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HISTÓRIA DO PARAFUSO

Apesar do parafuso rosqueado datar do século XV, o parafuso não-rosqueado é bem


mais antigo. Documentos mostram que parafusos não-rosqueados serviram na época
romana como pivôs para portas e como cunha (uma barra com um furo no qual uma cunha
era colocada para que o parafuso não fosse movido). Os romanos parecem ter sido
também os primeiros a desenvolver o prego para madeira, feitos de bronze e até prata.
Sua rosca era afilada a mão ou consistia de um fio enrolado em volta de uma haste e
soldado. Aparentemente esta invenção desapareceu com o Império Romano, já que o
primeiro documento impresso de parafusos consta num livro do começo do século XV.
Mais tarde, no mesmo século , Johann Gutenberg incluiu parafusos entre os fixadores na
sua impressora. A tempo os relojoeiros e as armadeiras também dependiam de parafusos.
Os cadernos de Leonardo da Vinci, do século XV e começo do XVI, incluem vários
desenhos de máquinas cortadoras de parafusos mas a primeira máquina real para este
propósito foi inventada em 1568 por Jacques Besson, um matemático Francês. Pelos fins
do século XVII, parafusos já eram componentes comuns nas armas de fogo.

Com estes progressos, o parafuso sem rosca e o conceito de rosca estavam à mão, mas a
porca viria mais tarde, assim como a idéia de colocar rosca e a porca no parafuso. A
primeira referência impressa de porca rosqueada apareceu no fim do século XVI e começo
do século XVII. Como os primeiros parafusos, as primeiras porcas eram feitas à mão,
sendo extremamente grosseiras. Aparentemente no início do século XVII porcas eram
colocadas nos parafusos da época, que tinham lados retos e uma ponta cega.

Um livro de 1611 menciona em inglês "a porca para um parafuso". Mas para a rosca da
porca combinar com a do parafuso era uma questão de sorte, quando dava certo a porca e
o parafuso eram deixados juntos até serem instalados numa máquina ou numa
construção. Pode-se supor que foi só com a Revolução industrial que as porcas e
parafusos tornaram-se comuns entre os fixadores. Se numa época tão abrangente pode
ter havido "um início", este foi com a invenção da máquina a vapor em 1765 por James
Watt. Ficou claro aos fabricantes de máquinas na época que fixadores rosqueados eram
cruciais para um eficiente desempenho mecânico, para fácil montagem e para assegurar
operações de responsabilidade. Várias invenções bem conhecidas da época dependiam
extensivamente de fixadores rosqueados. Entre eles estava a maquina de tecer de James
Hargreaves e o descaroçador de algodão de Eli Whitney.

Foi Whitney que mostrou em 1801 o caminho para o próximo conceito fundamental: a
intercambialidade das partes. Naquele ano, ele se apresentou a um grupo de oficiais em
Washigton que incluía o presidente e o vice Jefferson. Ele empilhou várias partes idênticas
que constituíam uma mosqueta e pegando uma peça de cada pilha, montou rapidamente
em mosqueta completa. A idéia foi tão bem aceita que logo foi fator importante do sucesso
de várias outras invenções, entre elas a pistola de mão de Samuel Colt, o martelo
hidráulico de James Nasmith e a máquina de costura de Elias House.

Um problema que persistia até o século XIX era a falta de uniformidade do rosqueamento
de porcas e parafusos. Até o fim do século XVIII a técnica padrão para formas de roscas
largas era a colocação de uma matriz ou de um instrumento de corte contra um parafuso
quente sem rosca.

Roscas menores eram cortadas por um torno mais primitivo. Geralmente o instrumento
cortante tinha que ser mantido contra o "blank" pelo operador, o que significava ser
virtualmente impossível obter roscas uniformes.

Por volta de 1800 o torno mecânico foi aperfeiçoado com deslizadores e com conjunto de
engrenagens de tal forma que a rosca do parafuso de chumbo podia ser reproduzida com
boa acuridade, mas ainda não havia um sistema para adequar o número de fios de rosca
com diâmetro do parafuso. Nesta época Nasmyth declarava: "Todos os parafusos e suas
porcas correspondentes precisam ser marcadas como pertencentes em ao outro. Qualquer
mistura traz grandes complicações e despesas, como também ineficiência e confusão -
especialmente quando partes de uma máquina complexa precisam ser desmontadas para
conserto".

