TEATRO é vida. É colocar vida por meio das  falas e gestos, de expressões emocionais.
É saber passar vida para quem assiste. O que diferencia o Teatro Evangélico do secular é a
presença do Espírito Santo em nós.
 
Fazer Teatro Cristão é saber passar que, por meio desta linguagem, Deus pode sim falar,
libertar, curar e salvar vidas. É ter Deus como o nosso Diretor e o Espírito Santo como a
nossa Inspiração.

O teatro faz parte do Evangelismo. É saber que temos esta responsabilidade com :

- Deus, porque  seu Dom foi dado por Ele, e você tem a responsabilidade de cumprir;
- com o Próximo, porque é o próximo que deve ser o seu Alvo. É ele quem você deve
alcançar;
- e com Nós mesmos, porque devemos ter uma vida consagrada dia-a-dia para com Deus.
 
Teatro Cristão é saber que, a partir do momento que entramos em cena, Deus está agindo
através de nossas vidas; E que sua vida está sendo usada como um instrumento nas mãos
de Deus. Um ator cristão deve ter seriedade para com Deus, ter uma vida apresentada
diante do Altar para que Ele possa nos usar sem restrição.
 
Seja qual for o Ministério que Deus tem para cada um, o alvo sempre deverá ser alcançar o
próximo, e com o Teatro Cristão não seria diferente.
   
Daniela Leon Vieira

O teatro pede, do ator, seu completo envolvimento, físico, psicológico, espiritual. Uma
imagem, vale mais do que mil palavras – isso por si só resume toda implicação do teatro, e
explica também qual é o tamanho da ferocidade como se levanta satanás frente a este
ministério.

Por essa razão, é imprescindível, que tenhamos como certo em nossas vidas, que tudo no
nosso passado já foi de fato, esquecido por Deus. Lembrem-se, que não devemos perder
tempo com feridas antigas se de fato cremos em tudo aquilo que Cristo representa para nós.
Essa posição nos levará a nos amarmos primeiramente, nos aceitarmos com nossas
limitações. Normalmente os defeitos ou farpas são os que primeiro aparecem. Então
devemos estar preparados para administrá-los. Orar sempre e não se importar com as
perseguições que iremos ter, ou com as críticas destrutivas. Ninguém é perfeito, infalível,
isento de erros, independente de sua posição dentro ou fora da Igreja. A diferença está no
quanto estamos dispostos a pagar o preço de negarmos a nós mesmos em busca de
realizarmos a vontade de Deus. Para isso devemos ser perserverantes, humildes, mansos,
calmos e, acima de tudo, amorosos e compreensivos com nossos irmãos.

Ao aceitarmos nossos irmão com suas fraquezas, faremos com que o grupo tenha uma
verdadeira comunhão. No teatro nada se faz sozinho, mas é o grupo em unidade que fará
com que a beção de Deus seja derramada sobre o ministério. Cada ministério tem sua
própria “luta de grupo” para lidar. É o tipo de batalha que tem que ser ganha com o grupo
em união, e entendendo sua existência (do grupo) como propósito de Deus. Isoladamente
ninguém ganha nada, nem o líder, nem os membros. Devemos nos ater a alguns pontos
importantes para a comunhão do grupo:

1) Buscar unidade e não uniformidade.

2) Ter uma visão comum.

3) Procurar o amadurecimento das relações com seus colegas.

4) Sempre agir com sinceridade e transparência a respeito dos seus sentimentos.

5) Termos confiança mútua.

7) Entender que o perdão gera vida e mudança.

8) Reconheçer e não se esquecer que Cristo ama seu próximo, e deu a vida por ele.

9) Impedir o efeito bola de neve ( os comentários que vão aumentando de tamanho ).

10) Evitar as panelinhas no grupo, tendo contato com todos para não ser mal interpretado.

Para começarmos o nosso ministério temos que nos concientizar de que será uma grande
batalha espiritual. Nosso adversário não dorme e não se dá por vencido, enganando a
muitos. Por isso o ministério deve ser de pessoas espirituais e convertidas, que possam
passar JESUS sem hipocrisia. Mas temos um Castelo forte ao nosso lado, um Deus
Poderoso e único, que está todo tempo ao nosso serviço e em nosso favor. Como diz a
palavra do Senhor "Sujeita-vos à Deus, resistir ao diabo e ele fugirá de vós".

Sabe por que muitos grupos de teatro aparecem e somem? Por causa da vaidade. Muitos
tem deixado subir ao coração o "eu", querendo aparecer mais do que o Senhor, e Deus não
dá a sua glória a ninguém. Uma das preocupações junto aos grupos é que não prevaleça
apenas à vontade de aparecer em um palco, mas sim que a arte teatral seja encarada com a
seriedade que exige e que possamos sempre nos lembrar de oferecer nossos corpos como
adoração a Deus. As pessoas que assistem tem de se identificar com a representação e para
isso o grupo deve procurar passar a mensagem com o máximo de clareza e verdade, e
também estar sensível à voz de Deus.