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O Alcoolismo

TEMA: O ALCOOLISMO
O que é o álcool?

O álcool é a droga mais vulgar e mais consumida em todo o


mundo. Existe nas bebidas como o vinho, a água-pé, a aguardente,
a cerveja, o whisky, etc., que, por isso, são chamadas bebidas
alcoólicas.

O uso e abuso de bebidas alcoólicas leva a uma


intoxicação lenta do organismo, à qual se chama
alcoolismo.

O que faz o Álcool?

Quando uma pessoa bebe muitas bebidas alcoólicas, o organismo adoece. Como o
álcool provoca alguma dependência, a pessoa aos poucos torna-se alcoólica. A
quantidade de álcool, em gramas, que existe num litro de sangue tem o nome de taxa de
alcoolemia. Em Portugal a taxa máxima de alcoolemia permitida por lei, a condutores
de veículos, varia entre 0,3 e 0,5 g/l de sangue.

Como actua o álcool no organismo?

O abuso do álcool, com o decorrer dos anos, vai causando inúmeros desgastes na
saúde. O álcool é um tóxico para o organismo, destruindo células. Grandes doses,
bebidas durante um longo período de tempo podem danificar a maior parte dos órgãos
vitais.

A dependência instala-se de modo lento e insidioso. Ela pode, mesmo antes de


ser reconhecida, ter já causado inúmeros danos, e até provocar em alguns casos, a
morte. Esta degradação do corpo é felizmente reversível, ou pelo menos controlável, se
o indivíduo parar de beber.

Tiago Alexandre Pinheiro Fernandes nº18 6ºA


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Resumindo: O Álcool

Actua contra: Consequência provável:


Cérebro Habituação; redução das capacidades
mentais; irritabilidade
Coração Enfartes
Artérias Endurecem e dificultam a circulação
sanguínea
Glóbulos Brancos Reduzem em número
Fígado Cirrose
Intestinos Enterite
Músculos Fraco rendimento muscular
Feto Lesões Cerebrais; malformações

Os primeiros sinais

O cérebro é o órgão mais vulnerável: a percepção, a coordenação e


as funções motoras deterioram-se. O indivíduo pode perder a memória.

Sinal de alarme

Um alcoolismo de longa duração afecta o cérebro, o fígado, o coração


e o pâncreas; aumenta o risco de cancro, e atinge também o sistema
imunitário: as defesas orgânicas diminuem, tornando o indivíduo vulnerável
a doenças graves.

Estado de crise

Graves lesões orgânicas, cancros, doenças infecciosas, acidentes e


suicídios podem conduzir a uma morte prematura.

A negação

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As pessoas alcoólicas têm uma constante necessidade de justificar os


seus excessos relativamente às bebidas.

Desenvolvem um mecanismo de defesa, a negação, que lhes permite


ignorar que se tornaram dependentes do álcool. Podem assim afirmar que
não têm problemas com as consequências desse consumo.

A negação é uma forma de esconder o problema a si próprio e aos


outros. Com efeito ele faz batota com a realidade. É por isso que se ouve
dizer que “...os alcoólicos são mentirosos.”

A negação é uma atitude muito comum, mesmo admitindo a


existência de um problema, os alcoólicos atribuem a causa a tudo, menos
ao consumo de álcool.

Por exemplo: “tenho problemas com o meu chefe, mas é porque ele não
gosta de mim...”

Eles confundem muitas vezes as causas e as consequências:”...se nós


não discutíssemos tanto, eu beberia menos”, assim, enquanto o alcoólico
encontrar desculpas para continuar a beber, ele não conseguirá abordar o
seu verdadeiro problema.

Falsos conceitos sobre o álcool e o alcoolismo

A maior parte das pessoas têm uma representação do alcoolismo que


não corresponde à realidade. Estes mitos e falsas ideias impedem uma
melhor compreensão sobre a doença alcoólica e o seio da família, entre
amigos ou no meio laboral.

Os alcoólicos dizem:

“...mas eu bebo apenas cerveja”.

A cerveja também tem álcool. Numa cerveja de 33cl, há tanto álcool


como num copo de vinho, ou num cálice de aguardente.

“...mas eu tenho um bom emprego...”

A maioria dos alcoólicos estão ainda inseridos profissionalmente,


sejam eles, trabalhadores, quadros técnicos ou independentes. Um bom
local de trabalho não impede os problemas com o álcool.