O homem que alterou esta situação foi o inventor inglês Henry Maudeslay. Em 1800, ele
construiu o primeiro equipamento que possibilitava o operador fazer parafusos com
qualquer passo* e diâmetro. *(passo é a distância da crista de um fio de rosca até a crista
do próximo fio). O maior diâmetro é medido da crista de um fio de rosca até a
correspondente crista do lado oposto do parafuso. O menor diâmetro é medido desde o
vale entre duas roscas até o correspondente vale do lado oposto. Seu contemporâneo
Charles Holtzapffel escreveu no seu trabalho de cinco volumes sobre Manipulação
Mecânica entre 1980 e 1810 Maudslay "efetuou uma mudança quase total do antigo e
imperfeito sistema de produzir parafusos para um modo moderno exato e científico, agora
generalizado entre os engenheiros".

O equipamento de corte de parafusos serviu por vários anos como método principal na
produção de fixadores rosqueados. Hoje a técnica padrão é a de rolar roscas, mantendo
as matrizes rosqueadas contra o parafuso ainda sem rosca ("blank") e gira-lo. A principal
diferença é que o torno corta a rosca, removendo o material do "blank", enquanto as
matrizes rolantes formatam a superfície do "blank" sem perda de material.
Por volta da metade do século XIV, Willian Ward, de Fort Chester (NY), desenvolveu as
máquinas para o forjamento a quente de porcas e parafusos. Neste processo a matéria
prima é aquecida até uns 870ºC, dependendo do material, e alimentada as matrizes de
forma. Mais tarde Ward desenvolveu as máquinas para realizar o mesmo serviço a frio. O
processo é bastante semelhante, com a exceção de que o aço não é aquecido. As
matrizes precisam ser fortes e a máquina que os sustenta deve ser capaz de exercer
forças poderosas. Um produto formado a frio pode ser feito com tolerâncias dimensionais
menores do que a quente e é mais forte. Forjamento a frio é atualmente o método básico
para a produção em massa de porcas e parafusos.

No fim do século XIX a produção em massa de fixadores foi gradualmente convertida da


usinagem da matéria prima para o forjamento contínuo a frio de rolos de aço. Um tarugo é
transferido através de uma série de matrizes e emerge como parafuso "blank" no qual a
rosca é rolada para terminar a operação. O forjamento contínuo a frio é o processo pelo
qual a maioria das porcas e parafusos são feitos hoje.

A padronização

A capacidade de fazer roscas uniformes não foi suficiente para garantir a uniformidade,
visto que cada fabricante preferia ter seu próprio padrão. Era necessário definir padrões
nacionais e internacionais. Na Inglaterra o próprio passo significativo neste sentido ocorreu
em 1841, quando Joseph Whitworth apresentou ao Instituto dos engenheiros civis seu
trabalho "Um sistema uniforme de roscas de parafusos".

Whitworth propôs que para parafusos de certas dimensões as roscas deveriam ser iguais
em passo, profundidade e forma. Ele recomendou um ângulo de 55 graus entre um lado
do fio de rosca e outro. O número de fios por polegada deveria ser especificado para cada
diâmetro de parafuso. A rosca devia ser arredondada na crista e no vale em 1/6 de
profundidade. Em 1881 o sistema de Whitworth já tinha sido adotado como padrão
britânico.

Nos EUA o movimento para padronização começou em 1864. William Sellers, um


montador de ferramentas de máquinas na Filadélfia, persuadiu o Instituto Franklin daquela
cidade a reunir um comitê que procuraria estabelecer padrões nacionais. Sellers tinha
várias objeções ao sistema de Whitworth. Dizendo que o ângulo de corte de 55 graus era
difícil de aferir, argumentava que 60 graus era o ideal e que resultaria em roscas mais
resistentes. Ele também achava que o padrão de arredondamento da rosca de Whitworth
resultava num encaixe incerto entre parafuso e porca resultando roscas mais frágeis, ele
propôs roscas com cristas e vales planos.
O Instituto Franklin acabou por adotar o sistema Sellers recomendando-o como padrão
nacional onde roscas de parafusos devem ser feitos de lados planos com ângulo entre
eles de 60 graus, tendo uma superfície plana no topo e no fundo igual a 1/8 do passo. Pelo
fim do século o sistema de Sellers já era padrão para os EUA e boa parte da Europa.

