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INTRODUÇÃO
O Autor
Moreira José Caetano Rêgo
1
Autores que iremos citar ao longo da abordagem
2
Doutrinas que defendem a juridicidade e a não juridicidade do DI
3
CUNHA, J. da Silva, Direito Internacional Público, Introdução e fontes, Almedina, Coimbra, 5ª ed. 1993,
p. 16
8
CUNHA, op. cit. p. 18
9
Cfr. MONCADA, António Cabral de, Curso de Direito Internacional Público, Almedina, Coimbra, 1998,
I vol., p. 36-38
10
CUNHA, op. cit. p.19
11
Cfr. PEREIRA, André Gonçalves e QUADROS, Fausto de, Manual de Direito Internacional Público,
Almedina, Coimbra, 3ª ed. 2005
2005, p. 79-80
12
CUNHA, op. cit. p. 74-75
A. TESE DUALISTA
Esta tese foi exposta pelo jurista alemão Triepel, na sua obra
Volkerrecht und Landesrecht, em que falou sobre o assunto e concluiu
que o DI e o Direito Interno são independentes de tal modo que as
suas normas diferem tanto do campo das fontes ( no DI há fusão das
vontades de vários Estados com um mesmo conteúdo e no direito
interno a vontade do Estado) como dos sujeitos destinatários (no DI os
Estados e no interno as pessoas singulares e colectivas). Além disso,
frisa, dizendo que “as duas ordens têm características jurídicas
distintas”14.
Para ele e mais tarde Anzilotti, Perassi e outros, a norma do DI só
vale na esfera estadual depois de ser recebida, ou seja, é necessário
transformá-la em lei interna, disto não resultando segundo esta
doutrina nenhum conflito entre sistemas, pois tais normas regem
relações diferentes.(Cfr. Albino, op. cit. p. 66).
Contudo, esta doutrina tem sido alvo de várias críticas pelas
seguintes razões que a seguir enunciamos.
a) Nesta concepção, mesmo que se admitam como válidas as teses
de Triepel e Anzilotti, não abrange todo o DI, pois só se refere aos
Tratados, deixando de lado o costume internacional praticado e
aplicado pelos tribunais internos;
b) o argumento da diversidade de fontes não suporta a tese uma
vez que é válido aparentemente. Ora, o que se constata é que as duas
normas jurídicas partem duma fonte material comum por se reconduzir
sempre aos factores de ordem social que as tornam sempre
necessárias;
c) numa situação de Direito Comparado, o costume constitui no
Sistema jurídico anglo-americano um meio de formação e revelação do
Direito, desempenhando na Inglaterra uma função superior à da lei;
d) a diversidade de sujeitos não é uma tese defensável, porque
tanto no DI como no Direito Interno a maior parte das leis do Direito
Público têm por destinatários os Estados e ainda mais o indivíduo faz,
hoje, parte do DI.
Deste modo, é notável quão esta tese vem tombando em função da
própria evolução do DI. Assim, conclui-se que o campo de actuação do
13
SOARES, op.cit., p.64
14
PEREIRA, A. G. e QUADROS, F., p. 84
D. POSIÇÃO ADOPTADA
15
SOARES, op. cit., p. 68
16
Ibidem, SOARES.
CONCLUSÃO
BIBLIOGRAFIA
LEGISLAÇÃO