Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Fábrica do Carvalhido
Fábrica do Carvalhinho
(PortoXXI)
Fábrica de Miragaia
A Fábrica de Miragaia nasceu em 1775, tendo
por seus fundadores, João da Rocha, comerciante
emigrado na Baía, e seu sobrinho João Bento da
Rocha, naturais de Arcos de Val-de-Vez.
A direcção da fabrica ficou a cargo do Mestre
Sebastião Lopes Gavicho. Assim, com estes
homens inicia-se uma verdadeira "dinastia" de
industriais cerâmicos que ficaram conhecidos por
os " Rocha de Miragaia". Estes introduziram
inovações no sector, como a produção de louça em formas (1827-1830) e chegaram
mesmo a explorar, em determinados momentos, as fábricas concorrentes: Massarelos
(1819-1833), Santo António de Vale da Piedade (1825-1844) e a do Cavaquinho (1845).
A fábrica ocupava uma área bastante extensa, sendo construída na Rua da Esperança,
contígua à igreja de S. Pedro de Miragaia, laborando durante 77 anos, sendo que a sua
actividade apenas foi interrompida durante as invasões francesas e, posteriormente, no
período das lutas liberais.
Durante a sua existência são dignos de referência três períodos de fabrico desta fábrica:
(PortoXXI)
Fábrica de Massarelos
(Porto XXI)
(Fonte:Arkitectura)
Parque da Cidade
Igreja do Carvalhido
(Foto:Manuel de Sousa)
(Foto: José Lopes)
(Texto: PORTOXXI)
Características
A VCI apresenta normalmente três vias de rodagem em cada sentido, com separadores
centrais em betão do tipo "New Jersey" e separadores laterais metálicos (rails). Para
reduzir a área ocupada, as bermas são geralmente pequenas. A VCI dispõe de radares de
controlo de velocidade -- limitada a 90 km/h --, postos SOS, câmaras de videovigilância
e painéis de protecção acústica. Ao longo de todo o seu trajecto de 21 km, a VCI
intercepta a maioria das artérias urbanas do Porto e de Vila Nova de Gaia, contando
com numerosas passagens superiores e inferiores e dois túneis em Vila Nova de Gaia:
um sob a Avenida da República e outro sob o Jardim de Soares dos Reis. Os túneis
estão dotados de ventilação, rede de detecção de incêndios e sistema de detecção de
monóxido de carbono.
Em 1995 já circulavam na VCI, na margem norte do Douro, 130 mil veículos/dia, com
126 mil a passarem na Ponte da Arrábida e apenas 20 mil a circularem pela Ponte do
Freixo. Saindo da VCI, seguiam para Norte 54 mil veículos diários pela Via AEP, 71
mil pela Via Norte e 90 mil pela A3, rumo a Braga e a Amarante (A4) .
Nos finais de 2006 a ponte da Arrábida suportava já uma média de 170 mil veículos por
dia. Com a conclusão do anel da VCI em Janeiro de 2007, as previsões da empresa
Estradas de Portugal apontavam para uma redução em cerca de 20 mil veículos por dia
na Arrábida e um aumento de 35 mil no Freixo que passaria para perto dos 125 mil
veículos/dia. A Ponte do Infante e o tabuleiro inferior da Ponte Luís I veriam o trânsito
automóvel reduzido em 20% .
História
Quem pela primeira vez propôs a construção de uma Avenida de Cintura que
contornasse "a região nevrálgica da cidade, sede do comércio, escritórios, bancos, cafés,
cinemas, teatros, hotéis, restaurantes, etc." foi Antão de Almeida Garrett, no seu Plano
Geral de Urbanização da Cidade do Porto de 1947. Esta Avenida de Cintura começava
na ponte projectada para a Arrábida e, ligando à Via Rápida de acesso a Leixões, à Via
Norte de acesso a Viana do Castelo e Braga, a uma Via Noroeste em Contumil para
aceder a Guimarães e Penafiel, fechava o arco numa nova ponte mista (rodo e
ferroviária) que substituiria a velha Ponte Maria Pia. Convém lembrar que, em 1947,
nenhuma destas vias ou pontes existia.
Mais tarde, em 1962, Robert Auzelle, no seu Plano Director retoma algumas das
concepções anteriores, tentando dar resposta ao galopante trânsito automóvel. É
delineada a Via de Cintura Interna, com assumido perfil de via rápida e já não de
avenida urbana. Esta via, que começaria na Ponte da Arrábida (na época, ainda em
construção), teria o seu término na Avenida de Fernão de Magalhães, junto à zona das
Antas.
