Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
CUIABÁ - MT
UNIVERSIDADE EDERAL DE MATO GROSSO
FACULDADE DE ARQUITETURA, ENGENHARIA E TECNOLOGIA
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DE
SEGURANÇA DO TRABALHO
CUIABÁ
MATO GROSSO – BRASIL
2004
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
FACULDADE DE ARQUITETURA, ENGENHARIA E TECNOLOGIA
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DE
SEGURANÇA DO TRABALHO
MONOGRAFIA SUBMETIDA À
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO
GROSSO PARA OBTENÇÃO DO GRAU
DE ESPECIALISTA EM ENGENHARIA
DE SEGURANÇA DO TRABALHO
CUIABÁ
MATO GROSSO – BRASIL
2004
DEDICATÓRIA
À DEUS por ter colocado pessoas especiais em minha vida, para que através
delas pudesse me ajudar.
À amiga Elizete, que sempre adota aos alunos da FAET como filhos.
Aos colegas da Brasil Telecom, Samuel, Antonio Marcos, Max, Elaine, Alexandre,
Claudionel, que muito ajudaram no desenvolvimento deste trabalho, seja com
fotos, dados, ou simples apoio, acho que agora poderão junto comigo dizer “até
que enfim”.
GLOSSÁRIO ............................................................................................................................ i
RESUMO ................................................................................................................................ v
ABSTRACT ............................................................................................................................ vi
1 – INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 1
1.1 – PROBLEMÁTICA .................................................................................................... 2
1.2 – JUSTIFICATIVA ...................................................................................................... 3
1.3 – OBJETIVOS .............................................................................................................. 4
1.3.1 – Objetivo Geral .................................................................................................... 4
1.3.2 – Objetivo Específico ............................................................................................ 4
2 – REVISÃO DE LITERATURA ............................................................................................ 5
2.1 – HISTÓRIA DAS TELECOMUNICAÇÕES ............................................................. 5
2.2 – HISTÓRIA DAS COMUNICAÇÕES MÓVEIS ...................................................... 6
2.3 – CENÁRIO ATUAL DAS COMUNICAÇÕES MÓVEIS......................................... 8
2.4 – ONDAS ELETROMAGNÉTICAS ......................................................................... 10
2.4.1 – Conceito ............................................................................................................ 10
2.4.2 – Radiação Não Ionizante .................................................................................... 11
2.4.3 – Grandezas e Unidades Relativas a Ondas Eletromagnéticas ............................ 14
2.4.4 – Relação Watt x dBm ......................................................................................... 16
2.5 – ANTENAS............................................................................................................... 17
2.5.1 – Princípio de radiação ........................................................................................ 18
2.5.2 – Diagrama de Radiação ...................................................................................... 20
2.5.3 – Relação Frente-Costa e Ganho de Antenas ...................................................... 22
2.6 – O SISTEMA MÓVEL GSM ................................................................................... 23
2.6.1 – Componentes de um Sistema GSM .................................................................. 23
2.6.2 – Instalação de uma BTS ..................................................................................... 25
2.7 – EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS DO EFEITO DA RADIAÇÃO
ELETROMAGNÉTICA .......................................................................................... 28
2.7.1 – Efeitos Térmicos ............................................................................................... 29
2.7.2 – Efeitos não Térmicos ........................................................................................ 29
2.8 – DOSIMETRIA......................................................................................................... 30
2.9 – RESOLUÇÃO 303/02 DA ANATEL ..................................................................... 31
2.9.1 – Limites de Exposição Estabelecidos pela Resolução 303/02 ........................... 32
2.9.2 – Cálculo da Distância para Atendimento aos Limites de Exposição ................. 35
3 – METODOLOGIA ............................................................................................................ 38
3.1 – TIPO DE ESTUDO ................................................................................................. 38
3.2 – LOCAL DO ESTUDO ............................................................................................ 38
3.3 – POPULAÇÃO ESTUDADA ................................................................................... 39
3.4 – COLETA DE DADOS ............................................................................................ 40
4 – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS ................................................................ 41
4.1 – DADOS DAS ESTAÇÕES ESTUDADAS ............................................................ 41
4.2 – CÁLCULO DAS DISTÂNCIAS............................................................................. 44
4.3 – ANÁLISE DAS ESTAÇÕES .................................................................................. 49
5 – CONCLUSÃO ................................................................................................................. 55
GLOSSÁRIO
LISTA DE FIGURAS
Figura 2.5 – Diagrama de radiação vertical de uma antena típica GSM ........... 20
Figura 2.6 – Diagrama de radiação horizontal de uma antena típica GSM ....... 21
LISTA DE TABELAS
RESUMO
O crescimento do mercado de telefonia móvel, trouxe junto com toda a sua tecnologia, hoje
amplamente utilizada, a preocupação do provável relacionamento de suas radiações não
ionizantes com efeitos adversos a saúde humana. Neste contexto situa o trabalhador que de
diversas formas tem contato com esta tecnologia, e seus prováveis efeitos adversos. Dentre
eles o grupo de montadores de sistemas irradiantes no topo de torres e postes, foram eleitos
como público alvo deste estudo, pois trabalham geralmente a distâncias muito pequenas das
antenas que são fontes desta radiação. Os parâmetros foram retirados da resolução 303/02
da ANATEL, que definiu limites para exposição do público em geral e ocupacional, tendo
como base as diretrizes da Comissão Internacional de proteção a Radiação Não Ionizante
(ICNIRP – International Commission of Non-Ionizing Radiation Protection). Foram
estudadas 4 (quatro) estações, que se apresentaram em conformidade com a resolução.
