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Tradução: Mariana Flor

Revisão Inicial: Thizi

Revisão Final: Cindy Pinky

Leitura Final: Anna Azulzinha

Formatação: Lola

Verificação: Lola
Há uma lei que liga um Alfa a seu lobo

e impede que ele machuque outros de sua

alcateia. Se um Alfa atacar com a intenção

de machucar, então seu lobo vai pará-lo,

forçando a transição..., mas um lobo

encontrou uma brecha.

Chain está determinado a fazer o mal.

Ele usa a única mulher que ele quer, mas

não pode ter, Victoria. Ela será sua isca

para atrair outro Alpha para sua morte,

liberando assim, Chain do controle de seu

lobo. Durante a maior parte de sua vida

adulta, Victoria esteve à mercê de Chain.

Ele a assusta mais do que qualquer outra


coisa. Fazendo como ele disse, Victoria

define a armadilha para ganhar a atenção

de Scorch.

Scorch é um bom líder e um alfa forte.

Ele não vai machucar ninguém. Quando

uma bela cabeça vermelha acaba em seus

cuidados, ele não pode se afastar da atração

que ela inspira. Seus lobos são

companheiros, e eles estão destinados a ficar

juntos.

No entanto, o que Scorch fará quando

perceber que Victoria está com ele para

atraí-lo para a morte? Ela pode realmente

enviar o homem que ama para o seu

túmulo? Ser uma isca de Alpha nunca foi

sua escolha, mas a quem realmente mantém

sua lealdade, Chain ou Scorch?


Victoria ofegou quando a corrente de aço enrolou em
seu pescoço, ficando mais apertada com cada puxão que seu
alfa dava. Com a corrente, seu alfa, riu maliciosamente. Ela
agarrou seu pescoço na esperança de que ele a soltasse. Nada
mudou. Lentamente, ele a estrangulava, o tempo todo
olhando para cima e para baixo em seu corpo nu. Ela o
desprezava e desejava ter o poder de machucá-lo.

—Agora, você vai fazer o que eu digo ou você vai me


irritar um pouco mais? Eu odiaria arruinar um dos meus
lobos antes que eu o use bem. A corrente se aproximou,
tocando seu corpo. Ele matou seus pais e qualquer um que
ameaçasse seu status de alfa dentro da matilha.

Todos que ela conhecia estavam apavorados com ele, e


não havia ninguém lá fora para ajudá-los. Viviam nas
montanhas longe de qualquer outro grupo de lobos. Chain
era o Alfa de sua matilha conhecida como O Clã. Victoria
desejou que seus pais escolhessem outro bando para criar
suas raízes. Há dez anos que faziam parte do Clã. A princípio,
o bando os recebera com os braços abertos. Ela tinha dez
anos e estava se aproximando da puberdade. Se misturar
com outros lobos era vital para todos os lobos jovens. Seus
pais a queriam preparada para a primeira mudança. Na idade
madura de dezesseis anos ela sofreu sua primeira lua cheia
onde se transformou em um lobo vermelho, fofo. Ela viu seu
reflexo no rio atrás da propriedade de Chain.

Nos últimos anos, Chain se tornou pior. No início, sua


crueldade vinha apenas em palavras, já que os lobos alfa não
têm permissão para ferir fisicamente outros lobos. Ela não
sabia como, mas Chain encontrou uma maneira de prejudicá-
los sem tocar fisicamente. Combinava sua obsessão por
correntes de aço e como ele gostava de machucar as
pessoas. Ela viu muitos de seu grupo sendo torturados por
não fazer o que ele pediu. Chain nunca tocou em nenhum
deles, exceto com a mordida do aço.

—Bem, me responda, sua puta de merda. — Ele cuspiu


em seu rosto, e levou tudo dentro dela para não o atacar. Ela
nunca foi boa em manter sua raiva sob controle. Victoria
estava certa de que sua falta de cuidado com Chain era o que
fazia ele tomar consciência dela. Por um longo tempo ela
tentou ficar fora de seu caminho não querendo ganhar sua
atenção insana. Com seus pais fora do caminho, Chain
aumentou suas atenções para ela. Infelizmente, ele não a
deixaria em paz.

Todas chances que Victoria teve, tentou ficar longe


dele. Agora ele estava levando o assunto em suas mãos. Ele a
odiava por desafiá-lo. Ela se recusou a acasalar com
ele. Nenhum lobo, especialmente não um lobo alfa, poderia
forçar uma fêmea. O lado humano da cadeia era mortal, mas
o lobo não permitiria que o humano machucasse uma mulher
sexualmente.

Nenhuma das mulheres foi agredida sexualmente por


Chain, mas o homem era inventivo e descobriu novas
maneiras de machucá-las. Os homens não interferiram. Eles
não eram fortes o suficiente para segurar o alfa.

—O que você quer que eu faça? — Ela perguntou,


apertando as palavras com os dentes cerrados.

Ele apertou a corrente, cortando seu ar. Victoria pensou


que ela iria morrer, e então a pressão em torno de seu
pescoço desapareceu. Chain se afastou para servir uma
bebida. Ela observou a cara garrafa de uísque se inclinar, e o
cheiro de espíritos enchia o ar. O álcool não ajudaria a sua
situação.

Seu corpo estava ferido e seus lábio se partiram. Por que


seu lobo não conseguia impedir que Chain a batesse com o
aço?

—O que eu quero? — Ele perguntou, virando-se para


ela. —Bem, eu queria te foder, mas você me recusou, e por
alguma maldita razão eu não consigo o que quero sem seu
consentimento. — Ele parou para sorrir. Aquele olhar a
aterrorizava. Nenhum lobo alfa poderia tocar suas mulheres a
menos que elas pedissem ou concordassem com isso. Na
verdade, nenhum lobo alfa pode colocar um único dedo em
seu grupo com violência. A maneira como Chain se deu conta
foi o fato de que ele nunca os tocou fisicamente. Ele usava
uma corrente ou algo mais para machucá-los. Ninguém seria
contra ele enquanto fosse o alfa. Além disso, ele mandou
muitos homens para a morte sem lhes infligir uma única
marca. Victoria o desprezava, mas ele a aterrorizava, e ela
inclinou a cabeça em vergonha.

Chain estendeu a mão, acariciando seu rosto. Ele nunca


atacou ou feriu com seu toque. As correntes de aço faziam o
trabalho para ele. Ela se afastou de seu toque, e ele se
retraiu, dando um passo para trás. Victoria sentiu a
excitação dele e soube que seu lobo interferiria se algo
acontecesse. Era uma pequena misericórdia que nenhum
deles experimentou o tipo de dor que ele queria infligir.

—Eu não posso ter você, então você vai fazer o que eu
quero. Scorch, o alfa do grupo de Fogo, ele está me
ameaçando e meu status alfa. Quero que você o seduza e o
atraia para que eu possa impedi-lo de machucar minha
matilha. — Ele tomou um grande gole do uísque.

Ela sentiu uma mentira no ar, mas ela não teve tempo
de analisá-la enquanto as correntes se apertavam ainda
mais. Chocada, Victoria balançou a cabeça, concordando em
fazer o que precisava ser feito para salvar sua matilha.

—Por que eu preciso seduzi-lo? Por que não posso


envenená-lo ou algo assim? — Ela perguntou, pensando no
que tinha que fazer. Ele puxou as correntes mais uma vez,
cortando o suprimento de ar.

—Você quer que o bando inteiro a mate, puta? Você vai


fazer o que eu digo, ou eu vou encontrar um jeito de matar
você. Seduza Scorch e ele será fraco para você. Este é o jeito
que eu quero que seja.

Depois de alguns minutos, Chain soltou o aço e a pegou


em seus braços antes de cair no chão.

—É melhor você não falhar comigo ou se juntará a seus


pais.

Acenando com a cabeça, Victoria queria ficar longe dele


mais rápido possível. Por que ela tinha que sofrer assim? O
que seus pais fizeram para matá-los?

Ela não teve nenhuma resposta, e tudo o que podia fazer


era seguir sua liderança. Ele a levou até o banheiro
principal. Ligando o chuveiro ela foi açoitada pelo frio que
logo se tornou quente.

—Tragam a porra dos seus traseiros aqui — disse


Chain, gritando sobre a água corrente. Ela entrou em pânico
e tentou fugir do que estava por vir. Três lobos fêmeas
correram para dentro e começaram a lavá-la.

—Quero que meu cheiro saia de sua pele, mas


mantenha as feridas frescas. Eu preciso que o bastardo sinta
pena dela. — Ele se agachou olhando para seu rosto. Ela viu
o mal que espreitava em seus olhos. Chain era algo, mas ela
não tinha a pista sobre o quê. —É melhor você esperar que
ele goste de mulheres vulneráveis ou você perde todo o meu
fodido interesse. — Chain virou-se em seu calcanhar e saiu.
As mulheres esfregaram seu corpo removendo todo o
cheiro de Chain e do bando. Eles abriram seus ferimentos, e
ela gritou para a dor. Quando terminaram, Victoria foi
amarrada num pedaço de corda e puxada para fora da
matilha. Durante toda a noite saíram das montanhas, e
quando estavam a várias milhas de distância, Victoria estava
nua no chão, tremendo enquanto a amarravam à árvore mais
próxima.

—Nós sentimos muito por deixá-la assim, — Clarisse


disse, beijando sua bochecha. As lágrimas caíram pelo rosto,
na ternura da outra mulher.

—Fique fora do seu caminho. Não lhe permita a chance


de te machucar, por favor — Victoria disse. Tudo que ela se
importava era a proteção das pessoas em sua matilha.

—Eu vou. Tome cuidado e fique segura. — As três


mulheres fugiram deixando-a escutar os sons da noite. Ser
um lobo lhe dava uma excelente audição. Ela era capaz de
ouvir perigo a quilômetros de distância.

Você consegue fazer isso.

Ele não merece sua ajuda.

A ideia de desafiar Chain a encheu de prazer, mas então


o medo agarrou seu coração, inundando seu corpo em
pânico. Não havia como ela parar e dizer ao outro alfa. Sua
única opção era atrair o alfa na esperança de ser livre da
corrente e de seu dominador completamente.
Victoria não sabia quem era Scorch ou que tipo de líder
ele era para sua matilha. Ele era sua missão, e ela o atrairia
para Chain.

Uma vez que sua missão fosse cumprida, ela sairia de lá


enquanto Chain o matasse. Era violento e contra tudo o que
acreditava, mas era tudo o que tinha para manter a cabeça
ligada.

Scorch, o alfa do bando de Fogo, gemeu quando a


mulher pegou seu pênis em sua boca. Lídia era muito doce,
mas uma puta fodida no quarto. Ela não queria fazer parte de
qualquer bando e só tomava seu tempo com ele no quarto.
Ele não se preocupava em ser usado para sexo. A última
coisa que queria fazer era usar qualquer uma das fêmeas
dentro de sua matilha, especialmente quando esperavam que
ele tomasse uma companheira. Nenhuma das mulheres
manteve sua atenção. Lídia não significava nada para ele
além de um corpo bom e disposto.

—Você gosta disso, querido? — Ela perguntou,


lambendo sua veia. Ficou em silêncio, observando-a levá-lo
de volta a sua boca até que ele bateu na parte de trás de sua
garganta. Subindo, rodeando a ponta do seu pau e engolindo
seu pré-sêmen. Scorch afundou os dedos em seus cabelos, e
ele rosnou quando sua liberação começou a apoderar-se
dele. Uma vez que ela engoliu todo o seu sêmen, ele agarrou
seu cabelo, arrancando-a de seu pau.

Ele ainda estava duro. Pressionando-a para a cama, ele


abriu sua boceta, tomando-a com força. Lídia gritou. Seu
prazer soou ao redor do quarto. Ele observou seus seios
cheios saltarem com cada impulso. Mesmo enquanto ele a
fodia com força, Scorch não podia deixar de ficar um pouco
entediado. Lídia o excitava, mas não conseguia deixar uma
marca. Ela era linda, independente e com boa disposição,
mas não conseguia pensar em mais nada quando se tratava
dela. Lídia não inspirava nada dentro dele. Sem chances dele
querer acasalar ou ter filhos com ela.

Estocando dentro dela, sentiu seu segundo orgasmo


começar a se construir. Passando a mão pelo corpo,
acariciou-lhe o clitóris. Ela se rompeu, e Scorch se juntou a
ela, grunhindo o clímax dentro de seu corpo. Nenhuma
criança viria deles fodendo. Os lobos não contraíam doenças
e não eram suscetíveis a doenças sexuais. Ele cheirou seu
ciclo e sabia que também era um bom momento para o sexo
sem consequências.

Depois, ele se afastou, sentando-se contra a cama


enquanto olhava para o seu quarto. Ele morava perto das
montanhas nevadas que sempre estavam frias durante todo o
ano. Scorch preferia estar perto do frio. Se precisasse do
calor, viajava para o resto da sociedade por um ou dois
meses.

—Uau, eu juro que você está ficando melhor cada vez


que nos encontramos—, Lídia disse, pegando seus
cigarros. Ele a detestava fumando e se recusava a tocá-la se
fumasse antes do sexo.

Enrugando o nariz, ele se levantou, indo para a


prateleira que continha seu melhor brandy. Sua família
esteve naquele quarto antes dele. Cada quarto no antigo
terreno mantinha uma grande parte da história.

—Gostaria que você não fumasse, — ele disse, tomando


um grande gole do líquido escuro. Ele não conseguia ficar
bêbado por mais que bebesse. Seu lobo não lhe permitia a
falta de controle. Scorch era um alpha com seu grande lobo
negro e não conseguia encontrar um argumento para manter
o controle.

—Baby, nós só fodemos, e agora eu preciso fumar. Não


comece, ou você vai me dar uma puta dor de cabeça.

Para uma advogada educada, Lídia tinha uma boca


suja.

—Você está na minha casa, minha matilha, e você vai


mostrar respeito, caso contrário você pode tirar o seu traseiro
daqui—, disse ele.

—Eu sei. — Ela soprou um pouco de fumaça, cruzando


as pernas.

Seu corpo estava bem, no pico da saúde, mas ele já não


estava mais querendo outra rodada. Olhando pela janela, viu
o sol subindo atrás das árvores da floresta. A neve brilhou na
luz natural tirando o fôlego. Durante toda a sua vida, cresceu
vendo a mesma paisagem, e ainda não se entediava, nem com
a idade de quarenta e seis anos.

Lídia subiu atrás dele, correndo as mãos para baixo


para o seu pau flácido.

—Eu estou pronta para o fim de semana desta vez. Você


quer que eu vá embora, ou posso prometer não fumar e ficar
aqui com você? — Ela perguntou.

Seus dedos agitaram a excitação em suas veias. Fazia


um mês que não achava prazer dentro dela. Um mês sem
encontrar nenhuma outra liberação além dela.

—Você pode ficar, mas vai fazer o que eu peço. Caso


contrário, você sai. Eu não vou ter nenhum lobo tentando
jogar o dominante sobre mim. Você vai saber o seu lugar,
entendeu?

—Eu entendo. Você é o grande lobo mau, e eu sou


apenas sua serva.

Scorch riu. Não havia mais nada para ele fazer. Ela iria
embora na segunda-feira, e ele teria que encontrar outra
maneira de gastar seu tempo. Olhando para seu reflexo, viu
seus olhos azuis olharem para ele.

—Como estão as coisas na cidade grande? — Ele


perguntou, girando para olhar para ela. Ela sorriu para ele,
envolvendo seus braços ao redor de seu corpo.
—É muito mais quente lá. Eu tive que deixar meu carro
na cabana a mais de oitenta quilômetros e correr todo este
caminho. Você tem alguma ideia de como é irritante levar
uma mala na minha boca? — Ela perguntou.

—Eu ofereci trazer você aqui, mas você recusou tudo o


que eu sugeri. Eu gostaria de dirigir, pegar e trazer de volta.
— Ele não entendia por que ela constantemente o recusava.

—Você faria isso para qualquer membro de sua


matilha. Não sou qualquer membro, Scorch. Nós somos
amigos de foda, e eu tenho uma vida fora deste mundo.

Olhando para ela, Scorch sabia que eles não eram


exclusivos. Ela sempre cheirava a muitos homens antes de
tomar um banho.

—Você tem alguém esperando por você? — Ele


perguntou.

—Não na cabana, mas sim em casa.

—Ele está louco por deixá-la andando por aí— Scorch se


afastou dela para pegar suas roupas descartadas. Ele não
estava ciumento, apenas curioso.

—Ele é humano. Eles não são tão protetores como os


nossos, e eles não gostam de fazer nada muito duro.

Rindo, Scorch voltou-se para a mulher.

—Então eu sou útil para o sexo duro. É um prazer


saber. — Ele nunca entenderia a raça humana. Uma vez que
ele reivindicasse uma mulher para si não havia nenhuma
maneira que ele a deixaria fora de sua vista por qualquer
período de tempo. Seu principal desejo era encontrar uma
mulher que pudesse tomar toda sua atenção e foco.

—Não seja assim, Scorch.

—Eu não estou sendo qualquer coisa. Estamos


conversando.

—Você não está com ciúmes dele? — Ela perguntou, se


aproximando.

O cheiro de nicotina revestiu sua pele fazendo ele se


sentir doente.

—Lídia, nunca esqueça que isso não vai ser mais do que
sexo. Não quero ter nada a ver com você além do prazer de
seu corpo e da estimulação de sua mente. — Ele segurou
suas mãos, dando um beijo nelas. Se ela queria mais dele,
então ela estava tristemente enganada.

Sua boca se abriu para falar, mas um ruído alto soou


em sua porta.

—Alfa, precisamos de você—, disse David, seu segundo


em comando e amigo.

Franzindo o cenho, dirigiu-se para a porta ignorando o


aborrecimento de Lídia. Abrindo a porta, ele não se importava
com sua nudez.

—O que é? — Ele perguntou.


—Há uma mulher na floresta. É uma visão horrível, mas
não podemos nos aproximar sem você. Esta é sua
floresta. Ela não é da nossa matilha.

Já alcançando suas calças, Scorch as deslizou enquanto


Lídia bufava pela sala. Scorch se assegurou de que ninguém
da sua matilha assumisse o risco de se aproximar de outro
lobo em tal situação. Ele não deixaria nenhum de seus
homens morrer quando ele era o mais forte de todos eles.

—Estávamos conversando. Você não pode me dizer que


algo é mais importante do que eu. —Sua voz aumentou em
seus nervos.

—O negócio do bando é sempre mais importante do que


você, Lídia. Você é meramente uma foda. — Ele bateu a porta
fechada atrás de David enquanto o outro homem corria
escada abaixo. Scorch passou homens e mulheres na escada
saindo para a manhã amarga e fria.

—O que você sabe? —Perguntou Scorch.

—Uma das mulheres estava saindo para passear com


seu cão, tropeçou em um cheiro que a aterrorizou, e ela veio
correndo para casa para nos dizer. —David assumiu a
liderança explicando tudo o que ele sabia antes de parar no
limite da floresta. O sol iluminava tudo, então Scorch não
precisava lutar para ver no escuro. O ar fresco parecia
incrível em seus pulmões, e ele respirou fundo. Foi quando
ele percebeu o cheiro do medo. O cheiro fez ele se levantar e
se inclinou ao mesmo tempo que David.
—Está ficando pior. Ela está assustada, quem quer que
seja —disse David.

—Eu quero que você fique para trás. —O alfa dentro


dele estava arranhando contra a superfície querendo se
aproximar da pessoa que precisava de ajuda. Havia uma
mulher lá fora que precisava de sua ajuda. Empurrando
David para o lado, ele gritou ordens para que todos
estivessem preparados para o pior. Ele saiu cheirando o
ar. Desistir não era uma opção para ele.

Virando para a esquerda, depois para a direita,


respirando o cheiro amargo, continuou até ouvir o mais leve
sussurro de um gemido. Todos os seus sentidos estavam em
grande alerta ao som isolado. O sangue bombeava selvagem
em suas veias com a necessidade de ajudar esta mulher
misteriosa.

Fechando os olhos, ele tomou uma respiração profunda,


e então soube onde ela estava. Caminhando, preenchido com
a necessidade de chegar até ela, ele se moveu na direção do
barulho. Cinco minutos depois, encontrou a mulher, e algo
acalorou o sangue bombeando em suas veias. Ela estava
amarrada a uma árvore e enrolada em uma bola. Seu corpo
tremia do frio. Os cortes ao longo de seu corpo o fizeram doer
por ela.

Caindo de joelhos, ele estendeu a mão para tocá-la, mas


ela se afastou dele.

—Eu não vou te machucar. Eu prometo, você está


segura aqui.

Ele não sabia como alguém poderia machucar uma


mulher. Scorch respeitava sua posição como o alfa de seu
bando do Fogo. Nada o faria ferir um dos seus ou qualquer
lobo.

—Por favor, não me machuque—, disse ela.

Sua voz o forçou a retroceder. Os tons, mesmo cheios de


medo, o tocavam profundamente. Era como se seu coração se
expandisse em seu peito, e tudo o que ele conseguia pensar
era em cuidar dela e rasgar a pessoa responsável em
machucá-la, membro por membro.

Desatando a corda, ele amaldiçoou cada homem e cada


animal pela dor que eles poderiam causar aos outros.
Victoria sentiu o homem desamarrar a corda. Ela queria
dizer-lhe para parar, para deixá-la no frio para morrer. Em
vez disso, ela não conseguiu encontrar as palavras para
impedi-lo de ajudá-la. Seu cheiro a confortava, envolvendo-a
com seu calor. Suas mãos ainda estavam unidas na frente de
seu corpo, impedindo-a de atacar. Ela não queria que ele a
ajudasse. Chain queria que ela machucasse aquele homem
que cheirava a tudo que era bom e quente.

—Não chore, querida. Eu vou tirar você daqui. — Ele


desamarrou seus pulsos. Toda a sua energia derramada fora
dela, e tudo o que ela podia fazer era cair em seus braços. Ela
não percebeu que estava chorando. Não havia energia em seu
corpo para enxugar as lágrimas. —Eu vou te pegar. Você me
dá permissão para fazer isso?

Fuja. Deixe-me morrer. Eu não mereço qualquer


compaixão.

—Não —disse ela. Sua voz saiu áspera de ter a corrente


enrolada em seu pescoço.
Ele levantou-a, acomodando-a contra seu corpo. Ela
ofegou, tentando não gritar com a dor brutal que explodia
dentro de seu corpo.

—Você não tem nada com que se preocupar. Vou


assegurar-me de que as pessoas que fizeram isso paguem.

Ela permaneceu em silêncio enquanto seu cheiro


acalmou seus nervos. Este homem era um alfa bom. Ele
cheirava a torta de maçã e creme. Era o sentimento mais
estranho do mundo experimentar os seus braços apertados
ao redor dela.

—Meu bando não vai machucá-la. Vamos cuidar bem de


você.

Ele levou um tempo para dar cada passo de modo a não


bater seu corpo. Seu toque não tinha a intenção de machucá-
la, e mesmo assim, a cada passo que dava, sentia doer. Ela
tinha que atrair esse homem para a morte, e ela não sabia
como poderia fazer algo tão cruel.

—Meu nome é Scorch —disse ele, falando com ela. Por


favor, não diga mais nada. Eu vou ser a responsável pela sua
morte.

Ela não conseguia falar nenhuma palavra. Doía-lhe


respirar, e muito menos dizer-lhe que era a razão que ele
estaria morrendo.

—Eu sou o alfa dobando de Fogo. Somos um bom


grupo. Vivemos nas montanhas frias e congeladas, mas
somos fortes e podemos fazer você se sentir quente.

Victoria se sentiu quente apenas por ter seus braços ao


redor dela. O sol aquecia sua pele, mesmo quando o frio no ar
a congelava. Ela se sentia... diferente, quase renascida.

—Você não vai querer mais nada, querida.

Ele continuou falando. Sua voz a acalmou, acalmando


seus nervos.

—Primeiro vamos cuidar de todos esses cortes e


contusões. Eu não sei se você estará boa na próxima lua
cheia para ser capaz de correr.

Não, ela não queria pensar sobre a lua cheia ou o que


ela tinha que fazer com esse amável, homem precioso.

—Nós somos um bando grande, mas somos justos.

Por favor pare de falar. Eu não estou aqui para ser


cuidada. Estou aqui para machucar você e sua matilha.

O que Chain queria com esse homem? Scorch tinha


bondade saindo de cada poro de seu corpo.

Ela ouviu o murmúrio, e segundos depois eles foram


cercados por sua matilha. Seu cheiro a convidou para entrar.

—Como ela está? — Perguntou um dos homens.

—Ela está machucada. Limpe um espaço no quarto ao


lado do meu, — Scorch disse. — Chame Mandy. Ela já lidou
com feridas como essas antes. Não quero arriscar nada.
Ele gritou ordens, e todo o tempo Victoria sentiu como
se ela estivesse morrendo por dentro. Scorch a levou para o
andar de cima e depois para o quarto. O quarto estava
quente, e ele a colocou no centro da cama.

—Eu vou colocar um cobertor sobre seu corpo. Mandy


vai cuidar de suas feridas. — Ele se moveu ao redor do quarto
enquanto falava. Na luz, viu o brilho louro de seu
cabelo. Seus olhos eram de um azul surpreendente, e ele
tinha que ser três vezes o tamanho dela.

Ela observou-o ir ao redor do quarto, fechando janelas,


fechando cortinas para manter a luz apagada. Os homens
entraram e saíram sem olhar para ela com nada além de
simpatia. Que tipo de bando ela tropeçou? Todos os homens
tiveram uma palavra dentro deste grupo. Nem uma vez
Scorch mostrou suas verdadeiras cores. Ele estava tentando
colocá-la à vontade? Chain uma vez cheirou bem. Seu cheiro
mudou junto com sua atitude. Ele era muito mal. Esperava
que Scorch fosse diferente?

Porcaria. Ela estava começando a ter uma dor de cabeça


pensando em tudo dando errado em sua vida.

—O que diabos você está fazendo, Scorch? — Uma


mulher entrou no quarto gritando. Victoria viu que suas
mãos foram colocadas em seus quadris com um brilho
decorando seu rosto.

—Porra, Lídia — disse Scorch. Não havia agressão real


em seu tom.
—Eu estou aqui para um fim de semana, e você está
desperdiçando seu tempo com esta mulher. Deixe a matilha
lidar com ela, e agora venha para a cama.

Scorch virou-se para a mulher.

—Saia deste quarto. Se você não pode lidar com a


espera então saia da merda da minha propriedade.

Ele a empurrou para fora do quarto, fechando a porta


atrás dele.

—Me desculpe por isso. — Por que ele estava se


desculpando com ela? Ela estava invadindo suas terras e sua
matilha.

Vários minutos depois, houve uma batida na porta. Uma


mulher loira entrou no quarto com a cabeça abaixada.

—Me desculpe por demorar tanto, Alfa.

