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Somos os continuadores
A História da Igreja Cristã através dos mais de dois mil anos transcorridos desde que Jesus
penetrou milagrosamente naquela reunião dos discípulos com as portas fechadas (João.20.
21-23) e anunciou o início do ministério do Espírito Santo no meio do Seu povo, ela tem sido
estudada sob os mais diversos ângulos e retóricas. Cada estudioso procura enfocar o aspecto
que mais lhe sirva ou aos interesses de sua denominação ou grupo cristão. Assim, de acordo
com quem esteja expondo, teremos sempre uma história incompleta, informada pela visão
particularíssima de alguns. Com isso, tem sido muito difícil para nós os homens reconhecer-
mos o ensino das escrituras que nos ilumina, mostrando-nos que a vontade e a obra de Deus
para a Igreja e através dela, só pode obter êxito quando reconhecermos que a habilidade e
capacidade nos é concedida pelo Espírito Santo através da Palavra (LOGOS) proferida pôr
Deus. Isso é um fato que tem frustrado (e graças a Deus pôr isso) o nosso desejo carnal de
receber honra e louvor, glória e reconhecimento pelo que pensamos que fazemos para Deus.
Capítulo especial nesse estudo é dedicado ao tema Glossolália, quase sempre ignorado
pelos autores ditos tradicionais, mas reconhecido como fenômeno comum em todas as épocas da
história da Igreja Cristã, tanto pôr aqueles que o aceitam sem vacilações, como pôr outros,
adversários ferrenhos do fato que acompanha o mover do Espírito Santo, seja como evidência do
revestimento de poder concedido pôr Jesus, seja como indicação da operação carismática ou
ainda pela oração no Espírito (At. 1. 8 – I Co. 12. 10 – Ef. 6. 18).
Dedicamos espaço embora diminuto, ao tema que tem sido tratado sob a jocosa epígrafe de
Evangelho de Toronto, pelos adversários do mover do Espírito Santo, a saber, as manifestações
físicas da unção sobre as pessoas. O fenômeno precisa ser esclarecido sob o ponto de vista
bíblico e histórico, vez que não se trata de uma novidade dos tempos atuais mas de fatos que têm
acompanhado a vida do povo de Deus na velha aliança como também os avivamentos sob o poder
Profético da Nova Aliança.
Finalmente uma advertência: é necessário distinguir bem duas expressões que têm sido
tomadas como sinônimas mas que têm-se revelado cada vez mais desiguais; uma coisa é a Igreja
Cristã, outra completamente diferente é a Igreja de Cristo: a primeira refere-se a diversos corpos
institucionais governados pôr homens bem intencionados ou não; a segunda é o Corpo de
Cristo, governado pelo Senhor Jesus, soberanamente, pôr que Ele deu a Vida, Poder e
Autoridade, e a guardará para Sí na eternidade. Este módulo pretende que você possa distinguir
claramente as duas situações, dedicando esforço no sentido de estudar a Igreja Cristã com ênfase
para o quanto está ela vinculada à Igreja de Cristo, até porque estudar a Igreja de Cristo é tarefa
impossível no que ela representa: multidão incontável de pessoas, reunidas num só corpo que tem
cada um, uma história individualizada e típica. Seria impossível contar a história de toda essa
multidão. Enfim, estudaremos a história cristã, procurando relaciona-la a Igreja de Cristo.
Esta é a contribuição que o CTBRB e CTBVV quer ofertar aos que desejam conhecer mais
do que o Senhor tem feito no mundo através de Sua igreja, a qual, da perspectiva meramente
histórica tem mais de dois mil anos de existência mas que é tão antiga quanto o conselho de Deus
Pai de que nos falam as escrituras na carta aos Efésios Cap. 1. 11 e aos Colossenses 1. 24-26, a
saber, a Igreja o mais bem guardado segredo de Deus, agora patente em nós que somos
integrantes dessa revelação que tem impactado o mundo em todos os séculos. Amem!
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PLANO DE AULA
Aula I
I Jo. 3. 10-12
I. Igreja Cristã: Diversos corpos institucionais, governados pôr seres humanos, bem intencionados
ou não.
II. Igreja de Cristo: “ O corpo de Cristo”, governado, guiado, submetido ao Senhorio de Jesus,
que reconhece a Sua soberania e o valor do sacrifício feito pôr Ele para redenção deste corpo.
Mt. 10.24; 16.24; At. 14.2; II Co. 4. 10-11
III. Apresentação da matéria: 20 séculos da Igreja Cristã.
Obs: O estudo da História da Igreja e ferramenta fundamental para compreensão dos fatos atuais
e para a defesa da fé. Ajuda-nos a valorizar a contribuição do passado como alicerce para o futuro.
HISTÓRIA DA IGREJA
Aula II
I. O mundo onde Cristo nasceu.
II. A Plenitude dos Tempos – Ef. 1.10 – Mc. 1.15 – Gl. 4.4
III. O Império Romano.
a) A unidade da espécie sob uma lei universal e garantia de cidadania romana para os
não romanos.
b) A Pax romana: facilitando os movimentos dos diversos povos entre as fronteiras
internacionais.
c) O sistema de estradas.
d) O Papel do exército romano na divulgação das idéias e integração dos diversos povos em
em suas fileiras.
e) O ceticismo (descrença) religioso dos diversos povos subjugados pôr Roma, facilitando o
preenchimento do vazio pôr parte do cristianismo.
f) A língua grega: universal e comum.
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ESBOÇO GERAL DA HISTÓRIA DA IGREJA
Aula III
I. A História da Igreja costuma ser dividida em seis grandes períodos pôr um grupo de
historiadores, a saber:
1. A Igreja Apostólica – Ap. 2.1-7. A partir da ascensão de Cristo (cerca de 33 d.C.) até a morte
de João (pôr volta do ano100 d.C.). – A igreja cristã torna-se independente do judaísmo. At. 15
2. A Igreja perseguida – Ap. 2. 8-11 – (A partir da morte de João ano 100 d.C.) até o edito de
Milão (ou edito de Tolerância, em 313 d.C.)
3. A Igreja Imperial – Ap. 2.12-17 – (igreja envolvida com o governo). Do edito de Milão (313
d.C. até a queda de Roma (476 d. C.). Âmbito Ocidental. (espada como instrumento de juizo).
4. A Igreja Medieval – Ap. 2.18-29 – Da queda de Roma em (476 d.C.) até a queda de
Constantinopla em (1.453 d.C.). Predominância do sistema papal que assume também o poder
político – inquisição – islamismo – Cristãos Nominais. Is. 4.1
5. A Igreja Reformada – Ap. 3. 1-6 – Da queda de Constantinopla (1.453 d.C.) até ao final da
Guerra dos Trinta anos, (1.648 d.C.). Fato histórico: ampla divulgação das escrituras.
6. A Igreja Moderna – Ap. 3. 7-13 – Do final da Guerra dos Trintas anos (1.648 d.C.) até o
século XX. Fato histórico: Missões mundiais iniciadas pela igreja católica. “...uma porta
aberta...”
7. A Igreja pós-Modernismo – Ap. 3. 14-21 – (igreja secularizada). Mudanças profundas na
hinódia. (letras lindas mas que negam os fatos bíblicos).O santo e o profano juntos.