A incompatibilidade dos sistemas Whitworth e Sellres trouxe dificuldades nas 1ª e 2ª


Guerras mundiais, quando as forças armadas americanas e britânicas precisavam de
peças intercambiáveis. Desde 1918 e continuando até 1948, os dois países os dois países
estudaram as formas para reconciliar os sistemas. Numa conferencia em Washington em
1948, os EUA, Canadá e Grã-Bretanha adotaram o sistema unificado que incorpora
aspectos do sistema Whitworth e Sellers. O papel principal na padronização das roscas de
parafusos em polegada foi do Instituto Industrial de Fixadores, constituído pelos maiores
produtores de fixadores da América do Norte.

No mesmo ano a Organização Internacional para a Padronização (ISO) iniciou um trabalho


para estabelecer um sistema padrão de rosca de parafuso que pudesse ser aplicado
mundialmente. Quando o trabalho terminou em 1964 e foi adotado numa conferência
internacional em Nova Deli, consistia em dois sistemas: O sistema ISO polegada (ISO Inch
Screw Thread System) o mesmo que sistema unificado e o sistema ISO métrico (ISO
Metric Screw Thread System), que era uma nova fórmula para substituir os diversos
sistemas métricos nacionais.

Com base no argumento de que os fixadores feitos de acordo com o sistema métrico eram
inferiores aos feitos de acordo com a norma ISO polegada, o Instituto de Fixadores
Industriais recomendou em 1970 que um sistema métrico mais aperfeiçoado fosse
desenvolvido. Em 1971 o grupo propôs o Sistema Métrico Ótimo (Optimum Metric
Fastener System). Entre outras coisas, o plano previa um perfil baseado no formato que
tornou-se padrão para fixadores aeroespaciais e fixadores com melhor resistência à
fadiga. A proposta levou a um sistema similar que agora é o padrão métrico internacional:o
sistema ANSI/ISO (ANSI: American National Standards Institute).

Várias outras organizações se preocupam com padrões de fixadores, freqüentemente


especificando quais são os fixadores padronizados mais apropriados para uma
determinada indústria. Nos EUA essas organizações incluem a American Society for
Testing and Materials (ASTM), a American National Standards Institute (ANSI), a Society
of Automotive Engeneers e outros. Tomados em conjunto, suas atividades incluem por
volta de 8000 padrões para fixadores, que cobrem assuntos como: material, configuração,
dimensões, tolerâncias e características mecânicas. Se forem incluídos os fixadores
especiais, os diversos acabamentos e revestimentos superficiais junto de todas as
combinações de diâmetros e comprimentos, o total de itens na área de fixadores supera os
dois milhões.

Fonte: Instituto Tecnológico de Fixação


HISTÓRIA DO PARAFUSO

O Parafuso é um eixo com um sulco ou uma linha helicoidal dado forma em sua
superfície. Seus usos principais são como um prendedor que engata os objetos, pode
também ser definida como um plano inclinado envolvido em torno de um eixo. Apesar
destes componentes estarem presentes em quase todos aparelhos do nosso cotidiano,
quase sempre passam desapercebidos.

Historia do parafuso

Na antiguidade, o matemático grego Archytas of Tarentum (428 - 350 aC.) foi responsavel
pela invenção do parafuso. No 1o século aC., os parafusos de madeira foram usados em
todo o mundo Mediterrâneo em dispositivos como prensas de óleo e de vinho. Arquimedes
( 287 AC – 212 AC) desenvolveu o princípio da rosca e utilizou-o para a construção de
dispositivos para a elevação de água na irrigação. Os romanos aplicaram o princípio de
Arquimedes para conduzir material em minas. Também existem evidências de que
componentes parafusados foram aplicados em instrumentos cirúrgicos em 79 AC. Os
parafusos de metal só apareceram na Europa apartir do ano de 1400. O primeiro
documento impresso sobre parafusos consta num livro do começo do século XV. Mais
tarde, no mesmo século, Johann Gutenberg incluiu parafusos entre os fixadores na sua
impressora. Os cadernos de Leonardo Da Vinci, do fim do século XV e começo do século
XVI, incluem vários desenhos de máquinas para fabricar parafusos, mas a primeira
máquina concreta para este propósito foi inventada em 1568 por Jacques Besson, um
matemático francês. Pelos fins do século XVII, os parafusos já eram componentes comuns
nas armas de fogo. O britânico Henry Maudslay patenteou o parafuso de fenda em 1797;
um dispositivo similar foi patenteado por David Wilkinson nos Estados Unidos no ano
seguinte. Na atualidade o parafuso esta presente em praticamente todos os aparelhos e
estruturas contruidos pelo homem.

