escrita dos pés


Centro da Roda b Ba tida
Circulo Fechado bal Ba la nço
c C hute
cal C a lca nha r Posição dos Braços
Circulo Aberto D P é dire ito
E P é Esque rdo
esc Escova
f Fre nte
Espiral
fl Fle xiona r os joe lhos
g Giro
H H om e m
Radial j Junto
lt La te ra l
lv Le va nta r
M M ulhe r
Direções na Roda p P ulo
pf Aponta r na fre nte
plt Aponta r na la te ra l
pt Aponta r a trá s
rep re posiçã o
t Atrá s
T oq Toque
xf C ruza r a trá s
xt C ruza r a trá s
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DANÇA CIRCULAR DOS POVOS

BRINQUEDO CANTADO BOM DIA!


Origem: Brasil

Brinquedo Cantado é o nome dado às cirandas e cantigas de roda, Música e Coreografia:Resgate de Mariane- Vale de Luz- Nova Friburgo/RJ
tão comuns no passado e hoje um pouco esquecidas. Basta lembrar
da “Ciranda Cirandinha” e a alegria vem à mente, mãos dadas em círculo, Fonte: Vaneri Oliveira
sorrisos e passos marcando o ritmo da roda, de forma lúdica e Formação: Mãos: soltas
sincronizada. Uma grande brincadeira que ensina, integra e acorda.
Letra
As cantigas de roda são de extrema importância para a cultura de um país. Bom dia começa com alegria
Através delas é possível entrar em contato com costumes, festas típicas, Bom dia começa com amor,
comidas, brincadeiras, paisagem, crenças e com o cotidiano das pessoas. o sol a brilhar,
as aves a cantar
As cantigas hoje conhecidas no Brasil incorporam elementos das culturas Bom dia
africana,européia (principalmente portuguesa e espanhola) e índia. Bom dia
Algumas muito conhecidas são:Escravos de Jó, Sapo Cururu, Ciranda Ciran- Bom dia
dinha, O cravo e a Rosa, etc.
Coreografia
Resgatar essas cantigas, estimulando o uso da coreografia e do canto, é
uma forma simples de ensinar e aprender, valorizando a cultura popular (Bom dia começa com alegria.
e o nosso folclore, trazendo alegria e união aos integrantes da roda. Bom dia começa com)
Todos na Roda Batendo palmas

“AMOR” abrir os braços a partir do coração

o sol a brilhar - as mãos descem e sobem e abrem e fecham

“Dançando é possível Educar e Educar-se, as aves a cantar - imitar as aves batendo as asas
utilizando os recursos do movimento e da música.
A Dança é, portanto, elemento fundamental para Possibilidades:
Formar e Informar o Indivíduo, pois desperta
nele a possibilidade de crescer em interação
Bom dia 1.cumprimentar todos à partir do próprio lugar
Consigo Mesmo, com o Outro e com o Meio”.
Marcus Ivan Santana Sampaio Bom dia 2.cumprimentar os parceiros à direita, à esquerda
Trecho extraído do livro “Danças Circulares Sagradas e acenar para outros
Uma Propostade Educação e Cura”

Bom dia 3.procurar um parceiro qualquer, depois outros


e no último voltar para a roda
V Congresso de Educação de Salto
RODA
RODAVIDA
VIDA V Congresso de Educação de Salto
DANÇA
DANÇACIRCULAR
CIRCULARDOSDOS
POVOS
POVOS
ABRA A RODA,TIN DÔ LÊ LÊ Escravos de Job
Origem: Brasil Origem: Brasil
Brinquedo cantado Música: Os Escravos de Jó nos 7 Tons - arranjo de Walter Pini
Música e coreografia: resgate de Lydia Hortélio - Cd * COLETÂNEA DA MÚSICA DE VÁLTER PINI
ensinada por Maria da Paz dos Santos (Tera Nova - BA) Coreografia: Maria Cristina de Freitas Bonetti
CD: ABRA A RODA tin dô lê lê, de Lydia Hortélio
Fonte: Renata Ramos Curiosidade
Fonte: Estela Maria Guidi Pereira Gomes Existe outra versão no Estado do Pará
Formação: Mãos: em “ V” Escravos de Jó (versão Cão Guerreiro)
Formação: Mãos: de acordo com o comando Escravos de Jó, jogavam gaxangá
Escravos de Jó jogavam caxangá Tira, bota, deixa o cão guerreiro entrar...
Guerreiros com guerreiros fazem zigue zigue zá
Letra Guerreiros com guerreiros fazem zigue zigue zá