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LIBERTADOS DO IMPÉRIO DAS TREVAS
c) É gravado em nosso coração a Lei Moral de Deus. I Co. 3.3. Isso é feito pelo
pelo Espírito Santo. I Jo. 3. 14, evidência do novo nascimento.
- O filactérios e a orla das vestes. Mt. 23. 5 – Dt. 6. 8 – Nm. 15. 38-39
- Motivação errada. Mt. 23. 3-7
- Vida de fé. Mt. 9. 20 – 14. 36
d) Mt. 18. 3 – crianças – At. 3. 19
e) A Salvação em três tempos: Rm 1. 16 – Nota
A DISCIPLINA NA IGREJA
• Confissão pública
• Jejuns e orações
• Faltas imperdoáveis gerava excomunhão.
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HISTÓRIA DA IGREJA
Aula IV
Condições geográficas, religiosas e intelectuais.
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4. Conclusão: As condições religiosas e intelectuais da população faziam arder uma esperança
pôr novidades (At. 17. 21). Disto os propagandistas cristãos puderam aproveitar-se para
pregar a nova fé que os romanos e gregos criam fosse uma nova seita derivada do judaísmo.
HISTÓRIA DA IGREJA
Aula V
A Expansão da Igreja
ALÉM DE JERUSALÉM
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INTRODUÇÃO – Espalhando-se pelo império a igreja foi confundida como uma seita ligada ao
judaísmo, sendo que Roma considerava o judaísmo como religião legal. Isto trouxe alguns
problemas para uns e outros, pois enquanto os judeus eram acomodados e bem comportados, os
cristãos transtornavam o mundo, conforme descrição de Lucas.
1. Composição Social – A igreja em todos os lugares onde estabeleceu-se não distinguia ricos
de pobre; escravos ou livres nem raças ou outras distinções.
2. Governo – As igrejas locais eram autônomas, não havendo autoridade de uma congregação
sobre outra. Os Apóstolos tinham autoridade doutrinária e eram respeitados como liderança
espiritual, principalmente pelo fato de terem estado com o Senhor. Existiam apóstolos,
profetas, evangelistas, pastores e mestres. O pastor era a principal autoridade na igreja local e
com o passar do tempo eram chamados de papai. Eram conhecidos também pelo título de
bispos, presbíteros, anciãos, de acordo com a época que se queira estudar.
3. A Comunhão na Igreja – Era marcante e fazia distinção entre cristãos e pagãos o fatos dos
crentes tratarem-se como irmãos e irmãs. Isto não era apenas formalismo mas a prática real.
Cuidavam dos órfãos e viúvas. As mulheres experimentavam de muito prestígio no seio da
igreja e muitas delas se destacavam. At. 2. 41-47.
4. Os Cultos – Uma vez que o Domingo não era separado para o descanso, os cultos eram
realizados à noite e na madrugada do Domingo quando semanalmente era celebrada a Ceia.
Na verdade a ocasião era aproveitada para uma celebração onde todos comiam e ceavam. Os
batismos no primeiro século não eram realizados nos lugares de reunião e sim nos rios.
6.1 Criam em Deus, o Pai, o Filho, Jesus Cristo e no Espírito Santo. A Trindade era ponto
doutrinário consciente.
6.2 Criam no Perdão dos pecados uma vez confessados a Deus. I Jo. 1. 9
6.4 Criam no retorno de Jesus para julgar os ímpios e conduzir os seus seguidores ao céu. Mt.
24. 27
6.5 Criam na ressurreição dos mortos e na intercessão de Cristo junto ao Pai. I Ts. 4.16-17
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Povo pagão. Isto fazia com que as pessoas não cristãs fossem atraídas para essa novidade
surgida num espaço de tempo relativamente curto, diferentemente dos padrões ensinados
pelos filósofos gregos que não tinham explicações para as angustiantes perguntas humanas,
seja sobre a razão de suas vidas, seja sobre o futuro além túmulo. Essas respostas o
cristianismo oferecia e continua oferecendo.
HISTÓRIA DA IGREJA
Aula VI
A Igreja Perseguida
1. Introdução – As Perseguições contra a igreja até pôr volta do ano 64 d.C. eram provocadas
pelos judeus, geralmente fanáticos, com o apoio das autoridades locais, não havendo qualquer
indicação de que o império tivesse qualquer envolvimento na violência proporcionada contra os
crentes.
2. Perseguições Imperiais.
2.1 Nos primeiros anos de seu governo a igreja gozou de paz. No entanto após uma série de
assassinatos de iniciativa do próprio imperador Nero (de seu irmão Britâncio de sua mãe
Agripina e de sua esposa Otávia) temeu-se pela loucura do governante. Então em 64 d.C. foi
ordenada pôr ela o incêndio de Roma que se tornou célebre pôr Ter sido atribuído aos cristãos.
Segundo as melhores fontes, dentre as quais o historiador Tácito, que afirma serem levados
milhares de cristãos à morte, muitos dos quais queimados, estraçalhados pelas feras no
Coliseu romano e também transformados em tochas humanas no jardim da casa de Nero, para
iluminar seus passeios noturnos enquanto cantava ao som do gemido dos cristãos.
Não há registros bíblicos a respeito da morte dos apóstolos, com exceção das de Estevão e
Tiago (irmão de João) noticiadas em At. 7 e 12, respectivamente. As demais nos são trazidas pela
tradição. Em seguida o resumo de alguns desses registros:
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1.11 –Judas – Morto a flechadas.
1.12 –Simão o Zelote
1.13 –Matias – Apedrejado e decapitado.
1.14 –Pedro – Crucificado numa cruz em forma de X, de cabeça para baixo.
1.15 –Paulo – Depois de passar dois anos em Roma, preso, foi libertado e depois preso e
decapitado.
Nero – No ano de 64. d.C., determinou a destruição de Roma (com o intuito de reconstrui-la) e
culpou os cristãos. Ordenou então dura perseguição aos crentes. Nessa perseguição teria
Sido decapitado o Apóstolo Paulo, pôr volta do ano 68/69 d.C.
Domiciano – (96 d.C.). Perseguição que se propagou pôr toda a Itália na qual morreram milhares
de líderes cristãos. A acusação era de que os crentes eram ateus, pôr se recusarem
a prestar culto aos imperadores. Registram-se as mortes de Flávio Clemente, primo
do imperador sendo que a esposa deste foi exilada. Foi nessa época que o Apóstolo
João foi exilado na ilha de Patmos, no mar Egeu.
Trajano – (98-117 d.C.). Apesar de Ter sido um dos bons imperadores romanos, promoveu
perseguição a igreja, pois era tida como uma organização secreta, o que era ilegal. A
perseguição não foi provo cada diretamente pôr ele, mas se alguém denunciava um
crente perante uma autoridade judiciária, esta tinha a obrigação de interrogar o acusado
e a maioria recusava-se a adorar o imperador ou apostatar da fé. Registram-se as
mortes de Simão, irmão do Senhor, bispo de Jerusalém, crucificado em 107 d.C. e
Inácio, segundo bispo da cidade de Antioquia da Síria, martirizado em Roma, jogado às
feras em 110 d.C.
