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Efeitos Terapêuticos
da Massagem
1. Introdução
A palavra “massagem” é derivada do grego “massein” que quer dizer aproximadamente
“amassar”, e que está relacionada ao latim “manus”, mão. Todos os profissionais da massagem
devem ter mãos bem treinadas para executar cm firmeza as manobras “manipulativas” aos
tecidos moles do organismo.
Segundo o grande filósofo e cientista árabe Avicewa, "o objectivo da massagem consiste em
dispersar as matérias gastas (metabolitos) formadas no músculo e não expelidas pelo
exercício. Ela faz com que a matéria gasta se disperse, removendo assim a fadiga". Embora
a massagem dos tecidos moles (tecidos não esqueléticos, i.e., que excluem osso, ligamento,
cartilagem e tecido fibroso) tenha sido aperfeiçoada ao longo de muitos milhares de anos, existe
um número relativamente pequeno de estudos científicos sobre os seus efeitos e eficácia. A
grande maioria dos textos sobre o assunto "massagem" concentra-se mais na descrição das
técnicas e nos efeitos observados do tratamento do que nos esforços de investigações destes
efeitos sob o ponto de vista científico. É recente o interesse na avaliação objectiva dos efeitos da
massagem.
Quais os efeitos que a massagem pode ter é um tema que não está totalmente entendido nem
definido. Muita da informação baseia-se na experiência clínica, tanto em relatos objectivos como
em testemunhos subjectivos dos pacientes. Alguns relatos são racionalizações de hipóteses
baseadas no conhecimento da anatomia e da fisiologia. Outros, baseiam-se em estudos
laboratoriais controlados, e alguns ainda podem ser definitivamente descritos como sendo frutos
de pura especulação.
Os efeitos da massagem já foram descritos e classificados de diversos modos. Mennel referiu-
se aos efeitos mecânicos (pressão e tensão), químicos, reflexos e psicológicos. Outros
autores discutiram os efeitos gerais e locais. Contudo, é provável que a maioria dos tratamentos
por massagem produza os seus efeitos em decorrência de uma combinação de factores
mecânicos, fisiológicos e psicológicos.
2. Efeitos Mecânicos
O efeito principal da massagem consiste em produzir estimulação mecânica dos tecidos por
meio de uma pressão e estiramento ritmicamente aplicados.
Os movimentos de compressão, tracção, estiramento, pressão e fricção exercem evidentes
efeitos mecânicos nos tecidos. As forças mecânicas associadas a cada técnica afectam os
tecidos de diversas formas.
EFEITOS MECÂNICOS
Movimentos de:
linfa;
sangue venoso;
secreções pulmonares;
edema;
conteúdo intestinal;
conteúdo de hematomas.
Devemos esperar, por exemplo, que as várias técnicas de amassamento e torcedura exerçam um
considerável efeito mobilizador sobre a pele, tecidos subcutâneos e músculos, graças à
alternância dos movimentos de compressão e estiramento. Em contraste, espera-se que a
pressão gradualmente crescente da effleurage "empurre" o sangue venoso e a linfa presentes
nos vasos superficiais na direcção do coração, promovendo assim uma boa circulação e a
resolução do edema e do hematoma crónico. De modo semelhante, a pressão e direcção das
técnicas de alisamento e effleurage promovem a mobilização do conteúdo intestinal.
O modo como estas forças mecânicas são aplicadas é determinado, em grande parte, pela
escolha das técnicas de massagem (alisamento, amassamento, percussão, vibração, fricção)
pelo terapeuta e pela sua habilidade em ajustar a duração, pressão, velocidade e ritmo do
estímulo. Estes efeitos também poderiam ser classificados como mecânicos, fisiológicos
(inclusive reflexos) e psicológicos. Um efeito puramente mecânico pode ser demonstrado pelo
alisamento das veias superficiais e, com uma pressão directa, a remoção do sangue que está no
interior da veia submetida ao alisamento.
Embora seja importante a identificação dos efeitos mecânicos da massagem, são os efeitos
fisiológicos que devem ser levados em consideração com certo detalhe, visto que eles dão
origem ao potencial terapêutico da massagem.
3. Efeitos Fisiológicos
EFEITOS FISIOLÓGICOS
Aumento da circulação sanguínea e linfática;
Resolução do edema e hematoma crónicos;
Aumento do fluxo de nutrientes;
Remoção dos produtos catabólicos e metabólicos;
Facilitação da actividade muscular;
Estimulação do processo de cicatrização;
Aumento dos movimentos das articulações;
Sono retemperador;
Estimulação das funções autónomas;
Alívio da dor;
Estimulação das funções viscerais;
Remoção das secreções pulmonares;
Aumento da temperatura periférica da pele
Mobilização da pele e dos tecidos subcutâneos
Aumento da flexibilidade do tecido conjuntivo;
Estímulo sexual;
Promoção do relaxamento local e geral.