—Mandy, pare de inclinar a cabeça na minha


presença. Eu sou um alfa, não a realeza. — Scorch segurou a
mulher pelos ombros, sorrindo.

—Desculpe, eu continuo esquecendo tudo. Dale está


pegando meu kit. Espero ter tudo o que preciso.

—Tenho certeza que você tem.

Victoria entrou em algum universo alternativo onde o


alfa se preocupava com sua matilha. Outro homem entrou na
sala, e de repente ela ficou sozinha com Mandy.
—Eu vou remover este lençol de seu corpo. —
Lentamente a outra mulher removeu o lençol e avaliou seus
ferimentos. —Você foi bastante ferida. Scorch me disse que
sua voz está áspera. — Ela titubeou quando seus dedos
tocaram seu pescoço.

Victoria afastou-se de seu toque mais uma vez. Ela não


estava com medo, mas não queria que ninguém se
machucasse com o que ela faria pelo alfa.

—Está tudo bem. Ninguém vai te machucar aqui. —


Mandy foi limpar cada cicatriz que foi reaberta. —Você vai
curar em breve. Algum alimento e descanso farão o trabalho.

Ela lavou toda a sujeira, então acariciou pomada em sua


pele. As lágrimas ardiam nos olhos de Victoria com o mais
doce cuidado que lhe dava. Este grupo não era uma ameaça
para Chain. Nenhum deles cheirava mal. Eles não tinham um
plano para tomar outro bando também.

A mulher passou por cima dela e limpou cada novo corte


e hematoma.

—Temo que eu não posso fazer nada sobre os


hematomas. Eu vou ficar de olho neles para me certificar de
que não há danos a longo prazo. Somos lobos, então somos
bastante resistentes a muitas coisas. — Ela cantarolou de
novo, balançando a cabeça. —Quem fez isso merece
morrer. Um Alfa não seria capaz de fazer esse tipo de
coisa. Eles são obrigados a sempre proteger. Eles não podem
machucar a sua matilha.
Pense de novo. Chain descobriu uma maneira de me
machucar e toda a nossa matilha.

Ela manteve os lábios fechados. Chain tinha uma


maneira de saber quando ele era desafiado.

—Estava com um companheiro humano? — Victoria


empurrou a cabeça em reconhecimento.

Outro aceno e um agito de sua cabeça.

—Isso me aborrece. Sei que outros lobos machos podem


infligir esse tipo de dano a outros machos, já que eles não
estão ligados ao seu alfa, mas para um companheiro humano
fazer isso, é uma merda. Seu companheiro não era do sexo
feminino, era?

Victoria sacudiu a cabeça. Ela não era atraída por


mulheres.

Se pudesse, Victoria iria chorar de tudo o que a mulher


estava dizendo. Chain encontrou uma maneira de ferir todos
eles sem colocar um dedo em qualquer um deles. Ele também
fez outros machos na matilha fazerem sua matança para ele.
Lobos machos não podiam atacar uma mulher ou violá-
la. Outros lobos fêmeas poderiam ferir outras fêmeas quando
os machos poderiam ferir outros machos. O Alfa estava
obrigado a olhar sobre todos eles para evitar tal conflito. Era
uma dinâmica estranha em que viviam.

—Aí. Está tudo melhor. Ou pelo menos, você está


melhor por agora. — Mandy limpou a bagunça, colocou o
cobertor sobre ela e se sentou na cama. —Descanse
agora. Scorch vai lhe trazer comida, mas eu não quero que
você se mova, a menos que você precise. Por favor, siga o meu
conselho, ou você estará com muito mais dor.

Assentindo com a cabeça, viu a mulher partir. No


momento em que ela estava sozinha, Victoria se sentou
olhando para seu corpo. As feridas doeram, mas a pomada
usada pela mulher a ajudou a se sentir um pouco normal.

Saia. Fuja.

Ela saiu da cama e se dirigiu para a janela. Olhando


para fora sobre as montanhas cobertas de neve, ela foi
atingida pela beleza da paisagem diante ela. Ela nunca viu
nada tão bonito em toda a sua vida.

A neve brilhando atingiu-a no coração. Seria uma boa


maneira de morrer. Subindo na beira da janela, olhou para o
sol nascente sentindo o frio no ar e o calor em sua pele. Uma
vez que ela se matasse, Scorch e todo este grupo estariam
seguros. Victoria não viu outra saída. Esta era a sua única
opção. Seu medo de Chain era absoluto. Ela faria tudo o que
ele pedisse para impedir os outros de sentirem a dor que ele
poderia infligir. Se ela lhe desse Scorch, ele ficaria feliz, e toda
a sua matilha iria encontrar algum tipo de paz.

Scorch entrou em seu quarto tomando uma dose de


brandy. Suas mãos estavam tremendo enquanto seu sangue
estava bombeando através de suas veias. A mulher que
acabara de entrar em sua vida era diferente. Ele sentiu algo
sobre ela que ele não conseguia explicar.

—O que? A pequena cadela não precisa de você ao seu


lado? — Lídia disse, amaldiçoando enquanto ela entrava em
vista. Ela usava um robe preto puro, um que ele removeu
dela uma vez antes. Os lobos nunca tiveram problemas com a
nudez. Lídia passou muito tempo na cidade cercada por
humanos. Ele usava um par de calças, que estavam dando
comichão em sua pele. No caminho para seu quarto, ele
passou por vários lobos, macho e fêmea, nus.

—Você está ficando puta sobre uma mulher com dor? —


Ele perguntou.

—Ela não faz parte do seu bando, mas você vai correr
para ela como se ela fosse.

—Para uma advogada e uma mulher inteligente, você


poderia ter me enganado sobre ser estúpida. — Ele girou ao
redor, olhando para a mulher que ele estava
fodendo. Olhando para ela agora sentia-se enjoado. Ele
cheirou seu ciúme, e isso o enojou.

—Como você ousa?

Ele riu.

—Eu ouso porque é a verdade. É por isso que nunca


será uma rainha dentro de um bando, Lídia. Você é cruel,
egoísta, e tudo o que um alfa não está procurando. — Scorch
a olhou de cima a baixo, odiando tudo o que via. —Você é
uma boa foda, mas um alfa é limitado pela bondade e
aceitação. Nós não podemos infligir dor em um de nosso
bando. Você não possui nenhuma dessas qualidades.

—Seu bastardo —disse ela, levantando a mão. O lobo


dentro dele agarrou seu braço, impedindo-a de atacar. Ele
não tinha intenção de machucá-la, e assim ele segurou seu
braço firme.

—Não comece algo que você nunca vai querer terminar.

Uma batida soou na porta. Soltando o braço, afastou-se.

—Arrume suas coisas e saia da minha matilha. Você


não é bem-vinda aqui, e se você acha que vai ser, eu vou ter
você escoltada fora da minha propriedade.

—Você é louco. Você está se livrando de mim porque


alguma cadela ferida está aqui?

Indo para a porta, ele ignorou todos os seus


gracejos. Ele não tinha paciência para lidar com Lídia. Ela era
cruel na essência, e ele odiava a si mesmo por querer estar
com ela, mesmo que um pouco.

Mandy estava esperando por ele.

—Alguma novidade? — Perguntou.

—Ela está muito machucada. Limpei os cortes e


coloquei pomada nela. Os machucados irão curar em pouco
tempo quando ela tiver um pouco de descanso e alguma
comida.

—Vou pegar um pouco de sopa na cozinha — disse,


fechando a porta atrás dele.

—Ok, me chame, se precisar de mim para cuidar dela.


— Mandy tocou seu braço, sorriu e saiu.

Ele ignorou os gritos atrás dele, indo em direção à


cozinha. Vários membros do bando lhe perguntaram sobre a
nova visitante. A cada pessoa deu uma nova atualização,
ficando calmo com cada um deles. Derramando em duas
tigelas a sopa, ele esmigalhou um pouco de pão em cada um
e depois voltou para o quarto onde ele a colocara.

Abrindo a porta, Scorch foi interrompido pelo que viu. A


mulher, nome desconhecido, estava de pé, olhando pela
janela. Ela segurou o quadro, e ele sabia que ela pretendia
saltar. Colocando as tigelas no balcão mais próximo,
caminhou em sua direção, precisando levá-la a vê-lo.

—Não salte—, ele disse, estendendo a mão.

Ela se sacudiu, olhando para ele.

—Eu tenho que saltar. — Sua voz era áspera, mas


curava-se bem. Scorch adorava o som de sua voz. Ele sentiu
o lobo dentro dele rosnar, querendo se aproximar da fêmea.

Não a faça saltar.

A última coisa que Scorch queria fazer era fazê-la pular.


—Não, você não precisa pular. Eu sei que o que
aconteceu com você é horrível, e eu vou lutar por você para
protegê-la.

Seu olhar verde se fixou nele. A vermelhidão de seus


cabelos se destacava contra sua pele pálida. Ele queria
passar os dedos pelo comprimento macio enquanto acariciava
seu corpo doce e tentador.

—Você não me conhece—, disse ela.

—Eu quero conhecer você. Eu estaria disposto a


conhecê-la. — De onde ele estava, viu a plenitude de suas
curvas e a doçura de sua pele. Mesmo com as marcas e
contusões cobrindo seu corpo, ele viu além disso para a
beleza crua interior.

—Por quê?

—Você é uma mulher bonita. Dê uma chance. — Com


cada palavra que ele falou, ele deu um passo mais perto até
que ele pudesse alcançar e tocar sua pele. A faísca acendeu
dentro dele. Seu alfa rosnou, arranhando sua
pele. Respirando fundo, ele acalmou seus nervos quando
excitação tomou conta, recusando-se a deixar sair.

Minha.

Companheira.

Reivindicação.

Olhando para ela, Scorch sabia no fundo de seu amago


que esta mulher era sua companheira destinada. Agarrando
seu braço, ele virou-a, puxando-a para fora da janela. Seu
toque era gentil, nenhuma vez segurando com muita força ou
com a intenção de ferir.

Ela foi com ele, as lágrimas caindo dos olhos. Ele as


enxugou, acariciando sua pele macia.

—Tudo o que está acontecendo em sua vida, não vale a


pena se matar. Podemos sobreviver a muito, mas não
podemos sobreviver a uma queda como esta. Não se mate. —
Ele levantou-a nos braços e levou-a para a cama.

—Eu sou muito pesada para ser segurada.

—Eu não me importo.

Ele a colocou mais uma vez no centro da cama e colocou


um cobertor sobre ela. Agarrando as tigelas de comida, ele se
sentou na beirada da cama. Pegando uma colherada para si,
ele, em seguida, colocou a tigela na cômoda ao lado da cama.

—Nós precisamos que você coma. É carne e sopa de


batatas. Vai ser bom para manter sua força. —Ele alimentou-
a lentamente, colher por colher. Todo o tempo ele queria lhe
fazer perguntas, descobrir de onde ela veio. Do que ela estava
fugindo.

—Você é muito gentil me deixando ficar aqui—, disse


ela.

—Você pode ficar aqui o tempo que quiser. Minha casa é


sua casa.

—Você é o alfa? — Perguntou ela.

Sorrindo, ele acenou com a cabeça.

—Eu venho de uma longa linhagem de


alfas. Acreditamos em trazer o melhor do nosso bando. Eu
espero que você possa ver isso quando você estiver bem o
suficiente para se movimentar. Você também pode receber os
visitantes que querem saber mais sobre você.

—Eu não estou aqui para visita... — Ela parou de falar


quando a porta se abriu de repente.

—Bem, eu tenho que dizer que esta foi a pior visita,


Scorch. Eu espero que você se sinta feliz com você mesmo
deixando está perdida passar em sua vida. Eu nunca ficarei
aqui novamente.

Scorch suspirou, levantando-se para olhar para Lidia.

—Eu não tenho nada para lhe dizer. A sua presença


neste bando é passageira e indesejada. Muitos de minha
matilha manifestaram a sua solicitação para você sair. É
oficial agora. Saia da minha propriedade e fique fora.

Ele esperou, pacientemente, quando Lídia virou as


costas e gritou por todo o caminho para fora da porta. Ela
pensou que ele queria casar com ela? Lídia era boa para uma
foda, mas ela não tinha o que era preciso para ser rainha de
um alfa.
—Eu sinto muito. Eu não tive a intenção de perturbar a
sua companheira—, disse a mulher.

—Meu nome é Scorch. Qual é o seu nome? — Perguntou


ele, pegando a tigela e terminando a sopa fria.

—É Victoria. Eu realmente não queria aborrecer você ou


a sua companheira.

—Lídia não é minha companheira. Não se preocupe com


ela. Ela era apenas... uma distração da vida. — Ele sorriu
para ela, esperando que ela visse que ele não estava com
raiva. Lídia só o visitava quando tinha necessidade de uma
foda dura. Com ela indo ele não precisa se preocupar em ser
qualquer coisa com ela. —É um prazer conhecê-la, Victoria.

Ele ofereceu-lhe a mão, que ela tomou. A eletricidade foi


instantânea, ao se tocarem. Seu lobo rosnou, exigindo
proteger e reivindicar a mulher diante dele.

Ela retirou a mão, e ele sentiu falta do seu toque.

—Você quer falar sobre o que te trouxe aqui? —


Perguntou.

—Não, se você não se importa, eu prefiro não falar sobre


isso. — Ela virou a cabeça quase como se ela não pudesse
suportar olhar para ele.

—Tudo bem. Só espero que você fique melhor em breve.


— Eles olharam um para o outro por muitos minutos sem
que nenhum deles falasse.
Somente quando seus olhos começaram a inclinar o fez
levantar-se e caminhar em direção à janela. Ele trancou a
janela, olhando para trás para ver que ela adormeceu. Scorch
voltou para a cama e acariciou sua bochecha. —Eu vou
cuidar de você e certificar que nenhum mal aconteça. — Ele
apertou seus lábios contra os dela, com intenção em cada
palavra.
Victoria se sentou à mesa do café uma semana depois,
rindo enquanto ela assistia três crianças fazendo confusão
sobre sua comida. A mãe estava tentando controlá-los
enquanto o pai ria junto com eles. A visão diante dela era tão
doce e lembrou de sua própria família, antes de serem tirados
dela. Ela foi filha única, já que sua mãe não pode ter mais
filhos depois dela.

—Eles são lindos, não são? — Perguntou Scorch,


sentando-se ao lado dela.

Seu coração pulou dentro de seu peito com sua


proximidade.

—Sim, as crianças são sempre maravilhosas e belas. —


Ela sorriu para ele, antes de retornar para assistir as
travessuras das crianças. Rindo, ela pegou um pedaço de
torrada da pilha sobre a mesa e começou a comê-la.

—Você parece muito melhor hoje—, disse ele, pegando


um pedaço de torrada.

Ela percebeu que a maioria de sua matilha estava


assistindo eles juntos. Eles não pareciam infelizes na sua
presença, e todos eram legais para ela.

—Obrigada. O descanso tem sido maravilhoso, e tudo


curou. Obrigada por me encontrar. — Estar na companhia de
Scorch a fez se sentir protegida.

—O prazer foi meu. — Eles comeram em silêncio, e ela


ouviu todo mundo falando. Era assim que um bando deveria
ser. Chain os mantinha aterrorizados de se mover ou mesmo
respirar.

Memórias de seu tratamento a fizeram mal do


estômago. Mordiscando a torrada, ela tentou o seu melhor
para ignorar o homem ao seu lado. Seu carisma tornava
difícil para ela ficar longe dele. Eles passaram muito tempo
juntos, assistindo filmes ou jogando xadrez. Eles não
precisavam falar, o tempo era maravilhoso, sem falar.

Depois que o almoço acabou, ela ajudou a limpar os


pratos antes de sair para o ar livre. Ela respirou
profundamente, amando o frio contra sua pele.

Victoria saltou quando um casaco caiu sobre seus


ombros.

—Eu não quero que você pegue um resfriado—, disse


Scorch.

—Eu não posso pegar um resfriado. — Ela riu,


afundando dentro do calor do casaco. Seu aroma a rodeava.

—Podemos pegar um resfriado se não nos manter


saudáveis. Você não come o suficiente. Você precisa manter
sua força, Tori.

Ele começou a chamá-la Tori em vez de seu nome


completo.

—Estou bem. Eu tenho carne mais do que suficiente em


meus ossos para manter-me. — Ela colocou o casaco
completamente, virando-se para encará-lo. —Você está sendo
muito bom para mim, e você nem me conhece.

—Eu sei que eu gosto de passar tempo com você. O


bando te adora, e há algo sobre você que me puxa. — Ele deu
um passo mais perto, e ela não conseguia parar o fluxo de
excitação que a agarrou com sua proximidade. Victoria nunca
esteve com um homem antes. Chain não permitiria que
nenhum dos homens dentro da matilha se acasalasse com as
mulheres.

—Você é divertido de estar por perto, também. Está tudo


bem se eu der uma volta? Eu estive presa dentro de casa o
dia todo, e eu só quero um pouco de ar fresco.

—Você quer fazer isso sozinha, ou eu posso me juntar a


você? — Perguntou.

Recuse.

Não seja boba, porra. Aceite o convite.

—Eu adoraria sua companhia.

Ele pegou a mão dela, e juntos eles caminharam para


fora do portão, afastando-se da casa. Olhando para uma das
janelas ela viu vários membros do bando observá-los.

—Nós temos alguns, erm, nós temos um pouco de


atenção.

Ela acenou na direção da janela. Scorch riu.

—Você é um mistério para eles.

—Eu não sou um mistério. Espero que ninguém pense


que eu sou alguém especial. — A culpa a atingiu. Chain
acreditava que seduzindo Scorch ela teria mais poder sobre o
outro homem. Ela não era obrigada a ferir ou enfraquecer
Scorch. A única coisa que ela precisava fazer era seduzi-lo.

—Eu sei. Você é diferente, e eles veem isso. — Ele


manteve a mão dela enquanto se dirigiam para a margem das
árvores.

A neve esmagando sob seus pés.

—Você fica aqui o tempo todo? — Perguntou ela.

—Na maioria das vezes eu fico aqui. Quando eu preciso


do calor vou para a cidade. Eu raramente sinto a necessidade
de sair. Este lugar é meu inteiramente. É parte de quem eu
sou. — A maneira como ele falava, ela sabia que ele era
apaixonado por sua matilha e o lugar onde morava.

—É uma bela casa, e seu bando está prosperando.

—Eu tenho sorte. Eu sei que nem todos os bandos tem o


que eu tenho.

—Não, eles não têm. — Ela pensou em Chain e os danos


que um de seus humores poderia criar, sem sequer tentar.

—Seu bando não é um bom?

—Não, não é.— Ela apertou os dentes enquanto pensava


sobre Chain. Como ela poderia atrair Scorch a sua morte?

Diga-lhe a verdade.

—Sinto muito que você não tem um bom bando. Você já


pensou em sair? — Perguntou Scorch.

—Abandoná-los? Eu não acho que você poderia deixar


um bando uma vez que está dentro. — Ela inclinou-se contra
uma árvore olhando para ele. Victoria foi atingida por uma
necessidade dentro dela. Ele pairava sobre ela, mas ela não
sentia medo dele. Ela sabia que ele não iria machucá-la. Seu
toque era sempre gentil, e sua voz nunca se levantou em
raiva. A mulher, Lídia, desapareceu naquela manhã há uma
semana.

—Não, Lídia, a mulher que você conheceu quando


chegou pela primeira vez. — Ela assentiu com a cabeça,
mostrando-lhe que ela sabia o que ele estava falando. —Ela
não é parte de qualquer bando. Ninguém tem qualquer
reivindicação sobre sua lealdade. Seus pais vivem ao sul e
fazem parte de um bando de lá. Eu tive três homens deixando
minha matilha procurando outra coisa. Não há nenhuma lei
que o obriga a permanecer dentro de um bando.
—E quanto a lealdade?

—O que você quer dizer? — Ele perguntou, estendendo a


mão para empurrar alguns cabelos do rosto.

—O seu bando jura lealdade para você e para o bando?

—Sim, mas isso não significa que eles têm que ficar ao
redor. Eu não sou um tirano, e eu não exigiria que o meu
bando ficasse por aqui quando estão infelizes. Eles podem
sair quando quiserem. Alguns nunca saem, enquanto outros
vêm e vão o tempo todo.

—Você parece tão aberto. — Ela tentou se afastar de seu


toque, mas ele a segurou.

—Seu alpha força você a ficar com ele?

Victoria não podia mentir para ele.

—Sim. Nenhum de nós está autorizado a sair. Temos


que ficar e fazer o que é dito. Não há mais nada lá fora para
nós. — Mordendo o lábio, ela tentou parar o fluxo de
palavras, mas no momento que começou a falar não
conseguia parar. —Ele nos machuca a cada chance que
tem. Nós não podemos pará-lo.

Ela parou de falar quando estava prestes a dizer a


Scorch o nome de seu alfa. Ninguém estava seguro lá fora,
pronto para ferir a próxima mulher que o rejeitou.

—Você pode me dizer o nome dele? Eu posso fazê-lo


pagar por tudo, Tori. Eu prometo.
Ela abanou a cabeça.

—Eu não posso fazê-lo. Eu sinto muito. — Victoria


afastou-se dele e saiu. Ela o ouviu segui-la, mas precisava se
afastar e começar a vida mais uma vez. Victoria precisava
colocar Chain para trás.

—Tori, espere.

Correr era o que ela precisava fazer para limpar a


cabeça. Ela não se transformou em sua forma de lobo. Ela
correu para escapar dos problemas que a estava
rasgando. Victoria não viu para onde estava indo, e então
sentiu braços envolverem ao redor da cintura dela.

Lutando contra a prisão, ela foi pressionada para o


chão, rolou e teve seus braços estendidos acima da cabeça.

—Eu nunca vou te machucar—, disse ele.

As lágrimas corriam pelo seu rosto enquanto ele a


manteve imóvel.

—Eu sou uma pessoa horrível—, disse ela, sussurrando


as palavras de modo que só ele podia ouvir. Eles estavam
sozinhos juntos lá fora, mas ela se sentia como se todos
estivessem olhando para eles, esperando que algo
acontecesse.

—Não, você não é. Vamos concordar em não falar sobre


o seu bando e seu passado.

—Você faria isso por mim? — Perguntou ela, chocada.


—Sim eu faria. Este é o seu bando agora. Este é o seu
novo começo. Não temos que discutir qualquer coisa do
passado. Na verdade, você não tem um bando. — Ele soltou
as mãos, sentou e deu-lhe espaço suficiente para sentar-
se. —Sou Scorch do bando de Fogo. É um prazer te conhecer.

Ela olhou para a mão decidindo o que fazer com seu


toque.

—Erm, eu sou Victoria. Vida desconhecida. — Eles


apertaram as mãos. Um novo começo começou entre eles. —
Posso levantar?

—Claro. — Ele se levantou e a ajudou a levantar. —


Minha casa é sua casa.

As palavras falharam quando ele segurava a mão


dela. Ela gostava de sentir seu toque em sua pele.

—Obrigada.

—Não foi nada, querida. Eu sou um alfa não um


monstro.

Victoria não discutiu com ele quando a levou em torno


das terras não mais de 8 quilômetros da casa. A neve era
maravilhosa debaixo dos seus pés. Por um curto período de
tempo ela pensou em Chain, mas cortou-o. Ele não podia
tocá-la aqui. Ela sabia que com Scorch em sua vida, Chain
não poderia machucá-la.

Ele ia encontrar um jeito.


Ignorando o aviso, ela voltou para a casa, pronta para
começar uma nova vida em um bando diferente.

Após o jantar que foi servido, muitos casais foram para


a cama, Scorch ficou para trás para jogar bilhar com David e
vários de seus amigos. A última semana foi agitada com a
chegada de Victoria. Todos falavam constantemente sobre a
sua presença dentro do bando e o que isso significava. Ele
não se importava com a fofoca. O bando do fogo sempre foi
parcial para fofocar.

—Como ela está lidando com as coisas? — Perguntou


David, tendo a bola.

—Eu não sei quem foi seu antigo bando. Eu acho que o
alfa encontrou alguma forma de prejudicá-los.

David fez uma pausa, olhando para ele.

—Você tem certeza? Nenhum alfa foi capaz de ferir um


bando antes. É uma loucura até mesmo pensar assim.

—Todo mundo sabe que o alfa é vinculado ao seu lobo e


não pode ser quebrado. O lobo alfa cuida de sua matilha, não
machuca. — Blake, outro membro do bando falou.

Scorch concordou com eles. Em todos os seus anos


como alpha ele perdeu a paciência uma vez com um membro
do bando, mas ele pagou caro com a experiência. Lembrou-se
da mudança forçada, a sensação de seus ossos quebrando,
quebrando sob o comando de sua besta. Cada segundo foi
uma lição para o seu lado humano de nunca permitir que a
raiva, dor ou mal governasse suas ações. O lobo não iria ver
um membro da sua matilha machucado.

Ele recordou as semanas de dor enquanto seu corpo se


acostumava com o ser humano mais uma vez. Seu pai deixou
o cargo de alfa, dando a Scorch o bando. Ele estava muito
assustado na época, e seu pai disse que os melhores alfas
aprendem com seus erros. Desde que ele nunca colocasse a
matilha em perigo, o lobo nunca o faria pagar.

Desde esse momento, Scorch aprendeu a controlar seu


temperamento e entender a besta dentro dele. Seu
temperamento diminuiu. Nunca houve uma transição
forçada. No entanto, Scorch, como muitos alfas, sabia sobre o
processo de rasgar o controle da besta do homem. Seu pai
compartilhou o conhecimento com ele.

Se um alfa lutasse com outro alfa e ganhasse, quem


ganhou teria quebrado uma parte dentro da alma do
animal. Essa parte quebrada não seguraria mais o ser
humano. O ser humano estaria no controle e poderiam fazer
o que quisesse.

Nenhum alfa jamais quis tanto controle para sair e


matar outro alfa. Scorch esperava que ninguém nunca
tentasse. Que tipo de pessoa se tornaria puro mal, e o mal se
espalharia por todo o bando transformando seus seguidores
em bestas selvagens.

—Não é algo que eu já considerei—, disse Scorch. —Eu


não quero pensar em como um alfa pode querer ferir um
membro do bando.

Todos a viram quando ela chegou. As contusões eram


repugnantes, enquanto os cortes apenas forçaram a questões
mais profundas.

—Nenhum alpha poderia querer esse tipo de poder. É


fora de controle—, disse David.

Scorch concordou com ele. O próprio pensamento era


assustador. Quando o jogo acabou, ele desejou a todos os
seus homens boa noite e se dirigiu até seu quarto. Victoria
ainda ocupava o quarto próximo ao dele. Abrindo a porta, ele
a encontrou enrolada em uma bola em frente à janela. Todas
as fêmeas tinham a sua maneira de fazê-la sentir bem-vinda,
ao mesmo tempo, dando-lhe roupa. Um monte de suas
mulheres era particularmente delgadas. Ele enviou uma
mulher para fazer a Victoria roupas de seu próprio tamanho.