Testemunho de Plínio – Plínio enviado pôr Trajano como governador à Ásia Menor, com o
propósito seviciar os cristãos recalcitrantes, escreveu ao imperador: “Eles (os magistrados),
afirmam que o seu erro se resume nisto: costumam reunir-se num dia estabelecido, antes de raiar o
dia, e cantam, revezando-se um hino a Cristo, como a um deus; obrigam-se a não roubar, nem furtar,
nem adulterar; nunca faltar à palavra, nunca ser desleal, ainda que solicitados. Depois de fazerem isto,
cantam e falam um código, uma língua que não pude entender. Acho que ai é onde está o problema.
Depois reúnem-se em torno de mesas para uma refeição em comum”.
Adriano - (117 – 138 d.C.). Nessa época os cristãos alcançavam prestígio, riqueza e influência
social. A perseguição embora branda, atingiu a Telésforo, bispo da igreja em Roma, o
qual, juntamente com muitos irmãos foram mortos.
Antônio, o Pio – (138 – 161 d.C.) Nesse período Policarpo, discípulo de João e um dos mais
destacados pais d a igreja, foi martirizado juntamente com muitos cristãos pois
continuava em vigor a lei que obrigava o culto aos imperadores. A perseguição
foi branda.
Marcos Aurélio – (161 – 180 d.C.) Estimulou a perseguição aos cristãos. Nessa fase foi
martirizado o Apologista Justino dentre milhares. A perseguição foi cruel ao
sul da Gália. Dentre os mártires a história da escrava Blandina é exemplar. Ao
ser supliciada exclamou: “Sou cristã! Entre nós não se pratica nenhum mal!”
Os crentes morriam sem nenhuma demonstração de medo.
Séptimus Severus – (193-211 d.C.) A cruel perseguição atingiu com mais intensidade o norte da
África, inclusive o Egito, onde os cristãos mais sofreram. Leônidas, pai de Orígenes
(um dos Pais da Igreja), foi martirizado nessa quadra. Dezenas eram queimados
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diariamente, bem como crucificados ou degolados. Na cidade de Cartago
martirizaram a Perpétua (senhora da nobreza) e seu escravo Felicidade, os quais
deram eloquente testemunho ao serem lançados as feras.
Maximino – (235-238 d.C.) Perseguição muito intensa. Conta-se que Orígenes conseguiu escapar,
escondendo-se.
Décio – (249-251 d.C.) Cipriano, cronista da época, informa diante da crueldade da perseguição
aos crentes: “O mundo inteiro está sendo devastado”. A perseguição estendeu-se pôr
todo o império e milhares de pessoas foram mortas mediante torturas tanto em Roma
como no Egito, África e Ásia Menor.
Valeriano – (253-260 d.C.) Décio havia decidido destruir o cristianismo e não conseguiu. Valeriano
resolveu ser mais decidido que o seu antecessor. Muitos líderes das igrejas cristãs
foram mortos, dentre os quais Cipriano, bispo de Cartago.
Diocleciano – (284-305 d.C.) A mais severa de todas as perseguições acontece nesse tempo.
Durante cerca de dez anos os cristãos foram literalmente caçados onde
estivessem: florestas, cavernas e outros esconderijos. A perseguição estendeu-se
pôr todo o Império. Foi um verdadeiro esforço do inferno com o intuito de destroçar
a Igreja onde quer que ela estivesse, visando sua simples abolição. Cria
Diocleciano que aos cristãos, com sua teimosia, provocava a ira dos deuses e pôr
isso Roma ia de mal a pior. Foi a última perseguição geral aos cristãos.
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HISTÓRIA DA IGREJA
AULA VII
OS PAIS DA IGREJA
2.1. Inácio – (67-110 d.C.) Foi discípulo do apóstolo João. Bispo de Antioquia.
Foi sentenciado a morte pôr Trajano, pessoalmente, na mesma cidade onde
ministrava. Escreveu uma extensa missiva aos cristãos em Roma pedindo para
não implorarem pôr clemência, pois entendia ser uma honra morrer pelo nome do
Senhor. E assim foi.
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2.6. Tertuliano - (160-220 d.C.) É chamado de “O pai do cristianismo
latino”. Advogado. Convertido usou seus dotes de oratória na defesa dos
princípios cristãos. Qualificou-se pelo pensamento ágil, fértil e vigoroso. Era
satírico. Tinha um senso de moralidade muito aguçado. Muito influente,
defendeu com seus escritos contra as falsidades que se espalhavam contra
os cristãos.
2.9. Jerônimo – (340-420 d.C.) Viveu em Roma durante muito tempo onde foi
educado passando a viver em Belém (Judéia). Tradutor da Bíblia para o latim
numa versão conhecida como Vulgata Latina, foi a única largamente autorizada
pôr muitos séculos pela Igreja Católica.
2.10. Santo Agostinho – (354-430 d.C.) Jovem pervertido. Sua mãe uma
mulher de oração que velava pela conversão de seu filho. Tinha um amigo que
deu a Agostinho uma cópia da carta de Paulo aos Romanos. Lendo o capítulo
13.13-14, decidiu-se pôr Jesus Cristo.
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HISTÓRIA DA IGREJA
LIÇÃO VIII
A IGREJA MEDIEVAL
Conclusão – O espaço político deixado pelo vazio de poder temporal, a chegada das
invasões bárbaras e o crescente prestígio da Igreja em Roma, além dos demais fatores já
listados, com o tempo fez surgir um núcleo de obediência na Igreja de Roma. Assim, o
bispo desta igreja, no ano 440, proclamou-se Papa com o título de Leão I, prosseguindo o
processo de consolidação do papado e definindo o caminho que desaguou no cisma
Ortodoxo de 1054 e na Reforma Protestante de 1517.
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ADENDO A LIÇÃO
ALGUNS CONCÍLIOS
Concílios são reuniões que tem como finalidade resolver as grandes questões de interesse da
Igreja, suas controvérsias e tentam dar a cristandade um padrão de comportamento diante de
heresias e ensinos doutrinários divergentes. O primeiro Concílio de que temos noticia está
registrado em Atos 15 e foi realizado por volta do ano 48 d.C., em Jerusalém. Este Concílio reuniu
os Apóstolos e outros líderes eclesiásticos da igreja de Jerusalém e de Antioquia vieram Paulo e
Barnabé, desconhecendo-se se tenha ou não atraído líderes de outras congregações, mas
provavelmente isto tenha acontecido, em virtude do fato de que algumas igrejas importantes já
estavam estabelecidas em várias regiões àquela altura.
Os demais concílios, como o de Nicéia, realizado em 325, que foi convocado pelo
Imperador Constantino, demostra que a Igreja estava sofrendo uma crise de identidade iniciada
após o fim das perseguições decretado através do Edito de Tolerância em 311 e confirmado pelo
Edito de Milão em 313 d.C. A intervenção do Imperador com a finalidade de tentar controlar a
questão ariana foi legítima , dando que os bispos das principais metrópoles cristãs de então
(Antioquia, Constantinopla, Roma e Alexandria), estavam de alguma forma tão engajados com o
poder secular e agradecidos ao grande benfeitor do cristianismo (Constantino), que não tinham e
não queriam resistir à interferência Imperial nos assuntos eclesiásticos. A Igreja Oriental,
organizada como uma Igreja de Estado (assim como a Igreja Anglicana, na Inglaterra), continua a
entregar seus desígnio ao poder temporal, político. A Igreja Católica Romana, ao contrário, mudou
esse posicionamento após muitos séculos de estreitas ligações com o estado e hoje mantém um
nível de relação eqüidistante com ele, muito embora dele recebendo as benesses, como ainda
acontece em vários países.