Tiago Alexandre Pinheiro Fernandes nº18 6ºA


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CONCLUSÃ
ESTRATÉGIAS PARA PROGRAMAS DE PREVENÇÃO

A eficácia de algumas estratégias de prevenção estão claramente definidas.

As campanhas educacionais baseadas apenas na informação sobre os malefícios do


álcool em escolas, locais de trabalho ou nos meios de comunicação social, sem
acompanhamento articulado e continuado com outras medidas, não tem demonstrado
eficácia.

No entanto, quando esta articulação é feita, são importantes para sensibilizar as


diferentes comunidades para a implementação dos programas de prevenção, atendendo
a participação comunitária ser fundamental para o sucesso dos programas.

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MITOS RELACIONADOS COM O CONSUMO DE ÁLCOOL


Finalmente há que repor a verdade relativamente a alguns mitos falsos sobre os
"benefícios" do álcool:

O álcool não aquece!


O que sucede é que o álcool faz a dilatação dos pequenos vasos sanguíneos da pele,
aumentando a quantidade de sangue (quente) ao nível da pele e dando por isso a
sensação de calor.
Infelizmente, isto faz com que o calor do corpo se dissipe mais facilmente para o
exterior, levando mais rapidamente à morte por enregelamento em condições
extremas...

O álcool não mata a sede!

A única bebida que mata a sede é a água. Todas as bebidas alcoólicas têm água em
percentagens variáveis mas, o álcool que também contêm produz perda de água
pela urina, o que significa que beber uma bebida alcoólica para matar a sede pode
provocar mais sede...

O álcool não dá força para o trabalho físico!

O álcool atendendo ao seu efeito anestesiante diminui a sensação de cansaço, o que


pode ser perigoso, porque o cansaço é um mecanismo que o nosso organismo tem
de nos avisar de que devemos parar o esforço antes de atingirmos o nosso limite.
De qualquer forma, o álcool não aumenta a força física. Embora seja muito rico em
calorias, estas calorias especificamente têm o problema de nunca serem utilizadas
pelo músculo, mas tão somente para os processos de metabolismo basal. Isto
significa que beber álcool engorda, mas não dá energia para trabalhar!

CONSUMO EM PORTUGAL
Portugal é o 4º maior consumidor de álcool da União Europeia, estimando-se que cada
português consumiu em média cerca de 11 litros de álcool puro no ano de 1993, o que é
um exagero, considerando que o menor risco de mortalidade está em populações que
consomem cerca de 2-3 litros por ano.

Tiago Alexandre Pinheiro Fernandes nº18 6ºA


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Parece haver uma ligeira diminuição global do consumo do álcool desde 1980,
particularmente à custa duma diminuição marcada do consumo do vinho.

Infelizmente tem havido um enorme aumento do consumo da cerveja e das bebidas


destiladas, especialmente entre os jovens, que adoptam cada vez mais um padrão de
consumo maciço aos fins-de-semana (à volta dos pubs e discotecas) e abandonam o
consumo regular às refeições, característico da cultura mediterrânica.

Conclusão
Na abordagem deste tema facilmente nos apercebemos de três elementos: o
álcool, alcoólico e a família, que estão intimamente relacionados.

O abuso de álcool provoca alterações não só no indivíduo mas também em tudo


o que o rodeia, família e amigos. É importante salientar que o alcoolismo não é um
vício mas sim uma doença. Este é um problema que afecta todas as camadas sociais,
desde pobre vagabundo à família mais rica. Facilmente se fica dependente do álcool
mas é difícil de se libertar.

Existem contudo várias instituições que podem ajudar a família alcoólica, a


recuperar desta doença. Nunca nenhum alcoólico se culpa por beber, este culpa sempre
os outros. Não assume que tem uma doença e foge sempre a razão.

Vai envolvendo tudo, deixa de se interessar pelas coisas e pensa unicamente no


seu companheiro que o compreende e ouve sem repreender, a sua querida garrafa, onde
ele apaga todas as suas mágoas.

Deparamo-nos também, com o problema da violência familiar que nestes


últimos anos têm aumentado sensivelmente nas crianças e mulheres sendo as vítimas.
Os maiores problemas de violência são devido ao abuso do álcool.

Tiago Alexandre Pinheiro Fernandes nº18 6ºA

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