O cheiro de sua humilhação foi demais para ele


suportar.

Satisfeito com seu sono, ele entrou em seu próprio


quarto, arrancando sua roupa. Nu, ele se levantou para olhar
sobre a escuridão desejando que houvesse algo que ele
pudesse fazer para impedir qualquer dor que Victoria
estivesse sentindo. A última coisa que ele queria fazer era
testemunhar sua dor. Servindo-se de uma dose de conhaque,
ele foi até a cama e debaixo das cobertas. Ele recostou-se,
ouvindo os sons da noite passar.

Uivo, vaia, e muitos outros sons derivaram das florestas


e além. Bebendo até o último gole do conhaque, ele deitou-se
e fechou os olhos. Havia muitos lobos lá fora no
mundo. Alguns não se transformavam em homem no fim da
lua cheia, enquanto havia muitos que se transformavam.

Esfregando uma mão sobre o rosto, ele tentou tirar


Victoria de sua mente. Pensou sobre o comprimento de seu
cabelo vermelho deslizando sobre seu corpo e a cor chocante
de seus olhos quando olhou para ele, esperando. Ele a viu em
pé ao lado da janela, com os cabelos em cascata pelas costas,
tentando-o a fazer mais do que simplesmente olhar.

Ele estendeu a mão debaixo das cobertas tocando seu


pau muito duro. Sempre que ele estava em torno de Victoria
tudo o que ele queria fazer era transar com ela, reclamá-
la. Seu lobo reconhecia como sua companheira, e tudo que
Scorch podia fazer era esperar que ele se guardasse durante o
tempo suficiente para ela se acostumar a ele.

A inocência dela ainda estava intacta. Ninguém podia


tirar o cheiro de sangue virginal de suas veias.

Reclamá-la.

Tocando seu comprimento, ele manteve os olhos


fechados enquanto imaginava Victoria, sorrindo para ele. Ela
estava nua, sem quaisquer hematomas ou cicatrizes
estragando seu corpo. Em sua mente, ela pediu para ele
gozar para ela.

Scorch esfregou o pré-sêmen ao longo da ponta,


espalhando-o para baixo em seu eixo. Ele trabalhou seu
pênis pensando em seus lábios, sua vagina e, especialmente,
o aperto de seu traseiro. Sua bunda parecia grande e
convidativa.

Rosnando, ele trabalhou com o punho mais rápido


sentindo o aperto em suas bolas. Fazia uma semana desde
que ele encontrou qualquer tipo de libertação. Victoria
ocupou todo o seu mundo, tornando-se impossível para ele
pensar em alguém, além dela.

Imaginou-a aberta, convidativa e disposta a sua


luxúria. Muito em breve seu orgasmo inundou suas veias, em
erupção em seu estômago. Ele afastou o cobertor longe para
se certificar de não ter nenhuma confusão.

Depois que ele terminou, ele deitou-se ofegante. Porra, o


orgasmo foi incrível, mas nem de longe era o que ele
realmente queria. Victoria, no pouco tempo que ele a
conhecia, se transformou em uma obsessão para ele. A forma
como a cabeça inclinava para o lado quando ela o ouvia
falar. Seus dedos enquanto ela pegava uma peça de xadrez
enquanto jogavam. Ele notou a forma como ela brincava com
seu cabelo enquanto assistia a filmes. Cada pequena parte
dela se tornou algo para memorizar. Ele não queria desviar o
olhar. Scorch sentiu-se possuído de saber tudo sobre ela.

Agarrando uma camisa velha, ele limpou as gotas


brancas de esperma de seu estômago antes de entrar no
banheiro. Levando a camisa para fora, ele jogou no cesto de
roupa suja, em seguida, dirigiu-se para a cama. A luz estava
fora, e ele sentou-se, ouvindo um pouco mais. A noite ainda
era incrível.

Ouviu-a gemer, implorando a alguém para parar. Saindo


da cama, caminhou até o quarto de Victoria. Ele a viu se
debatendo na cama, com o corpo coberto de uma camada de
suor. Fechando a porta atrás de si, o instinto dentro dele
para proteger era forte. Ele caminhou até a beirada da cama,
levantou as cobertas, e entrou.

—Eu tenho você, querida. Você está segura


agora. Ninguém vai te machucar. — Scorch falou
suavemente. Ela usava uma camisa branca de noite sobre
seu corpo lindo. Ele não estava com disposição para cobrir
sua nudez. Victoria atacou tentando lutar contra qualquer
mal que estava em seu sonho. Apanhando os braços, ele a
puxou contra seu corpo. —É Scorch. Estou aqui. Eu vou
protegê-la e mantê-la segura.

Depois de algum tempo afrouxou em seus braços. Ele


segurou-a mais apertado do que nunca, sabendo que ela
precisava sentir algo para se acalmar. Seus sonhos a
aterrorizavam. Scorch ouviu seu coração batendo
rapidamente contra seu peito. Com um braço segurando-a
firme, ele acariciou o cabelo vermelho com o outro, o tempo
todo, falando, sussurrando e dando-lhe tudo o que ela
precisava ouvir.

Deitado ao lado dela, Scorch fechou os olhos ouvindo o


som de sua respiração. Ela voltou a dormir, sem lutar contra
ele.

Companheira. Ela é sua companheira. Mate quem tenta


machucá-la. Scorch não podia discutir com os pensamentos
de seu lobo. Sentia-se da mesma maneira.

Chain estava no limite da floresta. Através da linha das


árvores, ele podia distinguir a grande casa que era o lugar
onde vivia Scorch. Victoria estaria trabalhando a sua magia
para conseguir o que queria, ele não tinha nenhuma
dúvida. Uma vez que Scorch estivesse morto tinha a intenção
de tomar o que ele queria dela.

Ela seria a última mulher a rejeitá-lo. Ele teria o poder,


e seu lobo não teria escolha senão se curvar ao que ele
queria. A primeira vez que seu lobo assumiu quando ele
tentou ferir alguém o irritou, a dor que ele experimentou
alimentou sua necessidade de justiça. Ele seria o único a
controlar seu lobo.

Todos os alfas sabiam o caminho para assumir o


controle, mas como um bando de bocetas inclinaram-se para
o animal dentro. Ele ia fazer o que nenhum outro alpha
poderia, ele iria assumir o controle e, em seguida, pegar tudo
o que ele queria. Homens de seu bando iriam morrer em suas
mãos. As mulheres iriam aprender o seu lugar e dar-lhe o
que ele queria. Se elas não dessem, então ele simplesmente
tomaria.

Sorrindo, Chain afastou-se. Tudo o que ele precisava


fazer era esperar por Victoria sobreviver. Sua sedução atrairia
Scorch de modo que Chain sozinho poderia matá-lo. Chain
sabia que o outro alfa não seria capaz de resistir a
Victoria. Ela era muito bonita para negar. Ele a queria para
si, mas vendo que ela não iria dar-se a ele, ele não poderia
reclamá-la, não até que ele estivesse livre do controle do seu
lobo. Uma vez que Scorch levasse sua virgindade e Chain
matasse Scorch, tinha a intenção de foder sua boceta até que
ela esquecesse tudo sobre o outro homem. Pensar em outro
homem entre suas coxas o fez duro. Ele poderia facilmente
ter chegado a ela para atrair Scorch fora para ele o matar,
mas ele preferiu humilhá-la dessa forma. Chain gostava do
poder que exercia sobre ela. Ela faria o que lhe foi dito,
mesmo foder outro homem por ele. Se Scorch não morresse
nas mãos dele, então ele não quebraria o vínculo com seu
lobo. Foi um bom trabalho que ele fez para que Victoria
tivesse medo dele. Ela faria o que ele disse sem discutir. Se
ela tentasse envenenar Scorch, seus planos seriam um
fracasso. Victoria faria como lhe foi dito. Ele disseminou o
medo dentro dela para se certificar de que ela permanecesse
leal. Ela sempre seria.
A luz do sol que brilhava através da janela foi o que
acordou Victoria em primeiro lugar. O brilho do sol tornava
difícil para ela ver. Na noite passada, ela abriu as janelas
para assistir a noite e as montanhas cobertas de neve que viu
da janela de seu quarto. A beleza tranquila ajudou a aliviar
seus pensamentos problemáticos antes de ir dormir. A
próxima coisa que ela percebeu foram os braços apertados
envolvidos em torno de sua cintura.

Os braços segurando ela eram grossos e fortes. Olhando


para trás, viu Scorch olhando para ela. Nenhum dos dois
falou. Ela estava presa em seu olhar. Seus olhos azuis
sempre viram muito. Abaixou-se, olhando seus lábios. O que
ele sentiria se apertasse contra os dela? Por toda a sua vida
adulta ela nunca se preocupou com o sexo ou os membros do
sexo oposto. Antes de seus pais se juntarem ao bando de
Chain ela pensou que sua vida seria como a deles. Encontrar
o companheiro destinado para ela, casar, ter um filho, talvez
mais do que um, e envelhecer juntos. Então Chain tomou o
seu amor e esmagou-o no chão, usando todas as
oportunidades para ironizar o que conquistaram juntos.

—Por que você está aqui? — Perguntou ela, amando o


calor de seus braços em volta dela. Ele foi para se afastar. Ela
o segurou, ainda não querendo que ele saísse.

—Você teve um sonho ruim, e eu não poderia deixá-la


assim.

—Um sonho ruim? — Ela perguntou, franzindo a testa.

—Você estava chateada, chorando em seu sono.

—Eu não queria te acordar.

—Você não me acordou, baby.

Baby, ele a chamou de baby. Sorrindo, ela baixou o


olhar de volta para seus lábios. Lambendo os seus próprios
que de repente estavam secos, ressecado mesmo. Seus dedos
acariciaram seu lado, acariciando sua pele. De repente, ela se
deu conta de seu estado nu. Seu pênis pressionado contra
seu quadril, e ela engasgou.

Por que ele estava duro?

—Você precisa usar o banheiro? — Perguntou ela.

Ele riu.

—Não, eu quero algo completamente diferente. — Seu


olhar caiu para os lábios. A tensão formada entre eles. —Eu
nunca fiz nada que uma mulher não queria antes, Tori. Eu
preciso que você me diga para parar.

Será que ela quer que ele pare? Ela nunca foi beijada
antes por ninguém.
—Eu não quero dizer-lhe para parar, — ela disse,
forçando as palavras fora de sua boca. Com suas mãos em
volta de seu corpo, ele se abaixou lentamente. Cada polegada,
movendo-se para mais perto dela. O cheiro de gelo, a floresta
se agarrou a sua pele.

Casa.

Nos braços de Scorch ela se sentia em casa.

Quando seus lábios tocaram os dela, ela gemeu,


abrindo-se. Ele não se aproveitou. Sua língua lambeu ao
longo de seus lábios antes de lentamente entrar em sua
boca. Ela o beijou de volta querendo que seu toque durasse
muito mais tempo do que qualquer outra coisa que ela já
experimentou. Victoria iria desistir de tudo para sentir seus
braços em volta dela e os lábios dele tomando posse dos seus.

Ninguém estava lá para testemunhar a sua necessidade


ou para ver o que ele fez com ela. Calor inundou sua
vagina. O pico instantâneo de necessidade levou-a
inconsciente. Ele a segurou com mais força, seu toque firme,
mas não com a intenção de ferir.

Logo, sua língua saqueou sua boca, esparramando o


calor dentro de seu corpo.

—Diga-me para parar—, disse ele, murmurando as


palavras contra seus lábios.

—Eu não quero. Por favor, Scorch, eu quero isso. Não


me negue. — Ela nunca implorou por nada em toda a sua
vida. Victoria iria implorar para sentir o toque de Scorch o
tempo todo.

—Você é virgem.

Ela estremeceu olhando para ele.

—Como você sabe?

—Eu sou um alfa e um lobo. Se eu não souber como a


inocência cheira a única desculpa que eu poderia dar seria a
minha falta de percepção de cheiro. — Uma de suas mãos
mudou de sua cintura, para tocar seu rosto. —Nós vamos
fazer isso devagar se é isso que você quer.

Cobrindo a mão que tocava a bochecha dela, ela puxou-


a para baixo até que ele segurou seu seio. Chain não estava
aqui. Ele não estava ordenando-a neste momento. Pela
primeira vez, Victoria estava fazendo algo que ela queria
fazer.

—Eu quero isso. Eu sei que você não está me forçando a


querer.

Ela soltou sua mão sentindo os dedos roçarem sobre


seu mamilo duro.

Scorch soltou os braços dela, puxando os cobertores


longe de seu corpo. Ela não lutou para mantê-los,
observando-o quando ele puxou os lençóis a distância. As
cortinas permaneceram abertas, mas ele fechou a janela
cortando o frio.
—Eu não quero que você pegue um resfriado.

Seu coração batia quando viu a evidência de sua


excitação em pé. Ela viu homens nus antes, mas nenhum
deles com tal evidência potente do que eles poderiam fazer
com seus pênis. A ponta parecia vermelha e inchada. Ele
trancou a porta enquanto voltava para ela.

—Ninguém vai nos interromper.

Não havia dúvidas quando ele se ajoelhou na cama


vindo em sua direção. Olhando em seus olhos, ela sabia o
que estava fazendo. Ele estendeu a mão, segurando a
camisola que ela usava.

—Nada entre nós, Victoria.

Eu vou ter relações sexuais. Eu vou ter relações sexuais.

Sentiu-se tonta com o pensamento de finalmente se


entregar a um homem a quem ela queria mais do que
qualquer coisa. Scorch era puro sexo, e quanto mais tempo
ela estava longe de Chain, mais feliz ela estava começando a
se sentir. Ele não controlava o que ela dava para Scorch. Isso
era sobre ela, ninguém mais.

Ele rasgou a camisa deixando-a exposta. Em seguida, a


calcinha foi tirada até que eles estavam nus. Scorch pegou
seus pés e começou a acariciar as solas até os dedos dos pés.

No início, ela começou a rir e depois gemer enquanto o


prazer a inundou. Chain desapareceu de seus pensamentos.
Naquele momento Victoria sentiu como se ela e Scorch
fossem as únicas pessoas no planeta. Ele olhou nos olhos
dela, capturando-a com o seu olhar. Por sua perna ele subiu,
massageando sua bunda em seguida, até a coxa. Seu toque
era tão perto de sua boceta, mas ele a soltou, antes que a
tocasse. Gemendo, ela o viu agarrar seu segundo pé e repetir
a massagem até a perna.

—Você é muito impaciente, Tori. Nós mal nos


conhecemos—, disse Scorch. Ele virou-a de modo que ela
estava deitada de frente.

—Nós somos lobos. Não somos conhecidos por levar as


coisas devagar.

—Dê-me um exemplo. — As mãos pousaram na base


das costas. Ela gemeu quando seus polegares eram puro céu
contra os músculos. Victoria não foi tocada assim
nunca. Tudo o que ele fez acendeu um fogo dentro de seu
corpo.

—Meus pais se casaram no mesmo mês que se


conheceram. Uma vez que viram um ao outro, eles sabiam o
que seu futuro guardava. — Pensar sobre seus pais fez uma
dor profunda em seu coração. Ela não iria ver o amor
florescer entre eles novamente.

—Foi o mesmo para os meus pais—, disse ele,


esfregando círculos acima e para baixo em suas
costas. Scorch levou o seu tempo fazendo-a derreter a cada
toque de seus dedos.
Todas as mulheres devem ter um homem como Scorch
que estava preparado para esfregar seu corpo. Seu pênis
estava em sua bunda. O comprimento duro não diminuiu,
mesmo que ele tomasse seu tempo com seu corpo. Sentia-se
como uma rainha apenas com suas carícias.

—No momento em que meu pai viu a minha mãe, eles


acasalaram no mesmo dia. Dentro de uma semana eles
estavam casados. Nossa espécie não leva muito tempo para
obter o que quer, não é? — Perguntou ele, beijando seu
pescoço.

Ela gemeu, querendo muito mais do que um beijo em


seu pescoço.

—Você está me torturando de propósito.

—Eu não vou transar com você hoje, baby—, disse ele,
pegando-a de surpresa. Ele sussurrou as palavras contra seu
ouvido.

—O que? Por quê? — Ela perguntou.

—Nossos pais se moveram rápido, porque eles sabiam


que era o futuro deles. Eu sei o que eu quero, Tori. Você não
está pronta. Até que você esteja pronta para enfrentar a
verdade, vamos ter isso, nada mais.

O desejo de gritar, chutar, e lutar contra ele com a


injustiça de sua decisão era forte. Ela olhou para trás,
olhando para as frias e calmas profundezas e de seus olhos
azuis e soube que ele estava fazendo a coisa certa.
—Você não está jogando limpo.

—Baby, eu sou um bom alfa. Eu nunca fiz mal a


ninguém da minha matilha. A sua proteção é a minha
principal preocupação, mas nunca por um segundo ache que
eu jogo limpo quando eu quero algo. — Sua mão acariciou
sua frente. Mesmo com ele em cima, ele fazia um trabalho
fácil em tocá-la. Ele colocou a mão em concha na sua boceta,
deslizando um dedo através de sua fenda. —Isso vai ser mais
do que uma transa rápida. Não se preocupe, Tori, eu posso
esperar você admitir a verdade. Eu tenho a paciência de um
santo.

Ele beijou sua testa, retirando sua mão de entre suas


coxas ao mesmo tempo. Ela cheirava a intensidade de sua
excitação em seus dedos. Olhando para trás, ela o viu chupar
os dedos de seu creme.

—Você tem um gosto tão bom. Nós não vamos foder,


mas vamos fazer muito mais do que isso.

Victoria finalmente falou sobre seus pais. Eles foram


mortos. Ele sabia que eles tinham do jeito que ela falou
deles. O amor não poderia ser disfarçado com nada além de
amor. Ele iria chegar ao fundo do que aconteceu com ela,
mesmo se fosse a última coisa que ele faria como alfa. Todo o
bando a considerava um dos seus próprios. Nenhum deles
sabia a extensão do que ela significava para ele.

Ontem à noite, segurando-a em seus braços, Scorch


soube a verdade do que aconteceu entre eles. Eles eram um
casal destinado. Seu lobo se acalmou no instante em que eles
estavam perto. As palavras de acasalamento, reivindicação e
tomada fizeram mais sentido. Ele nunca encontrou uma
mulher que ele queria mais do que a bela e ruiva Victoria. Ela
fazia o seu sangue arder apenas com sua presença.

Ele recordou uma conversa com seu pai há muitas luas


perguntando sobre companheiras e saber quando a certa
chegaria. Na época seu pai foi enigmático, mas Scorch
finalmente sabia a verdade. Quando encontrasse a mulher
destinada a ser dele, ele saberia. Ele iria sentir isso no seu
corpo e na maneira como seu lobo respondia a ela.

Lídia não inspirou seu lobo. Somente a atração humana


o atraiu para Lídia. Nada mais capturou sua atenção.

Victoria só teve que entrar numa sala e ele foi


cativado. Agora, tudo o que ele precisava era ela perceber a
verdade, e, em seguida, eles poderiam fazer algo mais do que
brincar juntos. Hoje, ele lhe daria uma amostra do que estar
com ele na verdade queria dizer. A chamada de seus corpos e
a necessidade que fluía dentro deles, que tudo aquilo
significava algo mais.

Massageando suas costas, ele olhou para seu pau


descansando entre a fenda de seu traseiro. A ponta estava
inchada, vazando pré-sêmen sobre suas curvas
arredondadas.

Ele ouviu o resto de sua matilha vagando fora


resmungando para eles mesmos. Logo ele iria dizer a todos
que pretendia reivindicar uma companheira, e Victoria seria a
mulher que ele reivindicaria para si.

Escalando fora de sua bunda, ele a virou. Ela pesava


quase nada contra ele. Como ele era um alfa, ele poderia
levantar as pessoas sem mexer um único músculo em seu
corpo. Suas curvas o deixavam selvagem, e tudo que ele
queria fazer era passar o dia segurando-a contra ele, sentindo
essas curvas enroladas em torno dele, agarrando enquanto
ele conduzia em seu corpo.

—O que você já fez antes? — Perguntou.

—Com o que?

—Com um homem? O que você já fez com um homem?


— Foi difícil para ele deixar sair a pergunta. O próprio
pensamento de outro tocá-la o encheu de raiva.

—Nada. Eu não fiz nada com um homem. — Ela parecia


tão jovem quando respondeu.

—Não se preocupe, baby, eu vou te ensinar tudo o que


você precisa saber.

Ele nunca pensou em uma virgem antes. Com Victoria


viu a sorte das mulheres que não estiveram com qualquer
outra pessoa.
O cheiro de sexo cercou o quarto. Seus aromas pessoais
envoltos em torno deles como um manto invisível. Seu lobo
cantarolou a sua aprovação quando o hormônio de
acasalamento inundou suas veias. Seria tão fácil tomá-la
agora, para acasalar com ela e fazê-la sua mulher sem um
pensamento. Pela primeira vez ele e o animal estavam
pensando como um só, mas ele sabia que fazer algo parecido
com isso antes que ela tivesse uma chance de falar, seria
errado. Ele não faria nada para perder sua confiança.

Abrindo suas coxas, ele manteve seu olhar sobre ela,


nenhuma vez deixando seu rosto. Lentamente, ele descansou
os dedos acima da parte externa das coxas provocando sua
pele. Quando ela relaxou novamente ele trouxe seus dedos ao
redor para o interior de suas coxas. Ela engasgou quando ele
trouxe seus dedos até seu núcleo. Tocando sua boceta, ele
sentiu sua excitação revestindo os finos pelos de seu
sexo. Seus olhos se arregalaram, e ela se arqueou contra ele,
claramente tentando levá-lo a tocá-la forte.

Ignorando a demanda, ele ainda permaneceu apenas


tocando-a levemente. Uma vez que ela se estabeleceu
novamente, ele abriu os lábios de seu sexo, espalhando-a
aberta.

—Eu só vou tocar sua boceta e te acostumar com a


sensação dos meus dedos contra você. — Sua boca molhou
por um gosto dela. Tocá-la nunca mais seria o suficiente, mas
hoje apenas os dedos e boca iriam a tocar.
Sua respiração se aprofundou quando ele tocou sua
vagina. Ele aliviou um dedo entre suas dobras lisas,
observando seus olhos se dilatarem mais. O tom repentino de
um verde mais escuro brilhou largo quando sua besta
inundou suas veias. O seu próprio animal respondeu à
chamada, mas tão rapidamente como ele apareceu, os lobos
desapareceram, deixando os seres humanos sozinhos mais
uma vez.

—O que aconteceu? — Ela perguntou, olhando


espantada.

—Nossos lobos gostam um do outro.

Ele acariciou seu clitóris observando-a gritar quando ele


revestia seus dedos com sua essência. Inclinando-se, ele
reivindicou os lábios, mergulhando a língua em sua boca. Ele
beijou até o peito, sugando o mamilo em sua boca. Ela tinha
um sabor incrível. Scorch sabia que nunca ficaria entediado
com ela. Cada segundo que eles estavam juntos levou-o ainda
mais para reclamá-la.

Mordendo em seu botão duro, ele acariciou seu clitóris


amando cada grito e gemido que escapou de seus
lábios. Abaixando-se, beijando seu corpo, removendo a mão
de sua boceta. Quando ele estava no nível dos olhos com seu
monte ele simplesmente levou alguns segundos olhando para
a beleza do sexo. Seu clitóris estava inchado, e os finos
cabelos vermelhos que cobrem os lábios de seu sexo
brincaram com ele.
Espalhando-a aberta, ele tocou seu clitóris com a
língua. Sua essência explodiu, e ele engoliu cada gota de
creme que podia. Ela tinha um sabor incrível, viciante, e ele
não queria que acabasse. Ele ficaria feliz em passar o resto de
sua vida lambendo-a.

Seus gritos ecoavam nas paredes enquanto ele brincava,


acariciava e mordiscava seu clitóris. Ela agarrou seu cabelo
com força, mas não podia forçá-lo a parar. Scorch ainda
estava longe de terminar com ela.

Alcançando com as mãos, ele agarrou seus quadris,


querendo segurá-la no lugar enquanto a lambia. Seus gritos
se transformaram em gritos estridentes. O prazer ampliando
e seu orgasmo chegando perto da superfície. Mordiscando
seu clitóris, ele chupou o broto inchado em sua boca antes de
dar um toque final de sua língua. Ela se desfez, e ele manteve
os golpes de sua língua querendo que seu orgasmo durasse.

Pela resposta dela, ele sabia que ela não experimentou


um orgasmo antes. A emoção que o atravessou iria ficar com
ele para sempre em saber que ele era a causa para a sua
primeira explosão.

Afastando-se de sua vagina, ele limpou o excesso de


creme de seu queixo e olhou para ela. Seu peito arfava com
cada respiração curta.

—Você vai me matar com uma língua assim.

Ele riu.
Seu olhar vagou por seu corpo, estabelecendo-se em seu
eixo.

—Você não tem que me dar nada. — Ele não a provou


apenas para fazê-la sentir a necessidade de lhe dar algo em
troca.

—Eu quero dar-lhe o mesmo tipo de prazer. — Ela


sentou-se segurando seus braços enquanto ela mudou os
lugares. Ele sentou-se, observando seu olhar sobre ele. Sua
pele estava em fogo com o olhar dela queimando de onde ela
estava sentada.

A intenção do que ela pretendia fazer não foi perdido


para ele. Ele empurrou um pouco de seu cabelo do rosto e
acariciou com um dedo os lábios rechonchudos. Ela gemeu,
abrindo seus lábios, e ele deslizou seu dedo dentro olhando
para ela chupá-lo.

Removendo a mão, ele a viu beijar seu corpo.

—Eu nunca fiz isso antes. Por favor, não ria de mim.

Será que ela realmente achava que ele era uma pessoa
tão ruim assim? Scorch não sonharia em zombar dela de
qualquer maneira. Observando-a tocar seu pau, ele cerrou os
dentes para se impedir de rosnar e empurrar contra sua
boca.

Fechando os olhos, ele tentou ganhar o controle que ele


estava tão perto de perder. Mordendo o lábio, ele finalmente
abriu os olhos e observou-a mais uma vez.
Ela lambeu a ponta do seu pênis, provocando em torno
da cabeça e descendo a veia azul pulsando ao longo do eixo.
Segurando em suas mãos, ele parou de estender a mão e
forçar a cabeça para baixo sobre o seu pau. Seus lábios
cercaram a cabeça antes de tomar mais dele indo mais fundo
em sua boca. Seu gemido vibrou contra seu pênis.

Incapaz de controlar o desejo de agarrar sua cabeça,


Scorch fechou suas mãos em seu cabelo e enfiou na boca a
espera. Ele rosnou quando ela não lutou com ele, e ele bateu
no fundo. Sua inexperiência se revelou, mas ele não se
importou. O prazer que sua boca causava era extremamente
doce. Ele não conseguia parar a necessidade de liberação
dentro dele.

