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ArtigoBLOCOS PADRAO
ArtigoBLOCOS PADRAO
CARACTERÍSTICAS E NORMALIZAÇÃO
GAUGE BLOCKS:
FEATURE AND STANDARDIZATION
ABSTRACT
This paper describes a comparison between gage blocks standards in use around the world trying to make clear
some concepts related to it (size definition, methods of calibrations, metrological features, material, hardness,
dimensional stability, expanded thermal coefficients, linear accuracy, variation in length, flatness, wringability,
roughness, traceability, uncertainty of measurement and calibration report). Doing so, the importance of gauge
blocks and its calibration are ported out, allowing users the best choice for their manufacturing context.
RESUMO
Este artigo descreve de uma forma simplificada uma comparação de normas de blocos-padrão atualmente em uso no
mundo e tenta elucidar alguns conceitos como a definição de comprimento, métodos empregados para calibração de
blocos padrão, características construtivas e metrológicas como: material, dureza, estabilidade dimensional,
coeficientes de expansão térmica, exatidão linear, variação do comprimento, planeza, aderências entre superfícies,
rugosidade, rastreabilidade, incerteza de medição e certificado de calibração. Deste modo, a importância dos blocos-
padrão é destacada, permitindo aos usuários a melhor escolha para seu contexto de manufatura.
Os dados da Tabela 3.1. somente são aplicáveis nos casos não se garante durante o processo produtivo da matéria
em que os blocos não tenham sofrido nenhuma influência prima este valor constante e com o intuito em dar uma
externa e condições anormais de temperatura, vibração, diretriz este coeficiente possui uma tolerância de ± 1,0 x
choques mecânicos, campos magnéticos ou forças 10-6 µm/m/°C (ISO 3.650, 1998)(DIN 861 Part. 1,
mecânicas. 1980)(JIS B 7.506, 1997)(NBR NM 215, 2000).
Outros materiais, como: carboneto de cromo (8,5 x 10-6
µm/m/°C) e o carboneto de tungstênio (6,5 x 10-6
c) Coeficiente de expansão térmica favorável µm/m/°C) também são contemplados como materiais
Como mencionado, em função de grande parte do que se plausíveis de serem utilizados (GGG-G-15c: 1976).
produz na indústria manufatureira ser composto Uma outra categoria de material que vem ganhando
basicamente de ligas de aço, intensificou-se o destaque na produção blocos-padrão é o sinterizado
desenvolvimento de matérias primas para confecção dos cerâmico, em particular o óxido de zircônio, que possui
blocos que possuíssem coeficientes de expansão térmica características de expansão térmica (9,9 x 10-6 µm/m/°C)
muito próximos aos do aço. próximas à do aço (STARRETT, 1996).
Após intenso desenvolvimento de pesquisa e Recomenda-se que o fornecedor informe ao usuário o
aperfeiçoamento dos materiais, o aço recebe destaque em coeficiente de expansão térmica do bloco-padrão, uma vez
todas as normas analisadas, sendo que seu coeficiente de que se pretenda compensar as dilatações ou contrações
expansão térmica estimado em 11,5 x 10-6 µm/m/°C para quando este bloco for utilizado em ambiente com
uma temperatura controlada entre 10° e 30°C. Todavia, temperatura diferente de 20ºC
3.2. Propriedades metrológicas:
c) Planeza das superfícies de medição aderência deste bloco. Disso, não é difícil entender que a
Como pode-se observar na definição de comprimento de planeza seja de suma importância na medição do
um bloco-padrão, usa-se uma superfície auxiliar para a comprimento deste bloco.
¹ Sr. David Friedal - Gerente da Qualidade da Webber Gage Div. Subsidiária da The L.S. Starrett Co. e membro do conselho de
normalização dos Estados Unidos da América.
A planeza da superfície de medição é definida por todas as
normas analisadas como a menor distância entre dois
planos paralelos, onde todos os pontos desta superfície de
medição estão contidos. Nas Tabelas 3.5. e 3.6. estão as
tolerâncias admissíveis para a planeza de superfícies de
medição em função do comprimento e da classe de
exatidão.