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A
diz respeito à protecção jurídica do comprador no atinente
aos defeitos dos bens adquiridos. A lei torna esta protecção jurídica obrigatória, não
dependendo esta do contrato. A directiva estabelece, assim, o princípio de
conformidade do bem ao contrato.
São considerados como qualquer bem móvel corpóreo, com
excepção:
ü dos bens vendidos por via de penhora, ou qualquer outra forma de execução
judicial;
ü da água e do gás, quando não forem postos à venda em volume delimitado, ou
em quantidade determinada;
ü da electricidade.
(retirado de http://europa.eu/legislation_summaries/consumers/protection_of_consumers/l32022_pt.htm)
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c
ü forem conformes com a descrição que deles foi feita pelo vendedor e possuem
as qualidades do bem que o vendedor apresentou ao consumidor como
amostra ou modelo;
ü forem adequados às utilizações habitualmente dadas aos bens do mesmo tipo;
ü forem adequados ao uso específico para o qual o consumidor os destine e do
qual tenha informado o vendedor quando celebrou o contrato e que o mesmo
tenha aceite;
ü as respectivas qualidades e o respectivo desempenho forem satisfatórios
atendendo à natureza do bem e às declarações públicas feitas a seu respeito
pelo vendedor, pelo produtor ou pelo seu representante.
Quando o bem não é conforme às declarações públicas feitas pelo vendedor, pelo
produtor ou pelo seu representante, o vendedor não é responsável se provar que:
(retirado de http://europa.eu/legislation_summaries/consumers/protection_of_consumers/l32022_pt.htm)
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c
ü quer a reparação do bem quer a sua substituição, sem encargos, num prazo
razoável e sem grave inconveniente para o consumidor;
ü quer uma redução adequada do preço quer a revogação do contrato, se a
reparação ou a substituição se revelarem impossíveis ou desproporcionadas,
ou se o vendedor não tiver encontrado uma solução num prazo razoável ou
sem grave inconveniente para o consumidor.
Se o
! perante o consumidor por um efeito de
conformidade resultante de um acto ou de uma omissão do produtor, de um vendedor
anterior situado na mesma cadeia contratual ou de qualquer outro intermediário, o
vendedor final tem sempre um direito de regresso contra a pessoa responsável.
A
comercial com o disposto na directiva não afecta a
sua validade, podendo o consumidor continuar a invocá -la.
As !
ou os acordos celebrados com o vendedor que excluam ou
limitem, directa ou indirectamente, os direitos criados pela directiva não vinculam o
consumidor.
(retirado de http://europa.eu/legislation_summaries/consumers/protection_of_consumers/l32022_pt.htm)