Parafuso

Um parafuso usado como um prendedor consiste em um eixo, que possa ser cilíndrico ou
cônico, e em uma cabeça. O eixo tem um cume ou uma linha helicoidal dado a forma nele.
A linha acopla-se com uma hélice complementar no material. O material pode ser
manufaturado com a hélice de acoplamento (batida), ou o parafuso pode criá-la quando
dirigido primeiramente dentro (um parafuso self-tapping). Á cabeça é dada uma forma
especial para permitir que uma chave de fenda ou philips prenda o parafuso ao dirigi-lo
para dentro do material. Também para o parafuso passar a direita através do material que
está sendo prendido e fornece a compressão.
Os parafusos podem normalmente ser removidos e reintroduzidos sem reduzir sua
eficácia. Têm um poder de fixação maior do que pregos e permitem a desmontagem e
reusar. Um parafuso que seja apertado girando a no sentido horário é dito ter uma linha
right-hand . Os parafusos com linhas da mão esquerda são usados em casos
excepcionais.

( Exemplo: Na ponta do eixo de motores girando no sentido horário, manivelas/pedivelas -


lado esquerdo etc. O sentido da rotação do eixo, seja apertar o parafuso. )

Quando os parafusos não podem ser usados, pregar , rebitar , pinos de mola , soldando , e
colando são algumas as alternativas.

Materiais e força

Os parafusos são feitos em uma larga gama de materiais, com muitas variedades de aço
que são talvez os mais comuns. Onde a grande resistência ao tempo e a corrosão é
requerida, o aço inoxidável, o titânio , o bronze. Alguns tipos de plástico, tais como o nylon
ou Teflon, podem ser aplicados para uma sustentação que requer uma força moderada e
grande resistência à corrosão ou isolação elétrica. Mesmo a porcelana e o vidro podem ser
moldados as linhas de parafusos que são usadas nas aplicações tais como isoladores
elétricos.

O mesmo tipo de parafuso pode ser feito em muitas classes diferentes do material. Para
aplicações críticas de elevada tensão/força, onde os parafusos de baixa qualidade podem
falhar, tendo por resultado danos ou ferimento. Nos parafusos SAE, um teste padrão
distintivo do funcionamento é imprimido nas cabeças para permitir a inspeção e o
validação da força do parafuso. Tais parafusos inferiores são um perigo à vida e à
propriedade quando usados em aviões, automóveis, caminhões pesados, e aplicações
críticas similares.

Confeccionado com materiais especiais, é utilizado também na medicina como ancoragem


em próteses cirúrgicos e corretivas. Nas edificações em aço ou alvenaria são amplamente
utilizados para fixações de todas as instalações de elétricas e hidráulicas

Modernos parafusos tem grande variedade das cabeças, cada uma requer um tipo
diferente da ferramenta para apertá-los ou extraí-los. Entalhado, Phillips, Pozidrive, Torx,
Hex, Allen, Robertson, Tri-Asa, Torq-Ajustou-se, Chave de Boca, Quadrado, Sextavado
etc.

Parafusos HI-LO
Parafusos de dupla rosca, sendo uma alta com 30 graus e outra baixa com 60 graus.
Desenvolvido para aplicação em materiais de baixa densidade como : plásticos, madeiras,
aglomerados, fibro cimentos, gesso, etc. Seu design facilita a penetração, abrindo rosca
com baixo torque de aplicação, evitando produzir trincas e deformações em torno da
furação. Característica que proporciona grande resistência ao arrancamento e ao
espanamento.

Parafusos Auto-Perfurantes

Parafuso auto-perfurante atarraxante, específico para fixação em chapas de aço carbono,


capaz de abrir seu próprio furo e rosca, proporcionando um grande ganho de tempo na
aplicação, bem como redução do custo final da aplicação, pois elimina os custos,
operacionais de pré furação.

Parafusos Auto Extrudantes

Parafuso auto-extrudante capaz de extrudar o furo, criando um repuxo e fazer rosca no


mesmo, aumentando o número de fios de rosca em contato no furo das chapas finas de
até 1,00mm de espessura.(Evita que espane a rosca permitindo cargas maiores.)

