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UFCD 6580
- O Alcoolismo -
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Problemas associados ao álcool
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Alcoolismo
O conceito de alcoolismo abrange a globalidade dos
problemas motivados pelo álcool, no indivíduo, nos planos
físico e psíquico, nas perturbações da vida familiar,
profissional e social, e também nas suas implicações
económicas, legais e morais.
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Alcoolismo
❑Em Portugal, apesar dos últimos dados disponíveis indicarem um
ligeiro decréscimo a nível nacional, o consumo de álcool per capita
mantém-se bastante elevado.
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Alcoolismo
❑Este tópico tem sido tema recorrente nos meios de comunicação e tem determinado
alterações na legislação de modo a tentar controlar este importante problema.
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Alcoolismo
❑Num estudo recente, encontraram-se estimativas em maiores de 15 anos para o País, de
58.000 doentes alcoólicos (síndrome de dependência de álcool), isto é, cerca de 7% da
população nacional, e 750.000 bebedores excessivos (síndrome de abuso de álcool), o que
equivale a 9,4% da população nacional.
❑Na população escolar portuguesa, estima-se que a prevalência de problemas ligados ao álcool
se situe entre os 10% e os 20%, em alunos universitários. No que se refere a alunos do ensino
secundário, com idade média de 16 anos, entre 18% e 20% ter-se-ão embriagado pelo menos
uma vez.
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Alcoolismo
❑ Estima-se que o consumo excessivo de álcool ocorra em
cerca de 10% das mulheres e 20% dos homens. Sabe-se
também que o álcool está relacionado com 50% dos casos de
morte em acidentes de automóvel, 50% dos homicídios e 25%
dos suicídios.
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Alcoolismo
❑ Para além disso o álcool aparece muitas vezes associado a inúmeras formas de
relacionamento social, tanto privado como público, de natureza ritual, comemorativa,
recreativa, para além de fazer parte do estilo de vida ou mesmo da identidade de
muitos grupos sociais.
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Alcoolismo
❑O processo de dependência em relação ao álcool ocorre de
um modo gradual. O álcool, ao longo do tempo, vai
alterando o normal equilíbrio entre as substâncias químicas
que existem a nível do cérebro associadas com a sensação
de prazer, capacidade de avaliação e controlo do corpo.
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Alcoolismo
❑ Eis alguns fatores de risco para o desenvolvimento do alcoolismo:
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Alcoolismo
o Depressão e outros problemas mentais: como a ansiedade ou doença bipolar.
o Fatores sociais e culturais: ter amigos ou pessoas próximas que bebem
regularmente álcool aumenta o risco de consumo e de dependência. As
mensagens que os media veiculam da associação entre o consumo de álcool e o
status social podem ser um fator importante em alguns casos.
o Mistura de medicamentos e álcool: alguns medicamentos interagem com o
álcool, aumentando os seus efeitos tóxicos. Inversamente, o álcool pode aumentar
ou diminuir o efeito de diversos medicamentos, o que se pode revelar perigoso.
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Conceitos básicos sobre bebidas alcoólicas,
consumo nocivo e dependência
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Álcool
❑ O álcool etílico ou etanol, conhecido como álcool,
apesar de ser uma substância utilizada para fins
médicos devido às suas propriedades antissépticas, é
igualmente um componente que define e está sempre
presente nas bebidas alcoólicas.
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Álcool
❑ O processo de fermentação, já conhecido e utilizado nas civilizações antigas, consiste
em adicionar leveduras ou fermentos aos sumos obtidos a partir de vários tipos de
produtos vegetais - é assim que é elaborado o vinho, a cerveja e a sidra.
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Álcool
❑ Embora a aquisição destas bebidas seja legal, o álcool deve ser considerado uma
droga, pois pode provocar uma evidente dependência psíquica e física, tolerância ou
necessidade de aumentar progressivamente as doses, de modo a conseguir os
mesmos efeitos e uma síndrome de abstinência com graves manifestações.
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Álcool
❑ Por outro lado, o álcool é uma substância tóxica. Não só provoca efeitos nocivos em
vários órgãos e tecidos, na medida em que exerce um efeito deletério sobre o sistema
nervoso central, podendo conduzir a uma intoxicação alcoólica aguda, como irrita a
mucosa do tubo digestivo e destrói vários tipos de células, nomeadamente as
nervosas e as hepáticas.