ABSTRACT
The growth of mobile phones market, bring with all your technology, largely used
nowadays, the preoccupation of the probable relation of your non-ionizing radiation with
some adverse human health effects. On this context there is the worker that on a lot of
ways have contact with this technology, and your probable adverse effects. Between this
workers, the radiating system mounters group, on the top of towers and posts, had been
elect as the public purpose of this study, because they generally work at feel distance of the
antennas that are this radiation font. The parameters were given by the 303/02 resolution of
ANATEL, that define the limits of general e occupational public exposition, basing this
limits on the guide lines of International Commission of Non-Ionizing Radiation Protection
– ICINIRP. Four (4) sites were studied, and they were find on the resolution according.
1 – INTRODUÇÃO
práticos sem formação curricular), enquanto que para a função de auxiliar, não é exigida
nenhuma prática especializada no serviço.
1.1 – PROBLEMÁTICA
1.1
ERB – Estação Radio Base (estação transmissora do sinal de telefonia móvel)
3
1.2 – JUSTIFICATIVA
elucidar as várias incógnitas que ainda rondam este assunto. Neste sentido a ANATEL,
órgão que regula o setor de telecomunicações aqui no Brasil, editou em 2002 uma
resolução que veio estabelecer limites para a exposição a radiação não ionizante
proveniente dos sistemas de rádio utilizados nos vários serviços prestados pelas
concessionárias e licenciadas de telecomunicações.
1.3 – OBJETIVOS
Verificar a que distância das antenas deverá situar um trabalhador que venha
a subir nas torres de algumas estações compartilhadas por operadoras de telefonia celular.
Comparar, distância calculada, com a atual distância das demais antenas dos
outros sistemas, onde provavelmente possa ocorrer algum tipo de intervenção.
Localizar situações em que os trabalhadores estão mais sujeitos ao risco da
exposição a radiação não ionizante.
5
2 – REVISÃO DE LITERATURA
No ano em que foi inventado, o telefone foi parar numa grande exposição de
inventos, a Exposição Centenária da Filadélfia nos Estados Unidos, onde apesar de não ter
feito sucesso, o aparelho foi apresentado ao imperador D. Pedro II, que apreciou o invento
com certo espanto. D. Pedro já conhecia Graham Bell, e seu trabalho como professor de
jovens surdos-mudos, e ao chegar para visitar a exposição, rodeado de fotógrafos e
repórteres, o inventor aproveitou-se da situação apresentando a D. Pedro seu novo aparelho.
Tal estratégia funcionou, pois a repercussão foi tal que em menos de um ano
após o episódio, já estava organizada a primeira companhia telefônica do mundo, a Bell
Telephone Company em Boston, nos Estados Unidos (ANATEL, 1998).
2.1
AMPS – Advanced Mobile Phone Service (Serviço de Telefonia Móvel Avançado)
7
No Brasil, mais uma vez, foi a cidade do Rio de Janeiro a primeira a receber
a novidade, isto ocorreu em 1990, quando foi implantada uma CCC – Central de Controle e
Comutação e ERBs do sistema AMPS para 10 mil linhas celulares.