Ferramentas de parafusos

A ferramenta de mão usada para dirigir a maioria dos parafusos são chamadas de chave
de fenda.

( Fenda Simples, Fenda Cruzada(Phillips) Sextavado interno(Allen), Sixlobulares


interno(Torx) ).

A ferramenta da mão para dirigir os parafusos de tampão e os outros tipos é chamada uma
chave de boca.

(uso BRITÂNICO Chaves Sextavado, Chave Estrela, Chave de Boca, Chave Fixa
Cachimbos Estrela ou Sextavado)

Curiosidades

Você Sabia?

Num automóvel popular são utilizados mais de 1000 componentes de fixação( Parafusos e
porcas)
Frases e Ditos Populares

Amigo é como parafuso, só sabemos se é bom, na hora do aperto.


Parafuso e operário quando não são bons, se apertar muito, espana.

Provérbio Sábio

É muito fácil encontrar defeitos, qualquer um pode fazê-lo. Mas encontrar qualidades... isto
é para os sábios.

História-Assembléia das Ferramentas Na Marcenaria

Contam que numa marcenaria houve uma vez uma estranha assembléia. Foi uma reunião
de ferramentas para acertar suas diferenças. Um martelo exerceu a presidência, mas os
participantes lhe notificaram que teria que renunciar.

A causa? Fazia demasiado barulho e, além do mais passava o tempo todo golpeando. O
martelo aceitou sua culpa, mas pediu que também fosse expulso o parafuso, dizendo que
ele dava muitas voltas para conseguir o seu objetivo.

Diante do ataque, o parafuso concordou mas, por sua vez, pediu para expulsar a lixa. Dizia
que ela era muito áspera no tratamento com os demais, entrando sempre em atritos. A lixa
acatou, com a condição de que se expulsasse o metro, que sempre media os outros
segundo a sua medida, como se fora o único perfeito. Nesse momento entrou o
marceneiro, juntou o material e iniciou o seu trabalho. Utilizou o martelo, a lixa, o metro e o
parafuso. Finalmente, a rústica madeira se converteu num fino móvel.

Quando a marcenaria ficou novamente só, a assembléia reativou a discussão. Foi então
que o serrote tomou a palavra e disse:

"Senhores !... Ficou demonstrado que temos defeitos, mas o marceneiro trabalha com
nossas qualidades, com nossos pontos valiosos. Assim, não pensemos em nossos pontos
fracos e concentremo-nos em nossos pontos fortes".

A assembléia entendeu que o martelo era forte, o parafuso unia e dava força, a lixa era
especial para limar e afinar asperezas, e o metro era preciso e exato.

Sentiram-se então como uma equipe capaz de produzir móveis de qualidade.


Sentiram alegria pela oportunidade de trabalharem juntos. Ocorre o mesmo com os seres
humanos. Basta observar e comprovar. Quando uma pessoa busca defeitos em outra, a
situação torna-se tensa e negativa; ao contrário, quando busca-se sinceridade os pontos
fortes dos outros, florescem as melhores conquistas humanas.

É muito fácil encontrar defeitos, qualquer um pode fazê-lo. Mas encontrar qualidades... isto
é para os sábios.

Fonte: www.liberindustrial.com.br

HISTÓRIA DO PARAFUSO

Alguns autores consideram que os parafusos foram inventados em torno de 400 AC por
Archytas Of Tarentum ( 428 AC – 350 AC). Uma das primeiras aplicações do princípio da
rosca foi em prensas, para a extração de óleo de azeitonas. Arquimedes ( 287 AC – 212
AC) desenvolveu o princípio da rosca e utilizou-o para a construção de dispositivos para a
elevação de água na irrigação. Os romanos aplicaram o princípio de Arquimedes para
conduzir material em minas. Também existem evidências de que componentes
parafusados foram aplicados em instrumentos cirúrgicos em 79 AC.

O primeiro documento impresso sobre parafusos consta num livro do começo do século
XV. Mais tarde, no mesmo século, Johann Gutenberg incluiu parafusos entre os fixadores
na sua impressora. Os cadernos de Leonardo Da Vinci, do fim do século XV e começo do
século XVI, incluem vários desenhos de máquinas para fabricar parafusos, mas a primeira
máquina concreta para este propósito foi inventada em 1568 por Jacques Besson, um
matemático francês. Pelos fins do século XVII, os parafusos já eram componentes comuns
nas armas de fogo. E hoje, os parafusos estão presentes em praticamente tudo no nosso
dia-dia.