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Álcool
❑ Quando o álcool é consumido com moderação, o organismo pode recuperar dos seus
efeitos nocivos. De qualquer forma, quando é consumido em excesso e de forma
regular, pode provocar a dependência com todas as suas consequências, acabando
os efeitos tóxicos por se manifestar, mais tarde ou mais cedo, sob a forma de várias
doenças hepáticas, do tubo digestivo e neurológicas.
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Álcool
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O Alcoolismo
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O Alcoolismo
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O Alcoolismo
O conceito de alcoolismo abrange a globalidade dos problemas motivados pelo álcool, no
indivíduo, nos planos físico e psíquico, nas perturbações da vida familiar, profissional e social, e
também nas suas implicações económicas, legais e morais.
«Alcoolismo não constitui uma entidade nosológica definida, mas a totalidade dos problemas
motivados pelo álcool, no indivíduo, estendendo-se em vários planos e causando perturbações
orgânicas e psíquicas, perturbações da vida familiar, profissional e social, com as suas
repercussões económicas, legais e morais;»
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O Alcoolismo
Alcoolismo é um termo amplo para descrever qualquer consumo de álcool que cause problemas
de saúde físicos ou mentais.
Em medicina, o alcoolismo define-se pela presença de duas ou mais das seguintes condições:
✓consumo de grande quantidade de álcool durante um longo período de tempo;
✓dificuldade em consumir poucas quantidades, a aquisição e consumo de álcool ocupam uma parte significativa do
tempo da pessoa;
✓o consumo está na origem de comportamentos de risco, ocorrem sintomas de abstinência quando se interrompe o
consumo, ou o corpo já desenvolveu tolerância ao álcool.
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Classificação dos Consumos de bebidas
alcoólicas da OMS
❑ Consumo de risco (Hazardous - perigoso) é definido como um padrão de consumo
que pode vir a implicar dano físico ou mental se este persistir. É um padrão de
consumo de muita importância em saúde pública apesar da ausência de alguma
perturbação evidente no utilizador.
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Classificação dos Consumos de bebidas
alcoólicas da OMS
❑Consumo nocivo (Harmful - prejudicial) define-se como um padrão de
consumo que causa danos à saúde quer física quer mental.
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Classificação dos Consumos de bebidas
alcoólicas da OMS
❑ Dependência define-se como um padrão de consumos constituído por um conjunto
de fenómenos fisiológicos, cognitivos e comportamentais que podem desenvolver-se
após repetido uso de álcool.
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Os Tipos de embriaguez
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Os Tipos de embriaguez
A embriaguez alcoólica aguda define-se como um conjunto de manifestações
que resultam da intoxicação etílica aguda/imediata de carácter episódico e
passageiro.
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Os Tipos de embriaguez
❑ 1. Não acidental:
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Os Tipos de embriaguez
❑ 2. Acidental:
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Os Tipos de embriaguez
❑ 3 - Patológica ou crónica: o agente embriaga-se ininterruptamente, não conseguindo
voltar ao estado de sobriedade. O seu sistema nervoso é tomado por deformação,
não sendo capaz de voltar ao estado normal. Na medicina, costuma ser equiparada a
doença mental.
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Os Tipos de embriaguez
❑ 4. Habitual: neste estado o sujeito embriaga-se com
habitualidade, mas a interrupção fá-lo voltar ao estado de
sobriedade, isto é, os efeitos da intoxicação desaparecem
com a eliminação do álcool do organismo.
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Processos degenerativos e demências
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Processos degenerativos e demências
❑A Demência Alcoólica é, como o próprio nome sugere, uma forma de Demência provocada pelo
consumo excessivo de álcool. Afeta a memória, aprendizagem e outras funções mentais.
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Processos degenerativos e demências
❑O consumo excessivo de álcool pode ter um efeito nocivo nas células nervosas
do cérebro. Quando estas são danificadas, várias capacidades e competências
podem ser afetadas.
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Processos degenerativos e demências
❑O cérebro pode ficar lesado através de deficiências vitamínicas, incluindo a de
tiamina (vitamina B1).