Os concílios costumavam-se reunir-se em cidades diferentes. À partir de 869, com o
rompimento entre os cleros romanos e oriental, que originou a crise de 1054 (cisma ortodoxo), os
concílios católicos têm-se reunido em Roma e, a partir desse cisma, cada um dos referidos ramos
cristãos tem tratado seus problemas isoladamente até hoje.
Quanto ao ramo protestante, pelas suas próprias características (descentralização
eclesiástica, variedade de denominações etc), não há concílios e cada um dos grupos tem sua
própria orientação administrativa, sendo que as doutrinas e ensinamentos são mais ou menos
homogêneos, variando apenas quanto às orientações tradicionais ou históricas, fundamentalistas e
neo-protestantes.
Existem grupos d que nem são católicos nem protestantes (evangélicos), embora sejam
confundidos com estes. Poderíamos adotar a nomenclatura que alguns, inclusive a imprensa lhe
têm concedido: são os para-evangélicos (testemunhas de Jeová, adventistas etc), dentre outros.
Estes nem mesmo fazem questão de serem identificados como evangélicos.
A seguir alguns concílios e o principal tema debatido durante suas reuniões:
01– Concílio de Jerusalém em 48 – Discutida a questão da salvação somente para os
circuncidados e obediêntes a lei de Moisés.
02 – Concílio de Nicéia em 325 – Arianismo – Doutrina contraria a trindade (Jesus adotado)
03 – Concílio de Constantinopla em 381 – Apolinarismo – Maria a genitor Deus. (Teotokos)
04 – Concílio de Éfeso em 431 – Nestorianismo;
05 – Concílio de Calcedônia em 4451 – Euliquianismo;
06 – 1° Concílio de Constantinopla em 553 – Monofismo;
07 – 2° Concílio de Constantinopla em 680 – Doutrina das duas vontades –Humana - Divina
08 – 2° Concílio de Nicéia em 787 – Sancionado o culto às imagens;
09 – 3° Concílio de Constantinopla em 869 – Rompimento entre a Igreja Oriental e a Ocidental;
10 – Concílio de Trento, de 1545 a 1563 – contra-reforma;
11 – Concílio de Roma em 1123 – Bispos nomeados pelo Papa;
12 – Concílio Vaticano de 1869/1870 – Declarou a infalibilidade do Papa;
13 – Concílio Vaticano II, de 1963/1965 – Reforma da Igreja para torná-la mais tradicionalmente
questão do envolvimento de clérigos com as questões sociais.
Conclusão – No que pese o Senhor da Igreja não haver deixado nenhum, corpo doutrinário para
seus seguidores, entendemos que a Igreja deva ser suficientemente sábia para resolver suas
questões. Se a cristandade não tem sabido faze-lo talvez seja porque hoje está distanciadas dos
propósitos e da autoridade conferida pelo Mestre, conforme registro de João 20.19-23.
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HISTÓRIA DA IGREJA
Aula IX
A IGREJA MEDIEVAL
TEMA DIVERSOS
AS FRAUDES PIAS
Durante a Idade Média a Igreja romana divulgou uma série de “fraudes” que
não tinha a menor substância probatória e tinha o fulcro de manter o prestígio e
autoridade da Igreja. Algumas delas:
a) A Doação de Constantino: Muito depois da queda de Roma circulou
um documento que afirmava Ter Constantino dado ao bispo de Roma
à época (Silvestre I), autoridade suprema sobre todas as províncias do
Império. Objetivo: obter obediência da autoridade civil dos vários
governos europeus.
b) Decretais Pseudo-Isidorianas: publicado em 850. Afirmava-se que
eram decisões adotadas pelos bispos de Roma desde a época dos
Apóstolos. Suas reivindicações principais: supremacia absoluta da
Papa de Roma sobre a Igreja universal; a inviolabilidade do clero em
todos os aspectos.
O CATIVEIRO BABILÔNICO
A decadência do papado culminou com o chamado “Cativeiro Babilônico” (1305 a 1377). Havia
papas e antipapas em diversos países. O governo francês controlava a sede do papado que
fora transferido para Avignon (Sul da França). Essa fase só termina com o Concílio de
Constança para decidir depor os quatro e nomear um novo fora daqueles. Desde então o clero
romano tem sempre alimentado pretensões elevadas, no entanto não tem mais sido capaz de
colocá-las em vigor.]
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O APARECIMENTO DO ISLAMISMO
AS CRUZADAS
As Cruzadas – Foram em número de sete. Muitas outras cruzadas de relevância menor foram
organizadas. Pretendiam retomar a cidade de Jerusalém aos muçulmanos e ainda obtiveram
êxito durante o período de 1099 a 1187, quando fundaram o Reino de Jerusalém. As
Cruzadas, apesar de seu fracasso, tiveram a virtude de despertar o descontentamento e
preparar o caminho para o levante contra a Igreja Católica Romana. ESSE LEVANTE
denominou-se REFORMA PROTESTANTE.
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A IGREJA MEDIEVAL
LIÇÃO X
ASCENÇÃO DO PAPADO. O CISMA ORTODOXO – PEDRO O 1° PAPA? Mt. 8.14-17
Introdução – A ascensão de Leão I à partir de 440 d.C. como bispo da Igreja em Roma
considerada por muitos eruditos como o início do papado não é aceita por outros que defendem a
origem desse importante segmento da Igreja quase dois séculos depois. As maiores oposições
procedem especialmente do patriarca de Constantinopla (hoje Ancara, na Turquia). Esse poder e
pretensão do bispo romano continuará pelo século seguinte, até o primado de Gregório I à partir de
590. Foi durante esse primado que o Patriarca João, o Jejuador reivindicou o título de bispo
ecumênico (universal). Uma revolução colocou no poder em Constantinopla o Imperador Focas, e
Gregório procurou aliar-se a ele, o qual prontamente aceitou de direito mas exerceu de fato.
Entre os pontificados (palavra que se origina de Sumo Pontífice (Pontifex Muximus, em latim,
que por sua vez era um título pagão adotado pelo imperador romano e conservado pelo Papa
Católico até hoje!) de Leão I (440 d.C.), passando por Gregório VII, Inocêncio III, Hidelbrando e
outros menos famosos, o poderio papal chega ao seu apogeu em 1085, consolidando-se, para Ter
as feições semelhantes às atuais. Para essa consolidação, dentre muitas causas destaca-se a
relativa independência entre o clero romano e o poder temporal, o que não acontecia em
Constantinopla.
Sabe-se que a Igreja Católica Romana reivindica a origem do papado mediante sucessão
apostólica, a Qual teria sido iniciado com Simão Pedro por recepção da autoridade do Senhor (Mt.