Há mais de 100 anos, Maggiora (1891) descreveu a acção fisiológica da massagem no tecido
muscular. Outros autores também descreveram os efeitos da massagem neste tecido. Grande
parte da literatura que trata dos efeitos da massagem contém um número relativamente grande
de declarações positivas e de implicações acerca dos efeitos da massagem sobre os músculos,
em comparação com seus efeitos noutros sistemas e tecidos do corpo.
Os efeitos principais da massagem no tecido muscular podem ser resumidos como se
segue:
A massagem não aumenta directamente a força do músculo normal; contudo, a
massagem é mais efectiva que o repouso na promoção da recuperação da fadiga
No passado, a massagem era amplamente utilizada no tratamento das fracturas, sendo então
considerada benéfica por ajudar no reparo das lesões dos tecidos moles ocorridas na zona
envolvente. Não foi estabelecido se, na verdade, a massagem ajuda na consolidação óssea. A
opinião do Comitê de Fracturas do Colégio Americano de Cirurgiões era que, no processo do
reparo ósseo normal após a fractura, "a eficácia e rapidez do crescimento do tecido dependem
da circulação eficiente nas partes... Portanto, todos os esforços devem ser envidados, desde o
inicio, no sentido de ajudar a eficiência da circulação". É difícil ver como estas técnicas podem
ser aplicadas efectivamente sem causar movimento aos fragmentos ósseos num local fracturado;
contudo, se o local fracturado está estável, as técnicas de massagem podem ter muita utilidade.
Muitas das estruturas que circundam as diversas articulações do corpo, como ligamentos,
bolsas, cápsulas e tendões, são, com frequência, locais de problemas crónicos. Em muitos casos
de disfunção crónica, o tratamento objectiva a ruptura do tecido cicatricial nestas estruturas e das
aderências entre elas. Tradicionalmente, a massagem por fricção profunda tem sido a técnica de
escolha, visto que o seu vigoroso efeito mecânico no tecido cicatricial tem evidente utilidade na
restauração da amplitude de movimentos normais e indolores numa articulação afectada (Cyriax,
1984; Hammer, 1993).
A Osteoartrite, conhecida também por Doença Degenerativa das Articulações, afecta as mãos,
ancas, joelhos e coluna. Em consequência da idade, as cartilagens que unem as articulações
deterioram-se gradualmente, alargando-se e tornando-se rígidas e dolorosas. Uma massagem
suave em torno dos pontos críticos é muito tranquilizante pois melhora a circulação: estimula o
fluxo linfático e a remoção das toxinas, reduzindo a inflamação e a rigidez.
Diversos estudos demonstraram que, de fato, são possíveis muitos efeitos directos. Ficou
demonstrado que a massagem (amassamento) realizada directamente no músculo causa uma
diminuição significativa da amplitude da resposta do reflexo H (reflexo de Hoffmann), mas
apenas durante o período da massagem (Sullivan, Williams, Seaborne & Morelli, 1991). Goldberg
e colaboradores (1992) estudaram o efeito de duas intensidades de massagem na amplitude do
reflexo H e demonstraram que uma técnica de massagem mais profunda produziu uma redução
mais pronunciada na amplitude do reflexo H do que a massagem superficial. Estes resultados
também são importantes, porque indicam que a massagem do tecido muscular e de suas
estruturas afins (por exemplo, pele, tecidos subcutâneos) pode alterar o nível de excitabilidade
dos neurónios motores espinhais. O efeito é de natureza reflexa, sendo provável que esteja
associado a um aumento no disparo dos receptores pressossensíveis no músculo (efeitos
indirectos).
O efeito sedativo da massagem geral pode ser facilmente demonstrado, e já Mennell, em 1945,
afirmava que "há provavelmente um efeito no sistema nervoso central, bem como um efeito local
nos nervos sensitivos e, possivelmente, nos motores".
A massagem poderá ter um papel na "conversão" do sistema nervoso autónomo de um estado
de resposta simpática para parassimpática. A pressão aplicada durante a massagem poderá
estimular a actividade do nervo vago (Field, 1998) que leva a uma redução de hormonas de
stress as quais poderão estimular uma subsequente resposta parassimpática, por parte do
sistema nervoso autónomo (Hulme, Waterman, & Hillier, 1999). Ao estimular
fisiologicamente uma resposta parassimpática, a massagem poderá originar reduções ao nível da
ansiedade e depressão.
Não é nova a ideia de promover efeitos específicos no sistema nervoso, ou de facto no controle
nervoso de muitos órgãos e sistemas. A acupressão tradicional e muitas técnicas orientais de
massagem propõem-se a afectar uma série de funções do sistema nervoso (sistema de
massagem japonesa conhecido como shiatsu).