2.2
NTT – Nippon Telephone and Telegraph
2.3
ERB – Estação Radio Base (estação transmissora do sinal de telefonia móvel)
8
2.4
ERB – Estação Radio Base (estação transmissora do sinal de telefonia móvel)
9
2.5
ICNIRP – International Commission of Non-Ionizing Radiation Protection, comissão internacional
independente que conta com a participação de membros da OMS para tratar assuntos relacionados a
radiação não ionizante.
10
2.4.1 – Conceito
Frequência Comprimento
(Hz) de onda (m)
1022 10-14
1021 Raio Gama 10-13
1020 10-12
1019 10-11
1018 Raio X 10-10
1017 10-9
1016 10-8
Ultravioleta
1015 10-7
Luz Visível
1014 10-6
1013 Infravermelho 10-5
1012 10-4
1011 10-3
1010 Microondas 10-2
10 9 10-1
10 8 1
10 7 10
10 6 102
10 5 Ondas de Rádio 103
10 4 104
10 3 105
10 2 106
Apesar desta divisão não ter um ponto exato no espectro de freqüências, está
situada entre os raios ultravioletas e os Raios X. É de suma importância que se saiba com
qual tipo de radiação eletromagnética se está lidando, pois cada uma apresenta efeitos
diferenciados quando absorvidas pelo corpo humano.
energia suficiente para quebrar ligações químicas nas moléculas, e “provocar danos no
material genético das células, levando potencialmente ao desenvolvimento de câncer e de
defeitos congênitos” (TAVARES, 2004).
2.6
ERB – Estação Radio Base (estação transmissora do sinal de telefonia móvel)
2.7
FAQ – Frequent Asked Questions (Perguntas Mais Freqüentes)
14
O campo elétrico (E) é dado em V/m (Volts por metro) e o campo magnético
(H) é dado em A/m (Ampere por metro), mas também pode ser expresso pela densidade de
2.8
IEGMP – Independent Expert Group on Mobile Phone, grupo de estudo formado a pedido do governo do
Reino Unido para avaliar os estudos e evidências dos efeitos da radiação não ionizante.
15
fluxo magnético (B) dado em T (Tesla) ou em suas sub unidades mT e µT (mili e micro
Tesla sucessivamente) usualmente mais utilizadas. A correspondência entre o campo
magnético (H) e a densidade de campo magnético (B) é dada pela Eq. 2.1:
1
λ= (equação 2.2)
f
A grandeza que expressa a potência dos sinais elétricos é o Watt (W), sendo
que uma de suas sub unidades, o miliwatt (mW) é a que mais se adapta às medidas de
potência elétrica, realizadas em sistemas de telecomunicações.
Pq
Gq = 10 log (equação 2.3)
P
q −1
Potência dBm
1.000 W + 60
100 W + 50
10 W + 40
1W + 30
100 mW + 20
10 mW + 10
1 mW 0
100 uW – 10
10 uW – 20
1 uW – 30
100.000 pW – 40
10.000 pW – 50
1.000 pW – 60
100 pW – 70
10 pW – 80
1 pW – 90
Figura 2.3 – Relação Watt x dBm
2.5 – ANTENAS
18
S
B= (equação 2.6)
377
2.9
IEGMP – Independent Expert Group on Mobile Phone, grupo de estudo formado a pedido do governo do
Reino Unido para avaliar os estudos e evidências dos efeitos da radiação não ionizante.
19
Fonte: STEWART, William – Independent Expert Group on Mobile Phones: Mobile Phones and Health
Figura 2.4 – Fluxo de energia em uma antena dipolo
Fonte: www.rfs-kmp.com.br
Figura 2.5 – Diagrama de radiação vertical de uma antena típica GSM
2.10
GSM – Global System for Mobile communication (Sistema Global para Comunicação Móvel)
21
Fonte: www.rfs-kmp.com.br
Figura 2.6 – Diagrama de radiação horizontal de uma antena típica GSM
Pf
RFC = 10 log (equação 2.7)
Pc
Pirradiada
η= (equação 2.9)
Precebida do rádio
E
D= (equação 2.10)
Eiso
23
2.11
GSM – Global System for Mobile communication (Sistema Global para Comunicação Móvel)
2.12
Serviço Móvel Pessoal – SMP é o nome designado pela ANATEL à modalidade de exploração do serviço
de telefonia celular
2.13
BTS – Base Transceiver Station, é o mesmo que ERB – Estação Radio Base, entretanto o termo BTS é
mais utilizado no sistema GSM
24
A BTS2.14 será um dos focos deste estudo, pois é a parte do sistema que
contém os rádios transceptores, e que, por sua vez, estão conectados às antenas, através de
cabos e guias de onda. Para ilustração do que seja uma BTS, veja a figura 2.9, que traz a
foto de uma BTS, nela os rádios transceptores.