16.18 e segs.). Uma observação até mesmo superficial das fontes históricas desautoriza essa
versão e aponta para o papado sendo estabelecido à medida que a igreja aproxima-se de um
estado romano em decadência no ocidente, enquanto que o bispo e a Igreja em Roma acabam por
ocupar o espaço deixado pelo estado. Assimilando a cultura do Império romano e assenhoreando-
se de seu espólio, a Igreja põe em prática a maneira similar governar os problemas eclesiásticos,
colocando em marcha o estabelecimento de uma hierarquia religiosa centralizadora, reflexo do
estado que lhe acolheu.
O CISMA ORTODOXO
A Igreja Ortodoxo Grega surgiu em 1054 em razão de divergências entre o bispo de Roma e o
Patriarca de Constantinopla. Essas divergências não surgiram numa mesma ocasião mas
desenvolveram-se historicamente, acentuando cada vez mais o abismo intransponível que se criou
em virtude delas e pelas reivindicações de primazia que cada uma dessas autoridades fazia para
proveito de seu cargo. É reconhecida – repita-se – a vocação da Igreja Oriental para aceitar a
ingerência estatal em seu negócios, características que surgiu nos primórdios da implantação da
Igreja e da cidade que sedou a Capital do Império do Oriente: a Igreja Oriental e o Império oriental
tiveram origens debaixo das asas acolhedoras do poder civil. Diferentemente da Igreja em Roma,
que conviveu – repita-se ainda – com os estertores do Império que adormecia sem sucessores a
não ser os bárbaros.
Enumeram-se a seguir os principais motivos da divisão:
1. Visão teológica ortodoxa da igreja ocidental em contraposição da visão filosófica da teologia
oriental. A igreja oriental, por exemplo, não adotava a cláusula filioque, inscrita no credo
Niceno de 325; Que dizia: O Espírito Santo é uma pessoa advinda do Pai e do Filho.
2. Divergências a respeito das datas de celebração da Páscoa;
3. Divergências quanto ao celibato obrigatório, não admitido no oriente; (Constantinopla)
4. A igreja oriental não admitia que seus clérigos raspassem a barba;
5. A controvérsia iconoclasta (imagens e esculturas). Foram abolidas dos templos ortodoxos,
para evitar acusações de idolatria advindas dos muçulmanos e limitar o poder dos monges;
Conclusão - Por essas e outras razões que, tomadas de per si talvez não tivesse causado o
rompimento, mas que no seu conjunto perfez um desgaste suficiente para que em 1054 o
emissário do bispo de Roma afixasse uma bula de excomunhão da Patriarca de
Constantinopla na catedral de Santa Sophia, o qual em represália anatematizou o Papa de
Roma. Essa excomunhão mútua somente foi removida em 7 de dezembro de 1965 pelo Papa
Paulo VI e pelo Patriarca Atenágoras, numa tentativa de reaproximação depois de séculos de
afastamento.
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HISTÓRIA DA IGREJA
Aula XI
A REFORMA – Pv. 20.5; 18.4
Introdução – Três fatores criaram as condições vitais para o início da Reforma Protestante: I)
Renascimento; II) As grandes invenções; III) O sentimento nacionalista na Europa.
HISTÓRIA DA IGREJA
A REFORMA
Martinho Lutero (1483-1546) – Seus pais, no principio eram muito pobres. Freqüentou a
escola por contas de esmolas que pedia, mas depois consegui o apoio de Úrsula Cota,
podendo freqüentar a Universidade, onde estudou direito. Foi polemista e musicista. Formou-
se antes de tempo. Ingressou no monastério após um voto que fez a Santa Ana numa viagem
conturbada. Vivia atormentado por causa do medo que tinha de Deus e de Jesus, por causa de
seus pecados. Sua conversão deu-se após a leitura e meditação de Romanos 1.17 (O justo
viverá da fé). Libertou-se. Foi professor de Witenberg até sua morte.
Começou a chamar atenção após seu retorno de Roma, quando entrou em contato com o
clero corrupto. John Tetzel, vencedor de indulgências, foi o seu grande adversário. Em
30.10.1517, fixou as 95 Teses em Witenberg. Em 1521 foi chamado pelo Imperador Carlos V
(Sacro Império Romano: Alemanha. Áustria, Espanha, Países Baixos) à Dieta de Worms
composta das seguintes pessoas: o Imperador, o Delegado do Papa, 6 eleitores, 25 Duques, 8
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Arquiduques (marqueses), príncipes alemães, 30 cardeais e bispos, 7 embaixadores,
deputados de 10 cidade e muitos barões, ou seja, toda a divina pomada da época.
Lutero foi, contra a vontade dos amigos, que insistiam que as garantias imperiais nada
valiam, lembrando-lhe de Huss (que foi condenado e morto na fogueira 100 anos antes, no
Concílio de Constança). No caminho para Worms cantou ao passar de carruagem pelas ruas o
hino de sua autoria Castelo Forte. As multidões o acompanhavam, curiosas por conhecer o
frade que desafiara o Papa. Este exigia sua retratação (porque ele queimara a Bula de
Excomunhão). Naquele parlamento, ao Ter oportunidade de apresentar suas razões, declarou
publicamente: “Não acredito em papas, nem nesse tipo de reuniões. Se é evidente que mais
das vezes já se enganaram e contradisseram entre si, a minha consciência tem que acatar o
poder de Deus. Não posso arrepender-me de nada, pois não é justo nem seguro atuar contra
consciência. Se eu tivesse mil cabeças eu as daria. Consumado está. Deus me ajude. Amém”.
Foi condenado mas recebeu a ajuda do Príncipe da Saxônia, que simulou um seqüestro,
levando-o para o Castelo de Wartburg onde ficou cerca de um ano, e onde continuo a escrever
seus livros, incentivando a reforma da Igreja, cujos resultados são de todos conhecidos.
OBS: O nome e o sentido dados a reforma são condicionados pela visão do historiador. O
historiador Católico Romano entende apenas como uma revolta de protestantes contra a Igreja
Universal. O historiador protestante considera-a como um projeto que fez a vida religiosa voltar
aos padrões do V.T. O historiador secular interpreta-a como um movimento Revolucionário.
HISTÓRIA DA IGREJA
CONTRA – REFORMA E GUERRA DOS 30 ANOS
Depois de iniciado o movimento reformador na Europa, a Igreja católica ou aquilo que restou
dela inicia esforços visando recuperar o espaço perdido, destruir os resultados alcançados pela
fé protestante e também para incentivar o movimento missionário aos povos estrangeiros.
Esse movimento foi denominado de Contra-Reforma.
Em 1545 o Papa Paulo III convoca o Concílio de Trento, “principalmente com o objetivo de
investigar os motivos e por fim aos abusos que deram causa à Reforma. O Concílio reuniu-se
em datas diferentes e lugares diversos, porém a maioria das vezes em Trento, na Áustria, a
129 quilômetros ao norte de Veneza. O Concílio era composto de todos os bispos e abades da
igreja (católica), e durou mais de 18 anos, durante os governos de quatros papas, de 1545 a
1563. Todos esperavam que a separação entre católicos e protestantes teria fim, e que a igreja
ficaria outra vez unida. Contudo, tal coisa não sucedeu. Fizeram-se, porém, muitas reformas
na igreja católica e as doutrinas foram definitivamente estabelecidas. Os próprios protestantes
admitem que depois do Concílio de Trento os papas se conduziram com mais acerto do que os
que governaram antes do Concílio. O resultado dessa reunião pode ser considerado como
uma reforma conservadora dentro da igreja católica romana”. (Hurlbut, p. 153 / 154).