Exemplos deste princípio também podem ser encontrados nas teorias da Reflexologia, que
defendem que a estimulação manual directa de diversas áreas do corpo (principalmente, mas
não exclusivamente, os pés e mãos) produz efeitos em outros locais do corpo.
Os receptores da dor são as terminações livres (pele, periósteo, paredes arteriais,...). A maior
parte das fibras dolorosas pode ser excitada por tipos múltiplos de estímulos (frios, alongamento
excessivo, calor,...), que são denominados nociceptores mecânicos, térmico e químico.
Aliviar a dor pela fricção é um comportamento nitidamente instintivo, praticado pelos seres
humanos e por muitos animais. A fricção da pele estimula mecanorreceptores cutâneos que, ao
receber estes sinais aferentes são capazes de bloquear a transmissão dos sinais nociceptivos
(dolorosos). Este efeito é facilmente demonstrável, e a maioria das pessoas já o experimentou.
Melzak e Wall (1965) desenvolveram a Teoria do Portal da Dor – haveria um mecanismo ou
“portal” que limitaria o número de impulsos transmitidos pela espinal medula ao cérebro, num
determinado momento. Os nervos transportadores da sensação de luz, toque e pressão enviam
impulsos mais depressa do que os que tratam da informação dos receptores da dor. A teoria
explica porque a massagem alivia a dor. Se esfregar o cotovelo, depois de ter batido com ele na
porta ajuda a abrandar a dor, porque a sensação da fricção chega primeiro ao portal da espinal
medula. O portal fecha-se ao impulso da dor porque outro impulso, o da fricção, já está a ser
recebido. Assim, a massagem como estímulo alternativo fecharia o portal a impulsos dolorosos.
Além de distrair da dor, a massagem produz relaxamento, diminui a excitação e dá bem-estar.
Temporariamente aumenta a circulação local, removendo (drenando) substâncias libertadas
pelos tecidos lesionados, os chamados "metabolitos da dor" (histamina, prostaglandinas, ácido
láctico) que sensibilizam os receptores da dor; tudo isto ajuda a reduzir a sua percepção.
Field et al. (1996) sugerem que a aplicação da massagem poderá levar a uma redução de
níveis de serotonina, que poderá inibir a transmissão de sinais nervosos ao cérebro (Field, 1998).
Outros sugerem que manipulações como a effleurage, ou a aplicação de pressão, poderá
estimular a libertação de endorfinas na corrente sanguínea (Oumeish, 1998) conduzindo ao alívio
da dor e ao bem-estar geral.
Diversos artigos sugerem que a massagem poderá acelerar a regeneração tecidular e promover
a redução de dor através de efeitos mecânicos. As manipulações e pressão aplicadas durante a
massagem poderão quebrar aderências subcutâneas e prevenir fibroses (Wilton, 2002), assim
como promover a circulação sanguínea e linfática (Fritz, 2000).
constantes na sua relação com a parede abdominal, podendo ser seguida a passagem
do conteúdo do duodeno, cólon ascendente, sigmóide e descendente.
Pesquisas na Universidade de Sheffield, Inglaterra, em doentes de síndrome de irritação
intestinal, descobriram que o stress tem um papel influente afectando as funções
intestinais de vários modos: nos propensos à prisão de ventre, a comida transita mais
devagar pelo cólon, nos propensos a diarreia, transita mais depressa. A massagem
ajuda em ambos os transtornos, por reduzir o stress, que prejudica as funções
digestivas.
O tratamento por massagem do pâncreas foi sugerido por alguns autores. Mennell
pensava que este órgão poderia ser afectado reflexamente, mas parece provável que
este seja apenas um efeito indirecto de uma melhora generalizada do tonus vascular.
Mennell questionava o uso da massagem para os rins.
A massagem directa do coração é utilizada como tratamento de emergência.
Kouwenhoven et al. comunicaram uma taxa de sobrevida prolongada de 70% para
pacientes com paragem cardíaca e que foram submetidos à massagem cardíaca a peito
fechado.
Este é o órgão de toque, tornando-se talvez no mais importante, no que concerne à massagem.
É também o maior, com 1,5 a 2 m2 e um peso médio de 4,5 Kg. Indispensável à vida, mantém o
corpo hidratado, protege-o do meio exterior e regula-lhe a temperatura. Em cada cm2 de pele
calcula-se que haja 250 receptores nervosos sensíveis ao toque, pressão, dor e temperatura.
Pouco se sabe acerca do metabolismo da pele, e assim torna-se difícil avaliar como este tecido
pode ser afectado pela massagem.