Observar sua boca em seu comprimento era tudo o que


precisava.

—Pare, eu vou gozar na sua boca.

Ela não parou. Seus movimentos desaceleraram


prolongando o prazer dentro dele.

Grunhindo, Scorch fechou os olhos quando a primeira


onda de prazer tomou conta dele. Seu sêmen explodiu em sua
boca, e ela o engoliu. Ela não parou até deixá-lo seco.

Quando não havia mais para ela tomar, Victoria entrou


em colapso na cama sorrindo para ele.

—Você é uma bruxa—, disse ele, sorrindo.


—Acha que fiz um bom trabalho? — Ela levantou uma
sobrancelha, e ele ficou deslumbrado com sua provocação.

—Sim, você fez um trabalho incrível, não que eu


considere me dar um boquete um trabalho real.

Ela riu. O som era música para seus ouvidos, e seu lobo
se animou a sua felicidade. Seu estômago roncou, e suas
bochechas aqueceram.

—Agora é hora de me lavar, em seguida, alimentá-la.

Saindo da cama, ele a levou até o banheiro para lavá-la


antes de ir lá embaixo para a cozinha. Pela primeira vez em
sua vida, Scorch não queria que uma mulher o deixasse.
—Eu nunca o vi tão feliz antes—, disse Mandy, cinco
dias depois, enquanto ela estava na cozinha. Victoria estava
assistindo Scorch cortar madeira, beber cerveja e falar com
os homens do bando enquanto as crianças corriam ao redor
do jardim. A neve e o frio não afetavam nenhum deles. Todos
eles amavam a vida e sabiam como pegar a vida pelos chifres
e vivê-la ao máximo.

—O que quer dizer? — Perguntou Victoria, lavando as


colheres de seu dia cozinhando. A maioria de suas manhãs
eram gastas nos braços de Scorch. À noite, ela o deixava
tentando criar uma distância entre eles, mas pela manhã, ele
estaria em sua cama com seus braços fortes afastando os
pesadelos. Ele continuou brincando com ela sobre se juntar a
ela quando ia para a cama, em vez de no meio da noite.

Parte dela não queria ficar muito perto de Scorch. Ela


sabia que Chain estaria esperando em algum momento para
levá-la ou tomar Scorch. Se ele soubesse que ela não estava
tentando atraí-lo para fora, então Chain iria matá-la. Ela
realmente não queria morrer nas mãos dele, mas ela também
não queria trair Scorch.
—Na maioria das vezes, ele passa a vida mantendo a
matilha unida, trabalhando para manter todos forte. Ele não
permite que os homens percam o controle do lobo. Seu pai
era semelhante, e nosso bando como um todo
floresceu. Através de tudo isso ele não tomou nenhuma vez
uma mulher como companheira. — Mandy estava cortando
uma variedade de legumes para colocar em uma panela de
sopa.

Victoria amava como todos eles trabalhavam juntos


como uma família, comiam, compartilhando diversão. Todos
falaram sobre o caos do Natal. Scorch deu-lhes todo o
dinheiro, e em algum momento entre setembro e dezembro
todos se aventuraram para a cidade local para comprar
presentes. A casa foi decorada, e a comida não
parou. Victoria queria experimentar isso em algum momento,
mas sabia que nunca ia chegar a oportunidade. A lua cheia
estava se aproximando rapidamente. Ela poderia forçar para
daqui duas luas cheias, mas Chain ficaria impaciente.

—E quanto a Lídia? Ele parecia íntimo dela. —


Caminhando para a panela, Victoria começou a mexer os
vegetais na carne para que todos eles ficassem misturados.

—Ela era uma distração para ele. Scorch não vai


escolher uma mulher do bando para encontrar prazer. Lídia
era sua amiga de foda. — Mandy riu. —Ela vinha para o
bando, fodia Scorch, e pensou que isso lhe dava
respeito. Nenhum de nós falava com ela. Todos nós a
desprezamos, mas ela achava que isso significava
respeito. Ela também fedia muito. A cidade com toda a
poluição não é um bom lugar para um lobo estar. — Mandy
torceu o nariz, e Victoria não conseguia parar de rir.

A porta traseira se abriu, e de repente ela foi


arremessada no ar. O perfume viril de Scorch cercando-a
parou o pânico de crescer dentro dela.

—Onde não é um bom lugar para um lobo estar? — Ele


perguntou, afundando a cabeça contra seu pescoço e
respirando-a ao entrar.

Fechando os olhos, ela tentou segurar o gemido. Mandy


estava sorrindo olhando entre eles quando ela abriu os olhos
novamente.

—Vocês dois ficam incríveis juntos.

—Você ouviu isso, Tori? Temos que casar. Uma das


mulheres do meu bando aprova. Devemos atacar enquanto o
ferro está quente.

Ela não podia parar de rir de suas brincadeiras.

—Ok, vamos nos casar e eu vou ser sua rainha.

Ele parou de sorrir, segurou o rosto dela e olhou em


seus olhos.

—Cuidado com o que você diz.

—Por quê? Nós só estávamos brincando.

Scorch inclinou-se para que seus lábios tocassem seu


ouvido.

—Eu não estava. — Ele se afastou, indo em direção a


porta. —Ambas devem sair quando o jantar estiver
pronto. Está frio e eu ouço as crianças conspirando que eles
vão nos jogar bolas de neve.

Ele desapareceu pela porta deixando um rastro de frio


atrás dele.

—Eu te disse. Você faz ele feliz.

—Ele está falando sobre casamento.

—Você já considerou o fato de que seus lobos são


tranquilos quando estão juntos? Nenhum de vocês parece
colocar para fora ou ficar perto do limite. Na verdade, eu
tenho certeza que eu já ouvi-os ronronar na companhia um
do outro.

—Os lobos não ronronam—, disse Victoria, tentando


negar a verdade.

—Bem. Ouvi dizer que ambos rosnam carinhosamente


um para o outro. Eu sei o que eu ouvi, e eu sei que o bando
inteiro está ansioso para o seu acasalamento. É apenas uma
questão de tempo antes de você perceber a verdade. Talvez
em forma de lobo você vai ver a verdade olhando para você. —
Mandy colocou as cascas no balde da reciclagem antes de se
dirigir para a porta.

—Acasalamento, como você sabe? — Victoria nunca


encontrou um homem que a fez se sentir desta forma. Houve
momentos em companhia de Scorch que ela só queria se
esfregar em cima dele. Ele a fez esquecer seus problemas de
peso e Chain. Pela primeira vez na sua vida, ela foi capaz de
se sentir sem ser aterrorizada. Chain tirou tudo enquanto
Scorch deu-lhe tudo.

—Quando você encontrar o homem adequado para você,


você só sabe. Estou acasalada a David. Ele é o amor da
minha vida, e eu não poderia imaginar minha vida sem ele. —
Mandy olhou para fora, olhando para o seu homem. —Você
vai saber. No momento você está segurando-se de qualquer
dor é mantê-lo preso em sua armadilha. — Mandy deu de
ombros. —Não tenha pressa. Eu sei que o alfa não vai a lugar
nenhum.

Ela saiu da mesma forma que Scorch fez. Cruzando os


braços sob os seios, Victoria olhou para fora da janela, mais
uma vez. Scorch estava perseguindo as crianças, fazendo
garras com as mãos enquanto elas corriam gritando. Ela
riu. Todos eles claramente gostavam de seu alfa. Não havia
crianças no bando de Chain. Os pais com crianças
desapareceram no momento que Chain começou a mostrar
sinais de mudança para pior. Seus pais ficaram acreditando
que seu alfa iria superar a forte influência de qualquer coisa
que prendia.

Todas as crianças foram embrulhadas em casacos,


lenços, chapéus e luvas. Nenhuma delas passou pela
mudança ainda, então suas temperaturas eram
completamente dos seres humanos. Os adultos, os lobos
totalmente mudados, só usavam jaquetas.

Agarrando a jaqueta da grade ao lado da porta, ela


dirigiu-se para o grupo. Várias mulheres detiveram-na para
comentar sobre sua aparência. Eles estavam todos
abraçando-a, envolvendo-a dentro de seu calor. Braços unido
em torno de sua cintura e Scorch pressionou o nariz contra
seu pescoço. Ela não teve a chance de deixar o grupo de
mulheres, e parecia que ele veio para reclamá-la em seu
lugar.

—Eu estive esperando por você para sair e brincar—,


disse ele, respirando profundamente.

—As mulheres gostam de falar. — Seu pulso batia


contra seu pescoço enquanto o creme embebia sua
calcinha. Ele virou-a tão facilmente.

Eles estavam gastando tempo para conhecer um ao


outro todas as manhãs. Ela provou seu esperma em sua
língua e amou como ela o levou a perder o controle. Ele
nunca empurrou para fazer mais. Eles tocavam, acariciavam
e passavam o tempo um com o outro. Lentamente, Victoria
sentiu se apaixonando por ele. Seu temperamento e a forma
como ele a tratava eram tão doces que ela não podia deixar de
se apaixonar. Ele era o oposto completo de Chain.

—Eu estou apenas a levando daqui senhoras, — Scorch


disse, levantando-a e praticamente levando-a para o grupo
que ele falou. David tinha seus braços em volta de Mandy, e
viu vários homens sorrindo para eles. —Nós estamos falando
sobre a próxima corrida na lua cheia. É a vez de David ficar
para trás para manter um olho sobre as crianças enquanto o
resto de nós vai para uma corrida para desabafar.

—Você se importa de eu ficar para trás? — Perguntou


Victoria.

—Não, é a minha vez. Nós todos nos revezamos. Mandy


fez no mês passado, e antes Blake fez. Nós todos nos
revezamos.

—Você toma a sua vez? — Ela voltou sua atenção para


Scorch.

—Claro. Minha vez não é a próxima lua cheia, mas a


seguinte. Eu puxo o meu peso. É minha matilha, e eu não
estou disposto a dar ordens sem fazê-lo eu mesmo. Não
funciona assim. — O braço dele estava em volta de sua
cintura, segurando-a perto.

Ela adorava o calor de seu corpo enquanto estavam no


frio.

—Então eu gostaria de ajudar.

—Você pode compartilhar o dia de Scorch. Ele poderia


ficar bem com companhia—, disse Mandy, sorrindo
docemente.

—Claro, por que não?

E quanto a Chain?
Ele vai te matar se você não der a ele o que ele quer. Ele
queria Scorch distraído por sua atração por ela para que ele
pudesse matar Scorch facilmente. O que Chain realmente
queria fazer com ele além de matá-lo? Scorch não representa
uma ameaça para qualquer bando. O velho medo que seu alfa
anterior causou ressurgiu.

Ela olhou para o chão, desejando que houvesse alguma


maneira de sair do que Chain fez ela fazer.

Scorch a sentiu retirar-se da conversa. Seu corpo ficou


tenso, e seu olhar ficou no chão coberto de neve. Olhando
para Mandy, viu a preocupação nos olhos da outra
mulher. Toda sua matilha estava preocupada com a mulher
em seus braços. Ele sabia que a aceitavam como sua
companheira.

—Ei, você está bem? — Ele perguntou, sussurrando em


seu ouvido.

Ela virou a cabeça, balançando a cabeça. —Claro. Nada


há de errado. Tudo está bem.

—Tori, olhe para cima, — uma das crianças disse,


chamando seu nome.

A bola branca de neve caiu sobre seu peito. Ela saltou


de seus braços, caindo no chão na neve. Scorch ficou tenso
esperando que ela saltasse e dissesse algo para perturbar
toda a matilha.

Em vez disso, Victoria abriu os braços para fora criando


um anjo de neve, enquanto ria.

—Diga-lhes que eles têm cinco minutos e, em seguida,


eu vou atrás deles. — Seus olhos estavam brilhando para ele.

—É isso aí. — Virando-se para as crianças, ele levantou


as mãos para ser ouvido. —Vocês têm cinco minutos, adultos
contra crianças. Luta de bola de neve vai acontecer. O
principal objetivo desta missão—, disse ele, olhando ao redor,
— é diversão. Se você não está se divertindo, você perdeu.

As crianças correram ao redor atrás da casa, gritando e


rindo. Ele ouviu todos eles sussurrando. Os adultos se
uniram, saíram do portão e olharam através da distância à
espera de Scorch anunciar o início da luta de bola de neve.

Ele ajudou Victoria levantar da neve. Ela limpou sua


roupa e seguiu em direção a seu local. Ficaram de mãos
dadas. Seu coração estava batendo enquanto a emoção
construía dentro. Este era o seu futuro com Victoria ao seu
lado. Ele sabia no fundo de seu coração que eles poderiam
conseguir muito juntos.

De vez em quando ele via o bando observá-los


juntos. Eles estavam esperando ele anunciar seu
acasalamento com Victoria. Ontem ele recebeu um
telefonema de Lidia exigindo uma segunda chance. Ele
recusou a oferta, não querendo ela em qualquer lugar perto
de sua matilha. Ela era uma doença que não queria espalhar.

—Scorch, você está pronto? — Perguntou Victoria.

Ele estava pronto para muito mais do que uma luta de


bolas de neve.

—Lembre-se, a regra principal, se divertir. Caso


contrário, você é um perdedor. — Ele fez com que todos
pudessem ouvi-lo enquanto ele gritava as palavras. —Cinco...
quatro... três... dois... um... lutem!

As crianças gritavam enquanto corriam atrás deles nas


árvores. Victoria gritou quando foram bombardeados com
bolas de neve das crianças. Scorch ouviu as crianças vindo
atrás deles.

Fingindo estar com medo, ele pulou a cerca, pegando


Victoria por cima e sobre a cerca. Enrolou bolas, mas uma
vez que ele a soltou ela estava agarrando neve
transformando-as em bolas e atirando-as por cima do muro.

O riso ao redor deles era incrível. Sua matilha estava em


pleno fluxo atirando bolas de neve e fingindo morrer quando
eram atingidos por uma bola voando. As crianças paravam
enquanto caíam na gargalhada.

A luta de bola de neve estava continuada. Agarrando a


mão dela, ele a levou para longe da luta principal. Ele
apertou-a contra a lateral da casa, olhando em seus olhos.
—Eu não quero que você saia—, disse ele.

—A luta, as crianças, Scorch, podemos falar sobre isso


outra hora. — Ela tentou se afastar dele, mas ele não quis
deixá-la.

—Eles estão lutando sem nós. Eu preciso ouvir você


concordar em estar ao meu lado.

—Não faça isso. Estamos nos divertindo. Eu não estou


pronta para seguir em frente ou para concordar com
qualquer coisa. — Ela estendeu a mão, tocando seu rosto. —
Eu gosto de você, muito, e eu sou grata a tudo o que você tem
feito por mim. Eu era uma estranha e você me trouxe, e eu
sempre serei grata a você, mas não me pergunte isso, por
favor.

Tocando as mãos, Scorch viu a dor em seus olhos.

—Você está com medo de alguém, e eu vou te proteger,


Tori. Você sente isso entre nós. — Ele pressionou a palma da
mão contra o peito sentindo seu coração disparar sob seu
toque. —Eu sei o que Mandy estava falando. Você pode ficar
dentro de casa na lua cheia, ou você pode sair e ver o que ela
quer dizer sobre os nossos lobos.

Tocando sua bochecha, ele fechou a distância entre eles,


pressionando os lábios nos dela. Ela engasgou, abrindo-se e
deixando-o dentro. Mergulhando sua língua no fundo, ele
pressionou seu corpo contra o dela, deixando-a sentir sua
necessidade. Seu pênis estava em um estado de ereção
constante ao seu redor.

Afastando-se, ele a deixou ir e partiu na direção


oposta. A luta acabou, e as crianças estavam felizes. Scorch
não sentia vontade de estar em torno de seu bando naquele
momento. Victoria não fez nenhum movimento para segui-
lo. Dirigindo-se através das árvores, ele continuou andando
sabendo que alguém estava seguindo atrás dele.

David se juntou a ele sem dizer uma palavra.

—Você deveria estar com o bando e sua companheira. —


Ele rosnou a última palavra sabendo que David e Mandy não
mereciam sua raiva.

—Eu não vou te deixar sozinho. Eu ouvi o que


aconteceu entre vocês dois.

—Então, ela não quer estar comigo. Ela é grata por


minha ajuda. — Ele rosnou as palavras odiando-se por estar
com raiva porque ela não iria dar-lhe o que ele queria.

—Scorch, não tem nada a ver com você, ok? Ela veio de
um bando que claramente fere as suas pessoas. Pense sobre
a forma como ela parecia no momento em que a encontrou—,
disse David parando Scorch de se mover.

Ele não considerou seu antigo bando ou o que


significava. Ela foi amarrada a uma árvore. Não era algo que
estava faltando. Victoria tentou mantê-lo no comprimento de
um braço como se estivesse com medo de chegar muito
perto. Seus pesadelos eram sempre sobre correntes e ser
ferida.

—Alguém a amarrou a árvore, — disse Scorch.

—Eu não queria trazer isso porque ela é uma mulher


linda e eu sei que o seu lobo quer acasalar com ela. — David
se aproximou. —Mas eu preciso que você olhe além de sua
necessidade por ela e pense em outra coisa.

Olhando para o seu homem, seu lobo quis negar o


pedido que ele não estava pensando claramente. Scorch sabia
que o que David disse era a verdade. Tudo o que ele pensava
era seu cuidado e como sua recuperação estava indo. Não
havia uma marca no seu belo corpo.

—Estou ouvindo. Expresse suas preocupações. — Ele


cruzou os braços à espera de David falar.

—O bando a adora. Eu a adoro e assim faz Mandy, mas


você tem que pensar por que ela está aqui e de onde ela veio.
Nós não podemos confiar nisso. Mandy pensa que as minhas
preocupações são desnecessárias, mas este bando é a minha
casa.

Scorch não queria ouvir mais, mas tudo que David disse
fez levantar preocupações dentro dele.

—Conversa. Você sabe que o bando vem em primeiro


lugar.

—Eu realmente sinto muito por te fazer lembrar


isso. Ela foi amarrada a uma árvore, e as feridas foram
intencionalmente deixadas abertas. O frio não ajuda. Ela foi
amarrada a uma árvore que é suficientemente longe para não
suspeitar de nada, mas ainda perto o suficiente para o nosso
bando tropeçar nela. Seu corpo foi lavado de todo cheiro. Eu
não posso ajudar, mas acho que alguém tentou lavar o cheiro
de sua pele. Ela não fala sobre de onde ela vem, e há sempre
um olhar de culpa em seus olhos quando ela olha para você.

—Ela não está aqui por engano. — Scorch não deu


qualquer pensamento. Seu lobo a amava, queria acasalar
com ela, e ele não estaria satisfeito até que ele conseguisse o
que queria.

—Eu realmente sinto muito por trazer este tipo de


informação para você—, disse David. —Eu acho que ela está
atrás de você, ou pelo menos alguém quer que você seja
vulnerável.

—Eu não quero que você fale com ninguém sobre isso,
você entendeu? Eu vou falar com ela imediatamente, mas eu
não posso fazer meu trabalho se eu estou preocupado com
você e o perigo que ela poderia representar para o nosso
bando. — Scorch esperou seu homem concordar.

—Você me conhece, alfa, eu estou aqui para você.

—Bom, vamos voltar. Eu quero ter algum tempo a sós


com a nossa pequena convidada.

Seu lobo estava exigindo que ele voltasse, mas Scorch


finalmente viu o erro em não questionar sua entrada
duvidosa em sua vida. O bando vinha primeiro. O prazer era
o último em sua lista de preocupações para lidar.

Todo mundo se moveu para dentro de casa pois outra


camada fresca de neve começou. Entrando na casa, viu
Victoria servindo a sopa com Mandy. Ela sorriu para ele, mas
ele não podia levar-se a sorrir de volta. Suas suspeitas eram
altas quando se tratava dela.

Levando uma tigela e um pouco de pão até seu


escritório, ele sentou-se deixando seus pensamentos fluírem
através dele com facilidade. O bando vinha primeiro, e ele
esperava ouvir que Victoria era inocente dos crimes que
David estava pensando.
Victoria estava na janela, mais uma vez se sentindo
nervosa. Scorch não se juntou a eles para o jantar, e David
não olhou para ela. O jantar foi um assunto complicado. Todo
tempo a deixou se sentindo desconfortável. Scorch se trancou
longe em seu escritório. Ela viu a porta fechada apenas com
David entrando e saindo. Incapaz de lidar com os nervos ela
desapareceu para o seu quarto. O que ela deveria fazer?

Cada segundo que passava a assustava mais. O que ele


faria quando descobrisse a verdade?

Porcaria. Suas mãos começaram a tremer. Agarrada a


moldura da janela, ela tentou com todas as suas forças
agarrar sua sanidade e, ao mesmo tempo se sentindo
apavorada com o que estava por vir.

Fique firme. Nada vai acontecer.

Ele sabe a verdade.

Diga-lhe a verdade.

Seus pensamentos estavam ameaçando matá-la.

—Cale a boca—, disse ela, tentando parar seus


pensamentos.

—De onde você vem? — Perguntou Scorch.

Sacudindo, ela virou-se para vê-lo parado na porta. Ele


entrou no quarto, fechando e trancando a porta atrás dele.

—O que você quer dizer? — Seu coração estava batendo,


e não tinha nada a ver com a excitação sexual.

Scorch os bloqueou. Não havia sorriso à vista em seus


olhos azuis olhando para cima e para baixo de seu corpo.

—Você tem uma história para contar. Eu quero ouvi-la,


e você não vai sair deste quarto até que você me diga a
verdade.

—Eu não sei o que dizer. — Ela olhou para fora a


distância odiando Chain por fazer o que ele fez.

—Você é minha companheira, Tori. Quando mudarmos


você saberá que nossos lobos estão destinados a ficar juntos.
— Ele encostou-se no batente da porta para parar sua fuga.

A janela ainda é minha chance de liberdade.

—Eu não vou deixar você pular. Eu vou pará-la antes


que você possa até tentar mergulhar, — disse ele.

—Você é um leitor de mente?

—Não, eu quero saber a verdade sobre a mulher que eu


faria tudo ao meu alcance para proteger. David sabe que há
algo sobre você que não bate. Eu concordo com ele. Responda
minhas perguntas. Você não se esqueceu de nada sobre o seu
passado, não é? — Perguntou.

Correndo a mão para cima e para baixo na moldura da


janela, ela lutou com seus próprios pensamentos sobre o que
estava por vir. Scorch e o bando de fogo foram bons para ela.

Não deixe Chain ganhar. Derrote-o. Impeça-o de


conseguir o que ele quer.

—Mais de dez anos atrás, meus pais queriam que eu


fosse parte de um bando. Todo mundo sabe que os jovens
lobos precisam estar em torno de sua própria espécie durante
a primeira transformação. — Ela sorriu, olhando para fora
através da vista. Mentir para ele a estava rasgando. A única
maneira de encontrar qualquer consolo seria admitir toda a
verdade para ele. —Eu ainda não tinha virado. Minha mãe
sabia que era apenas uma questão de tempo. Ela me disse
que meu ciclo mensal foi a primeira indicação e depois a
minha mudança de humor para não mencionar os meus
olhos mudando de cor, ficando mais escuros de alguma
forma. Ela sabia que era apenas uma questão de tempo antes
de eu passar pela mudança. — Agarrando a parte de trás do
pescoço dela, Victoria lembrou da conversa com seus pais.

—Você quer que eu lhe faça perguntas? — Perguntou.

—Não, esta é a minha história. Eu fui a novata na escola


um dia, e um dos rapazes estava me provocando. Eu fiquei
muito irritada. Tentei ignorá-lo, e depois na academia ele
fingiu me tocar. Virei e joguei-o contra a parede. Eu quebrei a
parede de tijolo e quase o matei. Eu lhe causei uma lesão nas
costas. Meus pais decidiram que era a última gota. Eles
foram à procura de um bando longe dos seres humanos. Meu
temperamento estava em todo o lugar. Eu não poderia pará-
lo, e eles sabiam que eu não estava fazendo isso de propósito.

—Todos os lobos lidam com sua mudança de forma


diferente. Nosso humor e nossa força vêm em momentos
diferentes. Em raras ocasiões, como a sua, eles vêm
juntos. Sua raiva alimentou sua força e vice-versa.

—De qualquer maneira, não poderíamos ficar em


casa. Eu fui a causa para estarmos de mudança. Não havia
nada que alguém pudesse fazer. — Ela virou-se, mantendo-se
de costas para a janela. —Durante vários meses, eles
procuraram até que descobriram ‘O Clã’. É um bando ao leste
daqui. Não está coberto de montanhas, mas é governado por
um homem chamado Chain.

—Eu sei quem é Chain. Eu nunca o encontrei, mas eu


sei quem ele é.

—Quando chegamos pela primeira vez estava tudo


bem. O bando foi amoroso e nos aceitou sem questionar.
Encontrei amigos e fui capaz de florescer. Eu tive minha
primeira mudança com a idade de treze anos. Eu tive as
mudanças de humor e ciclos mensais perto de um ano no
momento da minha primeira transformação. — Ela lambeu os
lábios. Recordando que os primeiros anos ali foi difícil. Seus
pais realmente pensaram que acertaram na loteria.
—Eu tive minha primeira mudança com cinco outros. —
Victoria parou quando percebeu que três dos cinco já
estavam mortos. —Então eu atingi os dezoito anos, e tudo
mudou. Chain nunca foi o homem mais fácil de conviver, mas
ele não foi sempre difícil. — Correndo os dedos pelos cabelos,
ela não podia acreditar que não correu quando teve a
chance. —Ele encontrou uma maneira de ferir sua matilha.

Scorch ficou tenso. —Que diabos você quer dizer? É


impossível. Nenhum alfa pode ferir seu bando.

—Chain tentou, e muitas vezes seu lobo assumiu e o


parou. Então ele simplesmente parou de fazer. Todos nós
pensamos que ele superou seus problemas. Ele não o fez.

Fechando os olhos, ela sentiu-se agitar recordando a


primeira vez que Chain feriu um membro do bando e do
choque quando todos perceberam que não estavam
seguros. —Esses cortes e contusões foram causados por
ele. Chain fez tudo em mim.

—Ok, eu acho que você precisa começar do início com


Chain. Entendi tudo sobre seu bando, e você não podia sair
porque você acreditou que tinha que ficar para mostrar
lealdade, certo?

—Sim. Ele saiu para o celeiro onde estávamos todos


trabalhando. Nós estávamos colhendo alimentos para nos
preparar para o inverno. Ele entrou carregando uma corrente
de prata longa. Era grossa com cada aro enrolado. Observei-o
entrar. — Ela riu, embora não encontrasse humor no que
estava falando. —Havia um homem, Gus, Eu acho que era o
nome dele. Ele estava brincando, tendo um pouco de
diversão. Chain caminhou até ele e lhe disse que ninguém de
sua matilha reduzia a velocidade do trabalho com piadas.