Aspectos da Contra-Reforma – 1. Reuniões atraentes com bons pregadores
2. Educação – treinamento para serem bons católicos.
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Foi outro instrumento da igreja católica romana contra os protestantes. Um dos mais
poderosos instrumento de perseguição foi a INQUISIÇÃO. A acusação para matar e saquear
os bens dos protestantes era sempre a mesma: heresia. Crentes eram torturados e queimados
vivos. O governo espanhol, católico, resolveu matar todos os suspeitos de abraçarem a heresia
protestante nos Países Baixos (Holanda e Bélgica). Na França o episódio mais sangrento ficou
conhecido como a Noite de São Bartolomeu (24.08.1572), matança que se prolongou por
várias semanas quando, segundo alguns historiadores, morreu entre 30 mil e 70 mil
protestantes. Na própria Espanha e na Boêmia, como resultado das perseguições católicas, o
movimento reformador extingui-se.
03. O esforço missionário. Reconheça-se que o catolicismo romano foi muito ativo nas
missões que objetivaram divulgar sua fé entre povos de todos os continentes. Foram
alcançados muitos povos nativos do México, da Índia, da América do Sul e Canadá. Muito
antes dos protestantes chegarem aos povos pagãos, os católicos já faziam sua catequese.
04. A Guerra dos Trinta Anos. Como resultado do inevitável confronto de interesses e
propósitos entre os estados protestantes e católicos da Alemanha, iniciou-se então uma guerra
em 1618 (cem anos após a Reforma). Envolveu quase todas as nações européias. Não
somente adotavam a mesma fé, apoiavam partidos contrários, como por exemplo o imperador
Fernando (da Stíria) e Maximiliano, duque Bavária que se colocou ao lado dos católicos,
enquanto a nobreza alemã estava ao lado dos protestantes. “Toda a Alemanha sofreu seus
efeitos terríveis”.
O começo das hostilidades deu-se na cidade de Donauwort, de maioria luterana, onde o
protestantismo perdeu a batalha, apesar da formação da União Evangélica em 1609, por
iniciativa dos príncipes alemães.
Na atual Boêmia, hoje Tchecoslováquia, houve um episódio conhecido como a
defenestração de Praga promovida pelos parlamentares protestantes reunidos em Dieta (nome
dado a uma reunião do Parlamento) e jogaram pela janela os conselheiros do imperador
Fernando, tendo continuidade a luta que haveria de dilacerar toda a Europa central.
A guerra termina com o Tratado de Westfália em 1648, na Suécia, após severas batalhas
chefiadas por Gustavo Adolfo, rei deste país, o qual deu muitas vitórias à causa protestante. O
tratado fixou os limites dos estados católicos e protestantes, limites esses que, com algumas
variações, perduram até hoje, a despeito do desrespeito papal que considerou nulo o acordo e
estava pronto para descumprí-lo, tão pouca era a consideração que tinha pela paz na Europa.
Historicamente o movimento da Reforma termina com esse tratado.
HISTÓRIA DA IGREJA
A IGREJA MODERNA
À PARTIR DA GUERRA DOS TRINTA ANOS.
INTRODUÇÃO
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movimento puritano surge na Suíça uma terceira dissidência que originou a denominação
Batista.
O Avivamento Inglês
João e Carlos Wesley. Jorge Whitfield. João era o líder do movimento. Carlos foi poeta
sacro e Jorge um pregador poderoso. João, clérigo da igreja anglicana, começou a
impressionar-se com o marasmo e decadência da igreja em seu país. Em 1789 começou a
pregar sobre o “testemunho do Espírito” com um conhecimento pessoal interior, que resultou
num conhecimento experimental de uma vida espiritual. O movimento espalhou-se indo atingir
os Estados Unidos da América. Foram chamados de “metodistas” ou “metodistas wesleyanos”.
É, após os Batistas, a mais numerosa denominação norte-americana. Durante muito tempo
Wesley considerou-se como integrante da Igreja anglicana da Inglaterra. Somente depois que
o metodismo estabeleceu-se nos Estados Unidos é que as duas igrejas se distinguiram
fortemente.
A Igreja nos Estados Unidos
Originalmente ocupado por católicos romanos, o povo norte-americano foi depois
influenciado pela fé protestante, em razão de alguns fatores, um deles a imigração holandesa,
alemã e inglesa, além de outros fatos como a anexação de grandes extensões territoriais onde
hoje existem os estados da Flórida até Califórnia, áreas originalmente colonizadas por
espanhóis. Também o método espanhol de conquistar os nativos pela violência da escravidão
não consegui bons resultados, em face da maneira cordial adotada, por exemplo, pelos
colonizadores franceses, os quais também se estabeleceram na América. Por sua vez, as
colônias inglesas no leste americano eram protestantes com exceção de uma . Por volta do
ano de 1790 a população católica eram protestantes com aproximadamente 50 mil pessoas,
engrossada posteriormente por uma grande corrente migratória de maioria católica por volta
de 1845. Atualmente representa cerca de 1/3 da população americana do norte.
A Igreja Episcopal
Foi a primeira do ramo protestante a estabelecer-se nos Estados Unido. Ano de 1579, com
a realização de um culto sob a direção de Sir Francis Drake, mas só em 1607 estabeleceu-se
permanentemente.
Presbiterianos e Congregacionais
Durante muito tempo presbiteriano e congregacionais eram um e o mesmo grupo no
Estados Unidos, pois aceitavam ambos a confissão de Westminster, tantos que seus ministros
podiam ministrar indistintamente em ambas as igrejas. Somente à partir de 1852 é que os dois
grupos dividiram-se, progredindo mais rapidamente os congregacionais .
Igreja Reformada
Inicialmente na região da Ilha de Manhatan estabeleceram-se colonos holandeses, de
origem protestantes e que na Holanda eram ligados à Igreja Protestante Reformada
Holandesa. Fundaram a cidade de Nova Amsterdã. Com a ocupação inglesa a fé oficial passou
a ser a Episcopal. No entanto os cidadãos de ascendência holandesa continuaram em sua
própria congregação à qual deram o nome de Igreja Reformada da América. Possuem hoje
cerca de 250 mil membros.
Batistas
Contam com mais de 25 milhões de membros nos Estados Unidos. Originários da Reforma
Suíça, espalharam-se pela Alemanha e Holanda. Já foram chamados de Anabatistas e na
Alemanha, Inglaterra e Estados Unidos alguns grupos ainda se chamam menonitas. Na
América do norte iniciou-se com Roger Williams, em Rhode Island em 1644. Possuem várias
convenções.
“Quacres”
Inicialmente chamados de “Filhos da Luz” e depois “Sociedade dos Amigos”, originou-se
das idéias de Jorge Fox, dissidente da Igreja da Inglaterra. Sensibilizaram milhões de pessoas
as doutrinas não dogmáticas de Fox de que o corpo de crentes não devia Ter sacerdotes; que
qualquer dos crentes podiam falar, segundo a inspiração do Espírito Santo etc. Muitos foram
perseguidos e martirizados na Inglaterra e então vieram para a Rhode Island (foram também
perseguidos na colônia da nova Inglaterra). São democratas, anti-escravajistas e muito
disciplinados. São cerca de 80 mil nos estados Unidos.