Foi preciso esperar mais alguns anos, para que os 1.300 metros que faltavam para fechar
o anel fossem concluídos, o que só veio a acontecer a 8 de Janeiro de 2007. Ou seja, 43
anos depois do seu início, a Via de Cintura Interna foi finalmente fechada!
Benefícios
Espera-se que a conclusão da IC24 (Circular Regional Externa do Porto) possa vir a
deslocar para zonas completamente periféricas o trânsito de longo curso que,
actualmente, ainda se vê forçado a recorrer à VCI.
(wikipédia)
IGREJA DA LAPA
A Irmandade de Nossa Senhora da Lapa foi instituída em 1755 pelo Papa Bento XIV.
No dia 17 de Julho de 1756 foi começada a construir a Igreja, de modo a substituir uma
capela menor.
Na capela-mór, por trás duma pesada porta de bronze, está o coração de D. Pedro IV
oferecido à cidade pela viúva a Imperatriz D. Amélia de Beauharnais, cumprindo o
desejo do marido. De 4 em 4 anos a porta é aberta, por funcionarios da Câmara
Municipal do Porto, de modo a poder substituir o líquido na jarra em que o coração está
inserido.
(Wikipédia)
Igreja de Massarelos
"A constituição desta igreja é de uma só nave. A capela-mor e o seu altar são
anteriores aos outros altares. Nos colaterais, à esquerda Nossa Senhora de
Fátima e, no da direita, S. José. No corpo da igreja, à esquerda Nossa Senhora
das Dores e, à direita, S. Cosme; nos outros dois, de época mais recente, à
esquerda o Sagrado Coração de Jesus e, à direita, Santo António. "
A capela tem dois corpos, sendo o segundo mais baixo, e sofreu obras de
ampliação e restauro que modificaram o estilo original, em 1801.
Gastronomia do Porto
Se prefere carne, prove a orelheira com feijão, o arroz de cabrito ou o excelente arroz de
cabidela, acompanhado com enchidos e com o gosto apurado da galinha a dar aquele
sabor irresistível.
Não se esqueça das tripas à moda do Porto. Esta receita muito antiga deu mesmo o
nome às gentes portuenses, que são conhecidas por «tripeiros». Prove, vai gostar.
Para noctívagos e não só, o pão de forma, bife, linguiça, salsicha fresca e queijo que dá
pelo nome de francesinha é a receita farta para retemperar energias. Hoje, são tantos os
locais no Porto onde pode provar francesinhas que o prato quase merece um roteiro
próprio.
A acompanhar todas estas delícias, junte os vinhos do Douro. É ao longo deste rio
nortenho que crescem os melhores vinhedos e é no Porto que pode provar o resultado
das melhores castas.
Para sobremesa, não esqueça o creme queimado, o arroz doce e, sobretudo pelo Natal,
as Rabanadas.
(Fonte: VisitPortugal)
A Rua dos Mercadores foi, juntamente com a Bainharia e a Rua Escura, um dos eixos
de circulação vital para o Porto Mediévico, ligando a zona ribeirinha, centro
mercantil, ao burgo episcopal e assegurando a comunicação com as principais vias
medievais que saiam do Porto em direcção ao Entre-Douro-e-Minho e a Trás-os-
Montes. Percorrendo a zona extra-muros desde as imediações da Porta de Sant'Ana até
à Praça da Ribeira, junto ao Douro - ia, segundo documento antigo, "de Sant'Ana para
baixo até a Praça da Ribeira" - ela seria, como o seu nome indica, um dos locais
eleitos pelos mercadores portuenses para instalarem as suas moradias e
estabelecimentos. Era assim, uma zona rica da cidade.
Chafariz de S. Miguel
Ao lado da Sé do Porto encontra se uma fonte, o Chafariz de São Miguel, também
chamado do Anjo que terá sido construído por Nasoni.
O nome da fonte, que contém uma moldura em ferro forjado, assim como um baixo
relevo em mármore, advém duma estátua que está ao cimo que representa o anjo São
Miguel.
Obtido em wikipedia
Boavista
A Boavista é uma designação genérica de uma parte da zona ocidental da
cidade do Porto, em Portugal.
José Marques da Silva (Porto, 18 de Outubro de 1869 — Porto, 6 de Junho de 1947) foi um arquitecto
português. Fez o seu curso na Academia Portuense de Belas-Artes, seguindo depois para Paris, onde
viveu entre 1889 e 1896, e onde obteve o diploma de arquitecto com altas classificações.