2.14
BTS – Base Transceiver Station, é o mesmo que ERB – Estação Radio Base
25
A BTS pode ser instada de duas maneiras, abrigada em uma sala climatizada
de uma estação (são as chamadas “BTS indoor”, veja figura 2.10), ou em um gabinete tipo
armário, especialmente preparado para ser instalado ao tempo (são as chamadas “BTS
outdoor”, veja figura 2.11). As “BTS outdoor”, podem ainda ser instaladas junto a torres
metálicas ou postes, que sustentarão as antenas, ou ainda no topo de um edifício, junto a um
pequeno mastro de sustentação das antenas, nestes casos são chamadas de “rooftop”.
26
irradiante, que consiste na fixação das antenas na torre, poste ou mastro, lançamento e
fixação dos cabos ou guias de onda, confecção dos conectores de RF em ambas as
extremidades dos cabos ou guias de onda, teste de qualidade dos cabos e conectores, e por
fim conexão das antenas, cabos e rádios transceptores para teste e ativação da BTS.
2.16
FAQ – Frequent Asked Questions (Perguntas Mais Freqüentes)
30
reprodução humana, entretanto nenhum deles obteve êxito total, não podendo ser replicados
com resultados semelhantes.
2.8 – DOSIMETRIA
A taxa em que esta energia é absorvida por uma massa de tecido (m) é
chamada de Taxa de Absorção Específica de Energia (SAR – Specific Energy Absortion
Rate) e é igual a Eq. 2.11:
31
mσE 2
SAR = (equação 2.11)
ρ
2.17
ICNIRP – Comissão Internacional de Proteção a Radiação não ionizante
32
A resolução 303 prevê dois tipos de exposição para controle dos limites, a
exposição ocupacional ou exposição controlada, e a exposição pela população em geral ou
exposição não controlada. Os limites são mais rígidos para a exposição pela população em
geral, pois a resolução parte do princípio que os profissionais que trabalham com
equipamentos rádio transmissores são pessoas perfeitamente saudáveis, e que conheçam os
riscos a que estão expostos, quando estão desempenhando suas funções, e desta forma
podem exercer controle de sua exposição ou permanência no local.
Pode-se observar estes valores limites nas tabelas que se seguem, os valores
da tabela 2.1 para campo elétrico E, campo magnético H, e densidade de potência, enquanto
os da tabela 2.2, para SAR
2.18
Taxa de Absorção Especifica de energia (Sapecific energy Absortion Rate – SAR)
33
1
f = (equação 2.12)
2t p
IV. Todos os valores de SAR devem ter sua média temporal avaliada ao
longo de qualquer período de 6 (seis) minutos
V. No cálculo de SAR localizada deve ser utilizada uma massa de 10 (dez)
gramas de tecido contíguo. O valor máximo de SAR assim obtido deve ser
inferior ao valor correspondente na tabela 2.2
eirp × 2,56
S= (equação 2.14)
4×π × r 2
onde:
S é a densidade de potência, em W/m²
erp é a potência efetiva irradiada, em W
eirp é a potência equivalente isotropicamente irradiada, em W
r é a distância da antena, em m
37
3 – METODOLOGIA
3.1
As denominações aqui utilizadas são ficticias, somente para fazer a distinção entre as estações
3.2
Esta estação pertence a OPERADORA A, entretanto é feito compartilhamento com a OPERADORA D, as
demais pertencem às empresas com quem a OPERADORA A faz compartilhamento.
40
móvel, desta forma é difícil quantificar, e muito mais ainda controlar a quantidade de
trabalhadores que estão desempenhando suas funções neste ramo.