Luteranos
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Em 1638 luteranos suecos estabelecem-se constróem o primeiro tempo em Lews.
Posteriormente vieram luteranos alemães e se estabelecem em Nova Iorque e na Pensilvânia.
A imigração em massa no início do Século XVIII fez com que hoje os luteranos superem a cifra
de mais de 10 milhões de membros naquele país. Adotam a Confissão de Augsburg e as
doutrinas defendidas por Lutero: justificação pela fé, batismo e ceia como meios de graças e
não apenas símbolos.
Presbiterianos
Têm duas origens nos Estados Unidos: a presbiteriana escocesa, reformada por John
Knox em 1560, que espalhou-se para a Irlanda do Norte. O outro grupo tem origem no
movimento puritano na Inglaterra de tendência presbiteriana, cujos pastores (mais de 2 mil),
foram expulsos de suas paróquias, muitos dos quais foram para a América. Foram os
presbiterianos escoceses, irlandeses e ingleses que ajudaram a forma a Igreja Presbiteriana
nos Estados Unidos. A data inicial é 1648 em Snow Hill, numa reunião presidida pelo Ver.
Francis Makemie (Irlandês). Foi um presbiteriano (João Witherspoon) o único evangélico a
assinar a Declaração de Independência. São cerca de 5 milhões e aceitam a confissão de fé
de Westminster, de influência calvinista. O governo da Igreja é composto de um conselho
(pastor e presbíteros). As igrejas formam presbíteros e estes o Sínodo e finalmente a
Assembléia Geral.
Metodistas
Surgiram na América do Norte por volta de 1766 quando foi realizado o primeiro culto
numa casa residencial. Somente dois anos depois João Wesley dois missionários, Ricardo e
Tomás a fim de inspecionarem a obra e cooperarem na sua expansão. São de confissão
arminiana, sustentando a doutrina do livre-arbítrio, oposta à doutrina calvinista da
predestinação e dão ênfase ao conhecimento pessoal da salvação de todo crente. Possuem
mais de doze milhões de membros.
Outros grupos
A “Igreja dos irmãos Unidos em Cristo”, a “Igreja Cristã”, a “Igreja Unitariana” a “Ciência
Cristã” (igreja herética), além de mais de 300 denominações diversas.
Mais recentemente a sociedade norte-americana vem sendo influenciada pelo paganismo
oriental (principalmente da Índia, Japão, Nepal, etc) e pelas seitas muçulmanas. Outro que
vem crescendo e que representa um grande desafio para a Igreja Evangélica ali é o satanismo
que vem sendo pregado abertamente na maior sociedade livre de todos os tempos.
22
HISTÓRIA DA IGREJA
GLOSSOLÁLIA
A História da Igreja comumente escrita por autores tradicionalistas, faz poucos registros do
fenômeno da glossolália (expressões vocais em línguas estranhas). Queremos resgatar parte
dessa lacuna nesta lição e inicialmente registramos que o fenômeno sempre esteve presente
ao longo dos vinte séculos de história do cristianismo, ligado aos reavivamentos. Depois, o
Espírito Santo não é história e sim uma pessoa, operando sempre quando quer e onde quer.
(Fazer um retrospecto bíblico com os textos de Atos, 1 Co 12, 13, 14, e 1 Ts 5.19.
Registros Históricos
1. Dicionário da Bíblia (autor não anotado) - Através dos séculos a glossolália reapareceu
freqüentemente entre os grupos cristãos. Um homem conhecido como J.B. Cuten foi autor de
um livro com vários exemplos sobre o fenômeno do falar em línguas. O fenômeno reacende
durante os reavivamentos em todas as épocas.
2. Enciclopédia Britânica - Expressões miraculosas apresentam-se nos avivamentos cristãos
de todas as épocas. A glossolália esteve sempre na Igreja.
3. M. Philips, um repórter, disse: “Orar em línguas voltou a apresentar-se sempre a intervalos
durante a era Cristã”.
4. Dicionário da Bíblia Harpex - “Este fenômeno não está restrito aso cristianismo primitivo, é
reconhecido universalmente. Vão reconhecer universalmente aqueles que querem reconhecer.
O Espírito Santo continua se derramando conforme Joel 2”.
5. Tertuliano e Irineu - Registram em seus escritos a presença do fenômeno.
6. Crisóstomo - Aparentemente desapareceu.
7. Eusébio de Cesaréia - (260-340) Ferrenho opositor das línguas.
8. Dr. Philips Schaff - Faz longo depoimento a respeito.
9. Dr. Alban Butler - Idem.
10. Orígenes - Como um dos pais da Igreja, revela o fenômeno em seus dias.
11. Agostinho - Era contrário ao falar em línguas.
12. Basileu, o Grande - (Séc. IV) – Mestre. Ensinou a respeito da glossolália.
13. Ambrósio - (340-397) Era favorável e registra em seus escritos.
14. Hilário de Poitrês - (Séc. IV) Possuidor de expressivo conhecimento bíblico.
15. Leo, o Grande - Escreveu “Sermônico”. Disse que o Dom de línguas continua vivo.
16. Ronald Knox - Era católico romano. Disse que não se pode negar a evidência do falar em
línguas.
17. Vincent Ferrer - Em 1419 pregava a multidões. Só falava espanhol mas era entendido por
platéias de outros indiomas, inclusive judeus e maometanos que converteram-se aos milhares
em suas ministrações.
18. Na Reforma descobriu-se a dimensão espiritual da piedade.
19. Burton Scott - Captou o espírito do movimento.
20. Martinho Lutero - Foi chamado de evangelista, profeta e falava em línguas e interpretava.
21. Calvino - Reconheceu a glossolália.
22. David Smith - Escocês, presbítero, professor e escritor. Pregou nas montanhas da França.
Expressava-se em línguas.
23. John Wesley - Fundador do metodismo. Falava em línguas estranhas.
24. Os Canissards - (Séc. XVIII). Tinham reuniões afastadas da cidade, à noite, devido as
perseguições. Fluiam em profecias e línguas.
25. Adam Clarck - Wesleyano. Estabeleceu o metodismo nas ilhas Sheetland. Fazia menção das
línguas.
26. O Século XVIII foi encerrado com avivamentos na Inglaterra e América do Norte.
27. O Século XIX conheceu vários avivamentos em várias partes dos Estados Unidos da América.
Em Kentuck, EUA, multidões entre 20 mil e 25 mil pessoas de várias denominações se
reuniam. William Burke disse: “Debaixo da palavra centenas caem. Na minha presença ficam
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em agonia, influenciados pelo Espírito Santo as pessoas gritavam de triunfo quando alguém se
arrependia.
28. Bernard Weisberger - Idem.
29. Carmem Roigi - Idem. O falar em línguas sempre esteve em todo Avivamento, como uma
evidência não somente na América mas também na Inglaterra.
30. Edward Irving - (1834) Prebítero escocês, teve uma visitação espiritual quando uma mulher
teve tísica. Quando receberam o Dom de línguas a mulher foi curada pelo poder de Deus.
31. Conferência de Albury - (1830) Aprovaram o seguinte: “É nosso dever orar pelo avivamento,
os dons manifestos na Igreja, as línguas, profecias, interpretação...” etc.