Ela parou quando a memória a inundou. Esfregando os


pulsos dela, ela olhou para Scorch para tentar acalmar. —Ele
ergueu o aço e o usou como um chicote. Lembro-me de
esperar seu lobo sair, mas isso não aconteceu. Chain
encontrou uma maneira de ferir todos.

—Como?

Olhando para Scorch ela viu a palidez de seu rosto.

—Ele não nos tocou, pele com pele, então seu lobo não
saiu.

—Por que nenhum de vocês fugiu? Encontrou um outro


bando e denunciou-o? — Scorch se levantou e começou a
andar.

—Um homem e uma mulher fizeram. Eles estavam a


cerca de 16 quilômetros quando Chain os apanhou. Ele
envolveu o aço ao redor de seus pescoços e os arrastou de
volta para nós. Enquanto observávamos, aterrorizados, ele os
machucou, arrancando-os da sua carne sem nunca tocá-
los. Ele nos avisou que, se pensássemos que poderíamos
deixá-lo sem uma consequência então ele faria isso com todos
os membros de seu bando.

Scorch tinha as mãos nos quadris. —Isso é


insano. Chain é louco.

Ela não ia discutir com ele. Ele era uma espécie de


louco.

—O que ele queria que você fizesse comigo? —


Perguntou Scorch.

Lágrimas encheram seus olhos.

—Eu não poderia fazê-lo. Você deveria ter me deixado


cair da maldita janela. — Ela virou olhando para a paisagem.

No instante seguinte, ela foi pressionada para baixo na


cama com Scorch sobre ela.

—Você não vai se matar. Eu não vou deixar. Eu vou


deixá-la negar tudo o mais, mas é hora de você saber que
somos companheiros. — Seu toque acalmou os nervos
tumultuados. —Agora, me diga por que você estava amarrada
à árvore.

—Ele quer que eu o atraia para fora em algum


momento, para que ele possa matá-lo.

—Por que você? — Perguntou.

—Eu não sei. É uma punição, porque eu não quis ter


relações sexuais com ele. Ele tentou estar comigo, mas seu
toque me enojou. O lobo não iria deixá-lo chegar perto de
mim. — Lágrimas escorriam de seus olhos quando ela olhou
para ele. —Eu tenho que o distrair para que ele possa matá-
lo. Não posso fazer isso. Ele disse que você era um perigo
para a sua matilha. Eu não sei o porquê. Tudo o que sei é
que era para você se apaixonar por mim e atraí-lo para ele.

—Quando? Onde?

—Eu não sei. Eu juro, eu não sei a resposta a qualquer


outra coisa. Ele me assusta, Scorch. Vou fazer tudo o que ele
diz, mas eu não posso colocar sua vida em risco.

Ele olhou para ela por alguns minutos.

—Onde estão seus pais?

—Ele os matou. Eu não tenho ninguém.

—Você está errada sobre isso. Você me tem. — Ele


desceu da cama, deixando-a olhar dele. —Me siga.

Scorch abriu a porta, e ela não tinha escolha a não ser


segui-lo.

Andando pelo corredor, ele bateu na porta do quarto de


David. Seu amigo abriu a porta para que apenas sua cabeça
estivesse visível.

—Eu estou tipo ocupado, alfa.

—Nós temos negócios do bando para lidar. Mandy é


encarregada de cuidar de Victoria. — Scorch manteve a
preensão da mulher ao seu lado. Ele estava zangado com ela
e com a vida que levara sem que ele soubesse. Chain o deixou
ainda mais irritado. Scorch ouviu falar do alpha, mas nunca
realmente conheceu-o. Alguns dos outros alfas acreditavam
que havia muito perigo e raiva dentro de Chain. O que eles
vão pensar quando lhes disser toda a verdade?

Não havia nenhuma maneira fácil de lidar com a


situação que ele tropeçou.

—Vou me vestir.

David fechou a porta. Ele ouviu Mandy fazer


perguntas. Seu amigo tentou manter as respostas
enigmáticas.

Segundos depois, David abriu a porta, e Mandy ficou


olhando preocupada.

—Fique de olho nela. Ela é sua responsabilidade.

—Sim, alfa.

Assumindo a liderança, Scorch dirigiu-se para a


privacidade de seu escritório. As pessoas que passavam
pareciam sombrias no momento em que olharam para
ele. Fechando a porta, ele se dirigiu para a janela para olhar
para fora sobre suas terras.

—O que está acontecendo? — Perguntou David.

—Comecei a fazer perguntas, e ela me deu toda a


história. — Passando a mão pelo rosto, Scorch não podia
acreditar no perigo em que estava. Ele acreditou nela quando
ela disse que não queria machucá-lo ou causar qualquer
problema para sua matilha ou para ele. —É ruim,
David. Realmente muito ruim.

—Talvez vai ajudar se você me dizer sobre isso.

Mãos nos quadris, ele se virou para o amigo e contou-


lhe tudo que Victoria disse a ele.

—Puta merda.

—Sim, exatamente meus pensamentos —, Scorch disse,


tomando um assento para tentar limpar a cabeça.

—O que ele consegue em matá-lo? — Perguntou David.

—Há uma lacuna em tudo. Somos seres paranormais, e


há bruxas e merda lá fora. Foda-se, eu não posso pensar com
clareza. — Abrindo a gaveta da escrivaninha tirou o arquivo
que ele mantinha sobre contatos dos outros alfas. Seu pai
manteve um arquivo sobre tudo, foi passado a ele quando ele
assumiu como alfa. —Então, eu estou ligado a meu lobo. Ele
é o alfa, e eu sou um recipiente para ele que me liga a todos
vocês. De qualquer forma, essa conexão entre o lobo e o
homem pode ser quebrada, mas requer um alfa para quebrar
a sua alma, que vai quebrar a ligação.

—Qual é?

—Matando outra alfa. Ninguém ainda tentou fazê-lo, que


eu saiba. Estamos ligados pelos nossos lobos, e eles nos
fazem melhores alfas. Nosso bando é a nossa principal
prioridade.

—Chain quer matá-lo, a fim de separar seu lobo para


que ele possa fazer o quê?

Levantando, Scorch precisava pensar.

—Tori mencionou o fato de que ele não podia forçá-la ou


outras mulheres. Eu estou supondo que ele quer separar os
dois para que ele possa fazer o que diabos ele quer. Eu nunca
o encontrei. Conheço as pessoas que o encontrou.

—Em seguida, os chame pelo telefone. Ele não pode feri-


lo, Scorch. Isso é muito importante.

Scorch concordou. Ele abriu o arquivo e começou a


discar o primeiro número.

—Ele machucou Tori e ordenou-lhe para vir aqui? —


Perguntou David.

—Sim. Eu nunca te disse isso, mas ela queria se matar


naquela primeira noite. Ela estava pronta para saltar para
fora da janela para acabar com tudo. Eu sei que você não
confia nela.

—Ela passou por muita coisa. O fato de que ela lhe disse
a verdade coloca-a de volta na minha estima. Sinto muito por
causar está merda de tempestade.

Scorch assentiu.

—Eu não quero que ninguém a trate de forma diferente.


—Ninguém vai saber o que aconteceu até que você diga
a eles.

Pela próxima meia hora Scorch entrou em contato com


mais de cinco alfas de bandos nas áreas circundantes. Todos
se comprometeram a ir para o norte para uma reunião em
três dias. Ele precisaria partir amanhã para chegar a
tempo. Voltando ao quarto de David, ele tomou Victoria de
volta para seu quarto, certificando-se que a janela foi fechada
antes de ir para o seu próprio.

David juntou mais três homens para ir com eles para


proteção. Olhando fixamente para fora da janela, bebeu dois
copos de conhaque um após o outro. O gosto caro não foi
notado por ele.

Quando ele ouviu sua porta abrir, ele sabia que Victoria
era a responsável por invadir sua paz.

—Sinto muito—, disse ela, sussurrando as palavras.

Virando-se para olhar para ela, ele viu que ela usava
uma longa camisola. Em uma inspeção mais detalhada ele
reconheceu que era uma de suas camisas velhas.

—O que você sente muito? — Ele perguntou, servindo-se


de outra bebida.

—Eu não queria fazer o que Chain pediu. Eu queria


dizer. Eu só não sabia como. — Ela colocou os braços ao
redor de seu corpo, como se estivesse tentando afastar a dor.
—Eu não te responsabilizo pelo que aconteceu,
Tori. Longe disso.

—Você não vai sequer olhar para mim.

Ele sustentou seu olhar deixando-a saber que ele não


tinha qualquer problema em olhar para ela.

—Eu não tenho quaisquer problemas com você, baby.

—Então por que você está se segurando? Eu sei que


David me odeia, e eu aposto que todo o bando me odeia.

O vidro que ele estava segurando esmagou na palma da


mão. Ela gritou, saltando para trás.

—Ninguém do bando irá dizer uma palavra para


você. David sabe a verdade, e ele está ciente do fato de que
você não quis fazê-lo. Eu estou tentando processar tudo o
que você me disse, Tori. Não é como se você tivesse me dito
que prefere mulheres aos homens. O que Chain está fazendo
e o que ele tem planejado é sério.

Olhando para fora da janela, ele tentou impedir a raiva


de se desenvolver em algo mais.

—Eu sei.

—Não, você não entende. Chain feriu sua matilha e, em


seguida, quer matar outro alpha, isso vai contra tudo o que
nos torna líderes. Se ele consegue matar outro alfa, então
acabamos. É um equilíbrio natural para nós liderarmos sem
infligir danos em outro membro do bando.
As lágrimas que vinha de seus olhos estavam matando-
o.

—Eu preciso que você saiba que eu não poderia ter feito
isso. Prefiro morrer do que levá-lo a ele.

—Eu sou muito mais forte do que você me dá crédito.

—Não, ele sabe como te machucar. Se você atacá-lo se


tornará vulnerável se o seu lobo força a mudança. Eu sei que
isso o fere quando a mudança é forçada. Por favor, entenda
que ele é capaz.

Fechando a distância, ele segurou seu rosto olhando em


seus olhos. Eles eram um verde bonito e preenchido com
tanta preocupação.

—Eu sei do que ele é capaz. Eu não sou estúpido, e eu


nunca vou me colocar ou o meu bando em qualquer perigo,
você me entende?

Ele segurou seu rosto, e ela afundou contra ele. Suas


mãos seguravam a camisa cobrindo o peito. Scorch não
mudou desde o seu confronto.

—Se alguma coisa acontecer com você eu nunca iria me


perdoar.

—Sinto muito por seus pais.

Ela ofegou.

—Obrigada. Tem sido assim por muito tempo eu nem


sequer processei o que diabos está acontecendo comigo. Um
momento eles estão lá na minha vida, e no momento
seguinte, meu pai me avisa para ter cuidado. Eu não posso
fazer isso.

Inclinando a cabeça para trás, ele olhou para seu rosto.

Cuide dela. Ela precisa de nós mais do que nunca.

Deixando cair a cabeça para baixo, ele tocou seus lábios


com os seus.

—Eu nunca vou deixar nada acontecer com você ou


para mim.

—Eu não posso perder você também.

—Você está fazendo algum tipo de declaração? — Ele


perguntou, brincando.

—Eu não sei o que estou fazendo. Eu também não sei


como você pode ser tão simplista em um momento como este.

Segurando sua cabeça, ele pressionou a sua palma


contra o seu coração.

—Você sente isso?

Ela assentiu, enxugando as lágrimas.

—Eu estou vivo. Estou respirando. Meu coração está


batendo, e meu pau está ficando duro, porque eu quero você,
Tori. Nada mudou entre nós. Eu ainda quero você, e quando
tudo isso for embora eu quero você depois.
—Fique comigo esta noite—, disse ela.

—Não, você sabe o que eu concordei.

—Eu não me importo. Se algo der errado e se ele sabe o


que eu fiz, então não estamos seguros. — Suas mãos estavam
esfregando acima e abaixo em seu peito tornando-se mais
insistente enquanto os segundos se passavam. —Eu não
quero correr o risco de estar nas mãos de Chain com ele
sendo o meu primeiro. — Ela olhou para ele, derretendo-o. —
Eu quero que você seja meu primeiro, Scorch.

—O que você está fazendo? — Ele sabia o que ela estava


pedindo, mas ela tinha que dizer isso em voz alta antes
mesmo dele considerar dar o próximo passo com ela.

Ela respirou fundo e olhou para ele.

—Eu quero que você seja meu primeiro—, disse ela. —


Scorch, eu quero que você me foda.

Seu pênis assumiu vontade própria, uma vez que olhou


para ela. Foda-se, sim, ele queria ser o seu primeiro e último
amante. Deixando cair a cabeça para baixo, ele reivindicou
seus lábios.
A língua de Scorch saqueou sua boca, e Victoria gemeu
quando ele varreu para conhecê-la. Ela agarrou o tecido de
sua camisa dentro de seus punhos precisando dele para tirar
a dor de dentro dela. Quando ele a deixou dentro de seu
quarto ela não sabia o que pensar ou sentir. Ele foi o primeiro
homem a confundi-la com suas ações, sem sequer tentar.

—Você é tão bonita—, disse, parando o beijo. Sua mão


segurou a parte de trás do seu pescoço, segurando-a no
lugar.

—Você acha que eu sou bonita?

—Sim. Ninguém me fez queimar como você faz.

Seu coração disparou ao ouvir suas palavras. Ninguém


jamais disse que ela era bonita antes. Além de seus pais, mas
eles não contam. A maioria dos pais eram tendenciosos sobre
seus filhos. Ela ficou olhando para fora da janela sabendo em
seu coração que ela queria. Victoria queria seus braços em
volta dela, forçando todas as más recordações para
longe. Não havia chance de ela ter qualquer paz esta noite,
não com tudo o que aconteceu até agora.
Sabendo que ele estava se encontrando com outros
membros do bando não ajudava seus nervos. Cada segundo
que ele estava fora de sua matilha o deixava
vulnerável. Chain a aterrorizava enquanto Scorch tentava-a
com muito mais.

—Então eu vou passar o resto de nossas vidas dizendo a


você como você é linda. — Seus dedos acalmaram a tensão
dentro de seu pescoço. Ele a aproximou dele. —Agora me
beije como você me quer.

Envolvendo os braços em volta do pescoço, Victoria


beijou-o com toda a frustração reprimida que vinha
crescendo dentro dela desde o primeiro encontro.

Abrindo os lábios, ela saqueou sua língua em sua boca,


não lhe dando nenhuma chance de se afastar. Ela segurou
firme não querendo o soltar. Suas mãos deixaram seu
pescoço e deslizaram para tocar a bunda dela puxando-a
para mais perto de seu corpo.

—Você vai tornar isso mais difícil para mim dizer não e
ir embora, não é? — Perguntou.

—Claro.

—Tori, você está falando sobre a sua virgindade.

—Chain tentou tomá-la de mim. Eu nunca o quis ou


qualquer outra pessoa. Você é a única pessoa que eu quero,
Scorch. Por favor, eu quero fazer amor com você. Eu quero
que você me leve para a cama e me foda. Eu li tudo sobre isso
e assisti em filmes, mas eu nunca tive a experiência. Eu
quero o meu mundo para quebrar de prazer. Você pode me
dar isso ou não? — Ela perdeu a paciência por ele ser
atencioso por sua inocência. Que tipo de homem era ele que
não quer apenas reclamá-la?

Em um movimento habilidoso Scorch a teve pressionada


contra a parede. Suas mãos seguraram a dela prendendo-as
ao lado da cabeça.

—Você quer ser fodida, Tori?

Ela gemeu, balançando a cabeça enquanto seus lábios


beijaram o pescoço dela. Calor inundou sua vagina, e ela
estava praticamente implorando para muito mais.

—Você quer o meu grande pau na sua pequena boceta?


— Ele perguntou, mordiscando seu pescoço.

—Sim.

Soltou-a recuando.

—Então me deixe nu, Tori. Assuma a liderança, então


eu sei que você está dizendo a verdade.

Suas mãos tremiam quando ela estendeu a mão para


puxar sua camisa. Scorch não a ajudou. A camisa rasgou em
seu aperto, e ela jogou-a de lado. Ele olhou nos olhos dela
quando ela procurou a fivela do cinto.

—É melhor você estar pronta para isso, baby. Uma vez


que eu começar a te comer, você é minha. — Ele parou e
agarrou seu pulso. —Eu quero que você esteja ciente do fato
de que uma vez que cruzar esta linha, você estará
concordando em ser minha companheira para o resto de sua
vida.

—O quê? — Ela perguntou, fazendo uma pausa em sua


tentativa de despi-lo.

—Chain a enviou aqui como isca para o alfa, mas eu vou


reivindicar você como minha companheira. Eu ia esperar até
que você aceitasse o seu lugar dentro da minha matilha.

Ela soltou seu aperto sobre seus jeans.

—Eu não posso ser a rainha em sua matilha. Todos


sabem por que eu estava aqui.

—Não, eles não sabem. Todos eles vão saber a verdade


sobre você estar me ajudando. Você não me colocou em
qualquer perigo, e eu acho que você esquece esse fato. Eu
estou vivo. Você está viva, e nós podemos fazer isso. Eu
prometo a você que podemos corrigir isso. — Ele segurou a
mão dela.

Olhando para baixo viu como ele era muito maior que
ela.

—Nossos lobos estão destinados a ficar juntos. — Ele a


puxou para perto esfregando sua bochecha contra a dela. —
Sinta-os, Tori. Sinta o quanto eles querem um ao outro. —
Ela fechou os olhos sentindo o lobo perto da superfície.
Nossos.

—Veja, eu posso senti-la, Tori. Ela quer a mim, e ela é


muito possessiva. Aposto que ela odiaria Lídia.

Victoria não podia parar o grunhido de raiva em sua


avaliação. Ela odiava o pensamento de que a outra mulher
saber algo sobre Scorch.

Ele é nosso.

—Concorde em ser minha companheira e eu vou dar-lhe


tudo. — Ele tomou sua boca, saqueando-a ao mesmo tempo
em que segurava seus seios na palma da mão. Seu corpo já
não se sentia como dela.

—Sim, eu vou ser sua companheira. — Ela estendeu a


mão para o cinto, puxando para baixo seu jeans. Scorch
pegou e rasgou a camisa de seu corpo.

Em pouco tempo, eles estavam completamente nus.

Envolvendo seus dedos ao redor de seu eixo, ela sentiu o


calor dele pulsando contra sua palma.

—Porra, isso é bom—, disse ele, gemendo.

Ele cobriu a mão dela com a sua.

—Mais duro.

Ela o segurou mais apertado em seu punho, bombeando


o comprimento.
—Isso é certo, baby. — Suas mãos acariciaram de cima
a baixo em suas costas. —O suficiente.

Ele puxou a mão dela, levando-a para a cama. Subindo


na cama, ela circulou seu pescoço e tocou os seus lábios nos
dele. Ambos gemeram.

—Deus, eu amo suas curvas.

Suas mãos agarraram seus quadris, espremendo sua


bunda. Scorch parecia tomado por seu corpo.

Amando a sensação de sua excitação contra ela, ela


tomou seus lábios mais uma vez. Ele beijou o pescoço dela,
chupando sua carne até que a marcou. Dentes morderam
sua carne marcando-a com sua mordida alfa.

—Agora você é uma verdadeira isca e eu dei uma


mordida. — Abaixando, ele a beijou até que provocou seus
seios. As palmas das mãos em concha em seus montes,
contornando os mamilos antes que seus lábios assumissem,
mordendo os gomos. —Esses peitos bonitos. — Ele deu igual
atenção entre os dois, chupando, lambendo e mordendo.

Seu corpo tornou-se seu para agradar à sua vontade.

Quando ele terminou com os seios, beijou a barriga até


descer mais para beijar sua barriga arredondada. Calor
encheu suas bochechas enquanto o constrangimento caiu
sobre ela com o tamanho de seu estômago.

Scorch abriu as pernas largas. Sentiu-lhe provocar os


lábios de seu sexo, expondo seu clitóris.

—Eu vou foder você em breve, Tori. Você vai ser


preenchida com o meu sêmen e saberá a quem você pertence.

Ela não sentia medo, excitada mais do que qualquer


outra coisa. —Por favor.

—Esta vai ser uma longa noite para você, baby. — Ele
acariciou seu clitóris com a língua.

Gritando, Victoria não estava pronta para a sensação de


sua língua em seu corpo. Ele estava queimando-a viva com
seu toque. Ele provocou a entrada de sua vagina sem entrar
nela. Seus dedos a segurando aberta para sua
boca. Mordendo o lábio, ela tentou conter seus gritos.

—Eu quero que o bando inteiro saiba o que eu estou


fazendo com você. Grite, Tori. Deixe-os saber quem é seu
dono. — Ele mordeu o botão, e ela não conseguia parar o
grito saindo da sua boca.

O prazer de seus lábios intensificou tornando difícil para


ela se concentrar em qualquer outra coisa. Ofegante, ela
agarrou o lençol debaixo dela quando ele a trouxe para a
beira do orgasmo. Ele manteve o pico só permitindo que ela
oscile no limite.

—Você é minha—, disse ele.

—Eu sou sua. — Ela concordou com ele, esperando que


ele iria parar a queimação dentro dela.
—Bom. — Ele a jogou sobre o limite de felicidade.

Victoria gritou e estremeceu quando seu orgasmo


chegou para levá-la para um mundo totalmente diferente. Por
tudo isso, Scorch segurou-a firmemente trabalhando seu
clitóris com os dedos.

Sentiu-o assentar entre as coxas, esfregando seu clitóris


durante todo seu orgasmo.

—Sinto muito, querida. Isso vai doer um pouco, mas


logo vai se sentir maravilhosa.

Através de seu orgasmo Victoria sentiu algo sondar sua


vagina. Então ela percebeu que era a ponta do seu pênis
pressionando contra seu núcleo. Suas mãos deixaram sua
vagina, e então ele empurrou profundamente dentro
dela. Scorch rompeu a fina barreira de sua virgindade
reivindicando seu corpo para si.

Seus gritos de dor ecoaram pela sala. O lobo de Scorch


sabia que eles estavam reivindicando sua pequena loba por
conta própria e não tentou se libertar, o que ele era grato. Ser
forçado a mudar agora não serviria para qualquer uma das
suas necessidades. Seu sexo apertado segurou-o, e ele se
forçou a ficar parado dentro dela.

—Baby, eu tenho você—, disse ele, acalmando-a.


Lágrimas brilharam em seus olhos quando ela olhou
para ele.

—Eu não queria te machucar.

—Eu sei. Dói para a maioria das mulheres pela primeira


vez.

Ele pegou as suas mãos, pressionando-as na cama, ao


lado de sua cabeça. Inclinando-se, beijou sua bochecha, indo
para o pescoço dela e acariciando sua língua ao longo de sua
clavícula. Sua vagina ondulava em torno de seu
eixo. Fechando os olhos, ele se concentrou em seu corpo
tirando sua excitação.

—Eu tenho você, Tori. Eu vou fazer você se sentir bem.


— Tomando um de seus mamilos em sua boca, ele chupou o
broto profundamente. Ela arqueou em seu toque.

—Por favor, Scorch. Eu estou pronta para mais.

Seu escorregadio calor era agradável e quente revestindo


seu eixo.

—Em seguida, empurre-se para mim. Foda meu pau.

Scorch ficou quieto quando ela começou a se mover e


foder-se sobre o seu eixo. Ele se virou para o outro seio,
esbanjando o broto com mais atenção. Trabalhou em um
frenesi, e só quando teve certeza de que ela não sentia mais
dor ele chamou a si mesmo de volta. Liberando suas mãos ele
olhou para onde seu pênis era visível dentro dela.
—Você é tão apertada. — Ele pressionou o polegar
contra o clitóris liso.

Sua vagina se apertou como um punho, apertando-o,


aumentando o prazer. Gemendo, ele lentamente tirou de sua
vagina e deslizou para dentro. Toda a vez que ele tocava em
seu clitóris, observava-a perder o controle.

—Por favor, Scorch—, disse ela, choramingando.

—Você quer que eu te foda duro?

—Você está me provocando.

Sorrindo, ele girou seus quadris enchendo-a de forma


diferente.

—Eu sempre vou te provocar. Implore-me para foder


você, Tori. Quero ouvir as palavras derramando dos seus
lábios.

—Eu não posso fazer isso.

—Sim você pode.

Suas bochechas estavam ruborizadas. Imaginou parte


do rubor se devia a excitação enquanto o outro motivo era por
causa de embaraço.

—Eu não irei mais rápido ou darei o que você quer até
que eu ouça você me pedir.

Retardando o polegar, ele fez com que cada movimento,


cada carícia levasse-a para mais perto do que ela precisava,
mas sempre impedindo dela estar satisfeita.

Ela bateu na cama, rosnando sua frustração.

—Diga as palavras, e eu vou dar-lhe o que quer.

Outro rosnado emitido a partir de seus lábios. Rindo, ele


parou provocando sua boceta, observando-a ficar sob seu
controle em seu lugar. Ela não queria ceder a ele, mas a
única maneira que ela pudesse obter prazer seria dar-lhe o
que ele mais queria.

—Bem. Scorch, por favor, me fode. Dê-me seu


pênis. Faça doer, me fode duro.

Ele não lhe deu chance de terminar sua


declaração. Scorch puxou para fora dela e, em seguida, bateu
duro. Ela gritou. Suas mãos foram para seus braços
enquanto ele a fodia duro com vários golpes
profundos. Scorch não estava tocando seu clitóris enquanto
ele entrou duro.

Ela empurrou-se para encontrá-lo, surpreendendo-o


com a sua necessidade. Victoria sucumbiu à sua paixão,
abrindo seu corpo até ele.

—Por favor, eu não posso suportar isso.

Inclinando-se, ele provocou seu clitóris, e em poucos


segundos de tocá-lo, ela explodiu em torno de seu pênis. Ele
se moveu dentro dela, mais e mais, batendo dentro.

Suas bolas apertaram insuportavelmente e, com um


impulso final ele bateu dentro dela, seu sêmen derramando
em sua boceta esperando. O aperto que ele tinha sobre seus
quadris rosnou através do prazer. Estrelas apareceram diante
de seus olhos fazendo-o sentir-se fraco pela sensação.

Scorch segurou-a nos seus braços, embora ele se


sentisse fraco pelo que acabou de acontecer. Abrindo os
olhos, ele olhou em seus olhos verdes brilhantes. Um sorriso
apareceu em seus lábios, e ele não conseguia se
conter. Inclinando-se, ele reivindicou os lábios, cimentando a
sua necessidade dela mais uma vez.

—Isso foi incrível, —disse ela. Ela estendeu a mão,


acariciando seu rosto com os dedos. Quando ela acariciou
seus lábios, provocando-a mordendo e grunhindo.

Ela riu, e o som acalmou o animal dentro dele.

—Eu não sou mais virgem.

—Não, você não é. A virgindade pertence a mim.