Parâmetro Valor
Potência máxima dos rádios transceptores 30 w
Quantidade de rádios transceptores por setor 2
Faixa de freqüência utilizada na transmissão 1835 - 1850
Tipo de antena utilizada APX186515-2T2 da RFS
Ganho da antena (dBi) 17,5
Relação frente-consta da antena 25
Parâmetro Valor
Potência máxima dos rádios transceptores 30 w
Quantidade de rádios transceptores por setor 2
Faixa de freqüência utilizada na transmissão 1835 - 1850
Tipo de antena utilizada APX186515-2T2 da RFS
Ganho da antena (dBi) 17,5
Relação frente-consta da antena 25
Parâmetro Valor
Potência máxima dos rádios transceptores 30 w
Quantidade de rádios transceptores por setor 3
Faixa de freqüência utilizada na transmissão 1835 - 1850
Tipo de antena utilizada APX186515-2T2 da RFS
Ganho da antena (dBi) 17,5
Relação frente-consta da antena 25
Parâmetro Valor
Potência máxima dos rádios transceptores 60 w (em 900 MHz)
30 w (em 1800 MHz)
Quantidade de rádios transceptores por setor 1 (em 900 MHz)
2 (em 1800 MHz)
Faixa de freqüência utilizada na transmissão 957,5 – 960 MHz
1835 – 1850 MHz
Tipo de antena utilizada APX13G0-15D2B-2 da RFS
Ganho da antena (dBi) 14,5 (em 900 MHz)
17,5 (em 1800 MHz)
Relação frente-consta da antena 25
4.1
Potência isotropicamente equivalente irradiada (equivalent isotropicaly radiating power – eirp), na direção
de maior ganho da antena.
45
Tabela 4.5 – Valores calculados das distâncias mínimas das antenas para a estação
MT_CBA_001B
PARÂMETRO MT_CBA_001B
Nº de TRX 2
Potência do TRX 30 W
Potência total do TRX 60 W
Potencia total em dBm 47,78 dBm
Ganho antena em dBi 17,5 dBi
EiRP total em dBm 65,28 dBm
Relação frente-costa antena 25 dB
EiRP traseira total em dBm 40,28 dBm
EiRP total em watt 3.374,05 W
EiRP traseira total em watt 10,67 W
Freqüência de operação 1.835 MHz
Distância frontal ocupacional 3,96 m
Distância frontal em geral 8,65 m
Distância traseira ocupacional 0,22 m
Distância traseira em geral 0,49 m
Densidade de potência frontal ocupacional 43,83 W/m²
Densidade de potência frontal em geral 9,19 W/m²
Densidade de potência traseira ocupacional 44,91 W/m²
Densidade de potência traseira em geral 9,05 W/m²
Campo elétrico frontal ocupacional 128,55 V/m
Campo elétrico frontal em geral 58,85 V/m
Campo elétrico traseira ocupacional 130,12 V/m
Campo elétrico traseira em geral 58,42 V/m
Campo magnético frontal ocupacional 0,34 A/m
Campo magnético frontal em geral 0,16 A/m
Campo magnético traseira ocupacional 0,35 A/m
Campo magnético traseira em geral 0,15 A/m
Tabela 4.6 – Valores calculados das distâncias mínimas das antenas para a estação
MT_CBA_002C
PARÂMETRO MT_CBA_002C
Nº de TRX 2
Potência do TRX 30 W
Potência total do TRX 60 W
Potencia total em dBm 47,78 dBm
Ganho antena em dBi 17,5 dBi
EiRP total em dBm 65,28 dBm
Relação frente-costa antena 25 dB
EiRP traseira total em dBm 40,28 dBm
EiRP total em watt 3.374,05 W
EiRP traseira total em watt 10,67 W
Freqüência de operação (MHz) 1.835 MHz
Distância frontal ocupacional 3,96 m
Distância frontal em geral 8,65 m
Distância traseira ocupacional 0,22 m
Distância traseira em geral 0,49 m
Densidade de potência frontal ocupacional 43,83 W/m²
Densidade de potência frontal em geral 9,19 W/m²
Densidade de potência traseira ocupacional 44,91 W/m²
Densidade de potência traseira em geral 9,05 W/m²
Campo elétrico frontal ocupacional 128,55 V/m
Campo elétrico frontal em geral 58,85 V/m
Campo elétrico traseira ocupacional 130,12 V/m
Campo elétrico traseira em geral 58,42 V/m
Campo magnético frontal ocupacional 0,34 A/m