32. Meyers - (1849) As línguas colocadas em operação, debaixo do poder do Espírito Santo, por
si falam.
33. Frèderc Louis - (1900) Suiço. Teólogo. “Deus usa uma vida rendida através das línguas.
34. Henry Ripley & Richard Lenski - (1864-1936) Luteranos alemães. Mestre e pasto,
respectivamente. Continuamente apoiavam o falar em línguas como instrumento para ganhar
almas para Cristo.
35. Kentuck, Carolina do Norte, Tenessee - (1896) Continuamente caiu o fogo do Senhor em
grandes reuniões de avivamento.
36. Início do Sec. XX - Em Topeka, Kansas (1901) Avivamento na rua Azuza. Logo depois na
Coréia, Suécia, Africa do Sul, Chile e outros países a chuva serôdia começou a cair com
manifestações de profecias e línguas.
37. Texas (1902) Milhares de pessoas recebiam o batismo no Espírito Santo em mover que se
prolongou-se até 1906.
38. Movimento Carismático - Anos 60. O avivamento chegou às igrejas católicas com
manifestações do falar em línguas, inclusive. A glossolália nunca terminou. É uma benção ver
como o poder de Deus se derrama e.....o Espírito de Deus continua se movendo.
HISTÓRIA DA IGREJA
BREVE HISTÓRIA DA CURA DIVINA
Introdução - (Ex. 23.05) - Quando Deus tirou seu povo do Egito não ocorreram
enfermidades naquela multidão calculada em mais de 2 milhões e 600 mil pessoas. Vemos em
Nm. 21.9, o poder sarador trabalhando. Sl. 103.1 e 2, a afirmação de que é Ele quem sara
todas as enfermidades, assim como em Is. 53.4 e Jr. 33.6. Na Nova Aliança a vontade de Deus
é a cura para seu povo (Mt. 8.16,17). Jesus é a Palavra enviada (Sl. 107.20). Durante a história
da Igreja os crentes continuaram beneficiando-se com o poder miraculoso da cura divina.
1. Irineu - 110 (110 d.C.) “Homens saram os enfermos pela imposição de mãos”.
2. Justino, Màrtir – Muitos são curados em nome de Jesus.
3. Orígenes - Homens têm o maravilhoso poder para curar pelo simples invocar o divino nome.
4. Ambrósio - Testemunhou de um açougueiro que cegou e foi curado pelo Senhor.
5. Macário de Alexandria (375-390) Um homem estava secando. Foi ungido com óleo e em
nome de Jesus, levantou-se e foi embora para casa, cantando e bendizendo a Deus.
6. Agostinho - (426) Os milagrea que os pagãos atribuem a seus ídolos não são comparáveis
aos que os mártires cristãos produzem em nome de Jesus.
7. Bepwegan - Pregador. Foi fazer uma oração junto ao túmulo de Cuthbert. Sentiu como uma
mão comprida o tocasse. A doença que tinha foi embora e ele saiu glorificando a Deus pela
cura.
8. As Canonização - A Igreja Católica passou a canonizar pessoas, mas para que o
procedimento seja aprovado é necessário que seja atestada a realização de pelo menos duas
curas.
9. São Francisco de Assis - Curas aconteceram, havendo registros até excessivos.
10. Os Valdenses - Discípulos de Pedro Valdo, na França. Conviviam diariamente com curas.
Muitos voltaram à sua vida por meio deles.
11. Martinho Lutero - Experiência com seu Secretário Melachton, que foi curado pela imposição
de suas mãos e pela oração da cura.
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12. John Wesley - Registrou 240 casos de cura em seu ministério.
13. Uguenotes - Protestantes franceses. Oravam até por seus animais, sendo comum a cura
através daqueles que se desatavam sua fé.
14. John Knox, Calvino, Zwinglio - Reformadores. Cerca de 10 mil pessoas ficaram curadas
durante os ministérios desses homens.
15. Durante os anos 1500/1600 (época da Reforma), a cura divina sempre esteve em voga,
segundo escreve A.B. Simpson da Aliança Cristã Missionária.
16. Reverendo Andrew Murray - Trabalho na África do Sul e foi muito usado nas curas.
17. John Jylacke - (1907) Afirmou: “Eu acredito que meus olhos viram mais curas de que
qualquer outro homem”.
18. Inglaterra (início deste século). Curas aconteciam freqüentemente nas reuniões na Igreja.
19. John de Cronstabt – (1908)
20. Jonh A. Dowie - Chicago, Estados Unidos. Ministrou centenas de curas.
21. F.F. Bosworth - (1925) Ele e seu irmão tiveram u ministério de cura divina.
22. Raymond Richey - (1a Guerra Mundial) Numa epidemia de gripe entre os soldados ele orava
e os soldados eram curados.
23. Aimeè Semple McPearson - Fundadora da Igreja do Evangelho Quadrangular, trabalhou
com um ministério de cura.
24. Dr. Charles Price - Pregava quatro vezes ao dia para reuniões de até 15 mil pessoa. O poder
de Deus se movia. Milhares caiam e eram curados pelo poder da Unção do Espírito Santo.
25. Avivamento de Cura Divina (1947-1958) Estados Unidos da América.
26. Avivamento Carismático - (1958-1974) Estados Unidos. Também com manifestações de
cura divina.
27. Avivamento da Palavra Revelada - (1974 até os anos 80) – Estados Unidos. Mestres foram
levantados em todos os lugares. Foi a base para o avivamento que está começando acontecer
agora.
28. William Bruner - Fundou o movimento “Só Jesus”, um “vento doutrinário”. Antes disso foi
muito usado na cura.
29. Oral Roberts - Cobria o movimento carismático nos Estados Unidos e testemunhou o mover
da cura.
30. Gordon Lindsay - Usado para trazer unidade na Igreja.
31. T.L. Osborn - Escreve livros e faz cruzadas em todas as partes do mundo. Muito usado nas
curas.
32. Tomy Rycks - Avivamento na Argentina.
33. Lester Humbert - teve uma visão e começou seu ministério com apenas 17 dólares no bolso.
Atingiu vários continentes curando. Conheceu Smith Wigleswort, o qual levantou 33 mortos,
inclusive sua própria esposa.
34. Kenneth Hagin - Profeta e Mestre. Foi curado quando tinha 17 anos de uma enfermidade
considerada incurável.
35. John Osteen - O diabo quis matá-lo mas o Senhor o levantou no texas onde dirige uma
congregação para mais de 10 mil pessoas.
36. Khatryn Kullman - Levantada nos Estados Unidos para curar.
37. Morris Cerullo – Idem.
38. Reinhard Bonke - África. Dirige cruzadas denominadas “Uma África banhada pelo Sangue”
(de Jesus)
39. Romy Chaves - Costa Rica. Grandemente usado por Deus para curar os enfermos naquele
país.
Conclusão - Deus quer continuar a levantar os cincos dons ministeriais. Teremos igrejas
cheias; povo ungido com o poder que ninguém impedirá. O Senhor quer restaurar a Igreja.
Atos 3.21 é uma realidade poderosa pela ação do Espírito Santo, não pela força humana. Deus
quer restaurar todas as coisas neste tempo. (Oração final pela unidade da Igreja em Cristo).
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