Ele deslizou para o lado com seu pênis flácido ainda


profundamente dentro dela. Scorch estava deitado na cama
abraçando-a. Ele não queria se mover ainda ou arriscar seu
sêmen deixar seu corpo. Algo primordial bateu-lhe com força.
Com seu sêmen dentro de seu corpo cada lobo macho saberia
a quem ela pertence até que ele pudesse reclamá-la
corretamente. A necessidade de esfregar sua semente por
todo o corpo era forte dentro dele. Seus dentes alongaram,
mais uma vez com o desejo de atacar e adicionar outra marca
ao seu corpo. Em vez disso, ele acariciou seu pescoço
sentindo o pulso bater descontroladamente contra seus
dedos.

—Estou feliz. Você é o único que me fez sentir assim, —


disse ela, tocando seu braço.

—Você é a única mulher que me deixou sentindo assim


também. — Ele não poderia descrevê-lo, mas era como se
todas as outras mulheres não tivessem existido antes.

—O que você quer dizer? Você não é virgem. — Seu


sorriso era largo e, em seguida, se transformou em uma
carranca. —Na verdade, eu lembro de uma mulher chamada
Lídia não há muito tempo que costumava apagar seu fogo.
Uma amiga de foda se bem me lembro.

—Ela não significava nada para mim. Você pode tentar


me manter longe sobre Lídia, mas nós dois sabemos que ela
não fazia parte da minha matilha.

—Lídia queria ser parte de seu bando. Na verdade, ela


queria ser sua rainha.

—Então é melhor você estar preparada, baby, porque


você é a rainha que eu quero do meu lado. — Ele beijou seus
lábios, acariciando uma mão por suas costas e apertando seu
bumbum.

—Eu não sei como você pode me querer depois do que


eu fiz.
Tocando seu rosto, ele olhou em seus olhos verdes.

—Você não fez nada. Como posso ter um problema com


a mulher que só quer me proteger?

Ela acariciou seus lábios com as pontas dos dedos. —Eu


sinto que entrei em algum tipo de mundo dos sonhos. Isso
não parece real.

—Nós somos lobos, Tori. Nós não estamos realmente


vivendo no mundo real e não temos por um longo tempo. —
Ele a beijou novamente. —Vamos, vamos tomar banho.

Ele a pegou, levando-a até o banheiro. Ligando a água,


ele riu de seu grito quando a água fria correu para fora do
chuveiro.

—Você fez isso de propósito.

—Claro que eu fiz. — Scorch pegou o sabão e começou a


massageá-lo em sua carne. Seu guinchar parou,
transformando-se em um gemido gutural. Seu pênis
engrossou ao sentir sua carne sob suas mãos. Ela era tão
bonita que tirava seu fôlego.

Esfregando as mãos para cima e para baixo de seu


corpo, entre as coxas, ele sentiu a emoção começar a
construir mais uma vez. O cheiro dele cobria sua
boceta. Scorch queria seu perfume em sua boca, vagina e
bunda. Ele estava possuído com a necessidade de possuir
cada polegada quadrada de seu corpo.
—Isso é uma loucura. Você está pronto de novo?

Scorch deslizou um dedo por suas dobras sentindo sua


excitação revestindo seus dedos.

—Porra, você está pronta para mim, baby. Não


negue. Eu sei o que você quer. — Ele gemeu afundando dois
dedos em sua doce boceta apertada.

Seu controle escorregou. Pressionando-a contra o vidro


da porta do chuveiro, ele puxou seus quadris e deslizou seu
pau duro para dentro. Ela gritou, e ele cobriu a boca com a
mão.

—Fique quieta, —disse ele.

O lobo ficou atento.

Marque ela.

Reclame-a.

Faça-lhe nossa.

Ignorando a necessidade, ele bateu dentro de seu


corpo. Ele tocou seu clitóris ao mesmo tempo, enquanto a
fodia. O lobo queria sair, mas Scorch não iria deixá-lo. Eles
não eram um, e ele não estava fazendo Victoria sofrer.

—Estou gozando, —disse ela, ofegante.

Batendo dentro dela, Scorch a empurrou sobre o limite


ao mesmo tempo para encontrar sua própria libertação,
derramando seu sêmen em sua profundeza a espera.
O único som a ser ouvido sobre a água correndo do
chuveiro era o som de sua respiração.

—Eu não posso pensar, —disse ela.

—Bom, nós somos companheiros, Tori. Não há


retorno. Eu não olho para você e penso sobre o que você
disse. Eu sei que você não poderia me atrair para a minha
morte. Não temos nada a ver com isso. Isso é algo novo, algo
poderoso. Você não sente isso? — Perguntou.

—Sim, eu sinto isso, mas eu não estou acostumada a


me sentir dessa maneira.

Virando a cabeça, deixou cair um beijo em seus


lábios. Ele era muito mais alto do que ela.

—Você nunca vai se sentir desse jeito de novo com mais


ninguém. Eu posso te prometer isso. Você é minha
companheira, e eu vou fazer tudo ao meu alcance para
protegê-la.

Para o bem de ambos, ele esperava que tivesse falado a


verdade.
Scorch estava afastado por três dias, e durante três dias
Victoria não conseguia parar de pensar nele. Ele levou sua
virgindade da maneira mais surpreendente. Após o sexo no
chuveiro ele passou a noite inteira fazendo amor com
ela. Quando chegou a manhã, ele não estava à vista. Ele a
deixou para ir encontrar-se com os outros alfas. Sabendo
para onde estava indo e por que, a preocupação a dominou
completamente. Esperava que Chain não tivesse a menor
ideia do que estavam fazendo.

—Você não fez nada, além de se sentar aqui, e roer as


unhas. É um hábito repugnante, —disse Mandy, entregando
uma xícara de café fumegante. Na manhã após Scorch enchê-
la de sua semente, o bando olhou para ela de forma diferente.
Seu aroma a rodeou, protegendo-a da sua malícia. Mandy
assegurou-lhe que ninguém do bando se sentia assim em sua
direção. Ela não acreditava nela completamente. ‘O Clã’ a
teria castigado, não a abraçado como um dos seus membros.

—Eu sei. Eu sinto muito.

—Você continua e eu vou cobrir seus dedos com


vinagre. Pare de se preocupar. David não vai deixar nada
acontecer com Scorch e vice-versa.

—Não posso evitar. Eu sinto que algo ruim, algo vai dar
errado. — Bebendo café preto forte, ela torceu o nariz. —Eu
odeio café preto.

—Lide com isso. Você não vai comer ou beber, você tem
o que eu te dou. — Mandy tomou um gole do seu próprio,
sorrindo. Sentaram-se no escritório de Scorch olhando uma
para a outra. —Como era no outro bando?

—Horrível. Foi o pior momento da minha vida.

—David me disse que você perdeu sua família? —


Perguntou Mandy.

—Sim, meu alfa os matou, ou, pelo menos, enviou-os


para a morte. — Enxugando as lágrimas de seus olhos, ela
tentou se concentrar em outra coisa ao invés de tudo que
Chain tirou dela.

—Eu sinto muito. Não há palavras para falar por perder


alguém que você ama.

Victoria sorriu para a outra mulher.

—Não há nada que você pode fazer. Por favor, podemos


falar de outra coisa?

—Certo. Precisamos ir às compras hoje mais tarde. Você


quer vir? — Perguntou Mandy.

—Eu não posso. Eu não estou autorizada a sair.


Mandy riu.

—Ainda precisamos comer, e Arnold está nos


levando. Ele é mais do que capaz de manter-nos
protegidas. Você precisa sair antes de ficar louca sentada
aqui esperando. Scorch e os homens não estarão de volta por
mais alguns dias.

—Por que eles não podem levar carros? — Perguntou


Victoria, sentindo a falta dos braços de Scorch em torno dela,
protegendo-a.

—Onde eles estão indo, carros seriam inúteis. Eles estão


indo para um território neutro, onde ninguém pode caçar ou
detectá-los. — Mandy tomou outro gole de café. —Eu
prometo, tudo vai ser cuidado.

O pensamento de ir às compras a animou.

—Esteja avisada, não vamos comprar roupas ou


qualquer coisa—, disse Mandy.

—Não, eu não quero ir para a loja de roupas. —


Levantando-se, ela colocou o café amargo na mesa de café. —
Eu adoraria ir com você. Deixa-me ir escovar meu cabelo. —
Ela olhou para o comprimento vermelho longo, estremecendo.
Partes de seu cabelo pareciam emaranhados. Com Scorch
fora ela ainda não tinha se dado ao trabalho de pentear os
cabelos. —Eu pareço uma bagunça.

—Aleluia. —Mandy gritou a palavra até o teto. —Eu


estava me perguntando quando você ia começar a perceber
sobre sua higiene pessoal. Leve sua bunda lá em cima e fique
apresentável.

Victoria subiu as escadas, escovou os cabelos enquanto


tentava parar de gritar de dor. Uma vez que ela tinha o
comprimento de volta sob controle, ela pegou um tênis e
desceu as escadas. Mandy estava em pé na porta da frente
com um homem grande, com nenhum cabelo.

—Este é Arnold.

Acenando para ele, Victoria sorriu. Ele estendeu a mão,


que ela apertou. Antes que ela pudesse perguntar qualquer
outra coisa se dirigia para fora.

—Ele é falante, não é? — Perguntou Mandy.

—O que há de errado com ele?

—Nada. Ele só não gosta de falar. —Mandy saiu da


porta. —Você está vindo?

Victoria seguiu-os para fora. Ela não estava olhando


para a paisagem. Seus pensamentos foram consumidos pelo
Scorch, seu toque, e o que ele estava fazendo.

—Você ainda está preocupada? — Perguntou Mandy.

—Não posso evitar. Eu sei o quão perigoso Chain é. Ele


não vai desistir até que consiga o que quer.

—Scorch não vai deixar nada acontecer com você. —


Mandy apertou seu braço.
—Eu não estou preocupada comigo. Estou mais
preocupada com outro alfa. Se Chain não pode ter Scorch, ele
vai encontrar alguém para tomar seu lugar. — Victoria estava
com tanto medo do que aquilo significava.

—Os alfas sabem o que fazem. Alguns deles são muito


antigos. Eles têm todos os livros que consultam que fala
sobre alfas antes deles. Scorch mantém diários em seu
escritório sobre o seu tempo. Seu pai antes dele e assim por
diante, todos os mantem. Eu prometo a você, os alfas vão
saber o que fazer. — Mandy olhou para fora da janela. —Eu
quero que você saiba que eu sou grata que você veio para a
frente e não foi até o fim.

—O que você quer dizer?

—David e Scorch eram os melhores amigos de


infância. Eles passaram por muito. Scorch foi padrinho de
casamento de David e meu. Ele estava lá no nosso
acasalamento. — Mandy parou, esfregando as mãos pelas
coxas. —Se algo acontecesse com Scorch, David iria segui-
lo. Não há nenhuma maneira que meu homem permitiria a
Scorch caminhar até sua morte. Obrigada por dizer a
verdade. Eu não poderia viver sem meu David.

—Scorch é o homem mais bonito que eu conheço. Eu


não sou o tipo de pessoa que pode fazer isso. — Lágrimas
encheram os olhos, lembrando-se da dor. —Quando Chain
estava me machucando, eu sabia que preferia morrer do que
ser forçada a fazer algo que eu não quero fazer.
—Você o ama? — Perguntou Arnold.

Empurrando para a frente, ela viu o homem olhando


para ela.

—Sim, eu o amo. — As palavras saíram antes que ela


tivesse chance de pará-las. —Eu amo Scorch. — Ela sorriu
quando as palavras não a fizeram sentir-se alarmada, mas
feliz, muito feliz. Eles chegaram na loja trinta minutos
depois. Arnold não falou uma palavra depois de sua
pergunta. Descendo, ela seguiu Mandy ao redor do
supermercado. Quando elas estavam se aproximando da
seção de carnes, ela avistou o banheiro. —Eu estou indo
refrescar-me.

—Ok, qual é o seu favorito, cordeiro ou carne? —


Perguntou Mandy.

—O que todo mundo gosta. — Ela abriu a porta para o


banheiro, andando para a pia. Olhando para o seu reflexo ela
se perguntou se podia ver qualquer sinal real de sua
virgindade perdida. Seu pescoço estava coberto de marcas de
seus lábios. Ela estremeceu lembrando a sensação de ter os
lábios em seu corpo.

Você está apaixonada por ele.

—Quem teria pensado? — Ela olhou para a água na pia,


com as mãos no interior. —Tudo vai ficar bem.

A luz piscou. Olhando para cima, ela franziu a testa


antes de voltar sua atenção para o reflexo. Atrás dela estava
Chain com os braços cruzados, olhando para ela. Ele não se
moveu, mas a olhou de cima abaixo. Ela não podia acreditar
que estava olhando para ele. Seu coração disparou quando
ele puxou a corrente de prata que ele mantinha em torno de
sua cintura.

Ela fez uma corrida louca para a porta, mas ele a


pegou. A corrente tocou sua pele, e ele não o fez.

—Que porra você está fazendo aqui? Onde está a porra


do alpha que eu lhe pedi para me trazer? — Ele rosnou as
palavras perto de seu rosto. Victoria desejou que ele apenas a
tocasse e acabasse logo com isso. Uma vez que a tocasse, a
mudança forçada iria ocorrer. Quando ela agarrou a corrente
no pescoço, ele puxou, girando-a de volta para encará-lo.

Victoria não podia falar. Ele se inclinou para inalar o


cheiro dela.

—Você transou com ele então. — Suas narinas


dilataram com sua raiva.

Lágrimas brilhavam em seus olhos quando ela olhou


para ele.

Mandy, alguém, me ajude.

Ninguém viria em seu socorro. Ela estava sozinha com


um alpha louco. Victoria não era uma idiota. Não havia
nenhuma maneira que ela fosse mais forte do que ele.

Choramingando, ela olhou em seus olhos vendo o


verdadeiro mal à espreita. Enquanto esteve com Scorch
Victoria esqueceu sobre o mal no outro homem.

—O pau de Scorch é bom o suficiente para sua boceta


apertada, mas eu não sou? — Perguntou ele, rosnando para
ela.

Ela permaneceu em silêncio, com medo de dizer a coisa


errada.

— Traga Scorch e eu vou deixá-la viver. Você tem uma


semana, e então eu estou vindo para você. Ele não pode
mantê-la protegida, Victoria. Não pense por um segundo que
ele sabe o que está fazendo, porque ele não sabe. Você é
minha cadela, e vai aprender a porra do seu lugar uma vez
por todas.

Ele soltou a corrente, virou-se e saltou para fora da


janela do banheiro. Olhando para a janela, viu de onde ele
veio. Não havia como fugir dele. Ela não estava segura, desde
que ele estivesse vivo.

Chorando, lágrimas derramadas sobre suas


bochechas. Com Chain vivo, ninguém estava a salvo, nem
mesmo ela.

—O que você está tentando dizer, filho? — O alfa mais


velho, Edward, que parecia com quase sessenta anos, mas
deve ter perto de cento e cinquenta perguntou. Scorch olhou
para todos os alfas desejando que ele soubesse mais o que
dizer.

—Chain, o líder do Clã, está planejando separar o


vínculo entre o lobo e o homem. — Scorch olhou para David,
que simplesmente assentiu com a cabeça para ele. —Ele vai
me matar, então ele será o único no controle.

Outro alfa que parecia ser alguns anos mais jovem, se


aproximou sussurrando:

—Eu sei, Alfred. Isso tudo é perturbador para dizer o


mínimo. — Edward levantou a mão. —Nós sabemos de quem
você está falando, e estávamos planejando uma intervenção
de algum tipo, mas não temos nenhuma prova.

—Que prova você tem? — Perguntou Alfred.

—Minha companheira. Encontrei-a ligada a uma árvore


esperando com múltiplos ferimentos em sua pele. Ela foi
lavada de todos os cheiros. Eu a peguei e cuidei dela até
melhorar com a ajuda de minha matilha. Nós somos um
casal destinado, e uma vez que isso acabe eu vou tomá-la
como minha. Sua família morreu nas mãos deste monstro
juntamente com muitos outros.

—Isso não é prova, —disse Alfred.

—Eu estou falando claramente para que todos vocês


tenham uma ideia do risco que suas vidas estão correndo.
Ela foi enviada para ganhar o afeto, me levar a ser vulnerável,
então Chain poderia me matar. Se ela não tivesse se
apaixonado por mim, eu temo que poderia ter
acontecido. Qualquer homem que sente a necessidade de
acasalar é vulnerável. Sem saber sobre as verdadeiras
intenções de Chain, eu estaria indefeso. Nós todos sabemos
que um alfa matando outro alfa não é o que as nossas leis
permitem. Nós somos limitados por nossos lobos para ser
bons ao nosso bando. Chain tem encontrado uma maneira de
ferir sua matilha sem forçar a mudança.

Os homens começaram a murmurar, e Scorch


continuou.

—Ele não faz contato pele a pele e o lobo não vai


sair. Ele é livre para prejudicá-los, e de acordo com a minha
companheira sua escolha de arma é uma corrente de prata
do caralho. Eu digo que nós temos a nossa maldita
prova. Este homem vai tentar matar um alfa, e quando isso
acontecer, ele será mais poderoso do que todos nós
juntos. Não haverá como pará-lo uma vez que ele alcançar
seu objetivo. — Scorch parou, olhando para todos os alfas.

Eles estavam finalmente compreendendo a gravidade do


que ele estava dizendo.

—Eu não estou aqui para causar tumulto com


vocês. Este homem é perigoso. Um bando inteiro, junto com
toda a nossa espécie está em risco. Estou perguntando, não,
eu estou implorando, a todos vocês a entender a gravidade da
situação.
David estendeu a mão, tocando seu braço.

—Eles sabem o que você está dizendo, alfa. Deixe-os


todos pensarem sobre o que você tem a dizer antes de fazer
qualquer coisa radical.

Balançando a cabeça, ele deu um passo para trás. Seu


coração estava disparado. Ele precisava saber o que eles
estavam pensando e sentindo. Afastando-se, ele correu os
dedos pelo cabelo, a fim de fazer algo com as mãos.

—Eu odeio isso, — disse ele, falando com David.

—Eu sei. Você está fazendo o que pode. Dê-lhes um


tempo. Permita-lhes tomar uma decisão.

O tempo passou lentamente, dolorosamente lento. Ele


olhou para o céu desejando que houvesse algo mais que ele
pudesse fazer. Em vez disso, ele estava à espera da decisão
deles.

Depois do que pareceu uma eternidade, mas foi apenas


alguns minutos, eles o chamaram de volta. Indo para dentro,
David ao seu lado, ele enfrentou os outros alfas.

—Mais de cem anos atrás, houve um homem como você


falou. Ele, ele não gostava de estar à mercê de seu lobo, e
assim ele matou um companheiro alfa tomando a
companheira do falecido, o controle do bando, e também
quebrando o vínculo com seu lobo—, disse Edward. Scorch
viu que Edward estava preocupado com o que ele estava
dizendo.
—Por que você está me dizendo isso? — Perguntou
Scorch.

—Nenhum alpha poderia matá-lo. Se tomarmos um


alpha quebramos o nosso vínculo com o nosso lobo. —
Edward suspirou. —O problema era que esse homem ficou
louco. O poder dentro dele era demais para ele segurar. Sem
nenhum alfa para parar ou alguém que quebre o vínculo.

—Não podemos deixar Chain assim. Ele vai matar um


alfa, e então você terá o mesmo problema. — Scorch esfregou
os olhos, sentindo-se mais cansado do que ele já teve ao
longo de sua vida. —Que outra sugestão que você tem? —
Perguntou. —Como você derrotou esse outro homem?

—Sem fim à vista para seu tormento, este alfa, tal


abominação, começou a matar homens, mulheres e crianças
de sua matilha. Não havia como pará-lo.

—Esta não é uma grande história, — disse David.

—Como todos os homens maus, o fim estava à vista,


mas o verdadeiro alfa do bando nasceu. Este menino cresceu
em um bom bando que foi lentamente subjugado por essa
abominação. Em seguida, o alfa atacou sua mãe, e este jovem
rapaz levantou-se acima de todos os outros. Ele matou o alfa
com um ataque de sua lâmina de aço, levando o grupo e
criando um novo alfa, com sangue fresco, —disse Edward.

—O que você está dizendo? Temos que encontrar o


verdadeiro alfa do Clã? Chain é o verdadeiro alfa, — disse
Scorch, ficando mais irritado.

—Você é muito jovem, Scorch. Você e seu amigo são


muito jovens para entender esses detalhes. Isso não é toda a
história. Durante os últimos cem anos venho estudando esta
ocorrência estranha que acontece dentro de alguns alfas. —
Edward olhou para os outros alfas. —Quando um alfa
começa esta batalha de tornar-se mal, prejudicando o bando
e tentando matar outros alfas, há alguém dentro da mesma
matilha que tem o poder de tomar o bando dele, —disse
Edward.

—Você está dizendo que a resposta para nossos


problemas está realmente vivendo no Clã neste instante? —
Perguntou Scorch.

—Sim, não poderíamos agir de acordo com a última vez


que algo assim aconteceu em nosso solo. — Edward respirou
fundo. —Isso já não é mais o caso. Podemos ir conter Chain,
e o verdadeiro alfa vai se levantar, mostrar-se e ser capaz de
matar Chain, subindo para o estado alfa. A brecha para o
novo alpha matar Chain é a verdadeira paixão do lobo por
proteger. Chain não está protegendo seu povo. Ele está
caçando e matando-os. O novo alfa está tirando uma ameaça,
que é por isso que o vínculo não vai quebrar. As verdadeiras
intenções estão dentro do coração e da alma.

Scorch olhou para todos eles. A satisfação era clara para


ver em todos os seus rostos.

—Se for esse o caso, então precisamos fazê-lo mais cedo


ou mais tarde, — Scorch disse, pensando em Victoria. Ele
não podia deixá-la sozinha com aquele maníaco esperando
para machucá-la.

—Nós vamos.

Edward e Alfred juntos com os outros alfas concordaram


com um encontro dali a cinco dias. Scorch e David
concordaram em ir com eles quando tomarem o controle de
Chain. Eles decidiram sobre o melhor curso de ação para
deixar Chain vulnerável.

Com cada segundo que passava com uma estratégia no


lugar, Scorch se sentiu mais feliz. Chain não deve ter a
chance de ferir as pessoas. Ele faria com que Victoria não
fosse prejudicada.

Uma vez que concluíram os negócios, todos eles


apertaram as mãos. Scorch e David saíram e se aproximaram
dos outros membros de seu bando que esperaram no limite
da floresta, protegendo-os. Nenhum deles falou enquanto se
dirigiam para suas casas. Eles ficaram em forma de lobo na
corrida para os próximos três dias só parando quando era
absolutamente necessário.

Eles se alimentavam com a vida selvagem em forma de


lobo, descansando, bebendo de lagos e rios. Todo o tempo
Scorch pensou em sua mulher. Quando ele viu sua casa,
pegou velocidade. Ele estava cansado, mas ele descansaria
nos próximos dias. A única coisa que podia pensar era em
chegar a sua mulher. Na porta, ele voltou para sua forma
humana, entrando na casa. Ele encontrou Mandy sentada à
mesa, chorando.

—Estamos de volta—, disse ele, franzindo a testa para


seu estado. —O que está acontecendo?

—É Victoria.

Scorch ignorou tudo aquilo que ela tinha a


dizer. Subindo as escadas, ele foi para seu quarto. Ela não
estava lá. Indo para seu próprio quarto, encontrou-a enrolada
ao lado da janela, segurando seu pescoço. Olhos assustados
o encontraram. Ele odiava ver aquele olhar brilhante para ele.

—Que diabos está acontecendo? — Ele perguntou,


aproximando-se dela.

Ela deixou cair sua mão, e ele viu os hematomas em sua


carne. Caindo de joelhos, olhou para as marcas, sabendo sem
ela dizer uma palavra de onde vinham.

—Eu vou matá-lo.

—Você não pode. É o que ele quer. — Sua voz estava


rouca.

—Há quanto tempo isso aconteceu? — Perguntou. Seu


lobo estava arranhando para sair e matar o homem que feriu
sua mulher.

—Há três dias, alfa, — disse Arnold. —Elas estavam


muito piores. Já diminuíram um pouco.
Virando-se, viu Arnold, Mandy, e David de pé na
porta. Nas mãos de Arnold estava uma corrente de prata.

—Ela estava tão preocupada com você. Eu a convidei


para pegar alguns suprimentos, —disse Mandy, chorando. —
Ela foi ao banheiro. Quando eu percebi que ela saiu há muito
tempo eu fui procurá-la. Eu encontrei isso envolvido em torno
de seu pescoço. Eu acho que ela desmaiou.

David estava esfregando os seus ombros tentando alivia-


la.

—Foi Chain, —disse Victoria. Seu lábio tremeu, e Scorch


se perdeu.

—Saiam! — Ele gritou as palavras para o resto em suas


costas. Scorch queria ficar sozinho com sua mulher, e eles só
arruinariam seu tempo com ela. A porta se fechou atrás deles
deixando-os sozinhos. O que diabos ele vai fazer?
Victoria olhou nos olhos azuis de Scorch. Ela sentiu sua
falta ao longo dos últimos dias. Desde que Mandy a
encontrou desmaiada no banheiro tudo que ela queria era
seus braços dizendo-lhe que estaria tudo bem. Sentia-se
como uma boba, mas era o que ela precisava dele.

—Você não está indo embora de novo, não é? — Ela


perguntou.

—Ainda não. Há coisas que você precisa saber, mas


pode esperar. Tudo isso pode esperar. Posso te abraçar,
Tori? Faz muito tempo desde que eu tive você em meus
braços. — Ele não deu a ela uma chance de falar antes de
puxá-la para o seu colo, sentado perto da janela. O sol estava
descendo destacando o céu inteiro em diferentes tons de
vermelho, dourado e amarelo. Afundando o nariz contra seu
pescoço ele inalou sua fragrância. Ela sentiu falta dele para
caramba nos últimos dias. O que aconteceu com Chain só a
fez sentir falta ainda mais.

—Eu senti sua falta, — disse ela.

—Você está lendo a minha mente, baby. Porra eu senti


tanto sua falta.
Ela riu, mas sabia que era forçado. Chain encontrá-la a
aterrorizou.

—Eu não sei como ele sabia onde eu estava indo. Quero
dizer, ele não deveria saber onde eu estava indo, deveria? —
Perguntou ela.

—Eu não sei. Ele nunca vai ter a chance de te machucar


novamente. — Ele beijou sua cabeça. Ela gostaria de poder
acreditar em suas palavras. Ninguém poderia protegê-la de
Chain até que ele estivesse morto.

—Você terá que matá-lo, — disse ela.

—Eu não posso matá-lo, baby. Eu prometo a você que


nós temos um plano em prática. Falaremos amanhã.

Ele beijou sua cabeça.