ABRA A RODA,
TIN DÔ LÊ LÊ BATE PALMA... D E D E D E D E
ME DÊ SUA MÃO...
ABRA A RODA,
REQUEBRADINHA...
lt j lt j lt j lt j
TIN DÔ LÊ LÊ
ABRA A RODA, DE TRENZINHO...
DE MARCHA A RÉ...
TIN DÔ LÁ LÁ
BEM BAIXINHO... Tira, D E põe, E D deixa ficar ... DE
ABRA A RODA,
TIN DÔ LÊ LÊ t j f j Abaixa o tronco
TIN DÔ LÊ LÊ para frente 2 x
TIN DÔ LÁ LÁ
E VAI ANDANDO,
TIN DÔ LÊ LÊ
E VAI ANDANDO, Guerreiros com guerreiros

}
TIN DÔ LÁ LÁ
E VAI ANDANDO,
TIN DÔ LÊ LÊ D E D E
TIN DÔ LÊ LÊ
TIN DÔ LÁ LÁ
lt j lt j
2X
Movimentos:
Fazem zigue zigue zá.
Em roda cantando e fazendo os gestos que o texto sugere,
expressando os comandos que vão surgindo espontaneamente.
DE ED DE
p p p
RODA
RODAVIDA
VIDA V Congresso de Educação de Salto V Congresso de Educação de Salto
DANÇA CIRCULAR DOS POVOS
DANÇA CIRCULAR DOS POVOS
Donguri Koro Koro Roda da Carambola
Origem: Japão Tradução da letra Origem: Brasil
Música: Tradicional Música: Domínio Público - Coral Trovadores do Vale
Coreografia:Sonia Yamashita de Campos Lima Rolando, rolando Coreografia: Tradicional do Vale do Jequitinhonha - MG
Caiu na lagoa, e agora?
Colaboração: Mieka Fukuda, Apareceu um peixinho:Boa tarde! Formação: Parceiro e contra parceiro Mãos: em “ V”
Toshiko Namie e Grupo de Danças Garoto, vamos brincar
Circulares de Mogi das Cruzes Versão simples - Fonte : Vaneri Oliveira
Rolando... felizes
Fonte : Sonia Yamashita de Campos Lima Brincaram por um tempo
Até que sentiu saudades de casa Andando na roda 16 passos
Formação: Mãos: em “ V” Chorando, deixou o Vira para o parceiro e bate 5 x palmas para dentro
peixinho preocupado
DED E Versão completa - Fonte: Renata Ramos
g j
passo junta passo Andando na roda 16 passos
enrolando os braços Vira para o parceiro e bate 5 x palmas para dentro
Gira para fora da roda(180°)e bate 5 X palmas com o contra par
D E D E D E D E D E* Dançando dando uma volta completa (360°) com contra par
Ainda com o contra par para bate 5 x palmas para dentro
f j f j f j f j f j Gira para dentro da roda(180°)e bate 5 X palmas com o 1º parceiro
*Ao juntar a perna esquerda, fazer uma leve flexão - reverência Dançando dando uma volta completa (360°) com o parceiro
Todos voltam a caminhar na roda

D E D E D E D E D E* Saiba mais...
Vale do Jequitinhonha situa-se no norte do Estado de Minas Gerais-MG
f j f j f j f j f j sendo banhado pelo rio Jequitinhonha e seus afluentes. Ocupa uma área
*Ao juntar a perna esquerda, fazer uma leve flexão - reverência de mais de 85 mil km² onde vivem 1 milhão de pessoas, distribuídos em
cerca de 80 municípios, considerada uma das regiões mais pobres do Brasil.
A maior parte do solo é árido sendo castigado por secas e enchentes.
75% de sua população vive na área rural com agricultura e pecuária rudimentar .
D E D E D E D E D E A região no passado era formada por florestas e habitada por tribos indígenas.
O que mais contribuiu para a degradação da região foi a atividade predatória
f j f j f j f j f j da mineração e extração do diamante.

O Coral do Vale é formado por trabalhadores de diversos ofícios e profissões:


DED E D E D E celeiros, pedreiros, sapateiros, artesãos e artesãs, comerciárias, donas de casa,
g j bal bal bal bal lavadeiras, professores e estudantes. Diversidade de vozes, ritmos e sons,
onde convivem diferentes gerações e, às vezes, famílias inteiras, identificadas
passo junta passo braços elevados pelas mesmas raízes culturais.
braços elevados

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