Regressou a Portugal e criou rapidamente nome, pelo número e importância dos trabalhos que projectou e
construiu, alguns dos quais foram premiados na Exposição Universal de Paris de 1900 e na do Rio de
Janeiro 1908, com medalhas de prata e de ouro. Em 1907 foi nomeado professor de Arquitectura da
Escola de Belas-Artes do Porto e, em 1913, seu director, aposentando-se, por limite de idade, em 1939.
Foi académico de mérito das Academias de Belas-Artes de Lisboa e Porto, sócio correspondente da
Academia Nacional de Belas-Artes e oficial da Ordem de Santiago. Foi também professor do antigo
Instituto Industrial e Comercial do Porto.
A Bandeirinha da Saúde
No largo fronteiro ao Palácio das Sereias existe uma pirâmide que servia de
suporte à bandeirinha da saúde que marcava o limite da atracagem dos navios
recém chegados. Os seus ocupantes só poderiam tocar terra depois de fazerem
o exame sanitário. A pirâmide de cantaria foi executada entre 1597 e 1633
pelo pedreiro Bastião Fernandes, com o objectivo de proteger a população em
tempo de peste.
O Piolho situa-se na Praça Parada Leitão, nr. 45, facilmente visivel a partir da
Praça dos Leões. A frequência é tradicionalmente do universo estudantil,
em parte devido a estar rodeado pela antiga Faculdade de Ciências, pelo
Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar.
Casa Tait
A Casa Tait, ou a Quinta do Meio, é um espaço de rara beleza, situado uma extensa e
agradabilíssima área verde ajardinada, na zona central da Cidade do Porto.
Protegida por muros altos, a Casa Tait mantém ainda uma profunda marca característica
das famílias inglesas que a habitaram.
"Entre muitas é de destacar quem lhe deu o nome, William Tait, cidadão britânico,
proprietário e morador nesta casa a partir de 22 de Abril de 1900, negociante abastado,
ligado ao vinho do Porto, tornando-se pessoa relevante da época, estudioso que foi da
fauna e flora, e autor de ""The Birds of Portugal"" - Londres 1924; era possuidor de
uma excepcional colecção de ovos de pássaros e terá sido introdutor em Portugal de
algumas espécies vegetais. "
A disposição da casa favorece a preservação do sossego, individualidade e gozo de
condições naturais que sempre foram privilégio dos ingleses, encontra-se de costas
voltadas para uma estrita viela, sem janelas, abrindo-se contudo francamente sobre os
jardins, belos arranjos de intimidade e espécies vegetais neles conservadas, e, para a
bela panorâmica no sentido da barra do rio Douro.
Sucedeu a William Tait, Miss Muriel Tait , senhora de fino trato e cultura, que muito
contribuiu para a vida cultural da cidade. Esta vendeu a sua propriedade ao município
portuense, condicionando-lhe a função futura a espaço verde público onde podemos
ainda hoje reviver um pouco esses tempos e admirar as belas colecções de rosas,
camélias, de brincos de princesa, ou o majestoso «liriodendrum tulipifera», árvore
classificada, a qual merece uma observação atenta.
Este é sem duvida um local de vista obrigatória para os apreciadores da mágica
simbiose do verde, da água e do sol ameno do entardecer.
(PortoXXI)
Ferreirinha
D. Antónia Adelaide Ferreira (1811-1896), mais conhecida por Ferreirinha, foi uma
empresária portuguesa do século XIX.
Ficou conhecida por se dedicar ao cultivo do Vinho do Porto e pelas notáveis inovações
que introduziu. A sua família era muito abastada, possuía muito dinheiro e vinhas. O
pai, José Bernardo Ferreira casou-a com um primo, mas este não se interessou pela
cultura da família e esbanjou grande parte da fortuna.
D. Antónia teve dois filhos: uma menina, Maria de Assunção, mais tarde Condessa de
Azambuja, e um rapaz, António Bernardo Ferreira. Ficou viúva muito nova (33 anos), a
viuvez despertou nela a sua verdadeira vocação de empresária.
A Quinta do Vesúvio, uma das sua muitas propriedades, era por ela percorrida e vigiada
de perto. No ano de 1849 a produção vinícola era já de 700 pipas de vinho. Mercê de
bons acordos, grande parte dos vinhos foi exportada para o Reino Unido, ainda hoje o
primeiro importador de Vinho do Porto.
Quando faleceu, em 1896, deixou uma fortuna considerável e perto de trinta quintas. Do
Douro para o mundo passou a lenda da sua tenacidade e bondade. Em 2004 a RTP
exibiu uma série onde se retratava a sua vida, essa série era da autoria de Francisco
Moita Flores.