Victoria não queria ser pacificada. Ela precisava saber o


plano. Chain a assustou, e se ela estava com medo, então o
resto da sua matilha estava com medo. Ela não podia
simplesmente ir embora como ela sempre quis fazer.

—Diga-me agora.

—Você está cansada. — Ele beijou as marcas se


desvanecendo em volta do pescoço. Seu toque a fez
estremecer. Calor derramou entre as coxas em sua
calcinha. Fechando os olhos, ela soltou um gemido,
desejando com toda a sua força que ela pudesse parar a
reação dela ao seu toque.
—Não, eu não estou cansada. Estou farta de ter que
viver com medo. Minha família tentou, e perderam suas vidas
tentando conseguir um bando certo para mim. Eu não quero
arriscar outra vida porque eu não fiz a coisa certa. — Ela
segurou a mão dele onde ele acariciou sua bochecha. —Por
favor, Scorch, eu te amo. Diga-me o que vai acontecer.

—Você me ama?

Ela revirou os olhos.

—É tudo que você pode pensar?

—Você me ama?

—Sim, eu te amo, Scorch. Eu te amo tanto. Eu me


pergunto como posso até pensar com o amor que eu sinto por
você. — Ela sorriu para ele, puxando sua mão para baixo a
seu coração batendo. —Você está aqui comigo o tempo
todo. Eu prometo a você, nunca vai mudar.

—Baby, eu te amo para caralho. — Ele bateu seus lábios


até os dela. Victoria se entregou a ele sentindo sua língua
saquear sua boca. Ela gemeu, abrindo-se para sua língua.

Victoria virou em seus braços, montando seu colo.

—Não, eu não posso fazer isso—, disse ela, afastando-


se. —Diga-me o que você tem planejado em primeiro lugar. —
Ela pressionou seus dedos nos lábios dele, impedindo-o de
beijá-la.

—Você vai ser difícil?


—Pode apostar que eu vou. — Ela cruzou as mãos sob
os seios, olhando para ele.

—Tudo bem, em alguns dias eu vou sair. — Seus dedos


brincavam com o botão de sua camisa. —Você vai me atrair
para onde quer que Chain quer. Os alfas vão estar lá quando
acontecer. Eles vão nos seguir, e quando Chain estiver
prestes a atacar eles vão cercá-lo.

Ela baixou os braços vendo através de seu plano. —É


isso aí? Esse é o plano fabuloso? Chain vai ver através
dele. Ele nunca vai arriscar sua vida assim.

Ele cobriu a boca com a palma da mão. —Não. Os alfas


sabem o que estão fazendo. Eles não vão arriscar a minha ou
a sua vida, eu prometo.

—Scorch, você está fazendo um monte de promessas


que não pode cumprir.

—Não, eu não estou. Eu confio neste plano, e eu confio


neles. Eles lidaram com algo assim antes.

Victoria congelou.

—Algo como isso já aconteceu antes? Quando?

—A muito tempo atrás. Eles estudaram isso, e estão


mais preparados agora do que já estiveram antes. — Ele
passou os braços em volta da cintura dela, puxando-a para
perto. —Eu não deixaria nada acontecer com você.

Ela sorriu, desejando que houvesse algo mais que


pudesse dizer a ele. Inclinando-se, ela apertou seus lábios
contra os dele, gemendo enquanto ele acariciava ao longo da
linha dos lábios.

—Este plano precisa de você, Tori. Eu odeio você ficar


envolvida depois de tudo o que você passou.

—Vou fazer tudo o que você quer que eu faça. Eu não


vou deixá-lo fugir e ferir mais ninguém. — Ela olhou para seu
estômago pensando sobre seus pais. —Ele levou muito de
mim. Eu não vou deixá-lo vencer.

—Essa é minha garota. — Seus dedos afundaram em


seu cabelo, puxando-a para baixo para os lábios. Ele
acariciou ao longo de seus lábios com a língua, em seguida,
saqueou sua boca. Choramingando, ela segurou seu rosto,
enquanto o prazer pulsava através dela. —Eu vou fazer amor
com você esta noite.

—Quando você vai me acasalar? — Ela perguntou,


querendo mais do que qualquer coisa ser sua companheira.

—Nós vamos acasalar depois de toda essa porcaria


estiver terminada. Eu não vou tomá-la antes disso. Eu não
quero correr o risco de ser vulnerável. — Ele levantou o
queixo para cima. —Não se engane, Tori, você vai ser minha
companheira, e eu nunca vou deixar você ir de novo.

—Você não está me assustando. Você vai fazer amor


comigo ou não? — Ela perguntou, querendo o seu toque de
amor mais do que qualquer outra coisa.
Ele pegou-a nos braços e levou-a até o banheiro.

—Você está tentando me dizer que eu cheiro mal? — Ela


perguntou, sentando-se no assento do vaso sanitário,
enquanto ele ajustava o chuveiro para o banho.

—Querida, eu tenho corrido três dias seguidos. Eu


preciso de um banho. Eu estou fedido. Você só vai estar me
fazendo companhia, nua.

Levantando sua camisa, ela começou a se despir


enquanto Scorch enchia a banheira com bolhas e muita água
quente. Ele entrou e esperou por ela se juntar a ele.

Ela agarrou o sabão, ficando na água quente atrás dele.

—Não é assim que funciona, — disse ele.

—Não, você correu durante três dias. Deixe-me cuidar


de você. — Ela beijou seu pescoço, ensaboando suas costas.

Victoria tomou seu tempo banhando sua pele e lavando


toda a lama de seus dedos.

—Você estava em forma humana ou lobo? — Perguntou


ela.

—Lobo. Eu corro mais rápido. Eu não queria te deixar


para trás.

Sorrindo, ela o ouvia falar, lavando seu corpo. Quando


ela terminou seu cabelo, ele puxou-a na frente dele e fez o
mesmo.
Quando ele pegou-a da banheira e a levou para a cama,
Victoria estava doendo por seu toque. Fechando os olhos, ela
gritou quando ele abriu as pernas, deslizando seus dedos por
sua fenda. Abriu-a chupando seu clitóris. Ambos estavam
molhados do banho.

—Tão gostosa. Eu senti muita falta dessa pequena


boceta, —disse ele, deslizando para baixo a fodendo com a
sua língua.

Agarrando o lençol, ela enrolou as pernas em volta do


pescoço, segurando-se enquanto sua língua fez coisas más
para ela. Ela sentira falta dele mais do que seu corpo
pecaminoso.

—Eu quero chupar seu pau, Scorch. Por favor, eu quero


dar-lhe prazer.

Ele a soltou, virou a fim de que ficasse com a cabeça


pendurada para fora da beira da cama. Scorch agarrou seu
pênis e lentamente alimentou a ponta em sua boca. Ela
sentiu as mãos de cada lado de seus quadris. Seus quadris
deslizaram para frente enviando seu pênis mais profundo em
sua boca.

Abrindo os lábios, ela o engoliu saboreando o sabor de


seu esperma.

Mãos agarraram suas pernas, e então ela sentiu a


língua perversa circulando seu broto. Chorando, ela
balançava a cabeça em seu eixo, querendo que ele perdesse o
controle e gozasse.

Ele não forçaria mais do seu pau em sua


boca. Segurando em suas pernas, ela empurrou até sua
língua, ao mesmo tempo que tomou o seu pau mais profundo
em sua boca até que ela engoliu a ponta.

A essência de Victoria explodiu em sua língua, e Scorch


gemeu ante o sabor. Ela realmente era uma fêmea saborosa.
Sentindo os lábios sugarem seu eixo tornava difícil para ele
se concentrar em agradá-la. Com seus lábios enrolados em
torno dele e sua nata revestindo sua língua ele foi capaz de
esquecer todos os problemas que enfrentaria nos próximos
dias.

Circulando seu broto, ele deslizou para baixo para foder


sua vagina gostosa. Fazia muito tempo, e ele já não podia
sentir seu sêmen dentro dela. Ele cuidaria
disso. Substituindo a língua com os dedos, pressionou três
dentro dela enquanto ele lambia seu clitóris. Ela sacudiu
debaixo dele. Não parando o seu toque em seu clitóris ele a
fodia com os dedos.

Segundos depois, ela tremeu quando seu orgasmo


revestiu seus dedos. Ele segurou-a para baixo com seu corpo
sobre o dela, impedindo-a de lutar com ele.

Puxando para fora de sua boca, ele limpou os sucos de


seu queixo.

—Você não gozou, — disse ela, fazendo beicinho.

Rindo, ele subiu na cama, virando-a de modo que sua


cabeça descansou contra os travesseiros. —Eu não vou gozar
nessa boca doce, não importa o quão tentadora você seja.

Ela ainda fez beicinho. Agarrando o comprimento ele


deslizou a ponta entre sua fenda cremosa, cobrindo seu pênis
com seu creme natural. Quando ele bateu seu clitóris ela
empurrou, gemendo. —Você não está sendo justo.

—Eu passei os últimos três dias sem você. Eu estou


recuperando o tempo perdido. — Ele deslizou para baixo,
pressionando a ponta em seu buraco apertado. Ela gritou
quando ele afundou lentamente em sua vagina. —Isso é
certo, baby, pegue tudo. — Batendo no fundo, ele fodeu ela
duro com cinco estocadas duras antes dele parar, olhando
para ela.

Scorch não estava com pressa de acabar com o seu


tempo juntos.

—Você vai me fazer implorar, não é? — Ela perguntou.

Suas unhas afundaram em seus braços. Vendo a


contusões à luz pontilhando seu pescoço, Scorch sentiu a
vergonha de não ser capaz de proteger sua
companheira. Lobos sempre deveriam estar lá para ajudar
seu companheiro, e ele falhou.
Nós vamos lidar com ele.

Scorch iria se certifica que ele tivesse um lugar na


primeira fila na morte de Chain.

Pare de pensar nisso.

Cortando os pensamentos imediatamente, Scorch olhou


para seus seios nus. Eles eram tão cheios e redondos. Tomou
um mamilo vermelho em sua boca, sugando o broto em
profundidade. Passando para o próximo mamilo, ele deu a
mesma atenção. Ela arqueou-se, trazendo seus seios para
sua boca. Seus gemidos estavam deixando-o louco de desejo.

Saindo de sua boceta, ele voltou a ver seu pau


escorregadio forçando para chegar até ela. Virando-a sobre
seus joelhos com facilidade ele deslizou para dentro dela por
trás. Revestindo seus dedos com sua excitação ele pressionou
dois dedos em sua bunda.

Victoria não ficou tensa quando ele pressionou os dedos


em sua bunda. Tomando seu tempo, ele trabalhou seus
dedos dentro dela, ao mesmo tempo ele fodeu sua boceta,
batendo no fundo. Quando ela estava tomando os seus dois
dedos, tirou de sua vagina para deslizar seu pênis em sua
bunda. Ele sentiu-se possuído com a necessidade de
reclamá-la, para mostrar seu domínio sobre ela.

Ela empurrou de volta para seu pênis enquanto ele


deslizava em sua bunda. Sua excitação, junto com seu pré-
sêmen vazando, a tornou escorregadia o suficiente.
—É isso aí, baby, me sinta foder sua bunda.

Seu gemido incitou-o, deslizando em profundidade. Não


havia como pará-lo quando ele investia em sua bunda, uma e
outra vez. Ela segurou a cama quando ele levou-a com
força. Os últimos três dias sem ela em sua vida foram um
pesadelo. Scorch não conseguia parar, mesmo se
quisesse. Não havia nada para impedi-lo de transar com ela,
tomando o que ele queria, mas dando a ela o que ela
precisava.

—Porra, Scorch, por favor.

—Toque em seu clitóris. Eu quero que você goze


novamente. — Ela não discutiu com ele. Deslizando uma mão
entre as coxas, ela começou a trabalhar seu clitóris. Ele
sentiu sua resposta com o aperto ao redor de seu pênis.

Bombeando dentro dela, ele gemeu quando suas bolas


apertaram. —Apresse a foda, baby. Eu não posso segurar por
muito mais tempo.

Seus gritos de prazer foram o mais doce som que ele já


ouviu. Fechando os olhos, ele fodeu sua bunda sentindo seu
pré-sêmen vazando para ela. Quando seu orgasmo veio,
Scorch investiu dentro dela sentindo sua própria libertação
reclamá-lo.

Possuído pela necessidade de marcá-la com seu cheiro,


ele puxou para fora de sua bunda e revestiu suas costas com
seu esperma. As gotas brancas revestiram suas costas, e com
a outra mão ele esfregou sua semente pela sua pele com a
necessidade de sentir que ele a marcou de alguma forma.

—Por que você fez isso? — Ela perguntou.

—Eu precisava. — Ele caiu contra seu corpo sabendo


que ele iria levá-la de volta no chuveiro em um minuto. A
necessidade de marcá-la estava morrendo, mas estava
tomando seu tempo.

Abrindo os olhos, ele olhou para o teto. Victoria virou,


envolvendo o braço em volta do peito.

—Eu te amo, —disse ela. —Eu te amo não importa o que


você faça. Eu não me importo sobre Chain ou a proteção que
você está me dando. O que eu sinto por você é real, e parece
vivo dentro de mim. — Ela circulou seu coração com as
pontas dos dedos.

—Eu também te amo, baby. — Seu lobo estava


cantarolando, satisfeito. Scorch notou que sempre que ela
estava perto, seu lobo ficava aliviado de toda a
tensão. Quando estavam juntos, ele se sentia
inteiro. Envolvendo seus braços ao redor da cintura dela, ele
a abraçou não querendo soltá-la. O perigo viria para eles nos
próximos dias. —Eu vou ferir aquele bastardo por tentar
matá-la.

Sentiu-a tensa sobre ele. —Não se machuque ou


arrisque você se transformar em uma espécie de monstro. Eu
não poderia lidar com isso. Você é muito melhor do que ele.
—Como você sabe? — Perguntou.

—Seu bando te adora. Quando você ver a matilha que


eu vim você verá a diferença. Você vai ficar chocado com isso,
na verdade. Eles merecem muito mais paz do que eles estão
recebendo. — Ela encolheu os ombros, rodeando o mamilo
dele com a ponta dos dedos. —Eu sinto muito por fazer nosso
tempo juntos mórbido.

—Não parece mórbido para mim. — Sua semente


revestindo a pele satisfez a parte animal dele.

—Estou coberta de seu esperma. Não estou surpresa


que você não se sente mórbido.

Scorch levou-a até o banheiro, lavando-os bem antes de


levá-la de volta para o quarto. Envolvendo um cobertor em
torno deles, levou-a para a janela. Eles estavam deitados nos
braços um do outro olhando para fora. —É tão bonito, —disse
ela, suspirando. —Como é que a minha vida mudou tanto?

—O que você quer dizer? — Ele acariciou a curva do seu


estômago desejando mais tempo com ela. Nunca parece ser
tempo suficiente para ele, e tudo o que ele queria fazer era
levá-la para a cama, fazer amor, comer, e manter o bando
feliz.

—Menos de um mês atrás, eu estava com medo de ser


notada. Tentei ficar fora do caminho de Chain, porque eu
sabia do que ele era capaz. Todo mundo estava sempre em
xeque. Agora, eu estou tão feliz! Estou com medo do que
vamos fazer, mas eu sei que vamos nos livrar dele.

—Se Chain não a tivesse enviado para mim, você ainda


estaria vivendo em um pesadelo, —disse ele, empurrando o
cabelo vermelho fora de seu ombro.

—Sim, eu não posso ajudar, mas me sinto estranha


sobre isso. Eu o odeio por tudo que ele fez, mas ao mesmo
tempo ele nos uniu.

Beijando seu ombro, ele olhou para o céu noturno. —Ele


é um monstro, Tori, e ele teve a certeza que você iria sofrer se
você não desse o que ele queria.

—Eu sei. Eu não vou estragar as coisas. Eu te amo


muito e a este bando demais para arriscar ferir você.

Sentado na escuridão do quarto, ele deslizou dentro dela


até o núcleo sentindo o calor do seu aperto firme. Scorch fez
amor com ela, nenhum deles correndo para encontrar a
libertação. Eles estavam juntos e apaixonados, e quando
finalmente encontraram liberação fizeram juntos, gritando em
harmonia.

Levando-a para a cama, Scorch segurou-a firmemente


quando ele começou a relaxar após um longo tempo.

Protegê-la em primeiro lugar, em seguida, colocar a


reivindicação sobre ela.

Scorch pensou nos próximos dias e sabia que ele iria


precisar trazer o resto de sua matilha para correr antes que
ele saísse e arriscasse toda a sua vida com o que estava
prestes a fazer.
Era o dia, e Victoria estava em pânico. Scorch foi cortar
um pouco de lenha, e ela sabia o que precisava fazer. Mandy
sentou na beirada da cama a espera. Victoria continuou a
andar de um lado para o outro no quarto desejando que
houvesse algo que ela poderia fazer para trazer todo o seu
mundo em foco.

—Seu ritmo está começando a doer minha cabeça—,


disse Mandy.

—Não posso evitar. Estou pensando, e eu não posso


pensar sentada. Eu tenho que andar. — Tirando alguns
cabelos de seus olhos, ela olhou para o teto, em seguida, para
o chão. Sua mente estava em todo o lugar, assustando-a.

—Scorch está esperando por você. Portanto, também


estão David e o resto dos alfas. Você precisa fazer isso, ou
você nunca vai se livrar dele. — Mandy era a voz da
razão. Victoria não podia acreditar que ela demorou tanto
tempo para finalmente ter uma amiga em sua vida.

—Eu sei. Eu sei. Eu sei. Eu sei. — Este dia inteiro a


estava deixando louca. Na noite passada, ela estava nos
braços de Scorch enquanto ele fazia amor e a pegava. Ele
levou sua vagina duas vezes e, em seguida, seu traseiro uma
vez. —Isso é insano. Ele está colocando sua vida em risco,
fazendo isso.

—Se você não fizer isso, Victoria, seus pais e todos que
você conhece terão morrido por nada.

—Eu sei, —disse ela, gritando as palavras e fazendo


uma careta. Seu coração estava acelerado. Olhando para
baixo no quintal da frente, viu Scorch parar de cortar
madeira. Ele olhou para cima e sorriu para ela. Balançando a
cabeça, ela olhou para Mandy. —Eu não posso fazer isso.

—Se você não fizer isso por todo mundo, então você está
arriscando o seu antigo bando, juntamente com todos nós
aqui. Chain virá para nós, e então você vai lamentar não ter
essa chance hoje.

Lágrimas caíram dos olhos de Victoria quando ela olhou


para a amiga.

—Eu poderia perder David hoje se isso tudo der


errado. Ele é a minha vida, e eu não posso suportar a ideia de
viver sem ele. — Mandy olhou para ela, mostrando verdadeiro
medo. —Por favor, tire-nos de nossa miséria e seja a rainha
que todos nós sabemos que você pode ser.

Mordendo o lábio, Victoria levantou o telefone na frente


dela e digitou o número que se lembrava durante a maior
parte de sua vida adulta. Colocando o telefone celular em sua
orelha, ela o ouviu tocar. Todo o tempo em que ela o escutou
tocar, ela não poderia segurar a necessidade de desligar, ir
para Scorch e correr.

Não, sem mais correr.

—Olá, —disse Chain. Sua voz enviou um arrepio na


espinha. Ele a assustou para caramba.

—Sou eu. Victoria, —disse ela, encolhendo-se com a


tensão que ela ouviu em sua própria voz.

—Ah, Victoria, eu senti sua falta. Presumo que o nosso


encontro finalmente alcançou você. — Apertando os dentes,
ela olhou para a corrente de prata na cama ao lado de
Mandy. Pegando a corrente lembrou dela envolvida em torno
de sua garganta enquanto Chain a ameaçava.

Hora de parar de correr.

—Eu não esqueci o que estava fazendo. Suas marcas


fizeram Scorch ficar preocupado. Ele está do meu lado
constantemente.

—Onde ele está agora? — Perguntou Chain.

—Ele está cortando madeira. Estou com frio e precisava


chamá-lo.

—E por que você faria isso?

Fechando os olhos, Victoria não poderia falar enquanto


ela estava olhando para Mandy. Ela estava muito
preocupada. E se todos os outros alfas cometeram um
erro? Porcaria. Ela não tem tempo para pensar em todas as
opções. —Em duas horas eu vou levá-lo para a floresta, perto
de você no lado ocidental. — Ela pressionou os dedos em sua
perna, afundando as unhas em profundidade. Victoria queria
machucar-se antes de colocar Scorch em perigo.

—Minha pequena loba está me dando o que eu quero.

—Sim. Seu protetor está afastado pois sua companheira


precisa dele. Esta é a sua única chance de pegá-lo para si
mesmo.

Ela começou a andar novamente sentindo seu coração


bater. Chain riu. Ficou silêncio na linha, e Victoria sentiu seu
estômago revirar no grito estridente de uma fêmea.

—Eu posso me afastar dessa putinha. Eu estarei lá, e se


você acha que pode enganar-me então eu vou avisá-la, eu vou
matá-la e deixar Scorch assistir enquanto eu te machuco.

Victoria não disse nada quando Chain


desligou. Jogando o telefone longe de seu corpo, ela se sentiu
violada pelo que ela fez. Caindo em joelhos, ela
chorou. Mandy nem sequer tentou consolá-la. Segundos
depois, ela sentiu Scorch segurando-a.

—Você fez bem, baby. Nós podemos fazer isso. Os alfas


estão no lugar. Chain não vai sobreviver ao dia.

—Por favor, não me prometa nada. Eu não quero lidar


com quaisquer promessas agora. — Ela apertou as mãos ao
rosto, querendo que todos a deixassem sozinha com sua
miséria.

—Você tem que levá-la, Scorch. Se ela não aparecer,


então ele vai saber que algo mais está acontecendo. Isto é
para todos nós, — disse Mandy, movendo-se para fora do
quarto.

Uma vez que eles estavam completamente sozinhos


Victoria colocou os braços e as pernas em volta de seu corpo.

—Eu não quero que nada aconteça com você.

—Nada vai acontecer. Você tem que ter alguma fé e


confiança nos alfas. Eles querem que a gente faça isso, e eu
acredito neles.

Durante a hora seguinte, ela sentou-se o


segurando. Quando só faltava uma hora para ir, ela colou um
sorriso no rosto e seguiu Scorch para fora da porta. —Nós
temos que fazer isso, e você tem que agir feliz com isso.

—Eu vou. Eu não lhe faltarei. Eu prometo. — Segurando


sua mão seguiu atrás dele, sorrindo. Ela não olhou ao redor
da floresta.

—Nós vamos sair, —disse Scorch. O bando estava


observando. Todos sabiam sua parte nesta nova batalha. —
Eu não quero nenhum de vocês seguindo.

Mandy estava escondida dentro da casa, enquanto


David estava com os alfas esperando o momento certo para
atacar.
Nós podemos fazer isso. Nós podemos fazer isso.

Eles deixaram o conforto da casa e Scorch levou-a


através da floresta densa. Ele puxou-a na frente dele,
pressionando-a contra a árvore. Os lábios dele estavam sobre
os dela segundos depois. Fechando os olhos, ela se deliciava
com sua atenção sabendo que ela não podia esperar para que
tudo isso terminasse de modo que ela pudesse acasalar com
ele.

—Relaxe.

—Eu estou relaxada. — Ela colocou os braços em volta


do pescoço, apertando seu corpo contra o dele. —Vamos lá,
baby, me faça doer. — Ele levantou-a em seus braços,
aprofundando o beijo. Ambos gemiam, e então ele a tinha
sobre seus pés.

—Vamos, vamos. — Ele pegou sua mão e levou-a mais


profundo através da floresta.

Ela tentou o seu melhor ignorar a corrida de seu próprio


coração quando Scorch assumiu levando-a para fora. Quando
ele desviou para a direita, ela o puxou-o para baixo. Nenhum
deles sabia se Chain estaria assistindo então ela se obrigou a
parar. Se ele estava observando, em seguida, ela precisava
distrair Scorch.

—Não, não lá em baixo.

—Vamos, Tori. Nós podemos ter um pouco de diversão


lá em baixo. Não discuta comigo.
—Quer saber, faça o que eu quero, e eu vou te dar tudo
que você sempre sonhou, —disse ela, deslizando o dedo no
peito. Tudo isso era um ato, e ela viu Scorch ceder.

—Leve-me onde você precisar de mim.

Ela voltou na direção certa desejando que fosse mais


forte do que Scorch e pudesse desviar Chain e sair da
situação sem qualquer dano vindo para Scorch.

Quando eles estavam na área certa, ela parou e sorriu


para ele. O sorriso não alcançou seus olhos, e ela sabia que
Scorch viu.

—Qual é o problema, baby? Você quer foder aqui?

Usando sua força alpha incrível ele a empurrou contra a


árvore mais próxima. Lutando contra a vontade de olhar em
volta, ela segurou seu homem, beijando-o.

Chain estava perto. Victoria sabia que seu antigo alfa


não iria perder uma oportunidade de conseguir o que queria.

—Deus, eu poderia te foder para sempre.

—Você não vai ter essa chance, —disse Chain,


aparecendo atrás de Scorch. Os olhos de Victoria alargaram-
se, com medo. Antes que Chain pudesse atacar, Scorch virou
desferindo um golpe no seu rosto, enviando-lhe arremessado
ao outro lado da floresta.

Victoria observou, olhando ao redor na esperança de


encontrar um dos alfas ou David esperando por eles. Scorch
foi capaz de pousar um golpe em Chain sem afetar a
mudança pois o lobo sabia que ele estava protegendo-a.

—Temos contas a acertar, cadela, —disse Lídia,


aparecendo direto do nada. A outra mulher nem sequer foi
notada em sua mente. Olhando para Lídia, ela ficou tensa
quando a outra mulher bateu o pé contra o peito de Victoria.

Grunhindo, ela caiu no chão, ofegante. Os saltos da bota


da mulher a feriram.

—Você está com Chain? — Victoria perguntou, confusa.

—Não, eu não estou com Chain. Estou aqui para pegar


a porra do meu lugar ao lado de Scorch. Estive observando os
dois, e eu estou cansada de tudo o que vi. Eu vi você trazê-lo
aqui. Quando eu vi o outro homem se aproximando, eu soube
que tinha uma pequena chance de matá-la. Uma vez que eu
terminar com você, eu vou ajudar Scorch, e ele vai ser
eternamente grato. Você está sozinha, e eu vou te matar. Ele
é meu, não seu, e é hora dele ver a verdade.

Ela veio mais uma vez. Tensa, Victoria derrubou Lídia,


mas a outra mulher estava perto de se mudar. Ela não queria
recorrer a seu lobo. Nenhuma delas era Alfa do sexo
feminino, e assim elas poderiam atacar uma a outra. Victoria
ouviu Chain e Scorch no fundo. Eles não estavam lutando
embora ela sentisse que eles queriam. Chain tinha sua arma
de costume, batendo em Scorch. Lídia usou esta
oportunidade para matá-la. Ela não podia morrer. Victoria
amava Scorch com todo seu coração. Ela iria lutar para
permanecer viva.

