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O artigo relata uma pesquisa que tem por objetivo relacionar o índice de desenvolvimento
humano (IDH) com a prevalência de doenças parasitárias, ou seja, averiguar qual a relação
entre a classe socioeconômica da população de uma determinada região com índice de exames
parasitários positivos. Tem por objetivo também mostrar a importância da educação da
população em relação a essas doenças, independente da classe social.

Nessa pesquisa foi detectado que a maior incidência de exames positivos (para diversos tipos
de parasitoses) de uma forma geral se deu entre a classe social mais baixa, que reside na
região periférica de grandes centros urbanos. Porém, determinados tipos de parasitos foram
encontrados, na maioria dos casos, na população com classe socioecomonica mais elevada,
caso do A. lumbricóides.

Foram realizados 6.268 exames parasitológicos, sendo 72,3% em laboratório privado e 27,7%
originados do Sistema Único de Saúde (SUS)

Desses exames positivos, todos realizados pelos métodos de Sedimentação Espontânea e


Kato Katz, a maior parte (60,6%) se deu no gênero feminino.

Crianças, com idade até 12 anos, são as mais atingidas pelo parasito A. lumbricóides, devido a
maior exposição a fatores ambientais.

Conclusivamente observamos que a educação, a condição econômica, a falta de saneamento


básico, os cuidados com a higiene, são fatores predominantes, que determinam o grau de
ocorrências das doenças parasitárias nas populações.Mostrou também que não somente nessas
situações em específico, mas com a população de classe social mais elevada,também ocorrem
as infecções,sendo necessário a orientação para a população de forma geral. Esses índices
deveriam servir como base para prevenção e tratamento da doença.
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Referencias bibliográficas:

Artigo: O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) pode modificar a prevalência de


enteroparasitoses em população de uma mesma cidade?

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