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Processos degenerativos e demências
❑ Os sintomas da Demência alcoólica variam de pessoa para pessoa e podem
incluir:
❑ Qualquer pessoa que beba quantidades excessivas de álcool durante vários anos
pode desenvolver Demência alcoólica. Esta atinge mais frequentemente homens com
idades entre os 45 e 65 anos, com uma história longa de abuso de álcool, embora
possa afetar homens e mulheres de qualquer idade.
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Processos degenerativos e demências
❑ O risco aumenta consideravelmente nas pessoas que bebem regularmente
quantidades elevadas de álcool.
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Processos degenerativos e demências
❑ Algumas pessoas que bebem quantidades elevadas de álcool,
não desenvolvem Demência alcoólica. Apesar de ainda não se
ter esclarecido porque é que algumas pessoas que fazem
consumo excessivo desenvolvem este tipo de Demência e outras
não, pensa-se que esta situação possa estar relacionada com a
alimentação.
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Processos degenerativos e demências
❑ A progressão pode ser interrompida se a pessoa se abstiver totalmente de consumir
álcool, adotar uma alimentação saudável e tomar suplementos vitamínicos, incluindo
vitamina B1.
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As dificuldades no tratamento do utente
alcoólico
❑ Diagnóstico da dependência alcoólica (DSM IV - Manual de Diagnóstico e
Estatística dos Transtornos Mentais)
o Consumo de risco.
o Consumo nocivo.
o Dependentes Alcoólicos se:
❑ Sem comorbilidade psiquiátrica.
❑ Sem complicações clinicas.
❑ Sem limitações sociais.
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As dificuldades no tratamento do utente
alcoólico
❑ Tratamento da desintoxicação alcoólica ambulatória
o Ausência de complicações graves do ponto de vista orgânico (antecedentes de
delirium, psicopatologia comórbida, estado orgânico comprometido, etc.)
o Compromisso do paciente:
❑ De não beber durante a desintoxicação
❑ De não sair do domicílio familiar e não realizar atividades de risco
o Presença de um familiar sem problemas de adição que seja responsável por
administrar a medicação e supervisionar o tratamento
o Supressão de bebidas alcoólicas no domicílio enquanto durar a desintoxicação
o Vigilância médica com monitorização
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As dificuldades no tratamento do utente
alcoólico
❑ Critérios para tratamento em regime ambulatório:
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As dificuldades no tratamento do utente
alcoólico
❑ Critérios para tratamento em regime ambulatório:
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As dificuldades no tratamento do utente
alcoólico
❑ Critérios para tratamento em regime de internamento:
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As dificuldades no tratamento do utente
alcoólico
❑ Abordagem terapêutica ao doente alcoólico
❑ Objetivo
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As dificuldades no tratamento do utente
alcoólico
❑ Essa recuperação pressupõe a extinção da conduta dependente e a extinção da
conduta dependente implica a desintoxicação e a manutenção de uma abstinência
total e definitiva.
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As dificuldades no tratamento do utente
alcoólico
❑ A abordagem da dependência consiste em três fases:
❑ FASE DE CONTACTO OU PREPARATÓRIA
o Desculpabilizá-lo.
o Fazer-lhe ver a possibilidade de uma mudança.
o Mostrar-lhe o ganho que advirá dessa mudança.
o Reforçar-lhe a autoestima.
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As dificuldades no tratamento do utente
alcoólico
❑ Fase de desintoxicação
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As dificuldades no tratamento do utente
alcoólico
❑ Fase de desabituação ou de estabilização
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As dificuldades no tratamento do utente
alcoólico
❑ Fase de Contacto ou Preparatória
❑ Uma das principais dificuldades que aparece nesta fase é a falta de motivação para
iniciar o tratamento.
❑ Neste sentido é essencial uma adequada avaliação que nos permita saber qual o
estado cognitivo de mudança em que o doente se encontra.
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As dificuldades no tratamento do utente
alcoólico
❑ Fase de Desintoxicação
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As dificuldades no tratamento do utente
alcoólico
❑ Fase de Desabituação ou de Estabilização
❑ Será a altura de atuar sobre múltiplos aspetos do doente e do seu ambiente, com a
finalidade de consolidar o comportamento de não consumo de álcool.
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As dificuldades no tratamento do utente
alcoólico
❑ É um processo complexo que requere um tratamento
estruturado, levado a cabo coordenadamente entre os
CSP e os níveis mais especializados.