Ela não queria ferir Lídia, mas como ela iria fazer a
outra mulher parar?

Scorch olhou nos olhos do bastardo, e ele soube o que


Victoria queria dizer. Chain estava cheio de mal. O lobo
queria fazer alguma coisa, mas sempre havia os limites. O
comprimento de aço ao lado de Chain o atormentava. O
desejo de agarrar a corrente e matar o homem era forte. Ele
ignorou a força, esperando que os alfas intervissem.

Naquele momento Scorch detestava seu lobo e a


incapacidade de transformar-se em forma de lobo e matar o
homem que causou tanto mal.

—Você acha que ela se importa com você? Você acha


que Victoria o ama? Ela sabe quem é seu alfa, —disse Chain,
atormentando-o.

Ele não daria ao outro homem a satisfação. A presença


de Lídia foi uma distração indesejada. Os alfas iriam lidar
com ela juntamente com Chain. Lídia seria afastada da
sociedade e aprenderia os erros de seus atos.

—Por quê? — Perguntou Scorch.


—O que?

—Por que você está querendo destruir a conexão com o


lobo?

Chain riu.

—Ele fica no caminho. Eu quero todo o poder sem


interferência de ninguém. — Ele rosnou quando seu olhar
pousou em Victoria atrás dele. —Nenhuma mulher vai me
rejeitar novamente. Elas saberão curvar-se para mim e pegar
o que eu lhes der, porra.

—Isto é sobre estupro? — Seu ódio aumentou dez vezes.

—Você tem alguma ideia do que é gostar e precisar de


alguma coisa? Eu preciso sentir todas as minhas mulheres
gritando debaixo de mim enquanto eu levo-as.

O bastardo doente queria estuprar mulheres e ferir sua


matilha. O lobo dentro de Scorch rosnou para proteger, para
matar o homem que feriu a vida de seu bando para sempre.

Tomando várias respirações profundas, ele evitou o


chicote do aço quando Chain tentou feri-lo. Scorch era mais
forte do que o outro alfa e mais rápido. Chain estava distraído
com a sua necessidade.

De repente, com o canto do olho, ele viu os alfas que se


aproximavam. Agarrando Chain, ele conteve o macho contra
a árvore sem feri-lo. Levou toda a força para não ferir o
homem. O pensamento da dor da torção forçada o manteve
estável.

—Puta, —disse Chain, rosnando para Victoria quando


viu os outros homens que se aproximavam. David conteve
Lídia sem machucá-la. Os alfas algemaram Chain,
segurando-o pelas correntes de prata que foram suas armas.

—Lídia será removida e levada para a punição, onde ela


vai perceber o erro de seus caminhos, —disse Edward.

—Como você pune quando não podemos machucar?


Perguntou Scorch, agarrando a mão de Victoria.

—Nós temos outros meios para lidar com punições a


lobos. O desejo de Lídia para ser sua rainha será tratado. Ela
vai ter seu foco alterado para seus esforços de aderir a outro
bando. — Edward acenou com a cabeça em direção a
Chain. —Ele está muito longe. A única esperança que temos é
de seu bando encontrar o seu verdadeiro líder.

Scorch manteve o aperto em sua mulher, sua


companheira, e ele não ia deixá-la fora de sua vista. Ela tinha
um corte na bochecha, o que o irritou.

—O que acontece agora? — Perguntou Victoria.

—Nós iremos para o seu bando. — Scorch beijou sua


cabeça. —Você tem que liderar o caminho. Quando a matilha
a ver eles vão relaxar.

Ele esperava que estivessem gratos por eles terem


capturarem Chain. Olhando para o outro alfa amarrado e
rosnando, Scorch sentiu um alívio ao vê-lo contido. Chain
mantinha seu olhar em Victoria.

—Eu vou ficar livre, e eu vou te matar. Eu não posso


esperar para ouvi-la implorar para que eu te deixe viver.

—Ignore-o, Tori. Ele não pode ferir ninguém. Precisamos


de você para nos levar para onde seu bando reside. — Scorch
segurou seu rosto, oferecendo sua força para não deixá-la
sozinha.

—Você vai ficar do meu lado? — Perguntou ela.

—Sim, todo o caminho. Eu não vou te deixar


sozinha. Estamos nisso juntos. — Apertando a mão dela,
Scorch caminhou ao seu lado enquanto conduzia a todos
para onde estava a matilha. Seu coração estava
acelerado. Scorch ouviu-o batendo contra o peito. Ele
desejava que houvesse alguma maneira de impedi-la de
passar por isso, mas não havia. Segurando sua mão, todos
eles caminharam em silêncio. Chain se calou agora e, em
seguida, iria amaldiçoar algo. David ficou em silêncio
também. Um dos alfas tomou Lídia. Não havia necessidade da
outra mulher segui-los.

—Estou com medo, —disse Victoria.

—Não fique. Ninguém está indo para derrubar o bando.

Durante uma hora eles caminharam até que Victoria


parou na beira da clareira. Havia outra grande casa,
semelhante à de Scorch, mas esta era cercada por barracas.
—Ele nos expulsou da casa anos atrás. Nós não estamos
autorizados a entrar, a menos que o exija, —disse Victoria.

As tendas foram abertas, e as pessoas saíram. Seus


olhares estavam presos em Chain. Olhando para trás, viu que
os alfas prenderam Chain a uma árvore.

O cheiro do medo cercava o grupo, mas também havia


raiva. Scorch bloqueou a raiva, juntamente com a
necessidade de proteger.

Ele não conseguia encontrar a pessoa que estava se


sentindo dessa forma. Olhando de um rosto para o outro, não
viu nada que mostrasse a verdadeira liderança.

Edward começou a falar, ganhando a atenção de todos


os membros do bando. O ouviram falar. Envolvendo os braços
ao redor de Victoria, Scorch não a deixou ir com o resto do
bando e ouviu o que alfa Chain planejou. O medo se
transformou em raiva nos homens. Ele percebeu que havia
apenas alguns homens em toda a matilha. Chain matou
muitos. As mulheres eram imundas do trabalho duro, e as
emoções de todos estavam sob o peso de seu horrível alfa.

—Um de vocês é o verdadeiro alfa. Apenas um de vocês


pode libertá-los. Nenhum de nós pode ajudá-lo. O temos
amarrado. O mal está à espreita no fundo dos seus olhos, e
ele vai matá-lo se ele tiver chance, —disse Edward.

Chain rosnou, sorrindo maldosamente para todos eles


antes de aterrar Victoria.
—Traidora Cadela fodida. Eu vou matá-la, e então eu
vou te foder. Todos esses idiotas são covardes. Eles nunca
vão me matar. Eles sabem quem é o melhor, e sou eu. Você
não tem nenhuma chance.

Chain vociferou. Através de seu discurso o seu povo


começou a odiá-lo. Com Chain amarrado impedido de feri-los
viram a verdade na frente deles. Tudo o que precisaria era
uma pessoa levantar-se. A multidão parou, e diante deles
estava uma mulher grávida. Ela esfregou a mão pelo seu
estômago.

—Meu nome é Julie. Ele matou o meu marido há cinco


meses, porque ele estava mostrando sinais de ser o
verdadeiro alfa. — Julie olhou para o seu estômago.

Scorch inalou o ar sentindo as duas emoções que


rodavam em torno da mulher. Julie estava apavorada, mas o
bebê dentro dela queria justiça.

—Bem, eu vou ser condenado. — Edward deu um passo


adiante. —Posso tocar seu estômago?

—Sim.

Ele viu quando Edward tocou o estômago, e parecia se


mover.

—O alfa vai nascer. Eu sinto o seu poder. Este menino


será um líder maravilhoso. — Edward mudou-se para fora do
caminho. —Você tem que arruiná-lo. Eu sei que você está
com medo, mas se você não fizer isso ninguém mais o
fará. Até que seu filho nasça você será a alfa, e eu vou ficar
para ajudar a guiá-la através de seu nascimento. — Edward
se inclinou oferecendo seus serviços.

Scorch nunca viu nada tão mágico. —Você vai ficar


incrível com o meu filho, —disse ele, beijando sua cabeça.

—Você tem que me engravidar antes, —disse Victoria.

—Eu vou trabalhar nisso. Não vai ser difícil você estar
descalça e grávida. — Ele beijou o topo de sua cabeça
enquanto observava Julie se aproximar de Chain.

Victoria virou-se, enterrando a cabeça contra seu


peito. Ele teve que assistir. Scorch precisava assistir a este
bastardo cruel sendo queimado.

—Você destruiu este bando. Sua presença já não é bem-


vinda, e eu não vou deixar você machucar ou infectar alguém
com o seu mal. — Alguém entregou a Julie gasolina e uma
caixa de fósforos.

Cobrindo as orelhas de Victoria. Ele observou enquanto


Julie encharcou o homem diante dela com gasolina, em
seguida, acendeu o fósforo. Chain subiu, gritando, uivando e
amaldiçoando.

A dor durou um longo tempo, mas durante todo o


processo, o bando começou a perder o cheiro de medo. Julie
acariciou seu estômago, ofegante. Quando ela se virou para
enfrentar o bando uma vez que Chain estava morto, eles
estavam de joelhos prontos para adorar o seu novo alfa.
—Eu acho que é hora de ir, alfa, —disse David.

Apontando para os alfas mais velhos, Scorch voltou para


casa com sua mulher ao lado dele.

—Eu não posso acreditar no que acabou de acontecer,


— disse ela.

—Acredite, baby. Isso aconteceu. — Beijando sua


cabeça, ele sentiu a felicidade interior de David.

—Vamos para casa, para que possamos voltar ao normal


e você possa acasalar com Victoria.

Scorch não poderia encontrar um motivo para discutir


com seu amigo.
A próxima lua cheia
A lua estava cheia, e Victoria estava hospedada no
interior da casa com Scorch para lidar com as crianças. Eles
conseguiram alimentar, banhar e vestir as crianças até
agora. Os adolescentes estavam pela casa assistindo televisão
ou lendo. Victoria estava exausta. As crianças não eram
fáceis quando haviam tantas.

Scorch estava perseguindo os gêmeos enquanto corriam


ao redor da casa. Ela estava terminando a louça e limpando o
balcão quando pegou o gêmeo mais velho pela
cintura. Caminhando de volta para cima ela encontrou
Scorch lutando com o outro gêmeo. O riso era contagiante, e
ela juntou-se, rindo junto com eles quando Scorch fazia
cosquinha, como punição por fugir.

Três horas mais tarde com a lua no alto do céu, Victoria


olhou pela janela do quarto vendo os lobos que desfrutavam
da liberdade de correr. Scorch entrou com dez walkie-talkies
de cada quarto.
—Isso é uma loucura. Eu nunca soube que era tão
difícil. — Ele colocou os dispositivos sobre o balcão.
Nenhuma das crianças podia ouvi-los, mas eles seriam
capazes de ouvir as crianças.

—Eles amam seu alfa, e você não ajudava em nada,


fazendo-os rir. Eu acho que você só os piorou. — Ela sorriu,
suspirando de prazer da noite que ela teve.

Scorch colocou os braços ao redor da cintura dela,


descansando a cabeça na curva de seu pescoço.

—O que está acontecendo dentro da sua cabeça? — Ele


perguntou.

—Nada mesmo. É bom não pensar em nada. — Ela se


inclinou para trás contra seu calor desfrutando de sua
presença.

—Estamos felizes, Tori. Nada vai mudar isso.

Nas últimas semanas, eles ouviram notícias de Lidia,


pedindo desculpas por seu ataque. Ela era agora um membro
de outro bando de lobos na Europa e aprendeu a lidar com
seus problemas de raiva. Edward estava guiando Julie
através da liderança do Clã. As tendas desapareceram, e a
casa estava sendo reparada. Todo mundo estava animado
pela chegada do menino que iria liderá-los. Foi
estranho. Victoria era agora parte do bando de Scorch, mas
ela estava feliz por todos.

—Eu sei. Estamos felizes.


—Você sabe o que o nosso bando espera, não é? —
Perguntou.

—O que você quer dizer? — Ela correu os dedos para


cima e para baixo dos braços sentindo-o aumentar seu aperto
ao redor dela.

—Eles nos deram a privacidade que precisamos para


estar permanentemente ao seu lado. — Ele beijou seu
pescoço. Suas mãos acariciaram seu corpo até cobrir seus
seios. —Eles nos deram a privacidade que precisamos para
acasalar.

Fechando os olhos, ela gemeu quando seus dedos


beliscaram um mamilo depois o outro. Até suas mãos foram
para o vestido que ela estava usando. A casa era adorável e
quente, embora tivesse neve lá fora.

Ele puxou as alças para baixo de seus braços, expondo


seu corpo até que o vestido caiu ao redor de seus pés.

—Isso é o que vamos fazer, Tori. Nós iremos acasalar, e


você será finalmente minha mulher.

Ele mordiscou seu pescoço, chupando o pulso. Calor


inundou sua vagina, juntamente com a necessidade. Scorch
despertou o desejo dela pelo seu pênis.

Girando em seus braços, ela colocou os braços em volta


do pescoço segurando-o perto.

—Nós vamos transar? — Perguntou ela.


—Sim, nós iremos foder, se é isso que você quer, baby.
— Ele rasgou o sutiã, em seguida, sua calcinha. Em poucos
segundos ela estava nua na frente dele enquanto ele estava
completamente vestido. Ele se moveu para longe da janela
para que ninguém pudesse vê-la nua.

Ela riu quando suas costas bateram na parede. Scorch


levantou-a, e ela enrolou as pernas em volta de sua cintura,
esfregando-se contra seu jeans. Ela sentiu a estocada, mas
não conseguia parar a necessidade de montar sua cintura. O
prazer chiou dentro dela.

Agarrando sua camisa, ela rasgou o tecido de seus


ombros.

—Eu gostava dessa camisa, —disse ele.

—Eu vou te dar outra.

Arranhando suas unhas nas costas dele, ela gemeu


quando seu peito nu encostou no peito dele. Scorch a colocou
de pé. Descendo nos joelhos, ela olhou para ele e começou a
abrir o cinto.

—Você é insaciável.

—Você é o único que me fez desse jeito.

Ele saiu do jeans chutando-os de lado. Seu pênis se


destacou longo, grosso e bonito. Victoria agarrou a raiz de
seu eixo, trabalhando até a ponta. Ela manteve seus
movimentos sentindo-o endurecer mais por seu
toque. Lambendo os lábios, ela sacudiu a ponta engolindo
seu pré-sêmen.

Scorch afundou os dedos em seu cabelo, agarrando o


comprimento e puxando a cabeça. Ela abriu a boca
esperando por ele para alimentá-la de seu pênis.

—Empurre a sua língua para fora e mantenha os lábios


abertos, —disse ele.

Fazendo o que ele pediu, ela esperou o que ele ia fazer a


seguir. Ele deslizou seu pênis ao longo de sua língua
revestindo a superfície em seu pré-sêmen.

Retirando seu pênis, ele olhou nos olhos dela.

—Engole.

Ela engoliu seu esperma, em seguida, fez o mesmo


novamente. Mais e mais ele deslizou o sêmen sobre sua
língua, e ela o engoliu amando o comando em sua voz sobre o
que ele estava exigindo.

Quando ele teve o suficiente, ele se afastou.

—Não, eu não vou gozar na sua boca. — Ele a pegou,


levando-a para a cama.

Deslizando entre suas coxas, ele beijou os lábios, em


seguida, começou a beijar para baixo do corpo dela tomando
um tempo entre cada mama. Ela gemeu, amando o jeito que
os lábios dançaram por seu corpo, lambendo e chupando em
direção a sua vagina. Fechando os olhos, ela agarrou o
cobertor não querendo que o prazer de seu toque chegasse ao
fim. Scorch sabia o que estava fazendo com a boca, e ela
adorava a sensação de seus lábios em sua carne.

Ele brincava com ela, tomando seu tempo antes de abrir


suas coxas. Ela olhou para baixo de seu corpo observando
enquanto ele segurava os lábios de seu sexo enquanto lambia
seu clitóris até a sua entrada.

—Eu vejo como você está excitada, —disse ele.

Uma de suas mãos a soltou, e ela sentiu os dedos


pressionando dentro dela. Seu toque estava fazendo ela se
abrir para mais, muito mais.

Dois dedos deslizaram em sua vagina. Ele os girou e


começou a acariciar sobre seu ponto G. Ela gritou quando o
súbito ataque de prazer a deixou sem fôlego. Não havia mais
nada para ela fazer além de se segurar enquanto ele trazia
seu corpo para a vida sob seu toque.

Seus lábios chupavam seu mamilo duro. A explosão de


prazer a pegou de surpresa. Ela empurrou-se, sentindo os
dedos trabalhando nela. Ele continuou chupando o seu
clitóris sem deixar ir. Victoria se sentiu consumida pelo
prazer, sua língua sacudiu seu clitóris tornando-se difícil
para ela se concentrar em outra coisa senão o que ele estava
fazendo.

—Goze para mim, baby. Goze, e então eu vou te foder


duro. — Ele murmurou as palavras contra sua vagina.
Sucumbindo da cama, ela gritou, choramingando.

Ele mordiscou, sugou, e pressionou vários dedos dentro


dela. Scorch pressionava dentro e fora da sua boceta.

Ela ficou tensa sentindo a primeira onda de


excitação. Gritando, ela tremeu quando seu orgasmo tomou
conta. Scorch continuou a lamber e chupar sua vagina,
mesmo quando ela lhe implorou que não.

Através de seus dedos e lábios ele a trouxe para um


segundo orgasmo. Victoria não podia fazer nada, além de se
entregar sob seu toque.

—É isso aí, baby, me dê tudo.

Após seu segundo orgasmo ela não podia se mover. O


prazer cobria cada sensação dentro de seu corpo.

Scorch se preparou cobrindo seu corpo.

—Agora eu vou te foder e acasalar com você ao mesmo


tempo.

Ele deslizou seu pênis nu dentro dela. Ela sentiu a dura


longitude dele enchendo-a. Seu eixo parecia mais longo e
maior de alguma forma. Olhando em seus olhos ela viu o azul
percorrer um tom mais profundo quando seu lobo veio para
frente pronto para reclamá-la.

Suas mãos eram as suas próprias quando cercaram seu


corpo, abraçando-a. Ela viu que seus dentes cresceram a
muito tempo, mas ele não a deixaria ver o verdadeiro
comprimento enquanto ele a segurava.

Seu corpo não era seu, mas de Scorch para fazer o que
ele desejasse.

—Eu te amo, Tori. Você vai ser minha vida, e eu vou


fazer tudo ao meu alcance para mantê-la segura.

Inclinando-se, ele deu um beijo em seu pescoço,


lambendo a pele. Ela sabia o que estava por vir, e ela se
sentiu em paz sobre como se tornar sua companheira.

Lambendo um pedaço delicado de seu pescoço, Scorch


sentiu seu lobo queimar dentro dele pronto para reivindicar
Victoria como a sua própria.

—Eu te amo, Scorch. Acasale comigo, me fode. Eu vou


estar ao seu lado para o resto de nossas vidas. — As palavras
dela acalmaram seus pensamentos conturbados. Inalando
sua fragrância, ele olhou para o teto e uivou. Mandy estava
em casa com eles. Victoria não sabia porque a outra mulher
concordou em ficar para trás enquanto ele acasalava com
ela. Ele disse ao bando todo de suas intenções no dia
anterior, mas ninguém discutiu com sua escolha de
vida. Todos eles queriam que ele acasalasse com
Victoria. Sua matilha viu que o fez feliz, e todos sabiam que
Victoria era quem seu lobo queria.
Tome-a. Acasale com ela. Reclame-a.

Com a alta da lua cheia no céu ele bateu profundamente


dentro de seu sexo sentindo a ondulação em torno dele. Sua
vagina era tão incrivelmente apertada, e não havia outro
lugar que queria ir que não fosse dentro de seu corpo.

Ele mordeu seu pescoço sentindo o pulso bater


rapidamente sob sua posse. Ela estava pronta para ele
marcá-la assim cada outro lobo macho saberia a quem ela
pertencia.

—Eu te amo, Tori, —disse ele. Afundando seus dentes


em sua carne ele a puxou enquanto penetrava dentro de seu
corpo. Ela não lutou com ele, e então ele sentiu seus dentes
afundando em sua carne, marcando-a.

Scorch a levou mais do que nunca, mordendo e


afundando seu pau mais profundo. Ele rosnou quando suas
bolas apertaram, tão perto de perder o controle.

Victoria mostrou seu pescoço, e ele fez a mesma marca


amorosa pontilhada em sua pele.

—Nós estamos acasalados agora. Não há como voltar


atrás, —disse ele.

—Eu não quero voltar. Foda-me, Scorch.

Caindo na cama, ele pegou suas mãos ao lado de sua


cabeça e esperou que ela começasse a se empurrar para o
seu pau. Batendo dentro dela, Scorch a fodeu duro assistindo
a dança de prazer em seus olhos.

—Eu não vou durar, —disse ele.

—Eu não me importo. Goze, Scorch. Enche-me com a


sua descendência, companheiro.

Suas palavras o deixaram selvagem, e ele bateu no


fundo, uma e outra vez. Victoria gritou, e ele sentiu sua
vagina apertar em torno dele quando seu orgasmo assumiu.

Deslizando dentro dela uma e outra vez ele sentiu suas


bolas apertarem, e então ele a fodeu duro quando seu
orgasmo correu através dele. Seu pênis enviando sua
semente profundamente dentro dela.

Desmoronando sobre seu corpo, ele ofegava para


respirar.

Victoria colocou os braços ao redor dele. Ele ouviu o


uivo do bando quando eles sentiram a mudança dentro dele.

—Nós estamos acasalados agora, —disse ela.

Acariciando as marcas de seus dentes contra o pescoço


dela, ele sorriu.

—Sim, não há como fugir disso agora, baby.

—Eu quero um casamento para confirmá-lo aos olhos


da lei.

Ele se inclinou para trás para olhar em seus olhos. —O


que?
—Mandy é acasalada e se casou. Eu quero ambos.

Scorch reivindicou os lábios sentindo sua vagina apertar


quando ele enfiou a língua em sua boca. —Victoria, meu
amor, minha companheira, a igreja está reservada para daqui
a uma semana. O pastor é um bom amigo meu, e ele está
disposto a nos casar o mais rápido possível.

Esfregando o nariz em seu rosto, em seguida, até sua


marca, ele pressionou beijos ao longo dela.

—Agora, o que você diz sobre uma corrida? — Ele


perguntou, querendo sair e esticar as pernas.

—E as crianças?

—Mandy está em casa. Ela sabia que eu queria acasalar


com você hoje, e ela já teve sua corrida.

Tomando-lhe a mão, ele a puxou para fora do seu calor


e levou-a para fora do quarto. Eles estavam nus quando
passaram por Mandy. A nudez nunca preocupou qualquer
um de sua matilha. Mandy sorriu para eles quando eles
passaram.

—Meu alfa e minha rainha. — Ela inclinou a cabeça, e


Victoria parou.

—Você é minha melhor amiga. — Enquanto Victoria


abraçava Mandy, Scorch observava a ternura dentro dela
aparecer. —Muito obrigada por me aceitar em seu bando.

—Este é o seu bando agora. Vá e façam uma corrida


para que todos tenham a chance de sentir os dois juntos. —
Mandy os conduziu para fora da porta.

Uma vez que eles estavam fora do portão da frente, ele a


viu se transformar no mais belo lobo vermelho que ele já
viu. Transformando-se em seu lobo, sentiu a aceitação do
bando quando todos eles sentiram os dois juntos.

—Parabéns, —disse David, pensando as palavras.

—Bem feito, alfa.

—Bem-vinda ao bando, Victoria.

Todas as aceitações vieram para os dois. Ele sentiu as


emoções mudarem dentro dela. Victoria era parte de sua
matilha e, finalmente recebeu uma família. O lobo dela se
dobrou contra seu lado.

—Eu sei, querida, eu sei. Nós somos uma família, e


todos eles te amam como uma dos seus.

Ele adiantou-se à espera que ela o seguisse. Juntos, eles


se afastaram da casa e avançaram. O poder da lua cheia caiu
sobre as costas os guiando em sua corrida.

David e o resto do seu bando seguiu atrás deles. Juntos,


eles correram para frente, indo como uma família para o
futuro. Scorch sabia que Victoria chegou a ele, a fim de atraí-
lo para longe, mas ao fazê-lo, ele encontrou sua companheira
e a mulher destinada a ser sua mulher.

Quando eles estavam no limite em direção ao ‘Clã’, os


outros lobos inclinaram-se agradecendo-lhes. Scorch fez
amizade com Julie e queria que o outro bando soubesse que
eram sempre bem-vindos em suas terras. Ele não acreditava
na luta com outros bandos. Eles eram todos iguais, e Victoria
perdeu muito ali. Era justo para todos eles seguirem em
frente.

Pelo resto da noite eles correram com o bando


desfrutando a companhia um do outro. Victoria ficou ao seu
lado. Na manhã seguinte, ele acordou com Victoria em seus
braços, e ele cheirava a mudança dentro dela. Sua
companheira estava grávida de seu filho.
Dez anos depois.
Scorch olhou para fora de sua janela e riu. Victoria
estava deitada no chão, com mais de vinte crianças em torno
dela. Eles estavam todos rindo e copiando o que ela estava
fazendo enquanto fazia anjos na neve. Quatro das crianças
eram suas próprias, pelo cheiro dela, ele sabia que ela estava
grávida mais uma vez.

Nos últimos anos, a sua matilha prosperou. Mandy e


David tinham mais de cinco filhos. Pensando na outra
mulher viu Mandy se aproximando do grupo. Todos eles
foram chamados para o jantar.

‘O Clã’ aceitou o menino, Ben, como seu novo alfa. Julie


e Edward os guiaram juntos. Scorch e Victoria estavam
presentes para o acasalamento de Julie e Edward. Foi incrível
ver o amor entre os dois, embora Edward fosse mais velho.

A porta do quarto se abriu, e Victoria estava em seus


braços segundos mais tarde.

—Olá, companheiro, —disse ela, aconchegando-se perto.


—Mandy alimentou-os?

—Sim, ela está esperando por nós para ir até lá também.


— Seu estômago roncou.

—Você está com fome, baby? — Ele perguntou, sabendo


a resposta.

—Estou sempre com fome.

—Você está esperando outro, meu amor. — Ele passou a


mão sobre a barriga arredondada.

—Mais uma vez? — Perguntou ela. Ela deu à luz mais de


três anos atrás, seu último filho.

—Mais uma vez.

Ela colocou os braços em volta do pescoço.

—Isto pede uma celebração.

—Eu não poderia concordar mais. — Fechando os lábios


até os dela, ele deu um passo atrás para fechar a porta. O
resto de sua matilha poderia esperar para a sua
celebração. Ele estava tendo a sua agora em seu corpo
disposto.

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