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Adilson de Oliveira
Departamento de Física
Universidade Federal de São Carlos
18/07/2008
Como se pode ver, a água é sem dúvida um bem muito valioso para
todos nós e para o nosso planeta. E embora estejamos
acostumados a pagar pelo seu uso, ela é um bem que não tem
preço. Basta lembrar como os nossos planetas vizinhos, onde não
há mais água, se transformaram em lugares nem um pouco
agradáveis para nós.
Adilson de Oliveira
Departamento de Física
Universidade Federal de São Carlos
18/07/2008
Fonte:
http://cienciahoje.uol.com.br/123886
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Água
Dr. Wilson Rondó Jr.
é especialista em medicina preventiva, nutrólogo e cirurgião
vascular. Mantenha-se informado sobre seu trabalho e sobre os
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1. Vantagens
Pág 57
2. Os tipos de água e suas reações
Pág 58
4. Água tratada
Pág 59
de chumbo pelas crianças. Porém, com o uso de fluoreto de sódio ou sem
fluoretação a porcentagem de crianças com alto índice de chumbo era bem
menor.
A potabilidade da água fornecida depende cada vez mais de investimentos
em produtos químicos parta compensar a qualidade dos mananciais, a cada
dia mais degradados. Só na represa de Guarapiranga em São Paulo nos
últimos dez anos houve um aumento de 176% dos produtos químicos
utilizados. Atualmente são jogadas cerca de 8,4 toneladas desses produtos
químicos por mês, como o sulfato de cobre e alumínio (ação algicida e
floculizante) e o cloro (ação bactericida).
Podemos receber até 20% do total de chumbo a partir da água que bebemos.
A contaminação do chumbo na água potável pode vir naturalmente de
depósitos minerais no suprimento da água, mas a maioria do chumbo que
contamina a água provém do próprio sistema de tratamento e distribuição,
como um subproduto da corrosão de materiais como canos, soldas e juntas de
chumbo, bem como torneiras e peças de bronze. Muitos fatores influem na
quantidade de chumbo encontrada na água potável: a idade e a composição
das peças confeccionadas em chumbo, o nível de acidez (corrosividade) da
água e a duração do contato entre a água corrosiva e as peças de chumbo.
Sim! Entre as crianças, o chumbo tem sido associado ao desenvolvimento
físico e mental retardado, prejuízos no cérebro e no sistema nervoso central,
anemia, apoplexia e hiperatividade. As crianças podem apresentar baixos
níveis de Q.I., aprendizado e níveis de linguagem lentos, atenção reduzida e
performance pobre no aprendizado escolar. O Centro de Controle de Doenças
dos Estados Unidos recomenda que as crianças deveriam começas a fazer
exames de sangue para verificar o nível de chumbo a partir dos 6 meses de
idade.
As mulheres grávidas e as que estão amamentando também correm riscos
significativos. As grávidas podem passar o chumbo que está em sua corrente
sangüínea para a placenta, levando-o até o feto. O chumbo pode prejudicar o
desenvolvimento físico e
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mental do feto, provocar partos prematuros e peso reduzido no nascimento dos
bebês.
Nos adultos, se estiver em níveis muito altos, o chumbo pode provocar
prejuízos no cérebro, no fígado e nos rins, anemia, pressão alta, infarto do
miocárdio e problemas de fertilidade, bem como retardamento mental. Além
disso, existem estudos indicando que o excesso de chumbo pode causar até
câncer.
Se suspeitar que você ou sua família ficaram expostos a altos níveis de
chumbo, peça ao seu médico ou pediatra que faça testes sobre o nível de
envenenamento por chumbo. O consumo de chumbo através da água potável
pode contribuir para aumentar os níveis de chumbo no sangue. Altos níveis de
chumbo na água podem indicar a presença de sérias ameaças à saúde e
níveis acima de 10 microgramas por 100 mililitros de sangue podem provocar
dano físico e mental irreversível. Isso é especialmente verdadeiro com relação
a crianças. A EPA – agência de proteção ambiental americana – identificou o
chumbo como sendo a ameaça ambiental mais prejudicial às crianças. Porque
seus corpos ainda estão se desenvolvendo, as crianças absorvem e retêm
chumbo mais facilmente que os adultos. Crianças abaixo de 6 anos e aquelas
que ingerem alimentos preparados com água de torneira correm risco maior de
contaminação por chumbo.
Existem vários passos que podem ser dados para reduzir a exposição ao
chumbo e a outros metais.
Segundo Friends of the Earth-GroundWater Protection Project, dos Estados
Unidos:
(trecho do livro “Prevenção: A Medicina do Século XXI”, Wilson Rondó Jr., São
Paulo, SP, Editora Gaia, 2000 – páginas 56 a 61).
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Fonte: http://www.drrondo.com/index.htm
Artigos – Jornal da Saúde – eLetter – Guia de suplementos –
Doenças de A a Z – Problemas Vasculares
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