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As dificuldades no tratamento do utente
alcoólico
❑ Os objetivos do tratamento de desabituação e prevenção de recaídas são a extinção
do comportamento condicionado de procura e consumo de álcool, a aquisição de
consciência de dependência, a manutenção da motivação ao longo de todo o
processo, a reorganização das atividades do doente com procura de alternativas, a
prevenção de recaídas e o tratamento da psicopatologia associada.
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As dificuldades no tratamento do utente
alcoólico
❑ Prevenção de recaídas
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As dificuldades no tratamento do utente
alcoólico
❑ Assim, deve ser apoiado na motivação, na evicção de situações ou lugares onde haja
consumo, na utilização de suporte de familiares e/ou amigos, na valorização da
mudança de comportamento e no desenvolvimento de comportamentos alternativos.
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As dificuldades no tratamento do utente
alcoólico
❑ Terapias Grupais
❑ Os aspetos que se abordam no grupo, e que são considerados como terapêuticos são
os seguintes: informação sobre aspetos da doença, desenvolvimento de crença na
possibilidade de mudança, aprendizagem de novas competências sociais.
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As dificuldades no tratamento do utente
alcoólico
❑ A coexistência de doentes em diferentes fases do tratamento oferece um efeito
de modelagem, aumentando o potencial de aprendizagem de estratégias de
consciencialização.
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As dificuldades no tratamento do utente
alcoólico
❑ Grupos de Autoajuda
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As dificuldades no tratamento do utente
alcoólico
❑O objetivo principal é a abstinência do
álcool, assim como ajudar outros alcoólicos a
conseguir a sobriedade.
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As dificuldades no tratamento do utente
alcoólico
❑ O trabalho consiste na realização de reuniões em que um membro fala de algum tema
particular ou da sua experiência pessoal com o álcool no sentido de poder partilhar
com o grupo, iniciando um intercâmbio de experiências construtivo.
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A reabilitação e redes de suporte
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A reabilitação e redes de suporte
❑ Cuidados de Saúde Primários (CSP)
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A reabilitação e redes de suporte
❑ Para tal, devem ser introduzidos métodos e instrumentos (questionários) de deteção
do problema, utilizando as intervenções breves de base motivacional, cuja evidência
já confirmou a sua eficácia.
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A reabilitação e redes de suporte
❑ Os CSP podem ainda proceder a algumas desintoxicações físicas, em ambulatório, na
dependência alcoólica com fatores de prognóstico mais favorável, como se referiu
anteriormente.
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A reabilitação e redes de suporte
❑ O Médico de Família deverá também saber identificar critérios de gravidade quando
referenciar utentes com dependência alcoólica para as unidades de intervenção mais
diferenciadas, nomeadamente os Centros de Respostas Integradas (CRI) ou mesmo
as Unidades de Alcoologia, do IDT, IP.
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A reabilitação e redes de suporte
❑ Estas Equipas são estruturas com treino e competências dirigidas para resolver as
situações relacionadas com o consumo de álcool, nomeadamente quando se deteta
consumo nocivo e as situações de dependência de menor gravidade.
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A reabilitação e redes de suporte
❑ Serviços de Urgência
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A reabilitação e redes de suporte
❑ Em circunstâncias que o permitam, poder-se-ão também utilizar as intervenções
breves de base motivacional, após identificação do nível de consumos, caso se trate
de consumo de risco ou nocivo de álcool.
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A reabilitação e redes de suporte
❑ Unidades de intervenção do IDT, I.P.
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A reabilitação e redes de suporte
❑ Estes aspetos vão ao encontro dos objetivos traçados no Plano Nacional para a
Redução dos Problemas Ligados ao Álcool, de modo a construir uma rede
global de respostas integradas e complementares a nível loco-regional, que vise
a redução do consumo de substâncias psicoativas:
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A reabilitação e redes de suporte
❑ As Unidades de Alcoologia (UA)
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A reabilitação e redes de suporte
❑ As Unidades de Desabituação (UD)
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A reabilitação e redes de suporte
❑ As Comunidades Terapêuticas (CT)
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A reabilitação e redes de suporte
❑ As comunidades terapêuticas com camas convencionadas e com programa específico
estão abertas a internamento de doentes com PLA desde que enviados pelos serviços
do IDT, I.P.
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Fases do Processo de
Tratamento
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DUVÍDAS…
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