Campo magnético frontal em geral 0,16 A/m
Campo magnético traseira ocupacional 0,35 A/m
Campo magnético traseira em geral 0,15 A/m
47
Tabela 4.7 – Valores calculados das distâncias mínimas das antenas para a estação
MT_CBA_003D
PARÂMETRO MT_CBA_003D
Nº de TRX 3
Potência do TRX 30 W
Potência total do TRX 90 W
Potencia total em dBm 49,54 dBm
Ganho antena em dBi 17,5 dBi
EiRP total em dBm 67,04 dBm
Relação frente-costa antena 25 dB
EiRP traseira total em dBm 42,04 dBm
EiRP total em watt 5.061,07 W
EiRP traseira total em watt 16,00 W
Freqüência de operação (MHz) 1.835 MHz
Distância frontal ocupacional 4,85 m
Distância frontal em geral 10,60 m
Distância traseira ocupacional 0,27 m
Distância traseira em geral 0,60 m
Densidade de potência frontal ocupacional 43,83 W/m²
Densidade de potência frontal em geral 9,18 W/m²
Densidade de potência traseira ocupacional 44,71 W/m²
Densidade de potência traseira em geral 9,05 W/m²
Campo elétrico frontal ocupacional 128,55 V/m
Campo elétrico frontal em geral 58,82 V/m
Campo elétrico traseira ocupacional 129,83 V/m
Campo elétrico traseira em geral 58,42 V/m
Campo magnético frontal ocupacional 0,34 A/m
Campo magnético frontal em geral 0,16 A/m
Campo magnético traseira ocupacional 0,34 A/m
Campo magnético traseira em geral 0,15 A/m
4.2
BTS – Base Trasnceiver Station, é o mesmo que ERB – Estação Radio Base
48
Tabela 4.8 – Valores calculados das distâncias mínimas das antenas para a estação
MT_VAZ_004A
PARÂMETRO MT_VAZ_004A
Nº de TRX 2
Potência do TRX 30 W
Potência total do TRX 60 W
Potencia total em dBm 47,78 dBm
Ganho antena em dBi 17,5 dBi
EiRP total em dBm 65,28 dBm
Relação frente-costa antena 25 dB
EiRP traseira total em dBm 40,28 dBm
EiRP total em watt 3.374,05 W
EiRP traseira total em watt 10,67 W
Freqüência de operação (MHz) 1.835 MHz
Distância frontal ocupacional 3,96 m
Distância frontal em geral 8,65 m
Distância traseira ocupacional 0,22 m
Distância traseira em geral 0,49 m
Densidade de potência frontal ocupacional 43,83 W/m²
Densidade de potência frontal em geral 9,19 W/m²
Densidade de potência traseira ocupacional 44,91 W/m²
Densidade de potência traseira em geral 9,05 W/m²
Campo elétrico frontal ocupacional 128,55 V/m
Campo elétrico frontal em geral 58,85 V/m
Campo elétrico traseira ocupacional 130,12 V/m
Campo elétrico traseira em geral 58,42 V/m
Campo magnético frontal ocupacional 0,34 A/m
Campo magnético frontal em geral 0,16 A/m
Campo magnético traseira ocupacional 0,35 A/m
Campo magnético traseira em geral 0,15 A/m
para 1800 MHz e 14,5 dBi para 900 MHz. Este parâmetro influencia diretamente na
potência irradiada pela antena.
4.3
Célula é também uma definição utilizada para área de cobertura da ERB – Estação Rádio Base, é desta
definição que vem o termo telefonia celular.
54
5 – CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
STEWART, William – Independent Expert Group on Mobile Phones: Mobile Phones and
Health – 2000. Disponível em: http://www.iegmp.org.uk/report/text.htm acesso em
29/11/2004.
TAVARES, WALKIRIA M. L. – Radiação das Antenas do Serviço Móvel Celular e seu
Tratamento na Legislação Brasileira e de Outros Países – Consultoria Legislativa –
Estudo Agosto/2004 – Disponível em:
http://www.camara.gov.br/internet/diretoria/Conleg/estudos/2004_2220.pdf acesso
em 29/11/2004
TEMES, LLOYD – Principio de Telecomunicações – Tradução: UNONIUS, LARS G. E. –
São Paulo – McGraw-Hill – 1990.
59
Anexo I
60
61
62
63
64
65
66
67
68
69
70
71
72
73
74
75
76
77
78
79
80
81
82
83
Anexo II
84