Fonte: www.hmparafusos.com.br

HISTÓRIA DO PARAFUSO

O parafuso pode ser definido como um fixador cilíndrico, externamente rosqueado com ou
sem cabeça.

De acordo com registros históricos, o parafuso rosqueado surgiu por volta do séculos XV e
era feito à mão.

Entretanto, o parafuso não rosqueado é bem mais antigo e muito mais limitado quanto a
aplicações.

Na época do Império Romano, os parafusos eram utilizados como pivôs para abrir e fechar
portas.

Os registros históricos também apontam os romanos como os primeiros a utilizarem os


pregos para madeira feitos de bronze ou prata.

Podemos supor que foi só na Revolução Industrial que as porcas e parafusos tornaram-se
comuns entre a família de fixadores.

Com a invenção da máquina a vapor, em 1765, por James Watt, que ficou clara a a
necessidade de fixadores rosqueados para assegurar um eficiente desempenho mecânico
e uma montagem mais fácil.

Em 1800, Henry Maudeslay construiu o primeiro equipamento que possibilitava a produção


de parafusos e porcas com qualquer passo e diâmetro. (passo é a distância da crista de
um fio de rosca até a crista do próximo fio).

Como os parafusos e porcas não possuíam normalização, ficava muito difícil a montagem
e desmontagem de máquinas e equipamentos, uma vez que cada parafuso era diferente
do outro.

Em 1801, Whitney abriu caminho para a resolução desse problema.

A intercambialidade entre as partes passou a ser almejada, pois proporcionaria rapidez e


agilidade na montagem e desmontagem.
A idéia foi tão bem aceita que logo passou a fazer parte de invenções de sucesso, tais
como: pistola Samuel Colt; martelo hidráulico, James Nasmith; máquina de costura Elias
House.

Por volta do séculos XIX, Willian Ward desenvolver a máquina para o forjamento à quente
de porcas e parafusos.

Nesse processo, a matéria-prima é aquecida a aproximadamente 870ºC e alimenta as


matrizes de formas.

Mais tarde, Ward desenvolveu a mesma máquina porém, de forjamento à frio.

Nesse processo, a matéria-prima entra na máquina em forma de vergalhões cilíndricos e


ocorre o estampamento.

Hoje, o forjamento à frio é a a base da produção em massa.

A capacidade de fazer roscas uniformes não foi suficiente para garantir a uniformidade
entre os fabricantes, visto que cada um preferia ter um padrão próprio.

Assim, foi necessário definir um padrão nacional e internacional.

Na Inglaterra, o primeiro passo foi dado por Joseph Whitworth ao apresentar aos
engenheiros civis o seu trabalho: “Um sistema uniforme de roscas de parafuso”.

Em 1881, seu sistema foi adotado.

Assim, parafusos de certas dimensões deveriam ter roscas iguais em passo, profundidade
e forma, com um ângulo de 55º entre o lado um fio de rosca e outro.

O número de fios deveria ser específico para cada diâmetro de parafuso.

Nos Estados Unidos, o movimentos de padronização começou a ser difundido em 1864,


através de William Sellers.

Ele defendia o ângulo de 60º , pois resultaria em roscas mais resistentes.

Assim, no final do século, o sistema de Sellers foi adotado no Estados Unidos e em boa
parte da Europa.

A incompatibilidade dos sistemas Withworth e Sellers dificultou o intercâmbio de peças na


1ª e 2ª Grande Guerra.
Assim, iniciou-se um movimento para que fosse criado um sistema único que pudesse ser
aplicado mundialmente.

Fonte: www.fema.com.br

HISTÓRIA DO PARAFUSO

Alguns autores consideram que os parafusos foram inventados em torno de 400 AC por
Archytas Of Tarentum ( 428 AC – 350 AC). Uma das primeiras aplicações do princípio da
rosca foi em prensas, para a extração de óleo de azeitonas. Arquimedes ( 287 AC – 212
AC) desenvolveu o princípio da rosca e utilizou-o para a construção de dispositivos para a
elevação de água na irrigação. Os romanos aplicaram o princípio de Arquimedes para
conduzir material em minas. Também existem evidências de que componentes
parafusados foram aplicados em instrumentos cirúrgicos em 79 AC.

