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6.

A Cano da Criao

Ento no existia o no-existente, nem o existente - no havia
reino do ar, nem cu alm dele.
o que encobria, e onde? E o que dava abrigo? Existia gua
ali, urra profundidade insondvel de gua?

No existia ento a morte, nem coisa alguma imortal - no
havia sinal, o divisor do dia e da noite.
Aquela coisa nica, sem alento, respirou por sua prpria natu-
reza - a no ser ela, no existia coisa alguma.

Existia treva; de comeo oculto na treva, sse Tudo era caos
indiscriminado.
E tudo quanto existia ento era vazio e sem forma - pelo gran-
de poder do calor nasceu aquela unidade.
Da em diante surgiu o desejo no incio, Desejo, a semente e
germes primevos do esprito.
Sbios que buscavam com o pensamento e seus coraes des-
cobriram o parentesco do existente no no-existente.

Transversalmente sua linha de separao se estendeu - o que
estava acima, ento, e abaixo?
Existiam reprodutores, fras poderosas, ao livre aqui e ener-
gia acima, alm.

Quem realmente sabe e quem pode declarar, de onde nasceu
e de onde veio essa criao?
Os deuses vieram depois da produo dste mundo. Quem sabe,
portanto, de onde le veio pela primeira vez?

Ele, a primeira origem desta criao, tenha formado a mesma
tda ou no a tenha formado,
Cujo lho controla ste mundo no cu mais alto, le realmente
sabe, ou talvez no saiba.(1)
(10.129)

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