A observação clínica demonstra que, em seguida à massagem efectuada a uma parte do corpo
previamente engessada durante algumas semanas, pode ser notada uma melhoria, definida na
textura e aspecto da pele. Se a pele ficou com aderências aos tecidos subjacentes e se ocorreu
formação de tecido cicatricial, aplicam-se movimentos de fricção e tensão com o propósito de
conseguir um afrouxamento mecânico dos tecidos aderidos, bem como para o amolecimento de
cicatrizes.
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Como a pele se adelgaça e perde elasticidade ao longo da vida, a massagem tem duas
vantagens: aumenta a circulação, “alimentando” a pele com nutrientes orgânicos, e amacia-a,
pelo uso dos óleos. A massagem e os óleos essenciais ajudam a cicatrizar úlceras e outras
situações que podem surgir com a idade.
O uso de uma quantidade excessiva de creme de massagem ou óleo na pele, pode colmatar a
porosidade natural da pele e diminuir significativamente a sua função “respiratória”.
Alguns pesquisadores investigaram que após aplicarem uma massagem vigorosa em certas áreas
da parede abdominal em animais, de forma tão intensa, o suficiente para causar pequenas
hemorragias, efectuaram uma análise microscópica às áreas massajadas e às áreas não tratadas,
mostrando que não há mudança no tecido adiposo de ambas.
Krusen sustentava que as tentativas de redução dos depósitos localizados de gordura são inúteis.
4. Efeitos Psicológicos
EFEITOS PSICOLÓGICOS
Relaxamento físico
Alívio da ansiedade e do stress
Estimulação da actividade física
Alívio da dor
Estímulo Sexual
Sensação geral de bem-estar
Aumento da auto-estima
Fé
Optimização da vitalidade
Acção harmonizante e reguladora
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Certas técnicas de massagem são bastante estimulantes, produzindo uma forte sensação de
revigoramento.
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É tanto um processo psicológico, como físico: a estimulação sexual ocorre na mente. Certamente,
a estimulação periférica ajuda, mas todo o processo não é apenas uma simples acção reflexa.
Há indícios cada vez maiores de que a saúde física e mental são inseparáveis e de que a
massagem acalma o espírito, ao relaxar o corpo. Alivia o esforço duma atenção constante
induzindo uma sensação de bem-estar no paciente.
Um estudo de Weinberg & Kolodny (1988) investigou a relação entre o exercício, a massagem e o
aumento da disposição. Os pesquisadores concluíram que a massagem relacionou-se
consistentemente ao aumento de humor positivo transitório e ao bem-estar psicológico.
A massagem ajuda também a combater a depressão. Muita gente concordará com este
testemunho: “ A massagem fortaleceu-me a confiança e deu-me o apoio que precisava. É
formidável ser tocada, acarinhada e sentir-me valorizada. Levou-me a interessar-me outra vez por
mim mesma.”
A ideia de que a cura pode ser facilitada pelo toque no paciente é, certamente, muito antiga e
comum a muitas culturas antigas. Se o acto de tocar uma pessoa faz com que esta pessoa
acredite que irá ocorrer a cura, então não é demasiadamente difícil imaginar que a cura poderá,
de facto, ocorrer.
Os pacientes afirmam que depois de uma massagem se sentem mais optimistas, tranquilos e
revitalizados. Só o prazer da massagem pode ser por si só um factor de protecção, ajudando-nos
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MOVIMENTOS EFEITOS
Estimulação da circulação linfática e sanguínea
Effleurage
superficial; mobilização da pele e dos tecidos
Alisamento
subcutâneos, promoção do relaxamento local e
Rolamento da pele
geral; alívio da dor.
Amassamento Mobilização do tecido muscular; estimulação da
Torcedura circulação mais profunda; promoção do
Beliscamento relaxamento; alívio da dor.
Percussão
Cutiladas Estimulação da actividade muscular e da circulação
Pancadas profunda.
Palmadas
Vibrações
Agitações Mobilização e remoção das secreções pulmonares.
Mobilização e alívio da dor em tendões; músculos,
Fricção profunda
ligamentos e cápsulas articulares.
Fig. 5 – Quadro-Resumo dos efeitos terapêuticos dos vários tipos de movimentos
usados na massagem sueca sobre os tecidos moles
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6. Conclusão
Pode não haver dúvida de que a massagem tem muitos efeitos mecânicos, fisiológicos e
psicológicos a oferecer, e nem pode restar qualquer dúvida de que a massagem tem muitas
aplicações terapêuticas. Apesar da tecnologia cada vez mais sofisticada, a arte antiga da
massagem provavelmente ainda terá um papel importante no século XXI e por muito tempo
depois. Parece-nos extremamente improvável que qualquer máquina venha algum dia a substituir
a sensibilidade e o poder das mãos humanas treinadas que trabalham em contacto com outros
seres humanos. A actual popularidade dos diversos conceitos da saúde holística provavelmente
também irá assegurar que a massagem continuará a ser uma prática terapêutica popular no
futuro previsível.
7. Bibliografia
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