O primeiro documento impresso sobre parafusos consta num livro do começo do século
XV. Mais tarde, no mesmo século, Johann Gutenberg incluiu parafusos entre os fixadores
na sua impressora. Os cadernos de Leonardo Da Vinci, do fim do século XV e começo do
século XVI, incluem vários desenhos de máquinas para fabricar parafusos, mas a primeira
máquina concreta para este propósito foi inventada em 1568 por Jacques Besson, um
matemático francês. Pelos fins do século XVII, os parafusos já eram componentes comuns
nas armas de fogo.

Fonte: www.viti.com.br

HISTÓRIA DO PARAFUSO

O parafuso é um eixo com um sulco ou uma linha helicoidal dado forma em sua superfície.
Seus usos principais são como elemento de fixação que engata os objetos, pode também
ser definida como um plano inclinado envolvido em torno de um eixo.

Parafuso

Um parafuso usado como um prendedor consiste em um eixo, que possa ser cilíndrico ou
cónico, e em uma cabeça. O eixo tem um cume ou uma linha helicoidal dado a forma nele.
A linha acopla-se com uma hélice complementar no material. O material pode ser
manufaturado com a hélice de acoplamento (batida), ou o parafuso pode criá-la quando
dirigido primeiramente dentro (um parafuso self-tapping). À cabeça é dada uma forma
especial para permitir que uma chave de fenda ou philips prenda o parafuso ao dirigi-lo
para dentro do material. Também para o parafuso passar a direita através do material que
está sendo prendido e fornece a compressão.

Os parafusos podem normalmente ser removidos e reintroduzidos sem reduzir sua


eficácia. Têm um poder de fixação maior do que pregos e permitem a desmontagem e
reutilização. Um parafuso que seja apertado girando-o no sentido horário é dito ter uma
linha right-hand . Os parafusos com linhas da mão esquerda são usados em casos
excepcionais. '

Quando os parafusos não podem ser usados, pregar , rebitar , pinos de mola , soldando , e
colando são algumas as alternativas.

Materiais e força

Os parafusos são feitos em uma larga gama de materiais, com muitas variedades de aço
que são talvez os mais comuns. Onde é necessário resistência ao tempo e a corrosão , o
aço inoxidável, o titânio , o bronze são os materiais mais utilizados. Alguns tipos de
plástico, tais como o nylon ou Teflon, podem ser aplicados para uma sustentação que
requer uma força moderada e grande resistência à corrosão ou isolação elétrica. Mesmo a
porcelana e o vidro podem ser moldados as linhas de parafusos que são usadas nas
aplicações tais como isoladores elétricos.

O mesmo tipo de parafuso pode ser feito em muitas classes diferentes do material. Para
aplicações críticas de elevada tensã/força, onde os parafusos de baixa qualidade podem
falhar, tendo por resultado danos ou ferimento. Nos parafusos SAE, um teste padrão
distintivo do funcionamento é imprimido nas cabeças para permitir a inspeção e o
validação da força do parafuso. Tais parafusos inferiores são um perigo à vida e à
propriedade quando usados em aviões, automóveis, caminhões pesados, e aplicações
críticas similares.

Modernos parafusos empregam uma variedade larga movimentação, cada uma que requer
um tipo diferente da ferramenta para apertá-los ou extrai-los. (a) entalhado, (b) Phillips, (c)
Pozidriv, (d) torx, (e) hex, (f) Robertson, (g) a Tri-Asa, (h) Torq-Ajustou-se, (i) chave de
boca.

Ferramentas de parafusos

A ferramenta de mão usada para dirigir a maioria dos parafusos são chamadas de chave
de fenda. A ferramenta da mão para dirigir os parafusos de tampão e os outros tipos é
chamada uma chave de boca (uso BRITÂNICO).
Historia do parafuso

Na antiguidade, o matemático grego Archytas of Tarentum (428 - 350 aC.) foi responsável
pela invenção do parafuso. No 1o século aC., os parafusos de madeira foram usados em
todo o mundo Mediterrâneo em dispositivos como prensas de óleo e de vinho. Os
parafusos de metal só apareceram na Europa a partir do ano de 1400. O britânico Henry
Maudslay patenteou o parafuso de fenda em 1797; um dispositivo similar foi patenteado
por David Wilkinson nos Estados Unidos no ano seguinte. Na atualidade o parafuso está
presente em praticamente todos os aparelhos e estruturas contruidos pelo homem...

Fonte: pt.wikipedia.org

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